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[Filme] “O advogado do diabo”, reflexão sobre o livre-arbítrio

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O Advogado do Diabo (título original: The Devil's Advocate) é um filme estadunidense de 1997, do gênero drama, dirigido por Taylor Hackford.

Kevin Lomax, advogado de uma pequena cidade da Flórida, que nunca perdeu um caso, é contratado por John Milton, dono da maior firma de advocacia de Nova York. Kevin passa a receber um alto salário e a contar com diversas mordomias, porém sofre a desaprovação de sua mãe, Alice Lomax, uma religiosa fervorosa que compara Nova York à Babilônia.

No início, tudo parece correr bem, mas logo Mary Ann, esposa de Lomax, passa a sentir saudades de sua antiga casa e ter visões demoníacas. No entanto, Kevin, empenhado em defender as causas de seus clientes, entre eles um acusado de triplo homicídio, dá pouca atenção à mulher, enquanto seu misterioso chefe parece sempre saber como contornar cada umas das situações que perturbam o jovem advogado.

CuriosidadesInicialmente Advogado do Diabo seria estrelado por Brad Pitt, que interpretaria o personagem Kevin Lomax e seria dirigido pelo diretor Joel Schumacher.

A cena que Kevin Lomax e John Milton assistem uma luta de boxe em determinada parte do filme não foi montada. Realmente os atores Keanu Reeves e Al Pacino rodaram essa cena durante a realização de uma disputa pelo título mundial de boxe, mais exatamente a luta em que Roy Jones Jr. derrotou Bryant Brannon ocorrida em 4 de outubro de 1996.

Apesar de não ter se saído muito bem nas bilheterias americanas, Advogado do Diabo foi um grande sucesso nos cinemas brasileiros, tendo levado mais de um milhão de espectadores aos cinemas.

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Sinopse: Kevin Lomax (Keanu Reeves, de Reação em Cadeia) é um homem de sucesso dentro e fora do tribunal. Um jovem advogado de defesa que nunca perdeu uma causa, por pior que seja o crime cometido por seus clientes. John Milton (Al Pacino, de Fogo Contra Fogo) é o misterioso e brilhante presidente de uma poderosa firma de advocacia com interesses e clientes no mundo inteiro. O que há de comum entre esses dois homens? Uma tentadora oferta de trabalho, a chance de alcança o sucesso de uma vez por todas e um segredo que irá transformar a vida de Kevin em uma viagem ao inferno.

Kevin Lomax (Keanu Reeves), advogado de uma pequena cidade da Flórida que nunca perdeu um caso, é contratado John Milton (Al Pacino), dono da maior firma de advocacia de Nova York. Kevin recebe um alto salário e várias mordomias, apesar da desaprovação de Alice Lomax (Judith Ivey), sua mãe e uma fervorosa religiosa, que compara Nova York a Babilônia. No início tudo parece correr bem, mas logo Mary Ann (Charlize Theron), a esposa do advogado, sente saudades de sua antiga casa e começa a testemunhar aparições demoníacas. No entanto, Kevin está empenhado em defender um cliente acusado de triplo assassinato e cada vez dá menos atenção à sua mulher, enquanto que seu misterioso chefe parece sempre saber como contornar cada problema e tudo que perturba o jovem advogado.

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Livre arbítrio é tema de "Advogado do Diabo"

“Advogado do Diabo” (Devil´s Advocate), de Taylor Hackford, EUA, 1997, apresenta uma das mais assustadoras representações do diabo, que é um dos personagens mais apresentados pelo cinema e outras manifestações artísticas – quase sempre com simpatia e tentadora presença. O filme confirma a presença real do diabo no mundo. Ele e seus demônios.
Na trama, Kevin Lomax (Keanu Reeves) é um jovem e promissor advogado do interior da Flórida e que quer alcançar os degraus da fama e da fortuna. Ele é seduzido por uma proposta de um grande escritório de advocacia de Nova York - “terra do demônio”. Seu patrão é John Milton (Al Pacino), o diabo em pessoa, que não esconde a alegria de ter comprado mais uma alma, para tentar ganhar uma batalha contra Deus.
No início, ele faz da vida do jovem um verdadeiro paraíso na terra. Depois, vem a cobrança da conta pelo sucesso, começando por destruir seu casamento com a bela Mary Ann (Charlize Theron) e colocando Kevin numa dúvida, num dilema sobre sua carreira.
“Eu sou o dono do século XX”, diz o diabo em discurso que blasfema contra Deus, chamando Ele de “babaca”, afirmando que o Senhor fez o homem e o entregou Pa própria sorte. O diabo se considera mais compreensivo e menos repressivo que Deus, pois humanista, amante dos instintos e das imperfeições humanas.
No filme, o diabo afirma que “o papa e os adoradores de serpentes são a mesma coisa”. Uma escultura da Catedral de Washington tem uma réplica no gabinete do diabo, com as figuras ficando vivas em atos de perversão sexual e de possessão demoníaca.
“Advogado do Diabo” trata principalmente sobre livre arbítrio – desde o princípio, depois que Adão e Eva optaram por comer do fruto proibido e desobedeceram a Deus, que Ele ofereceu ao homem a capacidade de decidir seus próprios caminhos -, também sobre o bem e o mal e sobre vaidade, que é o pecado que o diabo mais gosta que os homens cometa.
Com embalagem de thriller psicológico, o filme também pode ser visto como uma modernização de “Fausto”, obra do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), sobre um homem que vende a alma ao diabo para obter sucesso.

http://www.stum.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=1555
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Kevin Lomax (Keanu Reeves), é um jovem e brilhante advogado que nunca perdeu um caso, mesmo que não acredite na inocência das pessoas que defende. O sucesso é notado e recebe uma tentadora proposta para deixar a província (Gaisville), instalando-se em Nova Iorque numa poderosa firma de advogados dirigida pelo misterioso John Milton (Al Pacino), Mary Ann (Charlize Theron), a mulher de Kevin, é a primeira a insistir que algo está errado, tem estranhas visões demoníacas e gradualmente entra num estado de depressão, mas Kevin não se preocupa muito com isso, apenas pretende vencer caso após caso.

Este filme que fala sobre Direito e Lei funde-se perfeitamente numa esfera de escolhas e decisões, que é o livre-arbítrio tão retratado em diversas situações ao longo do filme.

Como já sabemos, o livre-arbítrio é a capacidade para arbitrar em liberdade. Somos livres quando o que fazemos resulta apenas das nossas deliberações, quando escolhemos que acção está mais de acordo com os nossos desejos, crenças e valores e quando sentimos que podíamos ter agido de modo diferente sendo as causas anteriores iguais. Sabemos também que ao agir livremente, somos moralmente responsáveis por tudo o que fazemos. Deste modo louvamos as pessoas solidárias, que se esforçam para o bem comum e que dão provas de valentia em situações adversas, e censuramos aquelas pessoas, que não respeitam os direitos dos outros, que são cruéis, e que causa sofrimento para satisfazerem os seus desejos e egoísmo. Sendo assim, a liberdade humana está ligada à consciência e por isso inserida em toda a acção intencional e consciente.

John Milton, de temperamento carismático e poderoso, é o homem que abre as portas de um mundo totalmente diferente para o jovem Kevin, um mundo de riqueza, de poder, de luxo, de fama, um mundo de infinitas possibilidades. A sua vida bem como as suas acções são totalmente controladas por John Milton (Diabo), o que coloca em risco a esposa, a felicidade e até a própria alma de Kevin, pois tendo aceitado um emprego, que parecia um paraíso, pode conduzi-lo para o inferno… Mas será que Kevin deixa-se ir pelo diabo?

Na última parte do filme, predomina a luta entre o bem e o mal assim como o livre-arbítrio. Kevin perde a sua mulher e descobre toda a verdade sobre o John Milton, de que ele é seu pai e ao mesmo tempo um demónio. Numa engenhosa conversa, John convence Kevin que ele próprio foi o responsável pela morte da sua esposa, pois sendo seu chefe teria-lhe oferecido várias oportunidades para deixar os casos e cuidar mais da sua mulher doente, porém a sua vaidade e ambição tinham, sido fortes. Outra das acusações que Kevin faz a John Milton, é que ele tinha manipulado os seus sentimentos, mas o diabo responde-lhe que a preocupação consigo próprio tinha sido o foco principal, esquecendo assim de Mary Ann. Kevin Lomax, consciente desta realidade arrepende-se, no entanto, Jonh não pretende o seu arrependimento, mas sim que ele tenha um filho com a sua meia-irmã, Christabella (Connie Nielson), a atraente senhora da empresa de advocacia. No entanto a decisão de Kevin tem de ser de espontânea e de livre vontade. Christabella tenta seduzi-lo com a sua beleza, mas ele recusa, não aceita pois sabe que o pai deseja pôr no mundo o Anti-Cristo. De seguida, olha para o seu pai e mata-se livremente, escolhendo o único caminho após tantos erros. A sua escolha resultou unicamente das suas ponderações. Por conseguinte, podemos dizer que ele foi livre. Entretanto, John mata a sua filha e por sua vez, grita e arde em chamas, transformando-se um anjo.

A cena volta ao início do filme, com Kevin na casa de banho do tribunal da pequena cidade da Florida onde o caso que mudaria a sua vida estava acontecendo. Numa fracção de segundo ele tem a oportunidade de olhar-se no espelho e vislumbrar o destino deste planeta dominado pelo egoísmo, pela vaidade e peça ambição desmedida e num estado de consciência e o alívio de ver Mary Ann, viva como antes, o estimula a tomar a decisão correcta de desistir do caso, uma vez que ele compreendeu que estava a defender o verdadeiro culpado e sai deste modo feliz do tribunal com a sua esposa, escolhendo o caminho do bem. Kevin percebe que durante todo o tempo estava a ser influenciado pelo seu pai, mas quando retrocede no tempo, pretende alterar o seu caminho e a sua vida, optando pelo bem. Quem, senão Deus pode dar uma segunda oportunidade àquele que errou e que manifesta ter optado por um caminho diferente?

Ainda quanto ao problema do livre-arbítrio, ele é considerado por muitos filósofos, um problema em aberto, pois não conseguem persuadir a maioria dos filósofos e consideram que não há qualquer resposta minimamente plausível.

Contudo não podemos viver sem o livre-arbítrio porque a experiência da liberdade é constitutiva da experiência de agir. Agir é pressupor o livre-arbítrio o que nos dá a completa autonomia para decidir a cada momento o que pretendemos realizar ao longo da nossa vida, qualquer decisão tomada por nós é da nossa inteira responsabilidade.
Devemos interpretar correctamente o que nos é sugerido pois se dependêssemos somente do diabo e da sua egoísta e sombria visão perante o mundo estaríamos todos no inferno, no mundo do mal!

Viktorya Lizanets 10º C

http://katarsis2.blogspot.com/2009/01/o-advogado-do-diabo-reflexao-sobre-o.html

Tema: Filosofia do Direito
Análise do Filme O Advogado do Diabo com Destaque para o Livre Arbítrio

Dirigido por Taylor Hackford em 1997, o filme relata a história de um excelente advogado, interpretado por Keanu Reeves, que consegue uma grande ascensão em sua carreira edificando-a em ganhos de causas que contrariam a moral, pois apresenta um grande vício em ganhar, vencer sempre, sem preocupações pela legitimidade ou pela justiça. Mente conscientemente por desejo de poder e glória. Entre a verdade e a glória mundana, opta por esta.

Enquanto a trama se desenrola, Reeves vai se tornando cada vez mais íntimo do chefe da empresa em que trabalha, e este, Al Pacino, vai tecendo uma teia em que Reeves se enreda sem nem perceber. Ele vai dando lições a respeito da vida em Nova Iorque, sobre a moral dos advogados e sobre o modo de agir.

Através de um intrincado jogo de descobertas, o filme vai aos poucos nos revelando a verdadeira identidade de Pacino: tratava-se, de fato, do Diabo.

No decorrer de todo o filme fica marcada a presença do livre arbítrio. As escolhas são dadas exatamente assim: como opção. No embate final, Reeves diz a Pacino que este o manipulou. Ele responde: "eu não manipulo ninguém. Eu só crio as oportunidades". Cria as oportunidades e permite que a vontade individual aja. Com efeito, só podemos errar porque somos livres – livres para escolher entre fazer a vontade do outro ou seguir a nossa própria. Nossas vontades, sem as quais não seríamos responsáveis pelas conseqüências de nossos atos. Veja-se, por exemplo, a cena em que uma das servas do diabo vira-se para Reeves e diz: "você tem muita culpa e dor nesses olhos. Ele vai tirar a culpa de você". Se ele fosse totalmente manipulado e perdesse o direito ao livre arbítrio não teria mais culpa, pois não seria responsável pelo que lhe ocorresse ou pelo que fizesse.

No epílogo, Reeves consegue fugir do diabo ao se matar e lhe é dada uma segunda chance: o tempo volta ao julgamento inicial, onde pela primeira vez ele decidiu conscientemente pelo mal. Mais uma vez ele pode escolher se vai contribuir para a absolvição de um estuprador ou não. Ele opta por não ajudá-lo. Larga o caso no meio do julgamento. Ao sair, é seguido por um repórter, que tenta convencê-lo a contar a história para a imprensa. "Um advogado com crise de consciência! Essa história é fantástica! Você vai ficar famoso". Ele hesita. Sua esposa o incentiva. Ele aceita. À medida que Reeves e sua esposa vão se distanciando da cena, o jornalista fica sozinho e seu rosto vai se transformando no de Pacino: "A vaidade é meu pecado favorito".

A liberdade interna é o livre arbítrio, como simples manifestação da vontade no mundo interior do homem, por isso é chamada igualmente de liberdade de querer. Significa que a decisão entre duas possibilidades opostas pertence, exclusivamente, à vontade do indivíduo; vale dizer, é o poder de escolha, de opção, entre fins contrários. Só é possível, quando se tem conhecimento objetivo e correto de ambas. A questão fundamental, contudo, é saber se, feita a escolha, é possível determinar-se, em função dela. Isto é, se se têm condições objetivas para atuar no sentido da escolha feita, e, aí, se põe à questão da liberdade externa.

http://amigonerd.net/trabalho/18887-analise-do-filme-o-advogado

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Advogado do Diabo Capítulo 3: A Vaidade e o Livre Arbítrio

:: Rodolfo Fonseca ::


Agora Kevin sabe de toda a verdade e vai encontrar-se com seu pai, John Milton.
Ao chegar ao escritório, Kevin encontra John e o questiona sobre a violenta sedução de sua esposa Mary Ann. John confirma e o transtornado Kevin puxa uma arma e atira várias vezes contra o peito de John... mas os tiros que perfuram seu corpo não o afetam.
O estupefato Kevin então pergunta:
- Quem é V.
Eu tenho tantos nomes...
- Satanás!?
Me chame de papai...

Usando um jogo de palavras, John convence Kevin que ele próprio foi o responsável pela morte de sua esposa Mary Ann sendo que, como seu patrão, teria lhe oferecido várias oportunidades para abandonar os casos e cuidar mais da esposa doente, porem sua ambição e vaidade tinham falado mais alto.
Em seguida Kevin acusa John de ter manipulado seus sentimentos, mas John responde que a preocupação de Kevin consigo próprio tinha sido o foco maior, esquecendo assim de Mary Ann... Consciente desta realidade Kevin se arrepende profundamente.

Mas John não quer seu arrependimento, e sim que Kevin tenha um filho com sua Meia-irmã, (a loirona da empresa) e tenta convence-lo a todo custo. Mas a decisão de Kevin tem de ser de livre e espontânea vontade...
Porém Kevin conhece toda a história da bíblia e percebe que seu pai deseja finalmente pôr no mundo o Anti-Cristo!

Neste momento John capta a preocupação de Kevin com o seu conceito individual de Deus, e resolve comentar sobre como Ele foi um patrão ausente para John. Comenta também o fato de Deus criar as regras contrarias para sempre confundir o Homem, do tipo: Veja mas não toque; toque mas não experimente; OK, experimente, mas não engula... e enquanto o homem fica pulando de pé em pé, Deus fica rindo em sua particular comédia cósmica. Ao contrario de Satanás (John) que sempre alimentou todos os instintos do homem, nunca julgando e, apesar de todas suas imperfeições, “estando sempre ao seu lado”.

Enquanto John continua tentando convencer Kevin a render-se ao grande pecado, sua meia-irmã fica seduzindo-o, apelando ao seu corpo sensual e ao seu charme... mas Kevin não aceita, não se convence.

Então quando Kevin parece ter sucumbido a tentação... ele olha para John e fala:
- Livre arbítrio, certo?
Em seguida tira a arma do cinto e dá um tiro em sua própria cabeça.
Ao perceber o desfecho absurdo, John grita desesperadamente, e mata sua filha (a loirona) e acaba se consumindo em chamas, A cena volta ao inicio do filme com Kevin no banheiro do tribunal da pequena cidade da Florida durante o julgamento do professor pedofilo, tomando a decisão inesperada de desistir do caso uma vez que percebeu estar defendendo o verdadeiro culpado.
No final, o jornalista amigo de Kevin, oferece uma grande reportagem sobre esta sua atitude honesta e ele parece aceitar. Quando Kevin vira as costas o repórter transforma-se em John... Sim (Satanás), sorrindo e dizendo:
- Vaidade, com certeza é o meu pecado predileto...

Conclusão e comentários:

Após a morte de Mary Ann, Kevin descobre a verdade sobre John (seu pai) e vai procura-lo.
John o recebe com muita calma e começa a falar sobre como ele sempre esteve presente e observando a vida de Kevin. John provoca Kevin e ele atira várias vezes contra John e nada acontece porque Ele é Satanás.

O que acontece depois é o que podemos chamar de pura astúcia, pois John, de maneira muito inteligente, mostra a Kevin toda sua Ambição, Vaidade e Amor próprio, deixando assim os sentimentos de Mary Ann absolutamente para trás.

John revela ser pai também da (loirona) que trabalha com Kevin, (que sempre o atraiu), propondo que eles tenham um filho, ou seja, um filho de um incesto entre Kevin e sua Meia-irmã.
Bom para quem conhece um pouco da história entre o bem e o mal, sabe que ele quer o Anti-Cristo. Mas apenas poderá ser por expontânea vontade de Kevin, porque como ser humano ele tem poder de escolha ou livre arbítrio.

Todo o ambiente é bonito, chique, tranqüilo para que John possa fazer a cabeça de Kevin a favor de suas vontades, e em alguns momentos ele quase consegue... mas Kevin tem fé, uma certeza interior (apesar de estar muito abalado pela avalanche de revelações de John), ele sabe o que é correto fazer.

Quando Kevin parece convencido a sucumbir ao grande pecado... ele para, olha para John e com um sábio sorriso ele fala: “Livre Arbítrio?” e enquanto seu pai sorri, Kevin saca sua arma e atira contra a própria cabeça, escolhendo o único caminho após tantos erros consigo próprio.
Nesse momento fica muito claro quem é John. Com muita revolta com a situação, John mata a Meia-irmã de Kevin como se fosse um objeto inútil, enquanto Kevin cai lentamente ao chão, e John se dá conta de mais um enorme fracasso.

Como em um sonho, o filme volta ao inicio e Kevin se assusta com sua imagem no espelho e olhando para os lados percebe que continua vivo e está no banheiro do Fórum, onde o caso que mudaria sua vida estava acontecendo. Ele não consegue entender o que aconteceu, mas o alivio de ver Mary Ann viva e integra como antes o estimula a tomar a decisão correta para o julgamento: Por saber a culpa de seu cliente, Kevin pede afastamento do caso e sai feliz do tribunal com Mary Ann.

Na saída, o amigo jornalista lhe oferece uma oportunidade de fazer a grande reportagem, transformando-o em celebridade por sua corajosa atitude. E Kevin, estimulado ainda por sua vaidade, parece aceitar... então, ao virar as costas, o jornalista se transforma em John (Satanás) e abrindo um maravilhoso sorriso simplesmente diz:
- Vaidade, com certeza é o meu pecado predileto.

E assim termina mais uma grande obra cinematográfica, onde o ser humano mostra toda sua inexperiência e fraqueza principalmente quando o assunto é sua própria imagem para com os outros.
Afinal, o que o conceito de Vaidade representa para V.? Quanto ele influencia suas decisões? Pense a respeito!

Por outro lado, temos a questão do livre arbítrio que nos dá completa autonomia para decidir a cada momento o que queremos fazer com nossa vida. Sim... qualquer decisão tomada é de nossa total responsabilidade! Devemos aprender a interpretar corretamente o que nos é sugerido ou proposto... se dependêssemos somente da visão extremamente rebelde e egoista de John (Satanás) estaríamos totalmente perdidos e derrotados.

Por fim, vale como aprendizado o seguinte:
Mesmo em um mundo onde se prega que “Todo mundo tem um Preço”...
Que o seu seja incalculável!

http://www.stum.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=1555

Eduardo
Eduardo

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Inscrição : 08/05/2010

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