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A Confiabilidade Histórica do Evangelho de João: 59 Detalhes 3871


Posted on 05/04/2012 by Blog Sétimo Dia

O livro The Historical Reliability of John’s Gospel (A Confiabilidade Histórica do Evangelho de João), de Craig Blomberg, examina o evangelho de João versículo por versículo e identifica uma abundância de fatos e detalhes históricos.

Alguns desses fatos e detalhes foram listados no livro Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, de Norman Geisler e Frank Turek, como segue (págs. 196-198). Uma quantidade bastante grande de detalhes historicamente confirmados ou historicamente prováveis estão contidos no evangelho de João. Muitos desses detalhes foram confirmados como históricos por arqueólogos e/ou escritores não-cristãos, e alguns deles são historicamente prováveis porque muito dificilmente seriam invenções de um escritor cristão. Esses detalhes iniciam-se no segundo capítulo de João e compõem a lista a seguir:

1. A arqueologia confirmou o uso de jarros de água feitos de pedra nos tempos do Novo Testamento (João 2:6);

2. Dada a antiga tendência cristã ao ascetismo, é muito pouco provável que o milagre do vinho seja uma invenção (João 2:8); [Observação deste blog: neste ponto, defendemos que o vinho oferecido por Cristo não era fermentado]

3. A arqueologia confirma o lugar correto do poço de Jacó (João 4:6);

4. Josefo (História da guerra judaica 2.232) confirma que havia hostilidade significativa entre judeus e samaritanos durante os tempos de Jesus (João 4:9);

5. O termo “desce” (RA e RC) descreve com precisão a topografia da Galiléia ocidental (existe uma queda significativa da elevação de Caná para Cafarnaum; João 4:46,49,51);[1]

6. O termo “subiu” descreve perfeitamente a subida a Jerusalém (João 5:1);

7. A arqueologia confirma a correta localização e a descrição de cinco entradas no tanque de Betesda (João 5:2). Escavações realizadas entre 1914 e 1938 revelaram o tanque, e ele era exatamente como João o havia descrito. Uma vez que essa estrutura não mais existia depois de os romanos terem destruído a cidade no ano 70 d.e, é improvável que qualquer outra testemunha não ocular pudesse tê-lo descrito com tal nível de detalhes. Além do mais, João diz que essa estrutura “está” ou “existe” em Jerusalém, implicando que está escrevendo antes do ano 70);

8. É improvável que o fato de o próprio testemunho de Jesus não ser válido sem o Pai seja uma invenção cristã (João 5:31); o redator posterior desejaria muito destacar a divindade de Jesus e provavelmente faria que seu testemunho fosse autenticado por si mesmo;

9. O fato de as multidões quererem fazer Jesus rei reflete o bastante conhecido fervor nacionalista de Israel do século I (João 6:15);

10. Tempestades repentinas e severas são comuns no mar da Galiléia (João 6:18);

11. A ordem de Cristo para que comessem sua carne e bebessem seu sangue não seria inventada (João 6:53);

12. É improvável que a rejeição a Jesus por parte de muitos de seus discípulos também seja uma invenção (João 6:66);

13. As duas opiniões predominantes sobre Jesus — uma de que ele é “um bom homem” e outra de que ele “está enganando o povo” — não seriam as duas opções que João escolheria se estivesse inventando uma história (João 7:12); um escritor cristão posterior provavelmente teria inserido a opinião de que Jesus era Deus;

14. É improvável que a acusação de Jesus estar possuído por demônios seja uma invenção (João 7:20);

15. O uso do termo “samaritano” para ofender Jesus encaixa-se na hostilidade entre judeus e samaritanos (João 8:48);

16. É improvável que o desejo dos judeus que haviam crido nele de apedrejá-lo seja uma invenção (João 8:31,59);

17. A arqueologia confirma a existência e a localização do tanque de Siloé (João 9:7);

18. Ser expulso da sinagoga pelos fariseus era um temor legítimo dos judeus. Perceba que o homem curado professa sua fé em Jesus somente depois de ter sido expulso da sinagoga pelos fariseus (João 9:13-39), momento em que ele não tinha mais nada a perder. Isso transpira autenticidade;

19. O fato de o homem curado chamar Jesus de “profeta’, e não outra designação mais elevada, sugere que o incidente é uma história sem retoques (João 9:17);

20. Durante uma festa no inverno, Jesus caminhou pelo Pórtico de Salomão, que era o único lado da área do templo protegido do vento frio vindo do leste durante o inverno (João 10:22,23); essa área é mencionada diversas vezes por Josefo;

21. Três quilômetros (15 estádios) é a distância exata entre Betânia e Jerusalém (João 11:18);

22. Devido à animosidade posterior entre cristãos e judeus, é improvável que a descrição de que os judeus confortaram Marta e Maria seja uma invenção (João 11:19);

23. Os panos usados para sepultar Lázaro eram comuns nos sepultamentos judaicos do século I (João 11:44); é improvável que um autor ficcional incluísse esse detalhe irrelevante no aspecto teológico;

24. A descrição precisa da composição do Sinédrio (João 11:47): durante o ministério de Jesus, ele era composto basicamente pelos principais sacerdotes (em grande parte saduceus) e pelos fariseus;

25. Caifás realmente era o sumo sacerdote naquele ano (João 11:49); aprendemos com Josefo que Caifás permaneceu no ofício entre 18 e 37 d.C.;

26. A pequena e obscura vila de Efraim (João 11:54), perto de Jerusalém, é mencionada por Josefo;

27. A limpeza cerimonial era comum na preparação para a Páscoa (João 11:55);

28. Às vezes os pés de um convidado especial eram ungidos com perfume ou óleo na cultura judaica (João 12:3); é improvável que o ato de Maria em secar os pés de Jesus com os cabelos seja uma invenção (isso poderia facilmente ter sido visto como uma provocação sexual);

29. A agitação de ramos de palmeiras era uma prática judaica comum para celebrar as vitórias militares e dar boas-vindas aos governantes nacionais (João 12:13);

30. A lavagem dos pés na Palestina do século I era necessária por causa da poeira e dos calçados abertos. É improvável que o relato de Jesus executando essa tarefa tão servil seja uma invenção (essa é uma tarefa que nem mesmo os escravos judeus eram obrigados a fazer) (João 13:4); a insistência de Pedro para que recebesse um banho completo também se encaixa com sua personalidade impulsiva (certamente não havia propósito em inventar esse pedido);

31. Pedro faz um sinal a João para que este faça uma pergunta a Jesus (João 13:24); não há razão para inserir esse detalhe se ele fosse uma ficção, pois o próprio Pedro poderia ter feito a pergunta diretamente a Jesus;

32. É improvável que a frase “o Pai é maior do que eu” seja uma invenção (João 14:28), especialmente se João quisesse produzir a divindade de Cristo (como os críticos afirmam que ele fez);

33. O uso de vinho como uma metáfora tem sentido em Jerusalém (João 15:1); os vinhedos estavam na proximidade do templo, e, de acordo com Josefo, os portões do templo tinham uma vinha dourada entalhada neles;

34. O uso da metáfora do nascimento de uma criança (João 16:21) é plenamente judaico; foi encontrado nos Manuscritos do mar Morto (lQH 11.9,10);

35. A postura-padrão judaica para as orações era olhar “para o céu” (João 17:1);

36. A confirmação de Jesus de que suas palavras vieram do Pai (João 17:7,8) não seria incluída se João estivesse inventando a idéia de que Jesus era Deus;

37. Nenhuma referência específica a uma passagem das Escrituras já cumprida é dada no que se refere à predição da traição de Judas; um escritor ficcional ou um redator cristão posterior provavelmente teria identificado os textos do AT aos quais Jesus estava se referindo (João 17:12);

38. É improvável que o nome do servo do sumo sacerdote (Malco) que teve sua orelha cortada seja uma invenção (João 18:10);

39. A correta identificação do sogro de Caifás, Anás, que foi o sumo sacerdote entre os anos 6 e 15 d. e. (João 18:13) — o comparecimento diante de Anás é crível por causa da ligação familiar e do fato de que os ex-sumos sacerdotes preservavam uma grande influência;

40. A afirmação de João de que o sumo sacerdote o conhecia (João 18:15) parece histórica; a invenção dessa afirmação não serve a propósito algum e exporia João a ser desacreditado pelas autoridades judaicas;

41. As perguntas de Anás em relação aos ensinamentos e aos discípulos de Jesus fazem sentido no aspecto histórico; Anás estaria preocupado com a possibilidade de um tumulto civil e uma diminuição da autoridade religiosa judaica (João 18:19);

42. A identificação de um parente de Malco (o servo do sumo sacerdote que teve sua orelha cortada) é um detalhe que João não teria inventado (João 18:26); ele não tem nenhuma importância teológica e apenas poderia afetar a credibilidade de João se estivesse tentando fazer uma ficção se passar por verdade;

43. Existem boas razões históricas para acreditar na relutância de Pilatos de lidar com Jesus (João 18:28): Pilatos precisava equilibrar-se numa linha muito tênue, mantendo felizes tanto os judeus quanto Roma; qualquer perturbação civil poderia custar-lhe a posição (os judeus sabiam de suas preocupações com uma competição quando o desafiaram, dizendo: “Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César” João 19:12; o filósofo judeu Fílon registra que os judeus fizeram uma pressão bem-sucedida sobre Pilatos de maneira similar para que tivessem suas exigências satisfeitas (A Caio 38.301,302);

44. Uma superfície similar ao Pavimento de Pedra foi identificada próxima da fortaleza de Antônia (João 19:13) com marcas que podem indicar que os soldados entretinham-se ali com jogos (como no caso de tirar sortes para decidir quem ficaria com as roupas de Jesus em João 19:24);

45. O fato de os judeus exclamarem “Não temos rei, senão César” (João 19:15) não seria inventado, dado o ódio judaico pelos romanos, especialmente se o evangelho de João tivesse sido escrito depois do ano 70 d.C. (isso seria o mesmo que os moradores de Nova York de hoje proclamarem “Não temos rei, senão Osama bin Laden!”);

46. A crucificação de Jesus (João 19:17-30) é atestada por fontes não-cristãs como Josefo, Tácito, Luciano e o Talmude judaico;

47. As vítimas de crucificação normalmente levavam sua própria travessa (João 19:17);

48. Josefo confirma que a crucificação era uma técnica de execução empregada pelos romanos (História da guerra judaica 1.97; 2.305; 7.203); além disso, um osso do tornozelo de um homem crucificado, perfurado por um prego, foi encontrado em Jerusalém em 1968;

49. É provável que a execução tenha acontecido fora da antiga Jerusalém, como diz João (João 19:17); isso garantiria que a cidade sagrada judaica não fosse profanada pela presença de um corpo morto (Dt 21:23);

50. Depois de a lança ter perfurado o lado de Jesus, saiu aquilo que parecia ser sangue e água (João 19:34). Hoje sabemos que a pessoa crucificada pode ter uma concentração de fluidos aquosos na bolsa que envolve o coração, chamada de pericárdio.[2] João não saberia dessa condição médica e não poderia ter registrado esse fenômeno a não ser que tivesse sido testemunha ocular dele ou tivesse acesso ao depoimento de uma testemunha ocular;

51. É improvável que José de Arimatéia (João 19:38), o membro do Sinédrio que sepultou Jesus, seja uma invenção;

52. Josefo (Antiguidades judaicas 17.199) confirma que especiarias (João 19:39) eram usadas em sepultamentos reais. Esse detalhe mostra que Nicodemos não estava esperando que Jesus ressuscitasse dos mortos e também demonstra que João não estava inserindo fé cristã posterior em seu texto;

53. Maria Madalena (João 20:1), uma mulher que fora possuída por demônios (Lucas 8:2), não seria inventada como a primeira testemunha do túmulo vazio. O fato é que as mulheres em geral não seriam apresentadas como testemunhas numa história inventada;

54. O fato de Maria confundir Jesus com um jardineiro (João 20:15) não é um detalhe que um escritor posterior teria inventado (especialmente um escritor buscando exaltar Jesus);

55. “Rabôni” (João 20:16), o termo aramaico para “mestre”, parece um detalhe autêntico porque é outra improvável invenção para um escritor tentando exaltar o Jesus ressurreto;

56. O fato de Jesus afirmar que ele está voltando “para meu Pai e Pai de vocês” (João 20:17) não se encaixa com um escritor posterior inclinado a criar a idéia de que Jesus era Deus;

57. O total de 153 peixes (João 21:11) é um detalhe teologicamente irrelevante, mas perfeitamente coerente com a tendência dos pescadores de quererem registrar e depois se gabar de suas grandes pescarias;

58. O medo dos discípulos de perguntarem a Jesus quem ele era (João 21:12) é uma trama improvável. Ele demonstra a natural surpresa humana diante do Cristo ressurreto e talvez o fato de que havia alguma coisa diferente em relação a seu corpo ressurreto;

59. A enigmática declaração de Jesus sobre o destino de Pedro não é clara o suficiente para tirar-se dela certas conclusões teológicas (João 21:18); então, por que João a inventaria? Isso é outra invenção improvável.

Quando reunimos o conhecimento que João tinha das conversas pessoais de Jesus a esses quase 60 detalhes historicamente confirmados e/ou historicamente prováveis, existe alguma dúvida de que João tenha sido uma testemunha ocular ou que, pelo menos, tenha tido acesso ao depoimento de testemunhas oculares? Certamente nos parece que é preciso ter muito mais fé para não acreditar no evangelho de João do que para acreditar nele.

[1] BARNETT, Is The New Testament Reliable?, p. 62.

[2] William D. EDWARDS, Wesley J. GABEL, Floyd E. HOSMER, “On the Physical Death of Jesus Chtist”, Journal of the American Medical Association 255, n. 11 (March 21, 1986): 1455-63.

Fonte: Truthbomb

Mais sobre o assunto no site do Dr. Craig Blomberg

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