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Prof. Azenilto G. Brito



Diz o texto: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.—Versão Almeida—Corrigida e Revisada.
1a. – Porque parte de um pressuposto não comprovado: de que o homem foi dotado por Deus de uma alma imortal na criação—informação não fornecida na Bíblia—e que após a morte tal alma continua consciente e viaja rumo ao local de seu destino eterno, havendo, porém dúvida entre cristãos se os condenados já vão para o inferno e os salvos para o céu, ou se ficam num local intermediário de espera até o dia do juízo, quando se definiria definitivamente a sorte de cada um.


2a. – Porque a nota tônica da escatologia bíblica no que tange ao galardão dos justos é que ele ocorre unicamente por ocasião da volta de Jesus: Mat. 16:27; 25:31-34; II Tim. 4:8; 1 Ped. 5:4; Apo. 22:12; 1 Tes. 4:17, além de inúmeras outras passagens.


3a. – Porque boas traduções rezam que o ladrão pedia a Jesus que se lembrasse dele “quando vieres no Teu reino”. Assim, por exemplo o fazem Matos Soares, a Trinitariana, a Versão Italiana de G. Deodatti, a francesa de L. Sègond, a inglesa de King James e outras. “Quando vieres no Teu reino” e não “quando entrares”. “Quando vier . . . então Se assentará no trono da Sua glória. . . ”. Mat. 25:31. Para essa ocasião pedia o ladrão um lugar no reino, e não para aquele dia em que agonizava ao lado de Jesus. A expressão “hoje” ligada ao verbo não é redundante, mas enfática, como em Deu. 20:18; Zac. 9:12; Atos 20:26, e outros passos. Jesus dá certeza ao moribundo naquele hora extrema que não seria esquecido quando Ele retornasse em glória.


4a. – Porque Jesus não poderia estar no mesmo dia com o malfeitor arrependido porque três dias depois disse à Madalena: “Não me detenhas que Eu ainda não subi para o Meu Pai” (João 20:17). Se não havia ainda subido para o Pai como poderia estar no mesmo dia com aquele homem?


5a. – Porque uma análise cuidadosa da cena do Calvário revela que o ladrão não morreu naquele mesmo dia, pois S. João 19:31-33 nos diz que os judeus pediram a Pilatos para que os corpos não ficassem no sábado na cruz, e assim foi ordenado que lhes quebrassem as pernas.
Por que “quebrar as pernas” dos justiçados? Porque o crucificado não morria no mesmo dia. Cristo não morreu dos ferimentos ou da hemorragia, mas de quebrantamento do coração por suportar os pecados do mundo. Mas os outros, não, e as crônicas descrevem o condenado esvaindo-se lentamente durante dias.


Se era necessário quebrar as pernas aos dois malfeitores, antes do pôr-do-sol, é porque não haviam, morrido ainda. Na pior das hipóteses viveram ainda, pelo menos, um dia a mais que o Mestre. Como podia, um deles, estar no mesmo dia junto de Jesus?


6a. – Porque há traduções bem autorizadas que vertem o texto de Luc. 23:43 de forma a harmonizá-lo com o teor da Bíblia a respeito do galardão no reino, quando Jesus voltar. E vamos citá-las:


A) Tradução Trinitariana, em português, editada em 1883, pela “Trinitarian Bible Society" de Londres. Diz: “Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso”.


B) Emphasized New Testament, de Joseph B. Rotherham, impresso em Londres, em 1903, assim reza: “Jesus! Lembra-te de mim na ocasião em que vieres no Teu reino. E Ele disse-lhe: Na verdade, digo-te neste dia: Comigo estarás no Paraíso”.


C) The New Testament, de George M. Lamsa, de acordo com o Texto Oriental, traduzido de fontes originais aramaicas, diz: “Jesus lhe disse: Na verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso”.


D) A chamada Concordant Version, em inglês, assim traduz: “E Jesus lhe disse: 'Na verdade a ti estou dizendo hoje, comigo estarás no Paraíso”.


E) O famoso Manuscrito Curetoniano da Versão Siríaca, existente no Museu Britânico assim reza: “Jesus lhe disse: Na verdade te digo hoje, que comigo estarás no Jardim do Éden”.


F) O comentário da Oxford Companion Bible, que diz: “'Hoje' concorda com 'te digo' para dar ênfase à solenidade da ocasião; não concorda com ‘estarás'”.


G) No Apêndice n°. 173, o famoso Oxford Companion Bible, esclarece: “A interpretação deste versículo depende inteiramente da pontuação, a qual se baseia toda na autoridade humana, pois os manuscritos gregos não tinham pontuação alguma até o nono século, e mesmo nessa época somente um ponto no meio das linhas, separando cada palavra. . . . A oração do malfeitor referia-se também àquela vinda e àquele Reino, e não a alguma coisa que acontecesse no dia em que aquelas palavras foram ditas”.


H) Conclui o mesmo comentário, no final do mesmo Apêndice: “E Jesus lhe disse: 'Na verdade te digo hoje' ou neste dia quando, prestes a morrerem, este homem manifestou tão grande fé no Reino vindouro do Messias, no qual só será Rei quando ocorrer a ressurreição – agora, sob tão solenes circunstâncias, te digo: serás comigo no Paraíso”.


7a. – Porque a profecia sobre a natureza humana que Cristo prevê: “Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste” (Heb. 10:5). Como a premissa de o homem ser dotado de uma alma imortal não foi comprovada, como poderia Jesus ter recebido algo assim. E se recebeu uma “alma imortal” humana estaria por toda a eternidade preso a isso?


8a. – Porque o conceito bíblico de Paraíso é a Nova Terra restaurada, quando os que nela habitarão terão corpos transformados, e não um ambiente de espíritos desincorporados. Em 2 Coríntios 12:2-4, Paulo relata uma experiência extática de ter sido “arrebatado ao paraíso”, que ele localiza no “terceiro céu” (2 Cor. 12:2) mas não dá detalhes a respeito. Em Apocalipse 2: 7, o Senhor oferece esta promessa: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”.


Aqui o paraíso é associado com a árvore da vida, que, segundo Apocalipse 22:2, será encontrada na Nova Jerusalém: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Tudo isso sugere que o Paraíso é a eterna habitação dos remidos no Éden restaurado.


Portanto, quando Jesus assegurou ao ladrão penitente de um lugar com Ele no “paraíso” estava-Se referindo às “muitas moradas” na “casa” de Seu Pai e ao tempo em que Ele for “preparar lugar” para receber os Seus para Consigo estarem para sempre (João 14:1-3).


9a. – Porque o conceito de imortalidade da alma é incompatível com o teor do ensino bíblico sobre o estado dos mortos. A Bíblia não ensina que os mortos estão conscientes, e sim o contrário disso—ensina a inconsciência, o sono, o total alheamento do que se passa. O que a Bíblia tem a ensinar sobre o estado de uma pessoa morta como segue:


Está dormindo. Que a morte é um sono ocorre 75 vezes nas Escrituras, sendo 47 vezes no Velho Testamento e 18 no Novo Testamento. A teologia popular procura em vão desembaraçar-se desta verdade, alegando ser uma “aparência”, mas Jesus afirma que o sono é a morte real e não a aparência dela. João 11:13 e 14.


Está na sepultura. João 5:28 e 29; Mat. 28:6; João 11:43.


Está no pó da Terra. Gên. 3:19; Sal. 22:15; Isa. 26:19; Jó 7:21; Dan. 12:2, e outros textos.


Está inconsciente, sem ação mental em absoluta inatividade. Sal. 6:5; 146:3 e 4; Ecl. 9:5,6 e 10; 3:20; Isa. 38: 18 e 19.


Não está no Céu. João 3:13; 7:33 e 34; Atos 2:34.


O mau não está no inferno. Está “reservado” no túmulo até o dia do juízo. Jo 21:30; II S. Ped. 2:9, e outros passos.


Estão num mesmo lugar, bons e maus. Ecl. 3:20; 6:6.


O morto será despertado pelo milagre da ressurreição. Isa. 26:19; Dan. 12:2; Eze. 37:12; Luc. 20:37 e 38; João 5:28 e 29; I Cor. 15:42, 44 e 52:; I Tes. 4:16; Apo. 20:6, 13 e outros passos.


A recompensa de cada um só será dada quando Cristo voltar. Mat. 16:27; Apo. 22:14; I Ped. 5:4; 5. Luc. 14:14b; II Tim. 4:1, e outros passos. Os heróis da fé, que dormem desde tempos remotos, alcançarão a recompensa também nessa ocasião. Heb. 11:39 e 40. Só o que vence adquire a imortalidade. Apo. 2:7 e 11.


10a. – Porque a crença na imortalidade da alma é característica de TODOS os povos pagãos, em vista de desconhecerem as verdades evangélicas. Daí, por ignorarem a promessa da ressurreição dos mortos, desenvolvem idéias de sobrevivência de um espírito no homem que prossegue vivendo após a morte. Até atribuem espíritos a coisas inanimadas como rios, montanhas, árvores. Não se sabe de nenhum povo pagão, antigo ou moderno, que tenha a concepção de que “vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”. – João 5:28, 29.

http://www.c-224.com/10-p-LUCAS-23-43.html
Eduardo
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