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Catástrofes Naturais e Fim do Mundo

Publicado em 14/01/2011 por Blog Sétimo Dia




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Pesquisadores norte-americanos do Fundo Mundial para a Natureza esboçaram um cenário caótico do planeta Terra em 2100, caso ele chegue até lá. O quadro seria o resultado de preocupantes calamidades e alterações na natureza; migração e extinção de algumas espécies de aves e animais, sepultamento de cidades e ilhas, provocado pelo aumento do nível das águas do mar; inundações, nevascas, furacões e ciclones ceifando vidas a cada ano.

Os cientistas ainda concluíram que o aquecimento global poderá causar mudanças radicais em aproximadamente um terço dos habitats de vida vegetal e animal, até o fim do século 21, afetando assim a sobrevivência de várias espécies. Em alguns locais, até 20% das espécies podem sumir devido à diminuição dos habitats. O relatório prevê ainda que regiões do Canadá, Rússia e Escandinávia poderão perder acima de 50% de seus habitats.

Tais previsões soam como o eco da mensagem contida num bilhete manuscrito por Albert Einstein. Ainda no período pós-guerra, o famoso físico alemão escreveu ao prsidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt: “Atenção! O planeta Terra pode ser destruído”.

Contudo, não precisamos viver até 2100 para comprovar “que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rom. 8:22). Certamente não. O espetáculo anunciado já se desenvolve em cenas assombrosamente rápidas diante de nós. O aquecimento global é mais que uma hipótese. A temperatura média da Terra foi elevada em um grau nos últimos 120 anos, fazendo derreter o gelo das calotas polares. Os oceanos estão ficando mais quentes, enchentes e secas se tornaram mais violentas, animais mudam suas rotas migratórias, cai a diferença de temperatura entre o dia e a noite; ondas de calor já mataram milhares, a biodiversidade empobrece.

Catástrofes são cada vez mais freqüentes. Há alguns anos atrás, 280 mil mortos, além de desabrigados, foram o resultado de um tsunami na Ásia. O furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. O Brasil também já sentiu, em março de 2004, a fúria de um desses fenômenos que matou pelo menos três pessoas e destruiu milhares de casas na região sul do País. E até o amazônida brasileiro, cercado de água por todos os lados – quem diria! – chegou a experimentar os rigores de uma seca, em 2005.
Leque de explicações



Esses fenômenos extremos, cuja ocorrência é cada vez mais freqüente na atmosfera, na hidrosfera e na crosta terrestre, têm chamado a atenção não apenas da população comum, mas também dos especialistas em diversas áreas científicas, tais como meteorologia e climatologia, oceanologia, geofísica e geologia. São também motivo de preocupação para as autoridades governamentais, empenhadas em criar leis de proteção ambiental e estabelecer outras medidas preventivas que garantam a segurança da população, e que tenham a responsabilidade de prestar assistência aos que são surpreendidos pelas calamidades.

Perplexos, todos se debruçam sobre pesquisas e análises, em busca das causas a partir das quais pretendem achar soluções. E não faltam tentativas de explicação. Propaga-se, por exemplo, a idéia de que estaria em curso uma “extinção em massa” a sexta de um ciclo que teria iniciado há supostos 250 milhões de anos. Há os que reconhecem a mão predadora do homem por trás do desequilíbrio natural. As catástrofes e alterações da natureza seriam apenas a reação dela às agressões sofridas. A intromissão do homem na natureza, explorando seus recursos, criou situações ambientais críticas como, por exemplo, a ameaça de esgotamento das fontes de água limpa, a mudança climática, a perda de biodiversidade, a poluição e a redução dos recursos energéticos. Não se trata de um conceito descartável, a não ser quando muitos dentre seus defensores depositam na capacidade inventiva do ser humano a esperança de conserto e ajustes.

De acordo com o Dr. Ruy Camargo Vieira, presidente da Sociedade Criacíonísta Brasileira, “um ponto de vista que tem sido considerado é o de que o planeta Terra – que supostamente deveria ter atingido um estágio de relativa estabilidade no decorrer de supostos milhões de anos de lenta evolução, durante os quais não houve catástrofes, – está em um processo de estabilização em que elas ocorrem, particularmente desde o grande evento catastrófico a que os geólogos chamam de ‘Evento K/T,’ e que a Bíblia chama de ‘Dilúvio Universal.’

“Segundo esse ponto de vista, o processo de estabilização envolveria episódios de vulcanismo (vulcões e fendas dorsais oceânicas) e sismos (terremotos e maremotos), devidos ao deslocamento de placas tectónicas, que implicam variações no nível dos oceanos, juntamente com efeitos colaterais na atmosfera que, por sua vez, implicam variações no clima global’.’

O Dr. Vieira lembra ainda: “Não devemos esquecer também, os danosos efeitos que as experiências nucleares e a contínua e crescente emissão de poluentes têm causado mais recentemente no equilíbrio da atmosfera, inclusive na chamada camada de ozônio’.”

Porém, diligente pesquisador criacionista convicto e incansável combatente em favor de uma visão científica imparcial, alerta no sentido de que ”devemos estar despertos contra a aceitação precipitada de qualquer explicação divulgada pelos meios de comunicação de massa, e tida como cientificamente comprovada”. Ele sabe que existe sempre a possibilidade de manipulação de informações e especulações materialistas.

Por isso mesmo, enquanto se move pelos meandros científicos, o Dr. Vieira faz questão de mencionar a escatologia bíblica como fonte de explicação para o atual desequilíbrio da natureza: “Sob o ponto de vista bíblico, não deixam de ser previsíveis catástrofes naturais, dentro do quadro profético referente à volta de Cristo e ao fim do mundo. No próprio sermão profético de Cristo (Mateus 24), foram Suas as palavras ligando a ocorrência desses fenômenos com a proximidade do fim. Para aqueles que esquadrinham as revelações bíblicas, não há dúvida de que eles são um sinal dos tempos.
Sinais do fim



Este é o ponto. Ao analisarmos os fenômenos catastróficos da natureza, não é sábio desprezar o testemunho das Escrituras. Já no Antigo Testamento, eles aparecem prenunciando juízos de Deus. Um exemplo disso pode ser visto nas pragas que caíram sobre o Egito, antes da libertação dos israelitas (Êxo. 10). Outro caso similar aparece no longo dia de Josué, no qual os israelitas foram habilitados a retribuir o julgamento sobre os cananeus (Jos. 10:12-14). Nos dias de Débora e Baraque, os elementos da natureza lutaram contra os inimigos do povo de Deus. Em certa ocasião, o ribeiro de Quisom varreu o exército cananeu que estava acampado em suas margens. Seguramente, uma chuva repentina e torrencial o fez transbordar e também enlameou o solo argiloso do vale de tal forma que as carruagens inimigas ficaram totalmente inutilizadas (Juízes 5:20 e 21).

E no Novo Testamento, os evangelistas relatam o diálogo entre Cristo e os discípulos: “No Monte das Oliveiras, achava-Se Jesus assentado, quando se aproximaram dEle os discípulos, em particular, e Lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e da consumação do século. E Ele lhes respondeu; … Porquanto haverá fomes e terremotos em vários lugares. … Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas do firmamento e os poderes dos céus serão abalados” (Mat. 24:3,7 e 29);”… sobre a Terra, [haverá] angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas” (Luc. 21:25).

Os eventos mencionados por Cristo, entretanto, não assinalavam o fim dos tempos. Eles são desencadeados “em seguida à tribulação daqueles dias”; à “grande tribulação” (Mat 24:21), ou a grande perseguição aos cristãos levada a efeito na Idade Média, sinalizando que o mundo entrava no período conhecido como “tempo do fim.’ Na descrição da abertura do sexto selo, no livro do Apocalipse, aparecem os mesmos fenômenos: ”Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O Sol se tornou negro como saco de crina, a Lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela Terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes (Apoc. 6:12 e 13).
Terremotos



A menção de terremotos, tanto na descrição dos evangelhos quanto no Apocalipse, é digna de especial atenção. Os céticos podem argumentar que eles sempre ocorreram e, por isso, não seriam, necessariamente, um indicativo da aproximação do fim. A ênfase, porém, deve ser direcionada para a freqüência e intensidade cada vez maior com que ocorrem, à medida que nos aproximamos do fim.

Ellen White fala disso, ao descrever os resultados do Dilúvio: “Nesse tempo imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções…. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais freqüentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição.” – Patriarcas e Profetas, págs. 108 e 109.

A propósito do “grande terremoto” referido no Apocalipse, a interpretação adventista nos leva ao terremoto de Lisboa que, em 1º de novembro de 2005, completou 250 anos, com direito a comemoração sob o repicar de sinos em todas as igrejas católicas da capital portuguesa, Esse terremoto, que alcançou a intensidade de 8.5 pontos na escala Richter, atingiu mais de dez milhões de quilô-metros quadrados, estendendo-se ”pela maior parte da Europa, África e América do Norte Foi sentido na Groenlândia, nas índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda! segundo descreve Ellen G. White. Em Lisboa, destruiu edifícios, causou um incêndio devastador e um tsunami, A perda de vidas é estimada em milhares de pessoas, muitas das quais voltavam de igrejas onde se comemorava o Dia de Todos os Santos.

O terremoto de Lisboa teve efeito duradouro nas áreas filosófica, cultural e científica, no século 18, segundo avaliação feita pelo Dr. Hans LaRondelle, celebrado teólogo adventista, “Os maiores fundamentos do pensamento e cultura ocidental foram profundamente abalados. A auto-suficiência da Era da Razão adquiriu uma flacidez permanente depois do terremoto de Lisboa.” Mas, ele não foi o que ceifou maior número de vidas.

De fato, antes de 1755, houve três terremotos mais assassinos que o de Lisboa; o de Nápoles, Itália, em 1456, dizimou 30 mil vidas. Em Shensu, China, um terremoto matou 820 mil pessoas, em 1556; e o terremoto de Calcutá, em 1737, ceifou 130 mil vidas. Depois de 1755, um tremor em Tóquio resultou em 200 mil mortos, em 1803. Em 1920, o abalo de Kansu deixou 180 mil mortos na China; e o terremoto de Kwanto, Japão, matou 140 mil pessoas, em 1923. Ainda na China, em 1976, outro terremoto causou a morte de 650 mil pessoas.

Diante disso, algumas pessoas, hoje, estão se perguntando: por que então identificar o terremoto de Lisboa com a profecia? O Dr William Shea, jubilado como diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral da Igreja Adventista, responde; “E preciso levar em conta osaspectos de geografia, seqüência e sincronismo. O foco bíblico é sobre o Oriente Próximo e a Europa. Os terremotos da China não aparecem na jurisdição geográfica da área de ação coberta pelo Apocalipse. Nenhum dos terremotos foi seguido por um dia escuro ou uma chuva de meteoros. A seqüência é específica: terremoto, escurecimento do Sol, queda de estrelas. O aspecto do sincronismo, que torna única essa seqüência de sinais cósmicos, tem que ver com o lugar no qual eles ocorrem no esquema profético da História,”

O escritor e também teólogo Mervyn Maxwell endossa o pensamento de Shea, ao explicar que “como uma série, eles [os sinais] vieram na ordem e no tempo apropriados. A série de sinais que teve lugar ‘logo em seguida à tribulação daqueles dias’ (Mat. 24:29) foi evidentemente cumprida”.

Na opinião do Dr José Carlos Ramos, coordenador de pós-graduação do Seminário Adventista Latino-americano de teologia, “outro ponto a ser considerado é o assustador aumento de terremotos devastadores, particularmente após 1755. Bem analisados, os males que sempre caracterizaram a vida de nosso planeta se acentuam nos dias finais O mesmo ocorre com os abalos sísmicos. A profecia prevê para o fim não somente grandes terremotos, mas fala deles como ocorrendo em muitos lugares (Mal. 24:7; 13:8). Há um sentido de intensificação aqui.

“Diferentes estações sísmológícas estabelecidas em pontos estratégicos ao redor do mundo, registram a ocorrência de um milhão de vibrações sísmicas por ano, entre as quais há, em média, um terremoto de grandes proporções, 18 abalos significativos e aproximadamente 120 tremores considerados fortes. A fragilidade do planeta continuará se intensificando até que o ponto culminante seja atingido por ocasião da sétima praga; aí ocorrerá o último e mais terrível terremoto como nunca houve igual desde que há gente sobre a Terra (Apo. 16:18). Será um terremoto suficientemente arrazador para quebrantar o mundo, abrir as sepulturas dos justos e introduzir a volta de Jesus”.
O desfecho



Vivemos no tempo do fim. E a intensificação de tragé-dias naturais indica que nos aproximamos rapidamente do fim do tempo. Ao apóstolo João foi dado o vislumbre de um “tempo determinado” no futuro, quando o “Senhor, Deus, Todo-poderoso” fará um acerto de contas com “os que destroem a Terra” (Apoc. 11:18). As tendências cada vez maiores de destruição do planeta evidenciam claramente que, em pouco tempo, o Senhor da História intervirá para fazer “novas todas as coisas” (Apoc. 21:5).

Nas palavras de Pedro, “virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a Terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça (II Ped. 3:10-13).

Confiança é o sentimento com que devemos olhar o futuro. Perplexidade, temor e desespero devem ceder lugar à tranqüilidade, certeza e alegre expectativa, Foi o próprio Cristo quem aconselhou; “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima (Luc. 21:28).

Artigo de Zinaldo A.Santos, editor da Revista Ministério, publiado na Revista Adventista de Feveriro/2006.



Calamidades naturais: atos de Deus ou de Satanás?

Publicado em 14/01/2011 por Blog Sétimo Dia

Por Herbert E. Douglass

Nos últimos anos, nosso planeta tem sofrido um crescente número de calamidades naturais – terremotos, furacões, secas, inundações e uma devastadora tsunami. Alguns desses acontecimentos como o aquecimento global e o correspondente derretimento de geleiras e calotas polares, também têm levantado em muitas mentes questões relacionadas às suas causas. São esses eventos o resultado de leis naturais ainda pouco entendidas? É sua causa real a exploração humana de nosso habitat natural? Pessoas de muitas correntes religiosas têm-se perguntado se essas catástrofes não seriam punições de uma divindade ofendida. Cristãos crentes na Bíblia têm indagado sobre o papel desempenhado por Deus e Satanás como os atores finais de um drama cósmico. Estariam essas calamidades apontando para um evento culminante na história humana?

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Ao tentarmos compreender o papel de Deus nas calamidades naturais, devemos nos precaver contra a armadilha forjada por Satanás, no sentido de que os desastres dos últimos dias provêm de um Deus insultado e irado. É exatamente assim que Satanás tem pintado a Deus desde o Éden, e antes mesmo. Milhões de pessoas hoje, em nosso planeta, assim o crêem. Entretanto, de acordo com a Bíblia, estamos nas últimas horas do Conflito Cósmico, o Grande Conflito, que contaminou o Universo desde que “houve peleja no céu” (Apocalipse 12:7).*
Olhando a profecia bíblica



Lemos em Apocalipse que nos tempos finais da história, Deus estará, mediante Seus anjos, “retendo os quatro ventos da Terra para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” (Apocalipse 7:1). Isso soa mui ameaçador. Antes do fim dos tempos, nosso planeta será palco de todo o tipo de calamidade em terra, no mar e na vegetação. Mas ainda não vimos nada semelhante ao que acontecerá quando os ventos da destruição forem libertos das forças retentivas dos quatro anjos, que recebem ordens do próprio Senhor!1

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Por que os ventos ainda estão sendo retidos? O povo de Deus, como um todo, ainda não recebeu o “selo” da aprovação de Deus “escrito em sua fronte” (Apocalipse 14:1).

Catástrofes Naturais SeladosO selo aprobatório de Deus será posto naqueles que possam representá-Lo corretamente perante o mundo; naqueles que dizem a verdade a Seu respeito e testemunham de Seu poder – exatamente em oposição ao secular desafio de Satanás. Essas são as pessoas que estão prontas a permanecer firmes através das conturbações dos últimos dias, conforme descrito nos versos finais de Apocalipse 6.

E o que dizer desses ventos? Eles representam as obras de Satanás, prestes a serem liberadas da mão restritiva de Deus. Tudo isso pode ser melhor entendido à luz do Conflito Cósmico. É uma repetição do exposto no livro de Jó, porém em escala mais colossal: fogo do céu queimando o gado e os servos de Jó, assaltantes perambulando e matando a esmo, um forte vento destruindo a casa e matando seus filhos (Ver Jó, capítulos 1 e 2). A maldade satânica é inacreditável! E é ainda hoje a mesma que nos dias de Jó.
O papel de Satanás



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A premeditada estratégia de Satanás sempre tem sido confundir, enganar e destruir a paz deste mundo. Ele é “homicida desde o princípio” (João 8:44). Por quê? Para abalar a fé e a esperança de bilhões de pessoas na verdade de que um Ser mais poderoso, fiel e veraz dirige o Universo!

Mas onde está Deus? Deus, no âmbito dos propósitos do Grande Conflito, permite essa multiplicação do engano e do sofrimento abrangendo não apenas um homem chamado Jó, mas todo o planeta hoje. Tudo o que finalmente Jó soube que jazia por trás das catástrofes que ele e sua família sofreram – incluindo fogo do céu e ventos devastadores – foi-lhe contado depois pelo próprio Deus. Mas antes as coisas não estavam claras. Só depois Jó soube que Deus estava sendo desafiado por Satanás, o qual estava furioso por Jó ter sido tão abençoado com uma grande família e notável prosperidade. Ele acusou a Deus de discriminar as pessoas. A razão pela qual Jó era tão reto e obediente em sua adoração, era o fato de Deus ter construído “uma cerca” em torno dele, para suborná-lo à obediência (Jó 1:8-12, 2:3-7). Surgem, então, teólogos amadores para explicar a Jó porque ele tinha sido vítima dessas horríveis calamidades (Jó 2:11-13). Lemos nos capítulos seguintes do livro as várias razões que muitos hoje ainda usam para explicar as inesperadas calamidades. Ou Jó estava escondendo, no fundo, o segredo de seus procedimentos e Deus o estava punindo, ou Deus responde apenas ao justo e ignora aqueles que sofrem calamidades, porque Ele é um Deus justo, ou ainda, Deus é tão justo que somente pode derramar Sua ira sobre o pecado, e finalmente que Jó estava recebendo um castigo menor do que ele merecia.
Quantos ecos das vozes desses três “amigos” de Jó ouvimos hoje na Internet, em artigos de jornais e revistas, e em muitos púlpitos.


Catástrofes Naturais NephilimO apóstolo Paulo afirmou claramente que Satanás é “o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).2 Ele é mais do que um mito! Ele é o grande opositor de Deus, fazendo tudo o que pode para aviltar, desmoralizar e destruir homens e mulheres. E por razões que só Deus conhece, Ele gradualmente retirará o poder restritivo que tem exercido sobre os planos assassinos de Satanás.3
A visão de Cristo sobre o futuro


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Sem dúvida, nosso planeta sempre teve terremotos, tornados, enchentes, furacões, tufões e fomes. Alguns desses piores eventos registraram-se há muitos anos, com conseqüências muito mais danosas do que as que experimentamos em anos mais recentes, muito embora nessas mesmas áreas tenhamos hoje uma população bem maior.

Catástrofes Naturais Mateus-24Nos últimos dias do ministério de Jesus, Seus discípulos Lhe indagaram a respeito dos sinais do fim e de Seu prometido retorno. Dentre outros sinais, Jesus lhes falou: “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isso é o princípio das dores” (Mateus 24:6-8).

Catástrofes Naturais Evangelho-mundoEm outras palavras, o mundo sempre terá guerras, terremotos, pestes e calamidades. Há, entretanto, sinais específicos que Cristo delineou nos capítulos 24 e 25 de Mateus, como a pregação do Evangelho a todo o mundo, e então Ele voltará (Mateus 24:14). Cristo comparou os últimos dias de nosso planeta aos últimos dias antes de Noé entrar na arca (Mateus 24:37-39). E comparou a demora em Sua vinda à demora do aparecimento da noiva nas bodas (Mateus 25:5).
Detectando a diferença



Ao refletimos sobre as calamidades dos últimos anos, notamos uma diferença com as do passado. Graficamente teríamos uma curva exponencial crescente indicando um aumento da freqüência e das intensidades, em destacado contraste com a previsão que resultaria de um crescimento linear.

Poderia alguém negar que furacões, enchentes, fomes, pestes, falências, degradação moral, esgotamento dos mananciais, escalada do consumo de energia e outros eventos reais também estejam aumentando com impressionante velocidade?4 A maioria das pessoas convive com o sentimento de que tudo está “fora dos eixos”, em comparação com a vida que tínhamos há poucas décadas. Parece não haver como retrocedermos no tempo. É como uma escada rolante que parece acelerar-se a cada dia. E todos sentem que não têm como saltar fora dela. Esse sentimento aumenta quando ouvimos a notícia da última catástrofe sendo divulgada pelos meios de comunicação globais, e chegando até nós.5
Uma perspectiva adventista



Durante mais de 150 anos, os adventistas do sétimo dia têm estado a proclamar ao mundo que a história da humanidade está inexoravelmente caminhando para o seu clímax, como predito pelo próprio Deus nas Escrituras. Ficamos contentes ao observar que milhões de cristãos também começaram a fixar sua atenção e esperança na breve volta de Jesus. Além disso, existem hoje dezenas de sites na Internet dedicados aos acontecimentos finais. A série de best-sellers “Deixados Para Trás” e os filmes correspondentes, ampliam em muito o senso de que algo surpreendente está para acontecer.

Entretanto, com base em nossa compreensão da profecia bíblica, não cremos que os cristãos serão arrebatados secretamente, ou que Israel é uma peça-chave nos acontecimentos dos últimos dias. Nem divisamos o Armagedon como uma batalha a ser travada pelos exércitos modernos na Planície de Esdraelon.

Os otimistas estão certos. O mundo não terminará em lamúrias ou numa estrepitosa explosão. As potências nucleares mundiais não incendiarão a Terra. Não seremos afogados ou asfixiados em nosso próprio lixo, nem envolvidos numa mortandade em massa.

E os pessimistas também estão certos. Este mundo poderá conseguir logo todas as vacinas necessárias para atender a todos os desafios sanitários que enfrentamos hoje, mas não haverá vacina contra a avassaladora tsunami do lixo moral que permeia a vida moderna, especialmente no “esclarecido” mundo ocidental. Todos os dispositivos de posicionamento global (GPS) e veículos modernos não conseguirão atingir e eliminar o crescente ódio que grassa entre as comunidades e entre as nações.
Conclusão



Está além da capacidade do homem compreender a interação exata dos fatores humanos naturais e sobrenaturais, causadores das crescentes calamidades experimentadas pelo nosso planeta. Para o que crê na Bíblia, entretanto, algumas coisas são certas: Satanás procura destruir tantas pessoas quantas puder, por qualquer meio que possa utilizar. No final, a verdade triunfará; Deus e Seus fiéis serão vindicados e Ele fará novas todas as coisas. Vivemos nos últimos dias da história da terra. Cada dia é precioso e não se repetirá. “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (II Pedro 3:9-12).

Estamos nós prontos?

…………………………………………………………………………………………………..

Herbert G. Douglass (Ph.D. pela Pacific School of Theology) foi professor, diretor de faculdade e editor. Tem 16 livros de sua autoria, incluindo Mensageira do Senhor. (Pacific Press, 1998) e God at Risk (Amazing Facts, 2004). Seu e-mail é herbdouglass@sbcglobal.net
REFERÊNCIAS
(*) A não ser quando indicado o contrário, todas as citações bíblicas feitas no original em inglês deste artigo são da Nova Versão Internacional, e na tradução em Português são da 2º Edição da Tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida.
1. O comentário de Ellen G. White é significativo: “Anjos estão circundando o mundo, rebatendo as alegações de Satanás quanto à sua supremacia, feitas por causa da imensa multidão de seus adeptos. Não ouvimos as vozes, nem vemos com a visão humana a obra desses anjos, porém suas mãos se entrelaçam ao redor do mundo, e em vigília constante retêm os exércitos de Satanás até que se cumpra o selamento do povo de Deus”. (Seventh Day Adventist Bible Commentary [Washington, D.C.: Review and Herald Publ. Assn., 1980], vol. 7, p. 967).
2. “Satanás está trabalhamdo na atmosfera; envenena-a, e aí dependemos de Deus quanto à vida —nossa vida presente e eterna. E estando na posição em que nos encontramos, importa estarmos inteiramente alerta, totalmente devotados, de todo convertidos e consagrados a Deus. Mas parece que nos achamos como paralisados. Deus do Céu, desperta-nos!” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas [São Paulo, Brasil: Casa Publicadora Brasileira, 1967], Vol.2, p. 51).
3. “Satanás também opera por meio dos elementos a fim de enceleirar sua messe de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da Natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus…[Satanás]trará moléstias e desgraças até que cidades populosas se reduzam à ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais.” (Ellen G. White, O Grande Conflito [São Paulo, Brasil: Casa Publicadora Brasileira, 1988], pp. 589, 590).
4. “Foi-me mostrado que o Espírito do Senhor está-Se retirando da Terra. O poder mantenedor de Deus logo será recusado a todos os que continuam desrespeitando os Seus mandamentos… A iniqüidade está-se tornando uma coisa tão comum que não ofende mais as suscetibilidades como em tempos passados.” (Ellen G. White, Eventos Finais [São Paulo, Brasil: Casa Publicadora Brasileira, 2001[, p.25).
5. “Quando a mão protetora de Deus for retirada, o destruidor começará o seu trabalho.” (ibid., p. 111).
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