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Liberdade Académica sobre a Evolução

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07032010

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sobre - Liberdade Académica sobre a Evolução NYTfrontpage

Liberdade Académica sobre a Evolução no New York Times

Primeira Página do New York Times Destaca o Movimento para a Liberdade Académica sobre a Evolução, Aquecimento Global e Outras Questões da Ciência. O esforço para proteger a liberdade dos professores para realizarem discussões equilibradas sobre a evolução nas salas de aula, sobre o aquecimento global...

http://www.nytimes.com/2010/03/04/science/earth/04climate.html



O consenso científico provoca sonolência



Hoje, parece haver muitos interesses velados no consenso científico. As universidades e as associações de ciência frequentemente fazem uso do conceito quando explicando a importância da ciência na sociedade e no fazer de pronumciamentos sobres questões de significância pública. O consenso é relevante para as agências de fomento, que direcionam seus aportes financeiros na ciência que parece estar construindo sobre uma base de conhecimento existente. Ele é um fator no processo de revisão por pares, pois é muito difícil conseguir que ideias não ortodoxas passem pelos processoa de revisão por pares das publicações científicas. Ele influência a mídia: quem é considerado um 'especialista' e quem não deve ganhar exposição por causa de suas ideias nã ortodoxas. Quão agradável, então, descobrir o Royal Institute of Philosophy [Instituto Real de Filosofia] oferecendo palavras de cautela em um editorial:

"Um dos aspectos mais surpreendentes da filosofia da ciência de Karl Popper, ]e a sua insistência que o consenso científico induz ao sono, intelectualmente falando. Na verdade, ele não disse bem assim. O que ele destacou foi que a teoria científica mais exitosa já planejada, se mostrou falsa, muito embora tenha sido tratada como cientificamente praticamente inquestionável por quase dois séculos. Popper estava pensando na teoria de Newton, cuja refutação (como Popper a considerou) em 1917 foi um momento importante em sua própria vida intelectual." [1]

sobre - Liberdade Académica sobre a Evolução Consensus
Consensus


Ainda mais bem vindos são os dois exemplos selecionados do consenso científico dos dias modernos: "os críticos da teoria da evolução e da realidade da mudança climática". Embora tenha sido garantido ao público repetidamente que a "ciência já está resolvida" sobre estas questões, os guardiães destas posições de consenso não ficarão agradados por estas palavras cautelosas, nem pelo juízo oferecido de que as críticas "não são todas ou totalmente sem peso".

"Hoje, a lição de Popper é pouco considderada. Os críticos da teoria da evolução e da realidade da mudança climática não se envolvem em debates como são difamados, excluídos e marginalizados nos círculos científicos educados e até em círculos políticos. É o que alguém poderia esperar de um instituição muito poderosa, como a Igreja medieval, mas não talvez de uma que é ostensivamente comprometida com a racionalidade crítica e a busca da falsificação. As críticas que são feitas da teoria de evolução e da mudança climática, como estas coisas são atualmente e consensualmente entendidas, elas não são inteiramente sem peso." [2]

Parece que os filósofos não estão fazendo juízo da ciência, mas da qualidade do debate. Existem questões reais a serem discutidas — os filósofos podem reconhecer isso. Além disso, eles não estão impressionados pela maneira como que os defensores do consenso científico estão tratando os críticos: com argumentos ad hominem, argumentos homem de palha, muitas desculpas esfarrapadas, subterfúgios e até a recusa de se envolver com as questões verdadeiras. Até dizendo que se houver um debate adequado isso pode ser perigosos:

"Nós esperamos que dizendo isto não traga um monte de oróbrio sobre nossas cabeças. Mas, mesmo que as críticas sejam improcedentes, aqueles que levam Popper a sério podem ainda, ocasionalmente, pegar um cheiro leve de rato falsificador por detrás do consenso pintado e perfumado." [3]

Um exemplo recente da falta de debate verdadeiro pode ser encontrado na recepção do livro What Darwin Got Wrong de Jerry Fodor e Massimo Piattelli-Palmarini. Eis aqui Douglas Futuyma na Science (7 Maio de 2010) numa resenha intitulada: “Two critics without a clue” [Dois críticos sem nenhuma pista]:

"Fodor e Piattelli-Palmarini mostram pouca familiaridade com a vasta literatura da variação genética, análises experimentais da seleção natural, ou outros tópicos sobre os quais eles expuseram filosoficamente. Eles são jubilosamente agnósticos sobre as causas da evolução e aparentemente desinteressados em qualquer program de pesquisa. Porque eles são proeminentes em suas áreas, alguns leitores podem imaginar que eles são autoridades em evolução que escreveram um livro profundo e importante. Eles não são, e não é um livro profundo." [4]

Outro exemplo é a predição da funcionalidade do DNA lixo, e do estabelecimento da defesa do DNA lixo pelos darwinistas. Um relato interessante sobre algumas interações é de Jonathan Wells. Isto encerra o artigo:

“Se alguém não levar em conta a asquerosidade, é claro que há questões interessantes neste debate. Conceitualmente, o que significa dizer que um segmento do DNA tem função? Empiricamente, o que mostra a evidência? Alguém deve pensar que os professores Matheson, Hunt e Moran abordariam a questão conceitual calmamente, racionalmente, e colegialmente. Mas eles não abordaram; em vez disso, eles se rebaixaram na descaracterização e ridicularização. E alguém pode pensar que eles abordariam a questão empírica citando evidência científica publicada. Mas eles não fizeram; em vez disso, eles simplesmente se proclamaram as únicas autoridades no assunto." [5]

O que nós estamos assistindo é uma ciência deformada. Em vez de defender o empiricism e o teste de hipóteses, os cientistas do consenso terminam apelando para a autoridade e consideram levemente a evidência. Eles estão cometendo os mesmos erros como a Igreja Medieval.

Editorial: Scientific Consensus

Editorial

Philosophy, April 2010, 85(2), 181 | doi: 10.1017/S0031819110000161

NOTAS

1. "One of the most striking aspects of Karl Popper's philosophy of science is his insistence that scientific consensus is sleep inducing, intellectually speaking. He did not actually put it quite like that. What he pointed out was that the most successful scientific theory ever devised turned out to be false, even though it had been treated as scientifically practically unquestionable for nigh on two centuries. Popper was thinking of Newton's theory, whose refutation (as Popper saw it) in 1917 was a key moment in his own intellectual life."

2. "Popper's lesson is little heeded to-day. Critics of the theory of evolution and of the reality of climate change are not so much argued with as vilified, excluded and marginalised in polite scientific and even political circles. It is what one might expect from a very powerful institution, like the medieval Church, but not perhaps from one ostensibly committed to critical rationality and the pursuit of falsification. The criticisms which are made of the theory of evolution and of climate change, as these things are currently and consensually understood, are not all or entirely without weight."

3. "We hope that saying that will not bring a heap of opprobrium on our heads. But even if the criticisms were off the wall, those who take Popper seriously may still occasionally catch a whiff of the falsifying rat behind the painted and perfumed consensus."

4. "Fodor and Piattelli-Palmarini show little familiarity with the vast literature on genetic variation, experimental analyses of natural selection, or other topics on which they philosophically expound. They are blithely agnostic about the causes of evolution and apparently uninterested in fostering any program of research. Because they are prominent in their own fields, some readers may suppose that they are authorities on evolution who have written a profound and important book. They aren't, and it isn't."

5. "If one overlooks the nastiness, it is clear that there are some interesting issues in this debate. Conceptually, what does it mean to say that a segment of DNA has function? Empirically, what does the evidence show? One might think that professors Matheson, Hunt and Moran would address the conceptual issue calmly, rationally, and collegially. But they don't; instead, they stoop to misrepresentation and ridicule. And one might think that they would address the empirical issue by citing published scientific evidence. But they don't; instead, they simply proclaim themselves the only authorities on the subject."


Harald zur Hausen 'falou e disse': há menos liberdade intelectual na ciência atual


Quinta-feira, Agosto 05, 2010


JC e-mail 4068, de 05 de Agosto de 2010.


18. Há menos liberdade intelectual na ciência atual, diz médico


sobre - Liberdade Académica sobre a Evolução Censorship



Para Harald zur Hausen, Nobel de Medicina, antes era mais fácil pensar "fora da caixa"


O alemão Harald zur Hausen, 74, diz, com seu tom de voz sempre baixo, que, apesar da internet, é mais difícil para um cientista jovem fazer um bom trabalho hoje.


"Há enorme pressão para publicar [artigos científicos] rápido. É contraprodutivo. Precisamos dar aos cientistas jovens um período de mais liberdade, estimular alguma independência intelectual, para que desenvolvam ideias por eles mesmos."


Com essa pressão, a tendência é fazer o que todos já estão fazendo -é mais garantido do que apostar alto.


Hausen, que esteve em São Paulo para um encontro organizado pelo Hospital A.C. Camargo, fala por experiência própria. Quando todos achavam que o câncer no colo de útero era causado pelo vírus da herpes, ele apostou no HPV. Fracassou por cinco anos, até que, em 1983, mostrou que estava certo.


Ganhou o Nobel em 2008. Quando sua neta de três anos soube, começou a chorar. Ninguém entendeu, e ela explicou, inconsolável: "Também quero um Nobel."


Se a garota quiser levar o projeto adiante, Hausen tem um conselho. "É sempre bom passar pelo menos dois anos fora do seu país de origem", diz. "Justamente para adquirir novas ideias, novas maneiras de pensar, e também um estilo de vida diferente."


Foi o que ele fez na década de 1960, quando morou nos EUA. A Alemanha, diz, tinha sofrido com a saída de bons cientistas durante o nazismo -"e leva muito tempo para um país se recuperar disso".


"Nos EUA, você discutia suas ideias, ainda que fossem loucas, com muita gente boa. Satisfação que eu não tinha, antes, na Alemanha." [NOTA DESTE BLOGGER: Não existe mais este clima de liberdade acadêmica nos Estados Unidos. Hoje, o patrulhamento ideológico é muito forte e aí de quem mijar fora do penico do discurso konsensual da Akademia. Aqui no Brasil não é diferente: os agentes da KGB epistêmica impedem que a ciência avance ao permitirem somente o discurso monolítico: todo o mundo pensando a mesma coisa, e ninguém pensando em nada. Síndrome dos soldadinhos de chumbo. Chamam isso de liberdade acadêmica. Que liberdade, caras-pálidas, se ninguém pode alçar vôos epistêmicos ousados???]


Se jovem hoje, se empolgaria com áreas em ascensão como os mecanismos moleculares do envelhecimento ou células-tronco -boas para candidatos a Nobel, diz.


Sobre a terapia genética (a inserção de genes, às vezes utilizando um vírus, nas células de alguém para tratar uma doença), diz que "é um conceito promissor, mas até agora o seu sucesso foi extremamente limitado".


(Ricardo Mioto)


(Folha de SP, 5/8)




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Liberdade Académica sobre a Evolução :: Comentários

Eduardo

Mensagem Sex Jun 11, 2010 10:01 pm por Eduardo

Cecília Nunes ‘falou e disse’: ciência requer visão crítica dos paradigmas científicos


Quinta-feira, Junho 10, 2010


JC e-mail 4028, de 10 de Junho de 2010.

24. Ciência requer visão crítica

Pesquisadora do Inpa diz que alunos devem refletir sobre os paradigmas científicos
É preciso que todos aqueles que fazem ciência - inclusive os estudantes de iniciação científica - tenham uma visão crítica dos paradigmas científicos. O recado foi dado pela pesquisadora Cecília Nunes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), durante o II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (II Confict) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

...

"A ciência é neutra, mas o cientista não está acima de qualquer coisa. Ele tem que ter compromisso com a verdade epistêmica. Ciência e mentira não podem andar de mãos dadas. Vocês não podem ser ingênuos, precisam ter consciência do que estão fazendo. Qual a ciência que queremos? É importante que cada um de vocês reflita sobre isso", disse a pesquisadora.

(Informações da Assessoria de Comunicação da Uenf)


Leia aqui a verdadeira declarações da Cecília Nunes: JC E-mail

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