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“Portanto fica ainda um repouso no sétimo dia para o povo de Deus.” (tradução literal de Hebreus 4:9)

Algumas pessoas dizem que todos os mandamentos do decálogo foram reeditados no Novo Testamento e que o sábado foi inteiramente esquecido, e por isso não é mais válido. Porém, os leitores superficiais não sabem que Hebreus 4 oferece uma excelente confirmação da vigência do sábado na nova aliança; capítulo, aliás, muitas vezes citado para provar o contrário do que ele ensina de fato.

O apóstolo reporta-se nele ao exemplo de Israel no deserto, que deixou de entrar no repouso de Deus da salvação por Cristo por descrer do evangelho que lhe fora pregado como também o é a nós (vs.2), e dele tira uma lição importante para os que, como Israel, têm uma oportunidade de pela fé no evangelho entrar nesse repouso prometido, advertindo seriamente contra semelhante exemplo de incredulidade.

No capítulo 4, tanto no verso 3 como nos versos subseqüentes, com exceção do verso 9, a palavra aqui traduzida como “repouso” é o grego katápausis ( καταπαυσις ), substantivo do verbo katapaúo ( καταπαυω ), que significa propriamente “término de alguma coisa”, sendo uma evidente alusão ao término por parte de Deus das Suas obras no sétimo dia, a qual o sábado do sétimo dia tem por fim comemorar. Esse katápausis de Deus no sétimo dia é um tipo do repouso de Deus, em que o crente entra pela fé em Cristo, implicando o término das obras do pecado ou das próprias obras. A palavra katápausis (substantivo) ocorre sete vezes (3:11,18 / 4:1,3,5,10,11) e a palavra katapaúo (verbo) ocorre duas vezes (4:4,8 ).

É a relação deste repouso com o repouso de Deus no sétimo dia que o apóstolo estabelece nos versos seguintes, para daí tirar uma lição definitiva a respeito da continuidade da observância do sábado na nova dispensação por parte dos cristãos:

“Porque nós os que temos crido, entramos no repouso (katápausis), como disse: ‘Portanto jurei na Minha ira (falando dos que permaneceram incrédulos) que não entrarão no Meu repouso’ (katápausis, ou cessação das obras); posto que já as Suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo” (Hb.4:3).

O raciocínio aí contido é o seguinte: Deus relaciona este Seu repouso (katápausis, ou cessação das obras) com o Seu repouso ou cessação das obras no sétimo dia da criação, e diz, com relação àqueles que não creram, que não entrarão neste Seu repouso, “posto que as Suas já obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.” (vs.3).

“porque em certo lugar (Deus) disse assim do dia sétimo: ‘E repousou (katépausen, pretérito do indicativo do verbo “cessar”, isto é, “cessou”) Deus de todas as Suas obras’. E outra vez neste lugar: ‘Não entrarão no Meu repouso (katápausis, ou seja, na Minha “cessação das obras”).” (vs.4–5).

Essa “cessação das obras” é que o sábado continuamente lembra e comemora. Sendo esse katápausis o tipo do repouso de Deus em Cristo, memorado pelo repouso do sábado, nós, pela fé, devemos entrar nele à imitação de Deus, isto é, cessando das nossas próprias obras, como Deus cessou das Suas no sétimo dia da criação.

O fato de aqueles, a quem primeiro foi evangelizado, não terem entrado nesse repouso, “por causa de sua desobediência”, é a prova que estabelece o apóstolo de que “resta que alguns entrem nele”, e “que nós, os que temos crido, entramos neste repouso” (vs. 6 e 3). A exclusão desse repouso atingiu, pois, somente aqueles que foram incrédulos e desobedientes.

“A quem jurou que não entrariam no Seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa de sua incredulidade” (vs.18–19).

Em que consistiu essa desobediência e essa incredulidade Deus o revela pela boca do profeta:

“E dei-lhes os Meus estatutos, e lhes mostrei os Meus juízos, os quais, se os fizer o homem, viverá por eles. E também lhes dei os Meus sábados para que servissem de sinal entre Mim e eles; para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica” (Ez.20:12).

Veja bem, na obediência a esses mandamentos estava para eles a vida e o repouso em Deus (Is. 48:18 ); como porém não pudessem guardá-los de si mesmos, Deus lhes deu os Seus sábados, que lhes deviam continuamente lembrar Aquele que os santifica, e que, remindo-os dos seus pecados, os podia fazer cessar das próprias obras como Deus cessou das Suas no sétimo dia. Eles, porém, não creram:

“Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos, e rejeitando os Meus juízos, os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles: e profanaram grandemente os Meus sábados; e Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor no deserto para os consumir” (Ez.20:11–13).

A mesma experiência se repete depois deles com os filhos, e com idêntico resultado:

“Disse a Seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos. Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos Meus estatutos, e guardai os Meus juízos, e fazei-os, e santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e entre vós para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus. Mas também os filhos se rebelaram contra Mim, e não andaram nos Meus estatutos, nem guardaram os Meus juízos para fazê-los, os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles; também profanaram os Meus sábados; e Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor, para cumprir contra eles a Minha ira no deserto. Porém retirei a Minha mão, e obrei por amor do Meu nome, para que não fosse profanado perante os olhos das nações, perante cujos olhos os fiz sair” (Ez.20:18–22).

Estes foram finalmente introduzidos por Josué no repouso material de Canaã, falhando, porém, uma grande parte deles de entrar no repouso espiritual em que Deus se propunha introduzi-los por Cristo. Os quarenta anos da travessia no deserto foram para Israel o dia da salvação, a oportunidade de entrar no repouso de Deus, para o qual o sábado continuamente os apontava, dando-lhes a conhecer o seu Criador e Redentor, que lhes foi evangelizado como também o é a nós, mas que eles rejeitaram por sua incredulidade, rebelando-se contra Ele.

Continua o apóstolo:

“Visto pois que resta que alguns entrem nele, (Deus) determina outra vez um certo dia (isto é, uma nova oportunidade de salvação), a que chama ‘Hoje’, dizendo por Davi muito tempo depois, como está dito: ‘Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações como na provocação, no dia da tentação no deserto” (vs.7–8 ).

Esse dia não se limita, como já o fizemos notar, a um período de quarenta anos, como o dia da prova de Israel no deserto, mas compreende, segundo o mesmo apóstolo, a “cada dia” (vs.13) durante o tempo que durar a graça de Cristo e a voz dessa graça for ouvida, convidando ao repouso de Deus, do qual o sábado foi feito um memorial eterno. Ora, se, como daí naturalmente conclui o apóstolo, “ainda resta que alguns entrem neste repouso”, é claro que também o sábado do sétimo dia, o tipo desse repouso, que continuamente o proclama e para ele aponta, deve continuar a ser observado. É o que o apóstolo concludentemente afirma nestas palavras:

“Portanto resta ainda um repouso para o povo de Deus” (vs.9).

Veja, não apenas “um repouso”, como erradamente algumas versões rezam, pois se o intuito do escritor fora exprimir a idéia geral do repouso, como nos versículos anteriores, ter-se-ia servido aqui da palavra katápausis, que corresponde a essa idéia. Ao em vez disto, porém, ele muito conscientemente se serve da palavra sabbatismos ( Σαββατισμός ), substantivo do verbo sabbatizo ( Σαββατιζω ), que significa “guardar ou observar o sétimo dia”, devendo, pois, em vez de repouso, traduzir-se “observância do sábado”, que é a acepção própria e legítima dessa palavra segundo os mais autorizados lexicógrafos e lingüistas, rezando a conclusão do apóstolo como segue literalmente:

“Portanto fica ainda um repouso no sétimo dia para o povo de Deus” (tradução literal de Hebreus 4:9).

A atualização da versão de João Ferreira de Almeida fez uma tentativa de passar o sentido original:

“Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus”.

Mas a tradução que mais se aproxima do sentido no original é a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, que assim reza:

“Assim ainda fica para o povo de Deus um descanso, como o descanso de Deus no sétimo dia”.

Havendo mostrado nos versos precedentes que katápausis, aplicado ao repouso de Deus, no qual entramos pela fé em Cristo, se relaciona com o repouso de Deus do sétimo dia, “posto que as Suas obras já estivessem acabadas desde a fundação do mundo” (vs.3), e que alguns por sua incredulidade deixaram de entrar nesse repouso, embora ele lhes fosse evangelizado como também o é a nós, sendo-lhes dado o sábado como um sinal expresso do seu Criador e Redentor, o qual continuamente devia lembrar-lhes e apontá-los para esse repouso, o apóstolo conclui que “ainda resta que alguns entrem nele”, pelo que também Deus depois disto determinou uma nova oportunidade de salvação ou de entrada nesse katápausis de Deus.

Ora, como a entrada nesse repouso de Deus implicava necessariamente uma memoração constante desse repouso, que consistia na fiel observância do sábado, tão solenemente inculcado a Israel no deserto, mas que este por sua incredulidade desprezou e profanou, falhando por isso de entrar no repouso com que o sábado lhe acenava, o apóstolo Paulo muito naturalmente conclui que, como resta que alguns entrem nesse katápausis, também resta ipso facto um sabbatismos, (isto é, uma observância do sétimo dia) para o povo de Deus. E esta sua conclusão lógica ele a corrobora ainda com a declaração enfática que constitui a condição sine qua non da legítima observância do sábado, dizendo:

“Porque aquele que entrou no seu repouso (e aqui torna a empregar a palavra katápausis, a única de que sempre se serve para exprimir esse estado de repouso em Deus pela cessação das obras do pecado), também ele repousou (katépausen, pretérito do indicativo, “cessou”) das suas (isto é, das próprias) obras, como Deus das Suas”.

E termina com esta admoestação solene:

“Procuremos pois entrar naquele repouso (o qual o sábado tipifica), para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” (vs.10–11).

“Procurar” pressupõe um esforço com um fim determinado em mente. Esse fim é o repouso (katápausis) de Deus, no qual resta que alguns entrem. A estes cumpre, portanto, ter em mira esse katápausis pela observância do sabbatismos que o tipifica e comemora. Este repouso é o sábado do sétimo dia. Portanto fica ainda um repouso no sétimo dia (sabbatismos) para o povo de Deus que aspira entrar no repouso (katápausis) de Deus.

Obs.: Dúvidas quanto a lexicografia dos termos no original, consultar o “Greek-English Lexicon”, de Henry George Liddel e Robert Scott, 8ª ed. (1897), American Book Company, New York.

RESUMO

Em Hb. 4, com exceção do vs. 9, “repouso” é o grego katápausis, substantivo do verbo katapaúo, que significa “término de alguma coisa”, sendo uma alusão ao término das obras de Deus no sétimo dia da criação, o qual o sábado tem por fim comemorar. A palavra katápausis ocorre sete vezes (3:11,18 / 4:1,3,5,10,11) e a palavra katapaúo ocorre duas vezes (4:4,8 ). Esse katápausis de Deus no sétimo dia é uma sombra do repouso de Deus, em que o crente entra pela fé em Cristo, implicando o término das obras do pecado ou das próprias obras. É a relação deste repouso com o repouso de Deus no sétimo dia que o apóstolo estabelece para concluir que o sábado está vigente na nova aliança.

O sábado continuamente lembra e comemora o repouso de Deus na criação. Sendo esse katápausis a sombra do repouso de Deus em Cristo, simbolizado pelo repouso do sábado (Gn.2:1–3 / Ex.20:8–11), nós, pela fé, devemos entrar nele à imitação de Deus, isto é, cessando das nossas próprias obras, como Deus cessou das Suas no sétimo dia. “Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus” (vs.9).

Não apenas “um repouso”, como erradamente algumas versões rezam, pois se o intuito do autor fora exprimir essa idéia, iria se servir aqui da palavra katápausis. Ao em vez disto, ele muito conscientemente se serve da palavra sabbatismos, substantivo do verbo sabbatizo, que significa “guardar ou observar o sétimo dia”. Portanto, em vez de “repouso”, deveria ter-se traduzido “observância do sábado”, que é a acepção própria e legítima dessa palavra segundo os mais autorizados lexicógrafos e lingüistas, rezando a conclusão do apóstolo como segue literalmente:

“Portanto fica ainda um repouso no sétimo dia para o povo de Deus”

Como a entrada nesse repouso de Deus implica uma lembrança constante, que consiste na observância do sábado, o autor conclui que, como resta que alguns entrem nesse katápausis, conseqüentemente também resta um sabbatismos, (isto é, uma observância do sétimo dia) para o povo de Deus. Esta conclusão ainda é corroborada com a declaração enfática do que constitui a condição essencial da legítima observância do sábado (vs.10–11).

Quando as pessoas sinceras descobrem o evangelho, o sábado torna-se um constante lembrete de descansar da infindável luta. É tão natural e humano tentar conquistar nossa salvação pelas nossas próprias obras. Precisamos de um lembrete de que a primeira obra do cristão é repousar na obra que Jesus já realizou por nós. Por isso o sábado, sendo também memorial da redenção, é como uma vacina contra a tentativa de salvação pelas obras, pois nos lembra constantemente de descansarmos na graça de Cristo!

Portanto fica ainda um repouso no sétimo dia (sabbatismos) para o povo de Deus que aspira entrar no descanso (katápausis) prometido por Deus. Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras no sétimo dia, assim como Deus das Suas na semana da criação. Procuremos entrar naquele descanso!
Eduardo
Eduardo

Mensagens : 5997
Idade : 53
Inscrição : 08/05/2010

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