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O que a Bíblia ensina sobre o julgamento humano ? Empty O que a Bíblia ensina sobre o julgamento humano ?




A leitura mais básica do Novo Testamento revelará que a palavra ‘krino’ no grego (geralmente traduzido como ‘juiz’) é usada de diversas maneiras. Assim lemos na palavra que o ‘Pai a ninguém julga’ (João 5:22), mas (evidentemente em outro sentido), Ele realmente ‘julga’ (João 08:50). Cristo não veio para ‘julgar’ (João 8:15), mas na verdade ele ‘julgou’ (João 5:30; 8:16,26). Não há aqui contradições, é nossa ignorancia que nos afasta da verdade.

Paulo diz aos da igreja de Corintios para que não ‘julguem’ nada, e logo depois critica-os por ‘não julgar’ o caso (1 Coríntios 4:5. 6:1-3). Krino (julgar) pode significar simplesmente, tomar uma decisão, ou analizar consequências (Atos 20:16; 26:8; 27:11, 1 Coríntios 2:2; 7:37., 2 Coríntios 2:1. ;. Tit 3:12). Por isso, somos encorajados a ‘julgar’ as situações de acordo com a Palavra de Deus e seus princípios, assim ‘julgar’ pode significar ‘formar uma opinião’ com base na interpretação correta da palavra (Jo. 7:24,. 1 Coríntios 10:15; 11:13, 2 Coríntios 5:14).

Aqui está a beleza da contextualização bíblica. Os Judeus não faziam sua leitura da Bíblia como a um exercício intelectual, mas como uma adoração devocional. Para os judeus, como Jesus, Paulo e os outros apóstolos, qualquer atividade de raciocínio, mental ou filosofica que não fosse baseada na palavra de Deus era considerada carnalidade, e sua conclusão como “julgamento carnal”. O julgamento condenado por Jesus nas escrituras é toda a conclusão ou veredicto, a respeito de qualquer assunto ou pessoa, que não tenha como base a palavra de Deus.

Portanto, julgar ou formar opinião sobre qualquer outra base, senão a Bíblia, é ‘julgar segundo a carne’, e isso é errado (Lucas 12:57, João 8:15). Julgar com justiça é ser dirigido pela palavra. Figuradamente seria exatamente isso que, teoricamente, os Juizes deveriam fazer a respeito da constituição, não julgar segundo lhes parecer bem, mas segundo diz a lei. Julgar corretamente faz parte da nossa base de aceitação com o Senhor Jesus.

Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. Lucas 7:43

Com esse entendimento de ‘julgar’, é inevitável que temos de aplicar nosso ‘julgamento’ a outras pessoas, especialmente dentro da igreja. A decisão de batizar Lydia para a comunhão do corpo envolveu o “julgar” de sua “fidelidade”.

Se haveis julgado que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso. (Atos 16:15)

Se não podemos julgar, em qualquer sentido, seria impossível fazer qualquer decisão na igreja e na vida. Não poderiamos escolher o melhor candidato ao emprego, escolher com quem andamos, decidir com que devamos nos casar, e não poderiamos decidir realmente coisa alguma, pois julgar é tomar decisão.

Tiago foi confrontado com o problema de decidir se a consciência de alguns irmãos judeus deveriam ser impostas sobre os gentios convertidos. Ele argumentou a partir dos princípios bíblicos e deu a sua “sentença” (krino grego), seu julgamento foi que eles não precisavam ser circuncidados (Atos 15:19).

Os anciãos da igreja de Jerusalém “ordenaram” (krino), ou seja eles ‘julgaram’, que deviam haver algumas regras para as igrejas dos gentios (Atos 16:14; 21:25). É evidente de tudo isto que não há nada de errado com o fato de “julgar” os nossos irmãos no sentido de formar uma opinião sobre seu comportamento ou doutrina, baseado nas escrituras.

A igreja de Corinto caiu no mesmo erro ‘politicamente correto’ de deixar de julgar o próximo segundo a palavra. Se justificavam em não lidar com o caso do incesto irmão com a desculpa de que ‘Não podemos julgar nosso irmão’. Paulo respondeu dizendo: ‘Se vocês fossem espiritualmente maduros, perceberiam que é uma vergonha para vocês viverem sem julgar as coisas morais”. No mesmo contexto, Paulo repreende os irmãos por não retirarem a comunhão do irmão incestuoso, e lhes diz que seu ‘julgamento’ é “que o irmão deve ser expulso” (1 Coríntios 5:3).

Paulo disse que disputas dentro da igreja deveriam ser julgados pelos irmãos em vez de resolvidas no judiciário do mundo, justamente por causa da excelência do julgamento à luz da palavra da verdade. (1 Coríntios. 6:1-3).

“Não julgueis, para que não sejais julgados” Mateus 7:1

O texto acima implica em qualquer julgamento fora dos princípios das escrituras. Um exemplo disso está em João 5:45. Entenda pelo contexto que os judeus comumente se referiam aos cinco primeiros livros da bíblia por ‘Moises’, o nome do autor. Por isso Jesus disse, não vos ‘acuso’, Moisés, se referindo ao Pentateuco, é quem vos acusa. Jesus não precisava acusar quem já era acusado pela palavra.

Minha conclusão, segundo está nas escrituras, é que não devemos tecer julgamentos a partir de nossa analise intelectual ou impressões aparentes. Mas devemos sim, aceitar, repetir, proclamar, declarar todo julgamento que Deus já fez na escrituras.
Eduardo
Eduardo

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