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Efeitos do álcool na sociedade

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Álcool provoca mudanças no cérebro em seis minutos

Efeitos do álcool na sociedade Alcohol


Um estudo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, indica que três copos de cerveja podem “subir” rapidamente. Resultados de testes com ressonância magnética em oito homens e sete mulheres mostraram que, em apenas seis minutos após o consumo de uma quantidade de álcool similar a três copos de cerveja ou duas tacinhas de vinho, levando os níveis de álcool no sangue a 0,06%, há mudanças nas células cerebrais. “Nosso estudo oferece evidências de uma utilização alternativa de energia mediante a ingestão de álcool, por exemplo, o cérebro usa um produto da quebra do álcool em lugar da glicose para as demandas de energia”, destacaram os autores. E os efeitos nocivos também se estabeleceriam rapidamente – a concentração de substâncias como a creatina e a colina, que ajudam a proteger as células diminuíam com o aumento dos níveis de álcool.

O estudo mostrou também que os efeitos do consumo moderado de álcool no cérebro em pessoas saudáveis são completamente reversíveis. Porém, essa capacidade de se recuperar reduziria ou seria eliminada com o aumento do consumo, o que poderia levar aos danos cerebrais observados em alcoólatras. Mais estudos são necessários para avaliar os efeitos da “ressaca” no cérebro e os mecanismos envolvidos nos danos cerebrais causados pelo álcool.

(Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism (2009) 29, 891–902; doi: 10.1038/jcbfm.2009.12)

Nota: Em muitos textos, a Bíblia chama atenção para os perigos do consumo de álcool. Difícil é entender por que certos grupos religiosos defendem o uso moderado de bebidas alcoólicas, sendo que cada vez mais pesquisas apontam os malefícios do álcool, mesmo em pequenas quantidades.[MB]


Efeitos do álcool na sociedade e na mulher

Efeitos do álcool na sociedade Alcool

Durante toda a história da humanidade há registros do consumo de álcool. Festas regadas a vinho, barris de cerveja e bebedeiras acontecem há séculos, mas talvez seja hoje o período em que melhor podemos ver e sentir as conseqüências desses abusos. O hábito de ingerir álcool tornou-se um grande problema da sociedade moderna, que leva ao mercado maiores quantidade e variedade de bebidas. Graças ao aumento da produção e menores custos, o consumo cresceu muito, sem que houvesse conscientização da falta de limites do ato de beber. Dia após dia o número de dependentes é maior, bem como o de acidentes causados pela embriaguez. A ingestão de álcool diminui a coordenação motora e os reflexos, estando intimamente ligada à alta mortalidade por causas externas. O beber contínuo e excessivo é responsável por complicações gastrointestinais, diarréias crônicas, infiltração gordurosa do fígado, cirrose hepática e câncer, entre outras complicações sobre todo o organismo.

Os fatores que podem levar ao alcoolismo podem ser de origem biológica, psicológica ou sociocultural. Apesar de a maior parte das pessoas saber que ingestão excessiva de bebidas alcoólicas tem efeitos graves no organismo, é cada vez maior o número de ocorrências de brigas, espancamentos, acidentes automotivos, atos de vandalismo e internações, absenteísmo ao trabalho, além de mortes prematuras em plena idade produtiva.

Tomar umas e outras é uma das mais importantes causas de acidentes evitáveis e mortes no trânsito. Os dependentes do álcool têm propensão ao desenvolvimento de doenças no fígado, no aparelho digestivo, no sistema cardiovascular e aos casos de polineurite alcoólica, sendo que, nos jovens, cujo organismo ainda encontra-se em fase de desenvolvimento, e no sexo feminino, mais propício ao alcoolismo, as conseqüências são bem mais graves.

Os efeitos do álcool não divergem significativamente no organismo do homem e da mulher, contudo há uma ampla diferenciação na metabolização no corpo feminino, o que faz com que elas apresentem sinais de embriaguez mais rapidamente.

Há distinção entre os sexos, pois o organismo feminino possui maior proporção de tecido gorduroso, sofre com variações do álcool no decorrer do ciclo menstrual e por diferenças enzimáticas, o que gera a maior propensão de a mulher tornar-se alcoólica.

Além das questões relacionadas à saúde orgânica, as mulheres sofrem mais psicologicamente, já que, além dos problemas comuns aos dependentes, elas ainda se vêem obrigadas a lidar com grande preconceito da sociedade. Hoje sabemos que até mesmo outros dependentes agem de forma preconceituosa para com as mulheres dependentes de álcool, repetindo em grupos de tratamento mistos os mesmos preconceitos e violência verbal que elas sofrem em casa, provenientes de pessoas que muitas vezes fazem uso até mais pesado de álcool.

“Por questões metabólicas, a mulher é mais suscetível ao alcoolismo”, afirma o Dr. Sérgio Seibel, ex-presidente do Comitê Multidisciplinar de Estudos em Dependência do Álcool e outras Drogas da Associação Paulista de Medicina (APM). “Além de superar as questões comuns aos alcoólicos, elas enfrentam enorme preconceito, padecem com o medo e a vergonha.” ...

Lei Seca - Segundo levantamento do Ministério da Saúde, a “Lei Seca” reduziu as operações de resgate em boa parte do país. O número de atendimentos caiu, em média, 24%. A nova Lei 11.705, de 20 de junho, altera o Código de Trânsito Brasileiro e proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. Quem for pego dirigindo depois de beber terá de pagar multa de R$ 957,70, perderá o direito de dirigir por um ano e, conforme a quantidade de álcool registrada no teste do bafômetro, corre o risco de responder por crime, com pena de até 3 anos de detenção. A fiança chega a R$ 1.200. Segundo o Dr. Jorge Curi, presidente da APM, proibir motoristas de ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica é acima de tudo um ato de amor à vida. “A nova lei merece total apoio da classe médica e também de toda a Sociedade. Neste momento, devemos comemorar as vidas preservadas a cada dia e torcer para que outras iniciativas semelhantes sejam adotadas no País.”

(Assessoria de Imprensa, Acontece Comunicação e Notícias)

Álcool altera percepção estética e sexual

Efeitos do álcool na sociedade Alcool

Depois de uns copos de cerveja, as pessoas realmente começam a achar os outros mais bonitos, segundo um estudo feito por cientistas da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, e publicado na revista New Scientist. A equipe liderada por Marcus Munafò, do Departamento de Psicologia Experimental, conduziu uma experiência com 84 alunos heterossexuais, pedindo que eles consumissem uma bebida não-alcoólica com sabor de limão ou uma bebida alcoólica com um sabor semelhante. A quantidade de álcool variava de acordo com o indivíduo, mas foi calculada para ter o efeito que um copo de 250 ml de vinho teria em uma pessoa de 70 kg - ou seja, o suficiente para deixar parte dos alunos levemente embriagados.

Quinze minutos depois, os pesquisadores mostraram fotografias aos participantes de pessoas da sua idade, de ambos os sexos. Tanto os homens como as mulheres que haviam consumido álcool avaliaram as pessoas retratadas como mais atraentes do que os participantes do grupo de controle (que tinham tomado a bebida sem álcool).

A New Scientist destaca como surpreendente o fato de que os resultados não se aplicaram apenas ao sexo oposto, ou seja, [b]homens que haviam tomado álcool também consideraram os homens nas fotografias mais atraentes, assim como as voluntárias, em relação às mulheres fotografadas
.

Esse último dado vai além dos resultados de um estudo anterior feito pela Universidade de Glasgow, na Escócia, no qual o efeito do álcool na percepção da beleza só havia sido verificado entre homens olhando para fotografias de mulheres e vice-versa. ...

Um outro estudo citado pela revista, realizado na Universidade de Yale, indica que as pessoas também tendem a assumir comportamentos sexuais mais arriscados depois de beber, o que poderia ser explicado pelo fato de o álcool baixar as inibições das pessoas "por meio de um efeito direto no cérebro ou ao oferecer uma desculpa conveniente para esse tipo de comportamento".

(Terra)

Adolescentes começam a beber cada vez mais cedo

Efeitos do álcool na sociedade Drinking2

Cerveja, vodca, vinho e uísque. Proibidas para menores de 18 anos, as bebidas alcoólicas estão cada vez mais presentes na rotina dos adolescentes. Sem limites e sem conhecimento dos pais, jovens em idade escolar têm acesso livre aos drinques carregados de álcool em festas de formatura, baladas ou bares. “Os jovens não enxergam a bebida como algo ruim por causa da legalidade da bebida e do fácil acesso. O que eles não sabem é que o álcool pode causar vários danos à saúde e também é uma porta de entrada para outras drogas”, explica Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

Apesar da legislação, a dificuldade para comprar uma bebida é quase inexistente. Ao contrário, a compra é facilitada. Adolescentes frequentam festas conhecidas como open-bar, em que alguns tipos de bebidas são distribuídas livremente para quem pagou o valor da entrada. Organizadas por empresas especializadas em eventos, essas festas são um paraíso para os teens. “Em geral, eles não pedem o meu documento. Quando alguém pede meu RG, mostro o documento falsificado”, conta Roberta, 16 anos, primeiro trago aos 14. Ela gasta R$ 50 de sua mesada quando vai a uma balada open-bar, com direito a beber água, refrigerante, cerveja, catuaba, vodca e jurupinga (uma espécie de combinação de vinhos) à vontade.

Os dados sobre o tema são preocupantes. Segundo pesquisa divulgada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 80% dos adolescentes já beberam alguma vez na vida e 33% dos alunos do ensino médio consumiram álcool excessivamente no mês anterior à pesquisa. Outro estudo, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) com universitários, mostrou que 22% dos jovens estão sob risco de desenvolver dependência de álcool. Mais um indício: de acordo com o departamento de comunicação dos Alcoólicos Anônimos, o número de jovens em busca das reuniões aumentou significativamente nos últimos cinco anos. “Era um cenário esperado. Os jovens consomem muito álcool e há uma preocupação, do ponto de vista médico, porque isso ocorre cada vez mais cedo”, diz o médico Arthur Guerra de Andrade, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e autor do estudo do Senad.

Beber demais não é uma característica apenas do jovem brasileiro. Nos Estados Unidos, uma pesquisa feita com adolescentes com idades entre 14 e 17 anos revelou que 39% declararam ter consumido álcool no mês que antecedeu o estudo - número 11% maior do que encontrado no levantamento anterior, realizado em 2008. Outro levantamento realizado no Reino Unido mostrou que 29% dos jovens com 16 e 17 anos afirmaram ter bebido alguma vez na vida porque estavam entediados.

Quase metade dos adolescentes experimentou álcool pela primeira vez porque os pais ofereceram. “Promover festas de 15 anos com álcool é algo extremamente equivocado. Jovens menores de 18 anos não devem – e não podem tomar. Ao fazer isso, você dá uma noção de que beber com essa idade é normal e aceitável”, diz Pinsky. “Quanto mais precoce o uso do álcool, maior o risco de dependência. O consumo de qualquer droga altera o funcionamento cerebral. Essa alteração predispõe a outros distúrbios comportamentais”, explica a psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa Casa do Rio de Janeiro.

No cérebro, o álcool age principalmente no hipocampo, pequena estrutura localizada nos lobos temporais, principal sede da memória, segundo explica Célia Roesler, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia. “Quando um adolescente bebe muito, acaba causando danos nesse hipocampo. Assim, a memória fica ruim e prejudica o aprendizado e a motivação”, diz Roesler.

A justificativa geral dos adolescentes para o consumo da bebida durante as saídas é a coragem. “O álcool bloqueia a inibição. Coisas que uma pessoa não faria sóbria, ela faz alcoolizada. E isso é um grande risco”, completa Roesler.

Os médicos são unânimes em afirmar que o corpo de um adolescente não está preparado para ingestão de bebidas alcoólicas e que não existem doses seguras para o consumo. “Em primeiro lugar, beber em excesso não faz bem para ninguém. Pior para os adolescentes, que estão passando pelo período de crescimento, em que todas as células do corpo estão se desenvolvendo. O álcool envenena todas essas células e pode acarretar danos a todos os órgãos em formação”, diz Mauricio Castro de Souza Lima, hebiatra (médico especialista em adolescência) do Instituto da Criança.

(Veja
)

Nota: Enquanto o álcool for considerado droga lícita e seu consumo for incentivado por adultos inconsequentes, comerciais apelativos e pessoas e instituições influentes, como esportistas (!) e a própria Seleção Brasileira, o máximo que a mídia poderá fazer é se espantar com as consequências dessa tolerância irresponsável (a própria Veja tem seu naco de lucro advindo das cervejarias e destilarias, vendendo-lhes páginas inteiras de anúncios).[MB]

Consumir álcool causa câncer

Efeitos do álcool na sociedade Alcohol

O mito de que uma taça diária de vinho não faz mal caiu por terra na França. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) no país publicou um documento que orienta os profissionais de saúde a combater o hábito de beber diariamente, que concerne 13,7% da população. O motivo: em qualquer medida, bebidas alcoólicas podem causar câncer. O relatório se ampara nas conclusões de três institutos: o National Alimentation Cancer Research, o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer e o Instituto Americano para a Pesquisa sobre o Câncer. O Inca coordena na França os estudos, além de orientar médicos na luta contra a doença.

Segundo o texto, o consenso acadêmico sobre os riscos do álcool são suficientes para que campanhas de esclarecimento sejam realizadas. “O consumo de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de diversos cânceres: de boca, de faringe, de laringe, de esôfago, colo-retal, do sangue e do fígado.”

O documento alerta que o porcentual de aumento do risco está estimado tendo como base cada copo de álcool consumido por dia. O risco varia entre 9% a 168%. “Em particular, o aumento do risco de cânceres de boca, de faringe e de laringe é estimado em 168% por copo de álcool consumido por dia.” O relatório descarta até a ingestão diária de pequenas doses, tradição no país. “O aumento do risco é significativo a partir do consumo médio de um copo por dia. O efeito depende do volume consumido, não da bebida alcoólica.”

Dominique Maraninchi, presidente do Inca, e Didier Houssin, diretor-geral de saúde, autores do texto, alertam que o etanol é metabolizado em acetaldeído (etanal), que pode gerar mutações no DNA.

Na França, a recomendação tem peso de choque cultural. Desde 1960, o volume de consumo de bebidas alcoólicas vem caindo, mas o nível atual – de 12,9 litros por habitante por ano – é dos mais elevados. Em 2006, a Organização Mundial da Saúde indicou que 20,3% dos homens e 7,3% das mulheres com idades entre 12 e 75 anos bebem todos os dias no país.

(O Estado de S. Paulo, 18/2, republicado no Jornal da Ciência
)
Eduardo
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Inscrição : 08/05/2010

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