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16092011

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Há alguns anos orgãos religiosos internacionais como o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso (PCID), o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e, a convite do CMI, a Aliança Evangélica Mundial (WEA), vem trabalhando sobre a elaboração de um documento global para regulamentar a pregação da Palavra de DEUS, ou como frequentemente se diz, o proselitismo. O evangelismo vem sendo tratado como “roubo de fiéis” entre as igrejas. Pois ele foi aprovado em julho de 2011. O documento, cujo nome é: “Testemunho Cristão em um Multi-Religioso Mundial: Recomendações para a conduta” pretende “servir como um conjunto de recomendações para a conduta de testemunho cristão ao redor do mundo”, mas, tem em seu íntimo, outros objetivos sutis. É um código de conduta, o que, em si, seria bom, se não fossem outras intenções. Quais são essas intenções? Cercear a pregação livre de partes do texto bíblico que confrontem com a santificação do domingo, com o esclarecimento de quem é babilônia, entre outros pontos. O seu texto foi muito bem escrito, de modo que, ao leitor superficial, nada disso transpareça. Faremos uma ligeira análise de partes do texto. O original completo pode ser encontrado em: http://www.oikoumene.org/fileadmin/files/wcc-main/2011pdfs/ChristianWitness_recommendations.pdf

Segundo a publicação, “o objetivo deste documento é encorajar as igrejas, ... para refletir sobre suas práticas atuais e usar as recomendações contidas neste documento para adequar, se for o caso, suas próprias diretrizes para o seu estemunho e missão ante as diferentes religiões e entre aqueles que não professam qualquer religião particular.” Pode-se ver que apela para a possível necessidade de mudanças nas igrejas que não se comportem segundo o objetivo ecumênico. Não reproduziremos o documento por inteiro, apenas alguas partes, chamando a atenção ao que pode estar nas entrelinhas.

Na parte da “base para o testemunho cristão” um item diz assim: “Se os cristãos se envolverem em métodos inadequados de missão, recorrendo a meios enganosos e coercitivos, eles traem o evangelho e podem causar sofrimento para os outros.” Essa afirmação é subjetiva. O que pode ser entendido por “métodos inadequados” e “meios coercitivos” não fica claro. Pode ser, por exemplo, ensinar quem é e o que faz a mulher embriagada de Apoc. 17. Ou a interpretação de Apoc. 13, ou de Dan. 2, e assim por diante. Ou simplesmente distribuir o livreto “A grande esperança”.

Nos princípios do documento, destaca-se algo como “a exploração de situações de pobreza e necessidade não tem lugar na divulgação cristã. Os cristãos devem denunciar tais práticas, e se abster de todas as formas de sedução, incluindo incentivos financeiros e recompensas em seus atos evengelísticos.” Do mesmo modo, é bem vago e subjetivo. Pode incluir, por exemplo, o trabalho de assistência social mas como meio de atrair pessoas a assistirem a algum evangelismo, ou mesmo, o oferecimento de sopas ou cestas básicas, com o mesmo objetivo. O documento pede que haja denúncia quando isso ocorrer. Pede também que haja “respeito pleno da dignidade humana e garantia de que a vulnerabilidade das pessoas em suas necessidades não se torne motivo de exploração.” Como sempre, parece bonito, mas pode servir para incentivo a reações fanáticas por parte das massas, como foi no passado da Inquisição. Observa-se que a busca da paz e segurança é o pano de fundo, contudo, às custas da pregação das puras doutrinas bíblicas. Esse documento se torna numa base para futuras perseguições contra quem não se adequar, ou que insistir em pregar o evengelho de CRISTO, como Este ensinou aos apóstolos.

Seguindo nos princípios do documento, o item seis diz que “os cristãos são chamados a rejeitar todas as formas de violência, mesmo psicológica ou social, incluindo o abuso de poder em seu testemunho.” O que quer dizer esse trecho? Muitas aplicações são possíveis, desde atos terroristas num extremo, passando por pressão psicológica, e no outro extremo, um simples apelo ao batismo, ou até mesmo, um apelo de final de pregação. Sendo subjetivo, serve para fundamentar perseguição em ampla gama de situações. No item oito, “os cristãos são chamados a empenharem-se a trabalhar com todas as pessoas no respeito mútuo, promovendo a justiça, a paz e ao bem comum. A cooperação inter-religiosa é uma dimensão essencial de tal compromisso.” Ou seja, os cristãos devem envolver-se pela união das igrejas e dos rituais. Ou mais diretamente, conforme encíclicas católicas, como a “Ut Unun Sint” todos os cristãos das demais igrejas devem retornar ao acolhimento da Igreja Católica. Também está alinhado com a encíclica “Diálogo e anúncio” onde o papa João Paulo II afirma que a Igreja Católica é a única verdadeira, que só ela tem o direito à ensinamentos religiosos, e que haverá unidade somente quando todos os cristãos retornarem sob o poder papal.

Pode-se ver que, do modo como o documento está escrito, parece inofensivo à pregação pura da verdade bíblica, mas, a sua aplicação pode servir exatamente a interesses contrários. Essa é a sua sutiliza.

Os dois últimos princípios do documento são os seguintes: “Os cristãos devem reconhecer que a mudança de religião é um passo decisivo que deve ser acompanhado por tempo suficiente para reflexão e preparação adequados, através de um processo que garanta completa liberdade pessoal.” Esse requer que, por exemplo, um apelo ao batismo leve o devido tempo considerando o preparo da pessoa e seu amadurecimento no conhecimento da nova fé que abrace. Parece interessante, e bem importante, quanto a certos abusos que ocorrem no objetivo de completar alvos de batismo. Mas, como então ficam os batismos de crianças recém nascidas? O último diz assim: “os cristãos devem continuar a construir relações de respeito e confiança com as pessoas de religiões diferentes, de modo a facilitar o entendimento mútuo mais profundo, a reconciliação e a cooperação para o bem comum.” Esse apela a que todos se envolvam positivamente pela unidade de todos os cristãos, ou seja, que defendam o Ecumenismo.

Então vem as recomendações, ponto importante do documento. Da mesma forma, destacaremos apenas algumas dessas recomendações.

Todos cristãos devem “estudar os assuntos estabelecidos neste documento e formular diretrizes apropriadas para a sua conduta com relação testemunho cristão devidamente aplicáveis aos seus contextos. Sempre que possível este estudo deve ser feito ecumenicamente, e em consulta com representantes de outras religiões.” Ou seja, outra vez, reforçando a ação ecumênica, pois ele defende que em todas as igrejas esse documento seja estudado para tal finalidade. Isso é reforçado no segundo item das recomendaçãos, onde escreve assim: todos devem “engajar-se em contínuo diálogo inter-religioso como parte de seu compromisso cristão. Em certos contextos, onde anos de tensão e conflito têm criado suspeitas profundas e quebras de confiança entre as comunidades, o diálogo inter-religioso pode oferecer novas oportunidades para a resolução dos conflitos, restaurar a justiça, a cura das memórias, da reconciliação e construção da paz.” E uma recomendação contundente: “Os cristãos devem evitar deturpar as crenças e práticas de pessoas de diferentes religiões” e “cooperar com outras comunidades religiosas para engajarem-se em defesa das ações inter-religiosas para a justiça e o bem comum...” Vê-se claramente abertura sutil para enquadramento como não cooperadores da paz e da segurança por parte de igrejas que por ventura ensinem ou pratiquem rituais e doutrinas não aceitas pelo Ecumenismo.

Por fim, no apêndice ao documento, entre outros itens, um diz assim: "Afirmamos que, enquanto todos têm o direito para convidar pessoas de outras igrejas para a compreensão da sua fé, esse direito não deve ser exercido por meio da violação dos direitos e sensibilidades dessas religiões. A liberdade de religião ordena sobre todos nós a inegociável responsabilidade de respeitar outras religiões diferentes da nossa, e nunca para denegrir, difamar ou deturpar com o propósito de afirmar a superioridade da nossa fé." Essa parte também permite diversas interpretações. Por exemplo, o que seria “afirmar a superioridade da nossa fé”? Seria ensinar que o sábado é o verdadeiro dia de guarda? Seria ensinar a importância bíblica da obediência aos Dez Mandamentos conforme dados no Monte Sinai? Ou que essa ou aquela igreja seguem a Bíblia inteiramente como norma e base de sua fé? Eis questões que certamente se tornarão motivo de grande controvérsia sobre o que diz o texto sagrado.

Esse documento aparece no cenário mundial, momentos antes da distribuição do livro “A grande esperança”, num contexto do aumento do poder da pregação sobre a segunda vinda de CRISTO, a maoir de todas as esperanças.

“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos” (O Grande Conflito, 607).

“O chamado mundo cristão será o palco de grandes ações decisivas. Homens com autoridade promulgarão leis para controlar a consciência, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará que todas as nações bebam do vinho da ira de sua prostituição. Toda nação será envolvida. João, o Revelador, declara o seguinte sobre esse tempo: ... "Têm estes um só pensamento." (Apoc. 18:3-7; 17:13 e 14.) Haverá um laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação de forças satânicas. "E oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem." Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressor contra a liberdade religiosa, contra a liberdade de adorar a Deus de acordo com os ditames da consciência, que foi manifestado pelo papado, quando no passado ele perseguiu os que ousaram recusar conformar-se aos ritos e cerimônias religiosas dos romanistas” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 392).

Fonte - Cristo Voltará


Regulamentação do evangelismo
Eduardo
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