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Rodrigo Silva e o argumento do silêncio sobre Moisés no Egito

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Embora a arqueologia tenha encontrado muitos objetos, que ajudaram no estudo de muitas civilizações antigas, muito também não foi achado por causa de guerras que destruíram preciosidades como explica o professor de Novo Testamento e especialista em arqueologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Rodrigo Silva. “Os críticos baseiam sua incredulidade no argumento do silêncio. Uma vez que não encontraram em Babilônia nenhuma inscrição cuneiforme contendo o nome de Daniel, nem no Egito um hieróglifo que trouxesse o nome de Moisés, concluem que estes sejam personagens fictícios. Mas eles mesmos se esquecem que vários vultos da antiguidade, eu diria até, a maioria deles não têm documentos contemporâneos à sua época que atestem sua existência. Muitos documentos se perderam com o tempo e muitas bibliotecas foram permanentemente destruídas, como as de Alexandria e Constantinopla”, comenta.

Segundo Silva, “a pobreza de documentos não é um problema de historicidade bíblica, mas da própria antiguidade como um todo. Os documentos antigos como a Bíblia, deveriam ser mais considerados, pois são, nalguns casos, a única fonte informativa que dispomos daquela época”, acrescenta. Esse ponto é importante se for entendido que a maioria das inscrições no mundo antigo obedece a uma ordem do dia, glorificar as ações do rei e seu poder militar.

O Museu britânico em Londres exibe inscrições das paredes do palácio do imperador assírio, Sancheriv. São cenas de campanhas militares de Sancheriv do século 8 a.c, descrições gráficas de decapitações de inimigos destruídos. O próprio Sancheriv é pintado como sendo maior do que a vida. Mas, um elemento está faltando nas inscrições, não há nenhum assírio morto. Acontecimentos negativos, fracassos e falhas não eram registrados. Quando uma nação sofria uma derrota desagradável, ela encobria os enganos e destruía as evidências. Essas implicações têm influencia sobre o Êxodo, estariam os egípcios interessados em preservar o registro que o Deus de um povo escravo arrasou o Egito enviando pragas e destruindo o faraó e todo seu exercito afogados?

Embora, não se possa falar de “provas” inequívocas sobre o êxodo, evidências encontradas não deixam o relato bíblico na escuridão. Em 1887, foi achado um depósito de tabletes de argila em escrita cuneiforme (estilo de grafia antiga), em Luxor e Cairo, no Egito, contendo correspondência diplomática entre o faraó Amenófis III e IV com os reis de cidades na Ásia ocidental, incluindo Síria e Palestina. O rei de Jerusalém, Abdi-Heba, envia cartas a Amarna, no Egito pedindo ao faraó ajuda contra os hapiru que estavam invadindo Canaã. A carta data do século 14 a.c, e o termo hapiru se refere aos hebreus que estavam conquistando as terras de Canaã, conforme descreve a Bíblia.

Outro argumento forte a favor do êxodo foi a descoberta de um diário egípcio chamado Ipuwer, em 1820 no Egito. Ele foi levado para o museu da Universidade de Leiden, na Holanda, onde ainda permanece. O escritor antigo lamenta o estado do Egito e diz numa carta endereçada ao faraó. “Os estrangeiros (hebreus?) vieram para o Egito, [eles] têm crescido e estão por toda a parte [lit. ‘em todos os lugares, eles se tornaram gente’], o Nilo se tornou em sangue, [as casas] e as plantações estão em chamas, a casa real perdeu todos os seus escravos, os mortos estão sendo sepultados pelo rio, os pobres (escravos hebreus?) estão se tornando os donos de tudo, os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente, o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos?], o povo do oásis está indo embora e levando as provisões para o seu festival [religioso?]”, relata.

As declarações são muito semelhantes a descrição de Êxodo 7:14-24, pragas arrasando o Egito e escravos deixando o país carregados de ouro e outras riquezas. Esse testemunho e outros, mostram que é possível “desenterrar” a fé na historicidade da Biblia por meio de achados arqueológicos, como diz Millar Burrows da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. “Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da história. Essa é uma contribuição real, que não deve ser minimizada”, conclui.

*Publicado originalmente no site da Agência Brasileira de Jornalismo
http://www.kerygma.unasp-ec.edu.br/reportagem05.asp
Eduardo
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