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O Sábado


Autor: Pastor Manuel Nobre Cordeiro


A palavra Sábado deriva do hebraico "Shabbath", que significa "cessação", "descansar", "(dia de) descanso", "guardar o Sábado". O Sábado está incluído no quarto mandamento da lei de Deus, ou Dez Mandamentos. Foi o próprio Deus que os escreveu, com o Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, e os deu a Moisés no Monte Sinai (ver Êxodo 31:18; Deuteronómio 5:32).


As palavras do mandamento do Sábado são estas: «Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou» (Êxodo 20:8-11).


Se este mandamento foi abolido então todos os outros o foram, porque ele faz parte duma unidade indivisível e indissociável. Mas desta lei Jesus disse: «E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei» (Lucas 16:17). E ainda: «Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido» (Mat. 5:17-18).


Achamos muito mais sábio acatar as palavras de Jesus do que as explicações de homens. Por outro lado Deus diz que o "sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus" e que "abençoou o Senhor o dia do Sábado e o santificou" (Êxodo 20:10-11). Agora pergunto: Quando é que o "sétimo dia" deixou de ser o "Sábado do Senhor teu Deus"? E quando é que Deus retirou dele a Sua bênção e santificação? Estas são perguntas que devemos fazer, honesta e sinceramente, a nós mesmos, antes de aceitarmos explicações que parecem muito lógicas, mas que torcem as Escrituras.


Se Deus foi tão zeloso, escrupuloso e explícito em escrever, Ele próprio, os Dez Mandamentos em tábuas de pedra, e não confiou esta tarefa a Moisés, certamente que teria escrito igualmente outro mandamento a substituir este para dizer explicitamente que a partir da morte de Cristo na cruz o Seu povo deveria guardar ou observar o Domingo ou nenhum dia. Mas Ele não o fez. E se no passado não atribuiu tal tarefa a Moisés, tão pouco a atribuiu a nenhum dos apóstolos. E se tal tivesse acontecido porque haveriam os apóstolos e discípulos de continuar a repousar "conforme o mandamento" e a reunir-se no dia de Sábado? (ver Lucas 23:54-56; Actos l3:14, 27, 42, 44; 15:21; 16:13; 17:2; 18:4).


Os Dez Mandamentos, que Deus deu a Moisés no Sinai, eram uma cópia do original que se encontra na arca do concerto que João viu no templo do céu (Apocalipse 11:19). E como tal são eternos e imutáveis (Sal. 111:7-8; 119:89, 142, 150-152, 160).


Deus estabeleceu o sétimo dia, o Sábado, como memorial da Sua criação, "porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou" (Êxodo 20:11). Portanto só quando Deus deixar de ser o Criador é que o Sábado, o sétimo dia, deixará de ser também o dia do Senhor e o memorial da Sua criação.


O povo de Deus nos últimos dias será caracterizado por guardar "os mandamentos de Deus e a fé de Jesus" (Apoc. 14:12). Esta é a característica que distinguirá os verdadeiros filhos de Deus. E é isto mesmo o que diz o profeta Malaquias 3:18, ao referir-se à vinda do Senhor: «Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve.»
Deuteronómio 4:13 e Êxodo 34:28 diz que o concerto de Deus são os Dez Mandamentos. E no Salmo 89:34 Deus diz: «Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios».


Creremos então nestas palavras de Deus ou nas explicações de homens? A escolha é, logicamente, de cada um de nós.


Gostaria de referir que Deus nunca pretendeu, ao dar os Dez Mandamentos, incluindo o 4º que ordena a santificação do sétimo dia, o Sábado, que eles fossem um meio de salvação, mas sim que fossem a norma de conduta para o Seu povo, tanto dos tempos do antigo como do moderno Israel.


Os Adventistas do Sétimo Dia nunca ensinaram que os pecadores são salvos pela obediência ao mandamento do Sábado ou qualquer outro mandamento. Afirmam, isso sim, que os pecadores são salvos do pecado e não no pecado, unicamente pela fé em Cristo, para viverem em novidade de vida, isto é, não mais na desobediência aos mandamentos de Deus, mas em obediência a eles. Assim passam a obedecer a Deus não para estarem em Cristo, mas porque estão em Cristo (ver II Coríntios 5:17; Efésios 2:8-10).


Notem bem as palavras de Efés. 2:10: «Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas». Estas "boas obras" não são para nos salvarmos, porque não há obra ou obras algumas que o homem possa fazer para se salvar do pecado e obter o perdão da sua culpa. São o fruto de estarmos em Cristo, de estarmos salvos n'Ele. Elas (as "boas obras") evidenciam se aceitámos a salvação de Deus ou não, se estamos no lado de Deus e da obediência ou no lado de Satanás e da rebelião e desobediência.


Para aqueles que crêem ou ensinam que o Sábado foi só para os judeus, será bom considerarem que o Senhor Jesus esclareceu perfeitamente este ponto ao afirmar: «O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado» (Mar. 2:27). A palavra "homem" aqui, do grego "anthropos", significa literalmente "uma pessoa", "ser humano" ou "humanidade", que inclui como é óbvio, homens, mulheres e crianças. E isto significa que o Sábado se destina a todos os homens e em todos os lugares. Se assim não fosse teria Jesus feito esta afirmação?


Em Êxodo 31:16-17 lemos que Deus ordenou aos filhos de Israel para guardarem o Sábado "por concerto perpétuo" e que isso seria um "sinal para sempre" entre Ele e eles. E em Hebreus 8:8-10, o apóstolo transcreve as palavras de Jeremias 31:31-34, acerca do "novo concerto" que Deus faria "com a casa de Israel e com a casa de Judá".


Ora, se ninguém duvida que este "novo concerto" se aplica aos cristãos, apesar de aí se referir claramente "casa de Israel" e "casa de Judá", porque terão, então, tanta dificuldade certos cristãos em compreender e aceitar que o Sábado deve ser também guardado por eles "por concerto perpétuo"? Não é um facto que todos os que são de Cristo, são também descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa? (Gálatas 3:29). Então somos só herdeiros das promessas e não o somos também dos deveres e obrigações?


O Catecismo Católico recente, impresso em Coimbra o ano de 1993, diz o seguinte a respeito do mandamento do Sábado, pág. 466, nº 2172: «O agir de Deus é o modelo do agir humano. Se Deus "descansou" ao sétimo dia (Êxodo 31:17), o homem deve também "descansar" e deixar que os outros, sobretudo os pobres, "tomem fôlego" (Êxodo 23:12). O sabbat faz cessar os trabalhos quotidianos e conceder uma folga. É um dia de protesto contra as servidões do trabalho e o culto do dinheiro».


Para concluir gostaria apenas de referir o seguinte: se o Sábado tivesse sido abolido, como muitos ensinam, então como explicar Apocalipse 7:1-4; 13:14-17; 14:1-5, 9-11; 16:2; 20:4? O que é afinal o sinal ou selo de Deus que se contrapõe ao sinal ou marca da besta? A interpretação correcta destas passagens ajudar-nos-á, sem dúvida, a chegar a uma conclusão acertada e iniludível. E este é o meu sincero desejo.


O dia em que Deus descansou

Autor: Pastor Manuel Nobre Cordeiro

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«E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a sua obra que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera» (Génesis 2:2-3).


O executor da obra da criação foi o próprio Senhor Jesus Cristo. «No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. ... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade» (João 1:1-2, 14). «O qual é a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele; e ele é antes de todas as coisas e todas as coisas subsistem por ele» (Colossenses 1:15-17).


É interessante verificarmos que o Senhor Jesus Cristo consumou a obra da redenção da humanidade, quando expirou na cruz como homem. E que fez o Senhor ao concluir essa importante obra? Descansou durante o dia de Sábado no sepulcro de José de Arimateia. A redenção é uma recriação ou restauração daquilo que o pecado arruinou. Este exemplo de Jesus é um símbolo do descanso que o crente experimenta quando, pela fé no sangue de Cristo, obtém o perdão de todos os seus pecados. E, ao experimentar esse descanso, sinaliza-o pela observância do Sábado, o dia que o Senhor descansou após a Sua obra da criação e da redenção. «Porque, aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou das suas obras, como Deus das suas» (Hebreus 4:10).


Muitas vezes ouvimos quem argumente que hoje não sabemos, ao certo, qual é o sétimo dia em que Deus descansou. Ora, basta recordar um acontecimento anual que a maioria dos cristãos comemora – trata-se da Páscoa.


Todos os anos se repete esta celebração. Ninguém duvida que o Senhor Jesus morreu na cruz numa Sexta-feira às 15H00 da tarde. Que os discípulos fiéis e piedosos sepultaram o Seu corpo, no sepulcro novo de José de Arimateia, um pouco antes de se iniciar com o pôr do Sol o Sábado. Durante todo o dia de Sábado o Senhor repousou nesse sepulcro, como acima refiro. E no Domingo, ou primeiro dia da semana, muito de madrugada, Ele ressuscitou glorioso do sepulcro. É por isso que a maioria dos cristãos celebra a ressurreição do Senhor no Domingo de Páscoa.


Ora, se a sequência dos dias da semana era exactamente como acontece nos nossos dias, porquê duvidar deste facto? «E era o dia da preparação (isto é, Sexta-feira), e amanhecia o Sábado (isto é, aproximava-se o pôr do Sol daquela Sexta-feira). E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galileia, seguiram, também, e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no Sábado repousaram, conforme o mandamento. ... E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam, junto delas, dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia» (Lucas 23:54-56; 24:1-6).


Podemos ainda ver a confirmação desta sequência nos judeus, que observam o Sábado no mesmo dia que nós, em português, chamamos Sábado, ou sétimo dia.


Depois da ressurreição do Senhor, Ele ainda esteve com os Seus discípulos durante quarenta dias. Nunca lemos nada nos evangelhos que Ele lhes tenha ordenado guardar como dia de repouso o primeiro dia da semana em honra da Sua ressurreição. Para celebrar a Sua ressurreição o Senhor deixou dois rituais: o baptismo e a santa ceia. O repouso do Sábado continuou na igreja cristão primitiva, sem qualquer interferência, até ao século quarto.


«Como sabeis, foi o Concílio de Niceia que, em 325, sob o reinado do imperador Constantino, ‘o Grande’, decidiu uma separação total entre o judaísmo e o cristianismo e a revogação completa das práticas rituais prescritas pela lei de Moisés.


«O Concílio reunido em Lucques, em 380, anulou, em seguida, a santificação do Sábado, o sétimo dia da semana, pretextando que era interdito aos cristãos imitar os judeus nesta observância, porque os cristãos só podem santificar o dia do Senhor, o Domingo, primeiro dia da semana.» (palavras de uma carta do Dr. Israel Benzéev, presidente da Associação para a Propaganda do Judaísmo, cuja sede é em Jerusalém, dirigida aos «veneráveis bispos do Concílio Ecuménico», por intermédio do cardeal Béa, publicada no “Diário de Lisboa”, Sábado, 23 de Novembro de 1963).


Caro/a, amigo/a, o nosso Criador diz a cada um de nós: «Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia ó Sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou» (Êxodo 20:8-11).


Depois do que acabaste de ler, decide unir-te, na adoração a Deus, com os que «guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus» (Apocalipse 14:12). É para esses que, a respeito do Seu reino de glória, Ele ordenará: «Abri as portas, para que entre nela a nação justa, que observa a verdade» (Isaías 26:2).


Queres que Ele ordene também a tua entrada no Seu reino de glória? A escolha é inteiramente tua.
Eduardo
Eduardo

Mensagens : 5997
Idade : 53
Inscrição : 08/05/2010

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