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Estudo Importante: http://www.scielo.br/pdf/rn/v17n4/22897.pdf
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Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.

Alimentação de risco
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros.

Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados, se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.

Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos. Antes de comprar alimentos, compare a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais dos produtos.
Cuidados ao preparar os alimentos

O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Tente adicionar menos sal na hora de fazer a comida, aumentando o uso de temperos como azeite, alho, cebola e salsa. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de até 5 g de sal ou 2 g de sódio por dia, ou seja, o equivalente a uma tampa de caneta cheia. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e coloretal. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado.
Fibras x gordura
Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da doença.

Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em gordura, principalmente a saturada, com um maior risco de se desenvolver esses tipos de câncer em regiões desenvolvidas, principalmente em países do Ocidente, onde o consumo de alimentos ricos em gordura é alto. Já os cânceres de estômago e de esôfago ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões pobres onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal.

Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.

Como prevenir-se
Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes.

Desde a infância até a idade adulta, o ganho de peso e aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados. O índice de massa corporal (IMC) do adulto (20 a 60 anos) deve estar entre 18,5 e 24,9 kg/m2. O IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Com IMC acima de 30 a pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m).
Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência.

Hoje já está estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda a diminuir o risco de câncer de pulmão, cólon, reto, estômago, boca, faringe e esôfago. Provavelmente, reduzem também o risco de câncer de mama, bexiga, laringe e pâncreas, e possivelmente o de ovário, endométrio, colo do útero, tireóide, fígado, próstata e rim.

As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do intestino grosso.

A tendência cada vez maior da ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos através dos alimentos, o uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.

Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. Neste aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o uso do arroz com feijão.

Como se alimenta o brasileiro
No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por câncer. O perfil de consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do recomendado em diversas regiões do país. De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, que em 2010 entrevistou 54.367 pessoas, o padrão alimentar no país mudou para pior.
Apesar de consumir mais frutas e verduras, o brasileiro continua a comer muita carne gordurosa (1 em cada 3 entrevistados) e tem optado por alimentos práticos, como comidas semiprontas, que são menos nutritivas. A ingestão de fibras também é baixa, onde se observa coincidentemente, uma significativa freqüência de câncer de cólon e reto. O feijão, alimento rico em ferro e fibras, que tradicionalmente fazia o famoso par com o arroz, perdeu espaço na mesa dos brasileiros. Para agravar o quadro, eles também tem se exercitado menos. Em 2006, 71,9% da população revelava comer o grão ao menos cinco vezes na semana. Em 2010, a média caiu para 65,8%. No estado do Rio, a média de consumo do feijão ainda é alta: 71,7%. A queda na média nacional pode ser atribuída às mudanças na dinâmica da família brasileira, que tem tido cada vez menos tempo de preparar comida em casa e o feijão tem preparo demorado. O consumo de gorduras é mais elevado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde ocorrem as maiores incidências de câncer de mama no país.
Outro dado negativo é que os refrigerantes e sucos artificiais - que têm alta concentração de açúcar - têm ganhado espaço na preferência dos brasileiros. Ao todo, 76% dos adultos bebem esses produtos pelo menos uma vez por semana e 27,9%, cinco vezes ou mais na semana. O consumo quase que diário aumentou 13,4% em um ano. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a popularidade dos refrigerantes é ainda maior: 42,1% tomam refrigerantes quase todos os dias. Apesar de o mercado oferecer cada vez mais versões com menos açúcar, como os diet e os light , somente 15% dos brasileiros optam por eles. Os jovens também preferem alimentos como hambúrguer, cachorro-quente, batata frita que incluem a maioria dos fatores de risco alimentares acima relacionados e que praticamente não apresentam nenhum fator protetor. Essa tendência se observa não só nos hábitos alimentares das classes sociais mais abastadas, mas também nas menos favorecidas. O consumo de alimentos ricos em fatores de proteção, tais como frutas, verduras, legumes e cereais, tem aumentado, mas ainda é baixo. Segundo o levantamento do Ministério da Saúde, 30,4% da população com mais de 18 anos comem frutas e hortaliças cinco ou mais vezes na semana. Entre os entrevistados, 18,9% disseram consumir cinco porções diárias (cerca de 400 gramas) desses alimentos, mais do que o dobro do percentual registrado em 2006.

Portal da Saúde do Ministério da Saúde e obtenha mais informações sobre alimentação saudável.

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=18


A relação entre a alimentação e a ocorrência de câncer em seres humanos tem ganhado notoriedade à medida que novas pesquisas apontam que os hábitos dos indivíduos têm mais relevância na ocorrência da doença do que os fatores genéticos. Ainda sobre o tema, pode-se afirmar que, de maneira geral, os estudos realizados indicam que uma dieta vegetariana, ou mesmo uma dieta rica em vegetais, poderia prevenir diversos tipos de câncer, enquanto uma dieta rica em carnes teria efeito contrário. Ao se tratar da ingestão de líqüidos mais especificamente, o vilão da história é o álcool,[1] que embora se reconheça que pequenas doses possam ser benéficas na prevenção de outras doenças, no que tange ao câncer, a recomendação é evitá-lo totalmente.

Índice


  • 1 Estudos

    • 1.1 Consumo de vegetais e prevenção de câncer

      • 1.1.1 Frutas em destaque
      • 1.1.2 Estudo da USP

    • 1.2 Consumo de carnes e ocorrência de câncer
    • 1.3 Bebidas e ocorrência de câncer

      • 1.3.1 Álcool
      • 1.3.2 Leite
      • 1.3.3 Refrigerantes



  • 2 Bibliografia
  • 3 Veja Também
  • 4 Ligações externas
  • 5 Referências
Estudos

Consumo de vegetais e prevenção de câncer

Em relação às propriedades preventivas dos vegetais a diversos tipos de câncer, estudos provenientes de várias universidades indicam que compostos naturais encontrados na maioria dos legumes e também em farelo de trigo e em frutas secas, como o inositol pentaquisfosfato, bloqueiam a atividade da enzima fosfoinositídeo 3-quinase, envolvida no crescimento de tumores.[2] Um estudo com 3 mil pessoas nos Estados Unidos, por exemplo, publicado no Journal of the American Medical Association e realizado pela Universidade do Texas, indicou que as pessoas que consumiam maiores quantidades de soja e feijão tiveram menos risco de câncer de pulmão.[3] O mesmo feijão, juntamente com arroz, foi apontado num estudo elaborado pela Faculdade de Saúde Pública da USP como um fator de diminuição do risco de apresentar câncer oral.[4]

Tais propriedades preventivas são encontradas até mesmo em casos de doenças degenerativas, como o Mal de Alzheimer. De acordo com pesquisas realizadas na Universidade da Califórnia, o ácido fólico, que é encontrado na banana, na laranja e em verduras de folhas verdes, como o brócolis, pode diminuir pela metade o risco de uma pessoa desenvolver tal doença.[5] No caso do brócolis especificamente, seu consumo pode reduzir o risco de desenvolver formas agressivas de câncer de próstata, tal como indica artigo publicado no Journal of the National Cancer Institute.[6] Raphaelle Varraso, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Médica e de Saúde na França, afirma que as frutas, as verduras, os legumes e os ácidos graxos ômega 3 provavelmente são os responsáveis pelo efeito protetor, e que as carnes vermelhas, as carnes processadas e as batatas fritas aumentam significativamente o risco de contrair uma doença pulmonar obstrutiva crônica, o termo genérico para bronquite crônica e enfisema.

Em dezembro de 2007, mais uma vez dois novos estudos, apresentados numa reunião internacional de oncologistas, na Filadélfia, ratificaram os dados previamente apresentados de que verduras e frutas são um importante aliado na prevenção do câncer. Nesse contexto, Laura Kresty, professora de oncologia na Universidade de Ohio, afirmou que "as dietas baseadas em vegetais, e especialmente o maior consumo de frutas, se relacionam estreitamente com uma redução no risco de adenocarcinona esofágico".[7] O segundo estudo, por sua, foi apresentado por Yueshan Zhan, professor de oncologia do Instituto do Câncer de Roswell Park, no estado de Nova York, que afirmou que "a bexiga é como um bolso e ali o câncer se desenvolve principalmente nas paredes internas, provavelmente porque esse tecido fica em contato com as substâncias nocivas da urina". Cabe ressaltar que amobos os estudos repetiram a advertência de que o impacto só se manifesta quando os vegetais são consumidos crus, não cozidos, uma vez que o cozimento pode eliminar até 60% dos isotiacianatos. Isso faz da alimentação crudívora uma aparente alternativa para aqueles que buscam uma vida mais saudável através da alimentação de vegetais crus.

Frutas em destaque

As frutas merecem papel de destaque na prevenção não apenas do câncer mas também de diversas outras doenças. Cultuadas pelos adeptos do frugivorismo (adotado por diversos jainistas), elas possuem diversas propriedades benéficas comprovadas por vários estudos. No caso de frutas como a manga, a uva e o morango, a presença do lupeol se mostrou como uma barreira para a movimentação e o crescimento das células cancerígenas, sendo mais eficaz do que as drogas convencionais como o cisplatin.[8] Já em relação ao câncer de próstata, a Universidade de Wisconsin publicou na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences um estudo mostrando que o suco de romã pode ajudar a diminuir o avanço desse tipo de câncer.

Estudo da USP

Num estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública da USP, averigou-se uma redução de 40% e 60% no risco do câncer oral entre pessoas que se alimentam mais de 14 vezes por semana de arroz com feijão. Ambos têm propriedades de proteção à mucosa bucal. Além disso, neste mesmo estudo uma série de alimentos de origem vegetal são elencados como previnidores de câncer. A única exceção na lista é a presença do salmão, explicada abaixo:

AlimentoRelação entre a Alimentação e a Incidência de Casos de Câncer Sort_nonePossível fator de prevenção do câncer[9]Relação entre a Alimentação e a Incidência de Casos de Câncer Sort_none
ArrozPor possuir proteínas ricas no aminoácido metionina, vitamina A e fibras. Além disso, contém baixo teor de gordura saturada.
FeijãoPor possuir carboidrato rico em lisina, vitamina A, fibra, proteína, ferro e outros minerais. Além disso, assim como arroz, contém baixo teor de gordura saturada.
TomateOs tomates são ricos em licopeno e carotenóide, que reduzem o risco de câncer, entre eles o de próstata. Além disso são antioxidantes, laxantes e ajudam o organismo a combater infecções. O licopeno também está presente em frutas como goiaba e melancia.
BrócolisO brócolis contém sulforafeno, que elimina substâncias químicas das células, responsáveis por mutações cancerígenas.
SalmãoÚnico alimento de origem animal da lista, o salmão é rico em ácidos graxos e ômega-3, o que ajuda na prevenção de câncer de mama e cólon.
CebolaAs cebolas ajudam na circulação e também no bloqueio das nitrosinas, substâncias tóxicas causadoras do câncer.
AgriãoO agrião é rico em enxofre, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, cloro, sódio, ferro, além das vitaminas A, B1, B2 e C.
CenouraAs cenouras são ricas em potássio, betacaroteno, vitaminas A e C, sendo portanto antioxidantes e anticancerígenas.
RepolhoOs repolhos são ricos em caroteno, vitamina C e B6. Assim, eles contêm ácido fólico e fibras que ajudam a prevenir vários tipos de câncer, principalmente do aparelho digestivo.
LaranjaAs laranjas são ricas em vitamina C, antioxidante que reduz o risco de câncer e outras doenças degenerativas. São ainda ricas em fibras, flavanóides e ácido fólico, atuando no combate ao câncer de mama.
MorangoOs morangos possuem ácido elágico, combate doenças degenerativas e sintomas de estresse.
MangaAs mangas são ricas em vitamina A, C e E; contém sais minerais, como ferro.
UvaPresença do lupeol, um componente presente em frutas como mangas, uvas e morangos que tem a capacidade de destruir e impedir a multiplicação de células cancerígenas da cabeça e pescoço.[10]
Consumo de carnes e ocorrência de câncer

Comer carne vermelha pode danificar DNA, diz estudo publicado na revista científica Cancer Research

Já a relação entre o consumo de carne e a ocorrência de câncer em seres humanos, por sua vez, é estabelecida em diversos estudos publicados em universidades de renome ao redor de todo o mundo. Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte, por exemplo, publicado no The Journal of Nutrition, mostra que o consumo elevado de carne aumenta risco de câncer de cólon.[11] Já cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostram que o consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da menopausa,[12] Citando ainda pesquisas britânicas, um estudo realizado pela Open University, publicado numa edição do ínicio de 2006 da revista científica Cancer Research, mostra que uma dieta rica em carne vermelha tem mais chances de causar câncer porque o alimento danificaria o DNA, sendo que Estudos anteriores haviam estabelecido a ligação entre o câncer de intestino e a ingestão de grandes quantidades de carne vermelha.[13] Nem mesmo os corantes utilizados em hambúrgueres se salsichas passam pelos testes acadêmicos: num estudo realizado pela Agência Britânica de Padrões Alimentares, o corante Vermelho 2G, presente nesses alimentos, tem o potencial de desencadear o câncer.[14]

Bebidas e ocorrência de câncer

No caso das bebibas, o álcool, os refrigerantes e até mesmo o leite podem ser considerados agentes carcinógenos.

Álcool

Apesar de muitos estudos indicarem que um baixo consumo de álcool possa trazer benefícios para o ser humano, algumas pesquisas apontam para a direção contrária. Isso se deve ao fato de que o álcool, além de ser um dos responsáveis pelo ganho de peso, afeta as células do corpo humano, interferindo no DNA, o que por sua vez faz aumentar o risco de surgimento de vários tipos de câncer.[15] Uma pesquisa estadunidense constatou que mulheres que tomam três ou mais doses de bebida alcóolica por dia tiveram quase o mesmo risco de desenvolver câncer de mama do que aquelas que fumam um maço de cigarros ou mais diariamente. Das 70.033 mulheres pesquisadas, de diversas etnias, 2.829 foram diagnosticadas com câncer de mama anos depois.[16]

Leite

De acordo com estudos australianos realizados na Universidade de Queensland e ingleses da Universidade de Bristol e da Universidade de Birmingham, o consumo intenso de derivados de leite durante a infância seria capaz de engendrar um câncer de intestino grosso, o cólon, além de ser um tumor com ocorrência mais elevada nos países ricos em comparação as nações em desenvolvimento.[17]

Refrigerantes

Em relação aos refrigerantes, um estudo indicou que o aumento do consumo dessas bebidas gasosas pode estar relacionado com casos de câncer de garganta.[18]

BebidaRelação entre a Alimentação e a Incidência de Casos de Câncer Sort_nonePossível agente carcinógeno[19]Relação entre a Alimentação e a Incidência de Casos de Câncer Sort_none
Coca-Cola ZeroCiclamato de sódio[20]
Dolly GuaranáBenzeno[21]
Dolly Guaraná DietBenzeno[21]
Fanta LaranjaBenzeno e corantes[21]
Fanta Laranja LightBenzeno e corantes[21]
Sprite ZeroBenzeno[21]
SukitaBenzeno e corantes[21]
Sukita ZeroBenzeno e corantes[21]
Bibliografia


  • BERGEROT, Caroline. Câncer: o poder da alimentação na prevenção e tratamento. São Paulo: Cultrix, 2006. ISBN 8531609283
  • GENARO, Sandra. Guia de alimentação da criança com câncer em tratamento oncológico. São Paulo: Metha, 2007. ISBN 8588888084
Veja Também

  • Celular e câncer
  • Inseticida e câncer
Ligações externas

  • Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa
  • Soja e feijão podem prevenir câncer de pulmão, diz estudo
  • Suco de romã ajuda a frear câncer de próstata, diz estudo
  • Estudo diz que comer feijão pode inibir câncer
  • Carne vermelha pode danificar DNA, diz estudo
Referências

  1. Consumo de álcool e sobrepeso aumentam risco de câncer
  2. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/09/050915_cancerfeijaorw.shtml
  3. http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/10/051003_cancerms.shtml
  4. http://cienciahoje.uol.com.br/94972
  5. http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/08/050815_folico.shtml
  6. http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/08/02/ult4432u488.jhtm
  7. http://br.noticias.yahoo.com/s/07122007/40/entretenimento-estudos-confirmam-efeitos-positivos-dos-vegetais-cancer.html
  8. Componente encontrado em frutas ajudaria no combate ao câncer
  9. Estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP aponta que o cardápio básico do brasileiro protege a mucosa bucal
  10. Componente encontrado em frutas ajudaria no combate ao câncer
  11. http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1499401-EI298,00.html
  12. http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/04/04/ult4432u126.jhtm
  13. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/02/060201_carnevermelhacancerrc.shtml
  14. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070710_aditivohamburguercancerfn.shtml
  15. http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup71728,0.htm
  16. http://tudobem.uol.com.br/2007/10/08/alcool-pode-provocar-cancer-de-mama/
  17. http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=7471&mode=browse&fromhome=y
  18. ÉPOCA: Refrigerantes podem causar câncer na garganta, alerta estudo
  19. GAZETA: Oncologista alerta sobre benzeno em refrigerantes
  20. Substância comum em produtos de baixa caloria é assunto controverso, afirmam especialistas
  21. a b c d e f g FOLHA: Sete refrigerantes têm substância cancerígena, revela pesquisa
Saiba mais:

http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=44&id=184&menu=4

http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2004/espaco48out/0dicas.htm


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