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História da Igreja Adventista do 7º Dia
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27102010
História da Igreja Adventista do 7º Dia
Segundo a compreensão Adventista da profecia de Daniel 8:14, esta semana completaram-se 166 anos do Desapontamento evangélico de 1844, o qual deu origem ao Movimento Adventista, e que posteriormente veio a dar nascimento à Igreja Adventista do 7º Dia.
Desde que entramos na Igreja, aprendemos muitos detalhes acerca desta importante data: 22/10/1844.
É oportuno, então, propor um pequeno teste para você verificar como andam seus conhecimentos sobre a História da denominação Adventista, a qual acreditamos ser a última geração da Igreja de Deus nesta Terra, antes da volta do Senhor Jesus Cristo. Alguns são muito habilidosos no conhecimento da nossa Doutrina, mas e quanto à História dos Adventistas?
Veja se consegue lembrar das seguintes respostas:
1. Que livro foi publicado por Charles Darwin, o qual deu origem ao Evolucionismo?
2. Quem foi Joachim Floris?
3. O que é o pós-milenialismo?
4. Quantas pessoas estavam ensinando que os 2300 anos de Dan. 8:14 terminariam entre 1844 e 1847 d.c.?
5. A que conclusões doutrinárias Miller chegou após seus estudos?
6. Quais as desculpas que Miller usava para não pregar suas descobertas?
7. Qual foi o pacto que Miller fez com Deus para iniciar a pregação profética?
8. Quem foi Josias Litch?
9. Quem foi Josué Himes?
10. Qual foi o primeiro jornal do adventismo?
11. Quais as sete coisas ou fatos que Miller acreditava representarem o “santuário”, a princípio?
12. Quem era Tiago White?
13. Quais os acontecimentos da natureza que os crentes do Advento utilizavam para apoiar suas teorias?
14. Quais acusações as igrejas organizadas faziam contra Miller?
15. O que era a teoria da “porta fechada”?
16. Faça um resumo sobre os 3 outros grupos que se formaram após a decepção de 1844.
17. Como a doutrina do sábado penetrou no Movimento Adventista?
18. Quem foi Joseph Bates?
19. Qual a importância de Hiran Edson e Crosier para a compreensão da doutrina do santuário?
20. Faça um resumo sobre o início do dom profético de Ellen Harmon.
21. Quem foi Willian Foy?
22. Quem foi Hazen Foss?
23. Como foi o encontro entre Ellen Harmon e Tiago White?
24. Quais os 5 obstáculos que mais atrapalharam a expansão do Movimento?
25. Quem foi David Hewitt?
26. Quem foi Joseph H. Waggoner?
27. Quem foi o primeiro presidente da Conferência Geral dos ASD?
28. Quem era Uriah Smith?
29. Quem era Stephen Haskell?
30. O quer era o princípio da “Benevolência Sistemática”?
31. Como foi escolhido o nome “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, e quem foi o responsável pela sua escolha?
32. Quem foi John Harvey Kellogg?
33. Como começou a Escola Sabatina?
34. Qual foi o primeiro missionário além-mar (enviado dos Estados Unidos para outro continente)?
35. Faça um resumo sobre as circunstâncias que conduziram à crise de Minneápolis em 1888.
36. Quem foi Ellet J. Waggonner?
37. Quem foi Alonzo T. Jones?
38. Por que não se pode dizer que houve “rejeição”, por parte da Igreja Adventista do 7º Dia, da mensagem de Justificação pela Fé?
39. Quem foi A. G. Daniels?
40. Faça um resumo sobre a crise do “panteísmo”, com o Dr. Kellogg.
41. O que foi o “The Living Temple”?
42. O que era a teoria da “Carne Santa”?
43. Quem foi Ballenger? O que ele ensinava?
44. Quem foi Robert Brinsmead? O que ele ensinava?
45. Quais as 3 grandes crises enfrentadas pela doutrina do santuário?
Antes de me tornar Adventista eu DETESTAVA estudar História. Era uma das matérias mais indesejadas por mim no Ensino Médio (só me converti aos 19 anos!).
Mas depois que comecei a estudar as profecias, passei a me interessar pelo estudo da História do Povo de Deus, desde o AT até os nossos dias. As profecias de Daniel e Apocalipse nos levam a buscar este tipo de conhecimento histórico.
Por isso hoje entendo que é importante sabermos como surgiu e se desenvolveu a Igreja Adventista, pois isso nos ajuda muito a entendermos o "porquê" de algumas doutrinas que temos hoje, e também como nos defender contra as acusações dos inimigos dos Adventistas (alguns até "ex-Adventistas", infelizmente!).
O teste é apenas para você ver até que ponto está seu conhecimento de nossa História. Caso tenha dificuldades para responder algumas perguntas, saiba que existem excelentes livros que trazem a História completa de nossa denominação.
Atendendo a pedidos, vou listar algumas sugestões de bons livros:
Ellen G. White. A igreja remanescente. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
George R. Knight, A mensagem de 1888. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
________. Em busca de identidade. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
________. Uma igreja mundial. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
Luiz Nunes. Crises na igreja apostólica e na igreja adventista do sétimo dia. Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista.
Lygia de Oliveira. Na trilha dos pioneiros. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
Atendendo à expectativa, coloco abaixo as respostas para o questionário apresentado há alguns dias. É um excelente material para utilizar em Cultos JAs, seminários, sermões temáticos, palestras, concursos bíblicos, etc.
Bom proveito!
1. Que livro foi publicado por Charles Darwin, o qual deu origem ao Evolucionismo?
“Origem das Espécies”, escrito em 1859.
2. Quem foi Joachim Floris?
Foi o primeiro a aplicar o princípio dia-ano à profecia dos 1260 dias, em 1180 d.C.
3. O que é o pós-milenialismo?
Corrente teológica que cria que Jesus voltaria após o milênio de Apoc. 20.
4. Quantas pessoas estavam ensinando que os 2300 anos de Dan. 8:14 terminariam entre 1844 e 1847 d.C.?
Cerca de 84 pessoas, em 13 países.
5. A que conclusões doutrinárias Miller chegou após seus estudos?
- Pré-Milenialismo (Jesus retornaria antes do milênio).
- O retorno dos judeus a sua terra é sem fundamento nas Escrituras.
- A volta de Jesus será pessoal, acompanhada dos anjos.
- O reino de Deus será estabelecido na volta de Cristo.
- A terra perecerá num dilúvio de fogo.
- A Nova Terra surgirá das cinzas.
- Os justos mortos só serão ressuscitados na 2ª vinda.
- Os ímpios só ressuscitarão depois do milênio.
- A ponta pequena de Daniel - o papado - será destruída na 2ª vinda.
- Vivemos no tempo dos últimos símbolos proféticos, como no caso de Dan.2.
- A relevância bíblica do princípio dia/ano.
- Os 2.300 dias de Dan.8:14 entendem-se de 457 a.C. e se cumpriria em torno de 1843 d.C., e Jesus deveria regressar nesse ano ou um pouco antes.
6. Quais as desculpas que Miller usava para não pregar suas descobertas?
1) não estar suficientemente seguro de suas interpretações;
2) não sentir-se em condições de falar em público (mas Ezeq. 33:4, 6, 8 o atormentava de contínuo);
3) tentou através de cartas, falando sobre as profecias, dividir a sua responsabilidade de pregar.
7. Qual foi o pacto que Miller fez com Deus para iniciar a pregação profética?
“Se eu receber um convite para falar em público em qualquer lugar, irei, e compartilharei o que eu tenho encontrado na Bíblia acerca da vinda do Senhor”.
8. Quem foi Josias Litch?
Um Pastor queleu a coletânea de sermões de Miller, certo que com facilidade provaria os erros de Miller em tentar datar o retorno de Cristo. Mas, quanto mais lia, mais fascinado ficava. Quando terminou, estava convicto que Miller estava certo, e que ele mesmo deveria ensinar esta verdade, e por isto publicou um livro intitulado Probabilidade da 2ª vinda de Cristo cerca de 1844. Foi Litch, que aplicando o princípio dia-ano, no estudo de Apoc. 9, predisse a queda do poder Otomano.
9. Quem foi Josué Himes?
Era um vibrante jovem, organizador de grandes programas sociais e educacionais. Vivamente impressionado, convidou a Miller para vir fazer uma série de palestras na sua capela em Boston. Miller aceitou o convite, e transformou o milerismo de uma “curiosidade local” para receber atenção nacional.
10. Qual foi o primeiro jornal do adventismo?
Publicado sob a influência de Himes, foi o jornal “The Signs of the Times”.
11. Quais as sete coisas ou fatos que Miller acreditava representarem o “santuário”, a princípio?
(a) Jesus; (b) Céu; (c) Judá; (d) O templo de Jerusalém; (e) O santo dos santos; (f) A Terra e (g) Os santos.
12. Quem era Tiago White?
Tiago White (ou James White, em inglês) foi um típico pregador desconhecido do Movimento. Aos 21 anos, em Exeter, Maine, ao ouvir, na campal de 1842, um pregador do movimento adventista, deixou a escola e ele mesmo tornou-se um conferencista adventista. Com um cavalo emprestado e uma cela remendada, ele saiu para pregar. Nesta situação ele encontrou 60 pessoas arrependidas pedindo batismo. Ele pôde relatar 1000 conversões depois de 6 períodos semanais de conferências.
13. Quais os acontecimentos da natureza que os crentes do Advento utilizavam para apoiar suas teorias?
Henry Jones disse que o surgimento visível da Aurora Boreal, que, segundo ele, não era vista desde 1716, era um sinal das maravilhas do céu, preditas em Joel 2:30, que apareceria antes do “Grande e Terrível Dia do Senhor”.
Neste mesmo sentido outros citaram o Dia Escuro de 19/5/1780, e a chuva de meteoros em 13/11/1833. Além de estranhos acontecimentos que ocorreram em 1843, entre eles o surgimento inesperado de um cometa em fevereiro de 1843. A isto acrescenta-se o terremoto catastrófico do Haiti e uma violenta tempestade na Ilha da madeira, que foram vistos como cumprimento de Lucas 21:25.
14. Quais acusações as igrejas organizadas faziam contra Miller?
Ele foi acusado de cismático e perturbador das igrejas, assim como seus associados foram, igualmente, rechaçados. Outras acusações lhe foram dirigidas: Que ele se considerava profeta;
Que era fanático; Que queria formar uma nova igreja, às custas de igrejas sérias, assim como fazia Joseph Smith (Mórmons); Que ele queria se enriquecer ás expensas da natural credulidade do povo assustado com a idéia de fim do mundo.
15. O que era a teoria da “porta fechada”?
A partir de 22/10/1844, quem estava salvo, estava salvo para sempre, e quem estava perdido, o estava para sempre. O trabalho pelos pecadores foi feito até aquela data. Depois desta data, em diante, o que lhes restava fazer era animarem-se mutuamente, a uma vida cristã. A porta da graça havia se “fechado” para a humanidade.
16. Faça um resumo sobre os 3 outros grupos que se formaram após a decepção de 1844.
1) O primeiro, reclamava ter mantido a fé adventista original, sua liderança estava centralizada em 3 homens: Himes, Bliss e Hale.
Eles eram favoráveis ao desenvolvimento de uma forte igreja congregacional; não conseguiram muito neste particular.
Até que organizaram em 1859, a Conferência Adventista Evangélica Americana.
Através do Advent Herald, como seu porta-voz, os adventistas evangélicos desenvolveram uma crescente aproximação íntima com as grandes igrejas protestantes.
Como os adventistas evangélicos mantinham a crença na imortalidade da alma, eles viam menos razão para permanecerem separados. E gradualmente foram absorvidos, porque também estas igrejas tendiam ao Pré-Millenialismo (Jesus retornaria antes do milênio).
2) O segundo grupo cresceu junto de Joseph Turner e seu Second Advent Watchman.
Para estes o milênio estava no passado.
Defendiam o estado de inconsciência na morte e total aniquilação dos maus.
Mas divergiam entre si sobre organização e disciplina da igreja. Em 1862, Himes, tendo aceitado a doutrina do estado de inconsciência da morte, se uniu a este grupo e formou o que é hoje o maior grupo adventista remanescente anti-sabático - a Igreja Adventista Cristã.
3) O terceiro grupo ficou sob a liderança de Joseph Marsh, que se opunha violentamente a qualquer forma de organização.
Criam que o milênio estava no futuro. Durante o milênio esperavam um 2º período de provação quando os judeus retornariam à palestina (Pós-Millenialismo).
Sua oposição a qualquer organização tornou-os fracos e desunidos.
17. Como a doutrina do sábado penetrou no Movimento Adventista?
No fim do verão de 1844, o mais proeminente ministro adventista, de origem batista, T. M. Preble, de East Ware, N. Hampshire, que viajara junto com Miller, também aceitou o Sábado, como o sétimo dia. Ele deve ter aprendido o Sábado de Wheeler ou de Raquel Oakes, não se sabe ao certo.
Wheeler e Preble, diante do próximo advento, e da excitação em torno desta idéia, não tiveram dificuldades para convencer a outros da necessidade de mudar o dia de adoração. Os Batistas do 7º Dia agitaram o ambiente religioso com a questão do Sábado, durante estes anos de espera da volta de Cristo.
18. Quem foi Joseph Bates?
Ele era um homem na faixa dos 50 anos de idade quando decidiu guardar e promover o Sábado. Com a idade de 15 anos deixou o lar em New Bedford, em Massachussets, para seguir uma carreira no mar. Os primeiros anos foram cheios de aventura, incluindo um naufrágio e um recrutamento forçado à Marinha Britânica. Depois do início da guerra de 1812, ainda na Inglaterra, insistiu em ser feito prisioneiro de guerra. Ele passou dois anos e meio na prisão de Dartmoor.
Por volta de 1820 tinha experiência suficiente para capitanear um navio mercante. No espaço de 8 anos acumulou uma relativa fortuna e se aposentou. Durante estes últimos anos no mar ele proibiu o uso de bebida alcoólica e fumo. Nesta época ele encontrou alegria em ler a literatura espiritual e a Bíblia, que sua esposa colocava junto com suas bagagens.
19. Qual a importância de Hiran Edson e Crosier para a compreensão da doutrina do santuário?
Hiran Edson era um fazendeiro metodista de Port Gibson, NY, que tinha se tornado um adventista ao redor de 1843. A primeira reação de Edson na noite do desapontamento de 22/10/1844 foi questionar Deus e a Bíblia. Depois de uma pequena reflexão, ele reconheceu que seus dias de espera tinham sido “a mais rica e a mais brilhante experiência de toda a sua vida”. Com vários amigos dedicou-se a um período de oração em seu celeiro. Saiu deste período convencido que a luz viria para explicar seu desapontamento. Edson e um companheiro, provavelmente O. R. L. Crosier, saíram na manhã de 23 de outubro para encorajar amigos adventistas. Enquanto os dois andavam através da plantação de milho (milharal), Edson afirma que: “o céu pareceu se abrir diante de mim, e eu vi distintamente, e claramente, que em lugar de nosso Sumo Sacerdote sair do Santíssimo do santuário celestial para vir à Terra (no fim dos 2.300 dias), Ele, pela primeira vez, entrou naquele dia no 2º compartimento do santuário, e que Ele tinha um trabalho a fazer no Santíssimo antes de vir à Terra”. Sua mente, logo, foi dirigida pelo Espírito Santo a Apocalipse 10, com seu livro que era doce como mel na boca, e amargo no ventre. O capítulo termina com a instrução do anjo para profetizar de novo, outra vez.
20. Faça um resumo sobre o início do dom profético de Ellen Harmon.
Como o grupo de adventistas se esforçava para reter sua fé e para entender seu desapontamento, Deus lhes concedeu uma ajuda para que entendessem que Ele estava no movimento. Isto veio através de visões e sonhos proféticos recebidos pela jovem, Ellen Harmon, que morava em Portland, Maine. Nasceu em Gorham, Maine, dia 26/11/1827. Não foi o maior editor ou o maior conferencista o favorecido, mas esta mocinha de 17 anos, que juntamente com sua família tinha sido eliminada da Igreja Metodista, por causa da sua crença no movimento adventista. Um ferimento na infância negou-lhe tudo, inclusive os rudimentos de uma educação formal. Embora tendo uma saúde frágil, ela se alegrava com uma forte experiência cristã.
Um dia de dezembro de 1844, enquanto orava com quatro irmãs, Ellen relata o que sentiu: “O poder de Deus veio sobre mim como eu nunca o tinha sentido antes”. Desligou-se do seu meio ambiente, ela parecia subir acima da Terra. Lá em cima ela procura seus companheiros adventistas. Ela, finalmente os descobriu num estreito e reto caminho que terminava na Jerusalém Celestial. Atrás do povo do advento, no começo do caminho, estava uma brilhante luz. Um anjo disse à Ellen que esta luz era o “clamor da meia-noite”, cuja luz brilhava ao longo de todo o caminho. Como ela esperava, alguns adventistas se desencorajaram com as dificuldades do caminho, e negaram a luz atrás deles. Caíram numa densa escuridão e tropeçavam e caíam no caminho. Com a continuidade da visão, ela viu o 2º advento e a entrada triunfal dos santos na Jerusalém Celestial. Quando a visão terminou, o mundo parecia escuro para ela, mas logo ela e aqueles a quem ela relatara sua experiência, estavam certos de que Deus tinha escolhido esta maneira para confortar e fortalecer Seu povo.
21. Quem foi Willian Foy?
Um batista de Boston, estudando para ser ministro episcopal, recebeu duas visões: uma sobre o breve retorno de Jesus, e outra sobre o prêmio da justiça. Ele relutou em contar sua visão publicamente, em parte porque, como mulato, ele era rejeitado devido aos preconceitos para com os homens de cor. Apesar de sua inicial relutância, ele aceitou relatar as visões para uma grande audiência através de New England. Mais tarde, devido a um aperto financeiro e à 3ª visão, que ele não pôde entender, fez com que Foy parasse de contar sua experiência.
22. Quem foi Hazen Foss?
Era natural de Poland, Maine, recebeu uma visão muito semelhante à 1ª visão dada à Ellen Harmon posteriormente. Sabendo que encontraria oposição se relatasse as visões e advertências como fora instruído, Foss recusou aceitar a comissão. Logo ele sentiu que tinha agravado o Espírito Santo, e procurou reunir um grupo para ouvir a visão, só que não conseguiu se lembrar dela. Semanas mais tarde Foss teve a oportunidade de ouvir Ellen Harmon, cuja irmã mais velha havia se casado com seu irmão, relatar o que ela tinha visto. Foss advertiu a Ellen a não recusar o chamado de Deus. Mais tarde ele demonstrou não ter nenhum interesse em matéria de religião.
23. Como foi o encontro entre Ellen Harmon e Tiago White?
Um dos que foi imediatamente convencido do dom profético de Ellen Harmon foi o Pr. Tiago White, que observou Ellen durante uma visita que ela fez a Orrington, Maine, no início de 1845. Logo os convites começaram a chegar. Ellen viajava para longe de seu lar, para visitar os adventistas em New Hampshire e Massachussets, sempre acompanhada por sua irmã Sara ou Luíza Foss. Sentindo as necessidades delas, James (“Tiago” em português) White começou a se encontrar com elas, com o objetivo de ajudá-las em sua viagem. Isto os levou a se familiarizarem, embora nem Ellen, nem James tivessem abrigado pensamentos românticos neste tempo. Ambos esperavam o breve retorno de Cristo, e seria falta de fé estarem envolvidos com pensamentos sobre casamento, naquele tempo. Seu amor cresceu na mesma proporção de um para com o outro, que Tiago ficou convicto que nada podia ser permitido que trouxesse reprovação sobre Ellen e sua obra. Assim, no verão de 1846 ele lhe propôs casamento. Ellen aceitou, e em 30 de agosto, como jovens, sem serem membros de nenhuma igreja, eles se casaram em Portland através de um juiz de paz.
24. Quais os 5 obstáculos que mais atrapalharam a expansão do Movimento?
O primeiro deles foi o escárnio que acompanhou o grande desapontamento, e submeteu o adventismo a uma vergonha nacional. Isto propiciou o surgimento do segundo obstáculo em que o grande público evitava se fazer presente às reuniões. Além disso, eles não tinham recursos financeiros para alugar salões e fazer propaganda para atrair as multidões - o terceiro obstáculo. A isto acrescenta-se o quarto obstáculo, em que os White eram de origem pobre, enquanto Bates e Edson tinham gasto sua modesta fortuna para propagar o jornal The Midnight Cry. Os jornais milleritas existentes após o desapontamento eram o meio que os milleritas tinham para alcançar outros adventistas. Ao lado desta situação a conferência de Albany tomara uma posição conservadora, evitando usar os seus jornais para propagar a “Nova luz”. Este foi o quinto obstáculo.
25. Quem foi David Hewitt?
Por ocasião de sua 2ª vinda a Jackson, o capitão Bates ouviu a respeito de algumas famílias adventistas em Indiana e resolveu visitá-las. Enquanto a caminho, sentiu que devia descer do trem na pequena vila de Battle Creek. No Correio, ele perguntou pelo mais honesto homem da cidade. Poucos minutos mais tarde ele foi conduzido ao lar de David Hewitt, um presbiteriano. Era bem cedo de manhã quando Bates bateu na porta e disse que tinha importante verdade a apresentar. Cortesmente convidado a tomar o café da manhã, e então conduzir o culto familiar, a Bates foi dada mais tarde a oportunidade de apresentar suas crenças. Todas as manhãs, os Hewitts ouviam a apresentação da esperança do advento, tudo ilustrado com mapa. Os assuntos eram novos para eles, e na semana seguinte começaram a guardar o Sábado. O primeiro núcleo de adventista se reunia na casa de David Hewitt, até que a primeira capela foi construída em Battle Creek. A aceitação de Hewitt da mensagem, sendo ele um presbiteriano que não tivera contato com o adventismo, acabou, de uma vez por todas, com a doutrina da porta fechada. Posteriormente, Hewitt seria o autor da sugestão para o nome da nova Igreja que estava surgindo.
26. Quem foi Joseph H. Waggoner?
Em dezembro de 1851, dois pregadores fizeram uma rápida parada em Baraboo, Wisconsin, e durante uma hora fizeram uma apresentação geral da mensagem de Apocalipse 14, os grandes períodos proféticos, o Sábado, a besta de 2 chifres de Apoc. 13. Sentado na audiência, estava o batista Joseph H. Waggoner, editor e publicador de um jornal político. Waggoner ficou tão intrigado que, a cada tempo que lhe restava, ele estudava as mensagens apresentadas que lhe chamaram a atenção. Com poucos meses ele estava bem firmado na mensagem adventista; seus novos colegas se admiravam que ele pudesse entrar no adventismo, por causa da doutrina da Porta Fechada. Waggoner deixou seu posto de editor para viajar como evangelista nos Estados de Wisconsin, Iowa, Illinois, Indiana e Michigan. Preparou as mais hábeis respostas sobre inquirições a respeito do Sábado para gerações futuras que viveriam nesta região.
27. Quem foi o primeiro presidente da Conferência Geral dos ASD?
John Byington
28. Quem era Uriah Smith?
No fim de 1852, um rapaz que, depois de Tiago White, teve a maior parte no desenvolvimento da Review and Herald, deparou-se com a doutrina do Sábado. Seu nome era Uriah Smith. Por ocasião da decepção do milerismo, em 1844, Smith era um jovem de 12 anos, acompanhando tudo através de sua mãe, fiel adventista. Após alguns anos ele decidiu seguir a carreira literária. Em 1852 assistiu às conferências dos adventistas sabatistas, em New Hampshire, Washington. Pelas coisas que ouviu, iniciou-se um processo de convicção de que o 4º mandamento requeria a observância do Sábado. Após 12 semanas de estudos, ele decidiu tornar-se um guardador do Sábado no adventismo. Nesta época ele já contava com 21 anos. Em seguida foi trabalhar na Review em Rochester, junto a sua irmã Annie. Sua capacidade de escrever o transformou num escritor de boa qualidade, e foi assumindo responsabilidades administrativas, liberando o Pr. White para realizar mais viagens e pregações.
29. Quem era Stephen Haskell?
Em 1853 a Review começou a publicar um pequeno estudo: “Elihu on The Sabbath”. Este trabalho foi responsável em fazer Stephen N. Haskell um guardador do Sábado. Ele tinha 19 anos quando ouviu um desconhecido evangelista falar sobre o 2º advento. Tão eletrizado ficou com o assunto que falava dele com cada pessoa que encontrava. Desafiado por seus amigos a pregar, disse que o faria se eles providenciassem um local e ouvintes. Para sua surpresa eles cumpriram a promessa.
Foi Haskell quem introduziu o método de estudos bíblicos na Igreja Adventista.
30. O quer era o princípio da “Benevolência Sistemática”?
Na primavera de 1858, a congregação de Battle Creek formou um grupo de estudo sob a liderança de John Andrews, para pesquisar na Bíblia qual era o plano de Deus para sustento do ministério. No começo de 1859 este grupo propôs um plano sistemático de doação que foi aprovado pela igreja de Battle Creek. Logo ele estava sendo promovido através das colunas da RH. Um ano mais tarde, os crentes adventistas, reunidos em conferência geral, recomendaram o sistema para todos os adventistas.
Os irmãos de Battle Creek sugeriram que, seguindo as instruções de Paulo em 1Cor. 16:2, cada crente poria de lado uma certa quantia a cada 1º dia. Os irmãos foram animados a separar de 5 a 20 centavos por semana, as irmãs de 2 a 10 centavos. E um valor adicional deveria ser acrescido: 5 centavos para cada US$100 do valor da propriedade particular. O plano foi chamado de “Sistematic Benevolence” ou “Irmã Betsy”, como logo foi apelidado.
31. Como foi escolhido o nome “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, e quem foi o responsável pela sua escolha?
Em 01/10/1860 os delegados estavam prontos para resolver o problema da escolha de um nome. Uma vez que as leis do estado de Michigan exigiam que uma associação legalmente organizada tivesse um nome, eles já eram tratados por diversos nomes, tais como: “Povo do 7º Dia”, “As Portas Fechadas do 7º Dia”, “Adventistas Guardadores do Sábado”. Eles mesmos se referiam a si mesmos como “O Remanescente”, “O Rebanho Disperso” ou “Igreja de Deus”.
Quando tudo indicava que o nome seria “A Igreja de Deus”, muitos entretanto, achavam-no muito pretensioso. Então preferiram um nome que imediatamente indicasse suas maiores doutrinas. Por isso foi escolhido o nome “Igreja Adventista do 7º Dia”. E o responsável pela escolha deste nome foi David Hewit.
32. Quem foi John Harvey Kellogg?
John Harvey Kellogg era por longo tempo um favorito de James White. Sob orientação deste, o jovem Kellogg aprendeu tipografia nos escritórios da Review, quando era ainda um rapaz de 12 anos. Enquanto ele ajudava a arrumar os tipos da revista How to Live, ele se tornou um dedicado converso aos princípios de saúde. Mais tarde ele passou vários meses na fazenda dos White em Greenville. Em 1872, Kellogg decidiu tornar-se um professor e se inscreveu num curso, no colégio estadual de professores em Ypsilanti. Contudo, orientado por Merrit e os White, John Kellogg concordou acompanhar um grupo que ia para o Dr. Trall. Ele não tinha intenção de praticar medicina, mas intentava tornar-se um educador na área de saúde.
Kellogg tornou-se um expoente na área de saúde da época, com fama mundial. Infelizmente veio a se desligar da IASD, por questões de ordem administrativa e teológica.
33. Como começou a Escola Sabatina?
O que James White intentou com a escola sabatina era que ela fosse um lugar de doutrinação dos filhos dos crentes. Das primeiras quatro lições publicadas, duas foram sobre o Sábado; a 3ª foi sobre a lei, e a 4ª sobre a arca do testemunho. Mais tarde as lições trataram das profecias de Daniel e da doutrina do Santuário.
Através da década de 1850, os grupos de adventistas dispersos desenvolveram escolas sabatinas, que se tornaram modelo para o começo da escola de Battle Creek. Nesta escola, administrada consecutivamente por G. W. Amadon e G. H. Bell, quase uma hora era usada no estudo da Bíblia. Os estudantes eram divididos em classes de 6 a 8 alunos. Esta era a maneira para plantar as sementes da verdade na mente dos jovens com o mínimo de custo. Bastava haver suas crianças para se poder organizar uma escola sabatina para elas.
34. Qual foi o primeiro missionário além-mar (enviado dos Estados Unidos para outro continente)?
John Andrews.
35. Faça um resumo sobre as circunstâncias que conduziram à crise de Minneápolis em 1888.
Qualquer pessoa que lesse a declaração das crenças básicas adventistas, publicadas em 1872, podia com muita razão ter a impressão que se tratava de um grupo religioso legalista e ariano (que amparavam sua salvação nas obras próprias). A ênfase estava posta naquilo que o homem deve fazer em lugar de encarecer aquilo que Cristo tinha feito e faria através de Seus seguidores. No centro das declarações estava o ensinamento de que nenhuma pessoa podia por si mesma render obediência à lei de Deus, mas que todos dependiam da graça para render aceitável obediência à Sua santa vontade. Desta forma era bem enfatizada a obrigação de todo homem guardar os 10 mandamentos. Eles foram insuficientes em declarar que somente a justiça de Cristo oferecida e apropriada pela fé fazia o crente aceitável a Deus.
Os fundadores da IASD não tinham esta intenção. Era o seu amor por Jesus, seu apreço por tudo quanto Cristo fizera por eles, que os fizera tão ansiosos pelo seu retorno em 1844. Com o desapontamento eles agora tinham uma clara consciência da obra que tinham a fazer antes do retorno de Cristo: Reparar a lei de Deus, na restauração do Sábado.
Nas décadas de 1870 e 1880 uma nova geração de ASD surgiu. Estes foram ridicularizados como legalistas e judaizantes pelos outros cristãos; outras vezes perseguidos em diferentes regiões, e por isso pesquisaram a Bíblia para sustentar suas crenças no Sábado. Eles encontraram um arsenal de textos que podiam provar com a mais estrita lógica a perpetuidade do Sábado do 7º dia. Porém, a tendência deles era se tornar legalistas, olhando para suas próprias obras de salvação do que para Jesus Cristo.
Tivessem os ASD ouvido e praticado tudo o que Ellen White disse durante estes anos, a história poderia ter sido outra. Em 1856, ela chamou os crentes para entenderem sua condição Laodiceana; se a atenção tivesse sido dada, contrição e arrependimento teriam se seguido. Além disso, outras coisas assumiram lugar de importância, que desviara a atenção dos ASD deste foco:
A Guerra Civil Americana.
Reforma de Saúde.
Organização da Igreja.
O avanço missionário.
Com tudo isso, foi fácil tirar a atenção de uma religião pessoal de dependência total de Cristo, para se centralizar naquilo que cada um devia fazer.
36. Quem foi Ellet J. Waggonner?
Um jovem médico de 27 anos. Como por um dilúvio, ele foi coberto com a grandeza do amor de Deus, manifesto no Cristo pendurado no madeiro. Como nunca, ele recebeu o impacto deste ato de amor pelos seus próprios pecados. E movido de íntima gratidão, este jovem médico resolveu que em toda a sua vida futura ele estudaria as Escrituras para adquirir uma clara compreensão desta verdade gloriosa, e a faria inteligível aos outros.
E. J. Waggonner era um adventista de 2ª geração. Seu pai J. H. Waggonner tinha sido um dos primeiros a se unir ao adventismo sabatista. Logo, ele se tornou bem conhecido no meio adventista, e era respeitado por seus convincentes sermões e por seus artigos na Review. A convite de Tiago White, J. H. Waggonner (pai) se transferiu de Michigan para a Califórnia para ajudar no editorial da Pacific Press. Em 1881 ele substitui o Pr. White como Editor da Signs Of The Times.
37. Quem foi Alonzo T. Jones?
Também tornou-se um editor assistente de Signs Of The Times. Jones tinha passado 3 anos no Exército Americano, e aceitou as doutrinas da IASD enquanto servia no Forte Walla Walla. Ele estudava dia e noite para alcançar um bom conhecimento bíblico e histórico. Tinha uma maneira brusca de ser e uma postura e gesticulações grosseiras, bem como uma maneira singular para falar. Era alto, de feições retilíneas. Jones tornou-se um poderoso pregador que trouxe muitas pessoas para a causa do Advento.
38. Por que não se pode dizer que houve “rejeição”, por parte da Igreja Adventista do 7º Dia, da mensagem de Justificação pela Fé?
Embora a oposição recusasse a admitir a derrota, nisto residia o aspecto mais triste da reunião: orgulho e inveja degeneraram em crítica e zombaria. Ellen White declarou que “os servos a quem Deus enviou (Jones e Waggonner) foram caricaturados, ridicularizados e colocados numa situação vexaminosa”. As críticas se estenderam até à própria Ellen White, dizendo que ela estava senil e que tinha sido monitorada por Jones e Waggonner. A um correspondente ela escreveu: “Meu testemunho foi ignorado, e nunca em minha vida eu fui tratada como nesta Conferência”. Disse mais ainda: “Foi uma terrível experiência... um dos capítulos mais tristes da história dos crentes na verdade presente”.
Não foi tomado nenhum voto aprovando ou rejeitando os pontos controvertidos, pois Ellen White mesma disse que os delegados não estavam em condição de fazê-lo, por causa do espírito com que vieram às reuniões, e porque não sabiam ao certo em que criam.
39. Quem foi A. G. Daniels?
Através do subseqüente Biênio, cresceu a convicção no meio dos ASD de que a estrutura organizacional e administrativa da igreja deveria ser estudada pelos delegados, e que EGW deveria estar presente, e foi para alegria geral que ela retornou aos EUA no fim de 1900, vinda da Austrália. Também vindo da Austrália, voltara aos EUA o Pr. A. G. Daniells. Ele era reconhecido com um homem capaz. O próprio Pr. O. A. Olsen disse dele o que segue: “Há poucos membros na CG que tenham as qualificações do Pr. A. G. Daniels. Ele é um bom orador, e mantém seu trabalho em perfeita ordem”.
40. Faça um resumo sobre a crise do “panteísmo”, com o Dr. Kellogg.
O Dr. Kellogg se sentia atraído pelas idéias panteístas (Deus está presente em toda a natureza, por exemplo: em uma pedra, em um rio, em uma árvore, etc.) e pelas idéias esotéricas ou secretas (ocultismo). Ele discutira com EGW sobre o assunto, e foi seriamente advertido durante alguns anos. Com a ida de EGW à Austrália, as idéias de iminência de Deus em todas as criaturas se desenvolveu. Homens como Jones e Waggoner promoveram idéias semelhantes. O assunto, entretanto, não se tornou importante até 1902, quando a mesa diretiva da Conferência Geral aprovou a publicação do livro The Living Temple, do Dr. Kellogg. A venda da obra, impressa em 500.000 cópias, era para custear a reconstrução do Sanatório e pagar débitos de outras instituições de saúde.
Quando o livro estava no prelo A. G. Daniells alertou o autor a não colocar nada de criticismo. Daniells ainda lembrou a Kellogg de que alguns o acusavam de Panteísmo e que a IASD não desejava nenhum comprometimento com tal filosofia. O livro foi dado a Prescott para ler, e ele ficou preocupado com a semelhança forte com o panteísmo, por isso aconselhava uma revisão de diversas declarações. Antes disso, Kellogg se desentendeu com o Pr. Daniells por causa de assuntos administrativos. Isto fez com que a CG recusasse prosseguir no plano de impressão das 500.000 cópias do The Living Temple. Então Kellogg autorizou inicialmente, 5.000 cópias, mas o incêndio de 30/12/1902, queimou tudo, e a ordem de Kellogg não foi seguida.
41. O que foi o “The Living Temple”?
Livro de Kellogg com idéias panteístas.
42. O que era a teoria da “Carne Santa”?
O movimento de purificação ou “carne santa” cresceu entre 1899 e 1900, e quase anuviou a liderança adventista em Battle Creek. Durante a década de 1890 muitos adventistas estavam convencidos que a Igreja estava à beira da experiência do grande derramamento do Espírito Santo prometido na chuva serôdia. Esta convicção estava ligada intimamente à renovada ênfase sobre a justiça pela fé que se seguiu a Conferência de Mineápolis em 1888.
43. Quem foi Ballenger? O que ele ensinava?
Ablon Fox Ballenger, cujos sermões proveram, parcialmente, inspiração para o movimento da “carne santa”, ocupou inúmeras posições de responsabilidade dentro da IASD. Filho de um ministro da Igreja, era desde seu nascimento um ASD. Antes dos 30 anos Ballenger tornou-se Secretário da Associação Nacional de Liberdade Religiosa. Mais tarde ele serviu como Editor Assistente do “Sentinela-Americano”, órgão oficial da Associação. No fim da década de 1890 renunciou estas habilidades para se devotar completamente à pregação. Em 1900 ele foi enviado às ilhas britânicas, onde trabalhou em várias cidades grandes, depois no país de Gales, e finalmente como presidente da “Missão Escocesa”.
Problema Doutrinário - Enquanto estava na Irlanda, Ballenger começou a apresentar uma diferente explicação do santuário celestial, daquela ensinada pelos ASD. Logo, ele estava afirmando que os dois compartimentos do santuário representavam as duas fases da obra de Cristo antes e depois da crucifixão, enquanto o ensinamento dos ASD era que Cristo entrou no segundo compartimento do santuário celestial somente em 1844. Ballenger acreditava que Cristo tinha realizado isso imediatamente após Sua ascensão.
De acordo com Ballenger, o dia antitípico do Dia da Expiação não começou em 1844, como os ASD ensinavam. Para ele, o ano de 1844 e os 2300 dias proféticos não tinham nenhum significado. Chamado diante da mesa administrativa da União Inglesa para explicar seus pontos de vista, Ballenger fez sua defesa mas não conseguiu convencer à Mesa da União de que ele tinha descoberto uma relevante nova luz. Foi, então, afastado da presidência da Missão Irlandesa. Dessa maneira, foi lhe dada a chance de ser analisado por uma comissão de sábios líderes. Em 1905, Ballenger foi enviado pela União Britânica como um dos seus delegados para a Conferência Geral. Enquanto atendia esta reunião em Takoma Park, foi-lhe permitido apresentar sua posição diante dos 25 maiores líderes da Igreja na época. Depois de 3 dias de discussão, Ballenger não convenceu esta Comissão de que seus pontos de vista eram corretos.
Por sua vez, também a comissão indicada para responder a Ballenger não o persuadiu de que estava em erro, embora a posição dos ASD estivesse fundamentada em profunda exegese bíblica e em claras declarações do Espírito de Profecia. Tudo isto levou Ballenger a reexaminar sua posição em relação aos ensinos de Ellen White. Logo, ele começou a acusá-la de plagiária e de promover o erro. Em seguida ele rejeitou ensinar convicções divergentes, o que fez com que os líderes não tivessem outra escolha senão afastá-lo do ministério, e eventualmente da igreja.
Ballenger publicou vários panfletos que esboçavam seus pontos de vista. Viajou, intensivamente em todos os EUA, procurando falar a grupos de Adventistas. Durante estas viagens ele conseguia apoio financeiro de diversas pessoas que já tinham tido descontentamento com a liderança. Seus mais importantes conversos eram seu idoso pai e seu irmão, E. S. Ballenger, também ministro ASD. Ambos foram, subseqüentemente, privados de suas credenciais ministeriais. Em 1914, Ballenger assumiu um pequeno periódico, o The Gatherine Call (Chamado ao Ajuntamento), iniciado por um dos seus financiadores. Neste período, ele se uniu aos Batistas do 7º Dia e se tornou o pastor da congregação de Riverside, Califórnia. Até sua morte, em 1921, ele continuou tentando convencer os Adventistas de seu ponto de vista.
Após a morte de A. F. Ballenger, seu irmão Edward continuou a publicar o The Gathering Call, mas sua ênfase mudou da discussão doutrinária para o estridente ataque pessoal aos líderes da IASD do passado e da sua época: Ellen White, Uriah Smith, A. G. Daniells, W. C. White, F. M. Wilcor, entre outros. Um exemplo da natureza vil do material foi a publicação de um falso rumor que W. A. Spicer havia bebido cerveja quando estava na Alemanha. As atividades dos Ballenger foram um incômodo para os líderes da Igreja por um período de 50 anos.
44. Quem foi Robert Brinsmead? O que ele ensinava?
Nenhum movimento dissente foi mais problemático para os líderes adventistas do que o iniciado por um estudante do Colégio da Austrália, no fim da década de 1950: Robert Brinsmead.
Seus pais tinham-se identificado com o movimento de reforma dos ASD da Alemanha, embora eles se sentissem satisfeitos em ser membros da IASD quando Robert ainda era um menino de 10 anos. Assim o espírito de desconfiança e suspeita dos líderes da igreja continuou no lar.
Para Robert, parecia que a Igreja tinha sido muito lenta diante da justiça pela fé e isto logo tornou-se um novo ponto de ataque. Foi no início deste ano que Brinsmead começou sua longa carreira de escritor, e o fez produzindo uma pequena publicação intitulada “O Selo do Espírito Santo”. Neste periódico ele argumentou que a remoção dos nossos pecados do Santuário Celestial deveria anteceder a experiência da Chuva Serôdia.
Depois de um ano cuidando de seus interesses pessoais, os irmãos Brinsmead voltaram a Avondale. Por algum tempo ele acreditou que na encarnação Cristo tinha assumido a natureza humana pecaminosa igual a todos os outros seres humanos. Contudo, o recente livro adventista publicado (Question on Doctrine), tomou uma diferente posição. Para Brinsmead isto era uma clara indicação do crescimento da apostasia. Em um novo comentário sobre Daniel 10 e 11, “a visão de Hidequel”, Brinsmead avançou na tese que o “Rei papal do Norte” estava entrando no “Glorioso Monte Santo” (IASD) pela insidiosa forma de introduzir o erro e o espírito autoritativo. Como presidente da liga ministerial do Colégio, Binsmead fez circular alguns dos seus pontos de vista através de toda a Austrália. Ele conseguiu um substancial número de seguidores entre os estudantes e nas igrejas. Atraiu também alguns poucos jovens ministros adventistas.
45. Quais as 3 grandes crises enfrentadas pela doutrina do santuário?
A primeira, em 1905, causada por Albion Fox Ballenger; a segunda teve como figura central W. W. Fletcher,entre 1929 e 1930; e o protagonista da terceira foi o Dr. Desmond Ford (de 1979 a 1980).
Última edição por Ronaldo em Qua Out 27, 2010 8:24 pm, editado 2 vez(es)
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História da Igreja Adventista do 7º Dia :: Comentários
Em apenas um século e meio a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem crescido de um punhado de pessoas, que diligentemente estudaram a Bíblia em procura da verdade, para uma comunidade mundial de mais de oito milhões de membros e, outros milhões, que consideram a Igreja Adventista seu lar espiritual. Doutrinariamente, os Adventistas do Sétimo Dia são herdeiros do supradenominacional movimento Milleriano da década de 1840. Embora o nome “Adventista do Sétimo Dia” tenha sido escolhido em 1860, a denominação não foi oficialmente organizada até 21 de maio de 1863, quando o movimento incluia cerca de 125 Igrejas e 3.500 membros.
Entre 1831 e 1844, William Miller - um pregador Batista e ex-capitão de exército da guerra de 1812 - lançou o “grande despertar do segundo advento” o qual eventualmente se espalhou através da maioria do mundo cristão. Baseado em seu estudo da profecia de Daniel 8:14, Miller calculou que Jesus poderia retornar a terra em 22 de outubro de 1844. Quando Jesus não apareceu os seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar “O grande Desapontamento.” A maioria dos milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em profunda desilusão. Uns poucos no entanto, voltaram para suas Bíblias para descobrirem porque eles tinham sido desapontados. Logo eles concluíram que a data de 22 de outubro tinha na verdade estado correta, mas que Miller tinha predito o evento errado para aquele dia. Eles se convenceram que a profecia bíblica previa não o retorno de Jesus à Terra em 1844, mas que Ele começaria naquela data um ministério especial no céu para Seus seguidores. Assim, eles continuaram a esperar pelo breve retorno de Jesus, como fazem os Adventistas do Sétimo Dia ainda hoje. Deste pequeno grupo que se recusou a desistir depois do “grande desapontamento” surgiram vários líderes que construíram a base do que viria a ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Destacam-se dentre estes líderes um jovem casal - Tiago e Ellen White - e um capitão de navio aposentado, José Bates. Este pequeno núcleo de “adventistas” começou a crescer - principalmente nos estados da Nova Inglaterra na América do Norte, aonde o movimento de Miller havia começado. Ellen White, apenas uma adolescente na época do “grande desapontamento”, desenvolveu-se em uma dotada escritora, oradora e administradora, se tornando, e permanecendo, a conselheira espiritual de confiança da família Adventista por mais de 70 anos até sua morte em 1915.
Os primeiros Adventistas vieram a acreditar - como têm os Adventistas desde então - que ela desfrutou da direção especial de Deus enquanto ela escrevia seus conselhos para o crescente grupo de crentes. Em 1860, em Battle Creek, Michigan, EUA, um punhado de congregações de Adventistas escolheram o nome Adventista do Sétimo Dia e em 1863 organizaram formalmente o corpo da Igreja com um número de 3.500 membros. No princípio, a atuação foi em grande parte limitada a América do Norte, até 1874 quando o primeiro missionário da Igreja, J.N. Andrews, foi enviado para Suíça. A obra na África foi iniciada timidamente em 1879 quando Dr. H.P. Ribton, um recente converso na Itália, se mudou para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto terminou quando tumultos começaram a surgir nas vizinhanças. O primeiro país cristão não-protestante a receber a Igreja foi a Rússia, aonde um ministro Adventista foi enviado em 1886. Em 20 de outubro de 1890, a escuna Pitcairn foi lançada em São Francisco e logo designada para levar missionários para as ilhas do Pacífico. Missionários Adventistas do Sétimo Dia entraram pela primeira vez em países não-cristãos em 1894 - Costa Dourada (Gana), oeste da África, e Matalbeleland, África do Sul. No mesmo ano missionários vieram a América do Sul, e em 1896 havia representantes no Japão.
- A Reforma Protestante
Após um longo período de escuridão, vivido nos tempos da Idade Média, onde poucos tinham acesso a leitura e as Bíblias eram escassas, Deus providenciou um caminho adequado ao desenvolvimento de uma Reforma, que viria a atacar a soberania da Igreja Romana, que havia nascido pura, com os apóstolos, mas acabou se corrompendo com a união ao Estado de Roma. O primeiro passo foi, com toda certeza, a invenção da imprensa, podendo difuldir a Bíblia em vários lugares, para que todos conhecessem sua mensagem. Alguns dos grandes homens destacados neste período são: John Huss e Jerônimo, que confrontaram as leis da época e acabaram sendo mortos por isso. Martinho Lutero, um simples homem que sofria nos monastérios, dormindo no chão, passando a maior parte de seus dias em jejum e se martirizando, achando que só assim seria digno do perdão de Deus. Numa de suas penitências, subindo uma escadaria pareceu escutar “O justo viverá pela fé”, algo que foi a transição de sua vida de tortura para a sua vida de amor a Deus, afixando 95 teses de Justificação pela Fé na catedral de Wittemberg e dando um empurrão ao movimento protestante. Outros vieram, como John Wesley e John Calvino, continuando a oposição à Roma, inaugurando igrejas e enfraquecendo a idéia de um Deus tirano.
- O Desapontamento de 1844
Guilherme Miller (1782-1849) era um fazendeiro, ex-combatente da guerra pela independência dos Estados Unidos, que só aceitou pregar para outros a muito custo, quando Deus lhe deu um sinal enviando seu sobrinho a convidá-lo a pregar. Depois de apurados estudos do livro de Daniel e Apocalipse, chegou a conclusão que Cristo viria a Terra entre 1843 e 1844, segundo a profecia de Daniel 8:14, que o santuário ceria purificado em 2.300 anos desde a reconstrução dos muros de Jerusalém. Pregou para milhares de pessoas e muitas aceitaram o milerismo, como o movimento ficou chamado. Mas a data exata seria marcada por Samuel Snow, que apresentou o dia 22 de outubro de 1844 como sendo o dia da purificação do santuário, visto que a purificação era feita no Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês do calendário judaico, que cairia exatamente neste dia. As datas proféticas eram precisas, assim como Cristo morreu na Páscoa e o Espírito Santo caiu no Pentecostes. Mas o dia passou e Cristo não veio, deixando a todos o grande desapontamento, levando muitos a abandonar o movimento.
- Entendendo as doutrinas eternas
Todos que esperavam a volta de Cristo se sentiram grandemente desapontados, mas nem todos persistiram na “bem-aventurada esperança”. Dos que perseveraram, alguns começaram a ter a luz que abriu caminho para entenderem o que realmente tinha acontecido. Durante estes primeiros anos, alguns nomes se destacaram:
· Hirã Edson (1806-1882) – Foi ele que, muito desapontado na manhã de 23 de outubro de 1844, caminhando por um milharal, teve uma visão que ajudou a entender porque Jesus não havia voltado em 1844. Havia um Santuário no Céu e Cristo havia passado para o Santíssimo naquela data. Essa tornou-se a doutrina base da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
· José Bates (1792-1872) – Passados muitos anos no mar, em conflitos, preso por inimigos e depois de muitas aventuras, o capitão Bates casou-se e sua esposa lhe deu um Novo Testamento, que leu e lhe interessou muito. Aceitou o milerismo e foi muito criticado por seus vizinhos após o desapontamento. Se dedicou muito a entender as profecias e, foi o precursor da reforma de saúde, eliminando da sua dieta o fumo, chá, café, bebidas alcoólicas e a carne antes mesmo de se tornar um milerita. Recebeu a luz do Sábado da viúva Raquel Oakes (depois, Raquel Preston), da Igreja Batista do Sétimo Dia e passou a pregar com afinco a verdade do Dia de Descanso. Junto com Tiago White e Ellen White, fundaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
· Ellen G. White (1827-1915) – Apesar de sofrer um grave acidente na infância e perder grande parte do tempo de estudo fundamental numa cama, foi chamada por Deus para receber o dom de profecia (I Cor. 1:27). Casou-se com Tiago White, teve 4 filhos na qual 2 morreram crianças: Henrique e Herbert. Guilherme (Willy) teve 4 filhos e 3 filhas com suas duas esposas. Edson tornou-se um missionário no rio Mississippi, no barco “Morning Star”. Após a morte de seu esposo Tiago (1881) foi para a Austrália e ficou lá até 1900. Terminou sua vida numa casa em Elmsheaven, terminando seus escritos, que chegaram a 40.000 páginas de material impresso e mais de 50.000 páginas de conselhos e inspiração.
· Uriah Smith – Muito dedicado na causa, foi redator-chefe da Review and Herald e mostrou-se de valor inestimável para o começo das publicações e organização adventista. Foi o autor de estudos importantes sobre Daniel e Apocalipse. Teve sua perna amputada sem anestesia ao 4 anos de idade, devido a uma úlcera na no joelho.
- A Igreja Organizada
A organização da Igreja data de 1863. com 3000 membros. Ao contrário do que muitos pensam, Guilherme Miller não chegou a ser adventista, morreu 14 anos antes e nem chegou a aceitar o Sábado. Desta organização foi eleito o presidente da Associação Geral e seus sucessores foram sendo conhecidos durante a nossa história. Nossos presidentes foram:
1°) John Byington (1863-1865) – Homem dedicado, foi eleito após a recusa do grande favorito ao cargo: Tiago White. Nasceu em 1798, ano-término dos 1260 dias (Apoc. 12:6). Apesar da idade avançada, esforçou-se grandemente para manter a unidade da Igreja.
2°) Tiago White (1865-1867; 1869-1871;1874-1880) – Seu lema era “Gastar-se e deixar gastar no serviço ao Senhor”, guiou a igreja em 3 diferentes períodos, totalizando 10 anos de fecundo crescimento. Sempre avistou a importância do movimento e persistiu em acabar com a anarquia e formar a Associação Geral.
3°) John N. Andrews (1867-1869) – Foi o primeiro a aceitar o Sábado de por-do-sol a por-do-sol (Lev. 23:32) e escreveu vários artigos a favor do Sábado. Foi escolhido para presidente de 4.320 adventistas. Depositou todas as suas energias em levar a mensagem ao sul e oeste dos Estados Unidos e partiu em 1874 para pregar na Europa. Tentando ampliar as fronteiras do adventismo.
4°) Jorge I. Butler (1871-1874; 1880-1888) – Sob sua administração a Igreja viveu um momento de acelerado crescimento, subindo o número de membros de 15.570 para 26.112 em menos de 20 anos. Em seu tempo D. M. Canright, grande pregador, desanimou e abandonou a Igreja, provavelmente por não ser escolhido como o novo presidente da Associação Geral.
5°) Ole A. Olsen (1888-1897) – Escolhido presidente num momento tumultuado, na Conferência de Mineápolis, onde E. J. Waggoner e A. T. Jones levantaram a polêmica da “Justificação pela Fé”, enfraquecendo o poder da guarda da lei. Olsen brigou e conseguiu manter a ordem da Igreja com muito custo. Terminado seu mandato, foi para a África, ampliar os horizontes do adventismo.
6°) Jorge A. Irwin (1897-1901) – Na alvorada do Séc. XX, teve grandes problemas: a concentração de adventistas em Battle Creek e a crise panteísta (Deus é a natureza) defendida por John Kellogg. Lutou para manter a ordem nestes 4 anos de mandato. Liberado de suas atividades, foi para a Austrália.
7°) Artur G. Daniells (1901-1922) – Foi o presidente com maior tempo no cargo: 21 anos. Passou 10 anos com a Srta. White na Austrália (1981-1900) e foi eleito presidente sem que muitos o conhecessem nos Estados Unidos. Trabalhou em 4 áreas: reorganização da Igreja, evangelismo urbano, ampliação do programa de penetração mundial e empenho na proclamação da justificação pela fé.
8°) Guilherme A. Spicer (1922-1930) – Dirigiu a Igreja numa época em que todos começavam a se recompor dos horrores da primeira grande guerra, apesar de não querer aceitar, a princípio, tomou o lugar que foi de Daniells por duas décadas. Mostrou grande força evangelistica, fundando uma igreja de 80 membros por dia em 1930.
9°) Carlos H. Watson (1930-1936) – Seu mandato começou um tanto conturbado, a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou o mundo todo a tempos difíceis. O desemprego, miséria, suicídios, greves, passeatas, depredações, fome, falências, tudo levava a crer que seriam tempos difíceis também para a Igreja. Mas Deus providenciou que fossem ganhas cerca de 90.000, nestes 6 anos, confirmando a velha mania de buscar a Deus quando se precisa.
10°) J. Lamar McElhany (1936-1950) – Seu primeiro mandato coincidiu com a Segunda Guerra Mundia (1936-1946), levando a muitas dificuldades. Teve que, muitas vezes, carregar nos ombros o peso dos negócios da Igreja, mas foi persistente e mostrou muita garra para isso, o que o levou a ser reeleito até o ano de 1950.
11°) Guilherme H. Branson (1950-1954) – Seu lema era “A principal tarefa da Igreja é a salvação de almas”. Um líder nato, administrador leal e homem de visão, este era Branson, que passou muitos anos evangelizando na China e foi perseguido pelo comunismo, vendo as igrejas, escolas e hospitais que haviam aberto, serem fechadas ou nacionalizadas pelo Governo da China. Mas não desanimou e seguiu para o alvo: Jesus.
12°) Ruben R. Figuhr (1954-1966) – Reeleito duas vezes, viu cerca de 500.000 novos adventistas sentarem às fileiras da Igreja. Trabalhou 18 anos nas Filipinas (1923-1941) e viu o aumento de 5.000 para 25.000 conversos neste espaço de tempo. Quando presidente da Divisão Sulamericana, trabalhou muito e sem desanimar para levantar o número de adventistas na região que chegava a apenas 33.000 no início da déc. de 50.
13°) Robert H. Pierson (1966-1979) – Iniciou o seu mandato com o objetivo de ver a obra terminada em seus dias. Depois de surpreendente esforço, viu o grande aumento do contingente da Igreja e renunciou em 1978 devido a problemas circulatórios.
14°) Neal C. Wilson (1979 – 1992) – Depois da inédita renúncia de Pierson, começou-se uma era de ouro, onde o evangelismo foi tomado como prioridade absoluta. O Projeto “Mil Dias de Colheita” foi lançado com o propósito de alcansar cerca de 1.000 batismos ao dia, durante 1.000 dias (set/1982 – jun/1985), mas eles haviam subestimado o poder de Deus em evangelizar através de Sua Igreja, no primeiro trimestre o alvo foi ultrapassado na casa de 1.171 por dia, sendo que no final do projeto mais de 1 milhão de novos adventistas estavam em nossas fileiras.
15°) Robert Folkenberg (1992-2000) –
16°) Ian Paulsen (2000-2001) –
- Alguns inconvenientes
· Justificação pela Fé – A Assembléia de 1888 dicou marcada na história da Igreja pela polêmica da Justificação pela Fé, protagonizada por E.J. Waggoner e A.T. Jones.
· M. Rowen e A. Philips – Estas duas mulheres disseram ter o Espírito de Profecia em substituição à Ellen White. Rowen após a morte da Sra. White e Philips quando Ellen White se encontrava na Austrália.
· A Crise Panteísta – O doutor John Kellogg teve valor inestimável para o crescimento da Igreja, mas acabou desviando seus princípios e passou a pregar o panteísmo, na qual Deus é e está na natureza. Tomou para si o Sanatório de Battle Creek, que queimou num incêndio e tentou publicar suas idéias panteístas na Casa Publicadora de Battle Creek, que também se incendiou pelo juízo divino aos seus maus caminhos.
· Tabernacle Dime – Nunca foi plano de Deus que Seu povo se juntasse num determinado lugar, era plano dele que Seu povo se espalhasse na Terra, foi assim com a Torre de Babel e com as perseguições em Jerusalém, forçando todos a irem aos gentios. O Tabernáculo Dime (dime é equivalente a moeda de 10 cents de dólar, pois foi ajuntando estas moedas que se construiu o templo) era um centro adventista que atraía cada vez mais adventistas. A chama divina incendiou o “templo da junção”.
· Outros – O Movimento da Carne Santa, o Grupo Marion, o Movimento Reformista, a agitação de Robert Brinsmead, Desmond Ford e Walter Rea, muitos movimentos tentaram tirar a paz da Igreja e provocar a quebra da unidade, mas nada conseguiu pelo simples fato de termos o nosso Deus no comando, com Ele a frente, chegaremos juntos aos Céus.
A Igreja hoje tem atuação estabelecida em 209 países. A publicação e distribuição de literaturas foram os principais fatores no crescimento do movimento do Advento. A Advent Review e o Sabbath Herald (hoje Adventist Review), órgão geral de comunicação da Igreja, foram lançados em Paris, Maine, em 1850; o Youth’s Instructor em Rochester, Nova Iorque, em 1852; e o Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a operar em 1855 e foi devidamente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicação Adventista do Sétimo Dia.
O Instituto de Reforma da Saúde, conhecido mais tarde como Sanatório Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a obra da sociedade missionária foi estabelecida a nível estadual em 1872, e 1877 viu a formação das Associações das Escolas Sabatinas em todo o estado. Em 1903, a sede da denominação se mudou de Battle Creek, Michigan, para Washington, D.C., e em 1989 para Silver Spring, Maryland, aonde ela continua a formar o nervo central do trabalho sempre em expansão.
- A Igreja Adventista Hoje
A Igreja hoje tem 12 Divisões espalhadas pelo mundo. Acompanhe abaixo as principais características de cada uma delas:
África Oceano Índico – composta de 32 países, principalmente de língua francesa, localizadas na África e nas ilhas do Oceano Índico.
Este-África - 10 nações principalmente ao longo da costa oriental de Djibouti para Botswana.
Euro-África – são 3 nações de língua portuguesa localizadas na África e mais 25 países do centro da Europa, ligados por idiomas comuns.
Euro-Ásia - estados da Comunidade de Estados Independentes (países nascidos da antiga União Soviética).
Interamericana - 46 nações, inclusive o México, as Ilhas Caribenhas e quatro países no lado norte da América do Sul.
Norte Americana – Estados Unidos, Canadá, Ilhas Bermudas, duas Ilhas no Oceano Pacífico, além do Havaí, e duas localidades na costa de Newfoundland.
Ásia Pacífico Norte - Seul, Coréia, China, Japão e Mongólia.
Sul do Pacífico - Austrália, Nova Zelândia, Quiribati e as ilhas do Pacífico Sul.
Sul da Ásia - Índia, Nepal, Butão, e as Ilhas de Maldive.
Ásia Pacífico Sul - 13 países no Oriente e Ilhas do Pacífico.
Trans-européia - 30 nações, entre elas Inglaterra, Escandinávia e os Balcãs, sul da Polônia, parte da Grécia e alguns países do Oriente Médio, Paquistão e Afeganistão.
Sul-Americana - 8 nações da América do Sul. Dentre as quais destacamos o Brasil. Nossa União é chamada de União Central Brasileira, que abriga os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Apenas em São Paulo tempos a Associação Paulistana, Paulista Central, Sul, Central, Oeste e Leste que é a nossa Associação, com cerca de 40.000 membros (dados de 1998 não atualizados).
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