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Lições da Experiência de Jó

Publicado em 17/11/2010 por Seventh Day

A história de Jó é fascinante. Integro e exemplar, ele experimentou as maiores provações que uma pessoa pode suportar. A Bíblia afirma que Jó se desviava do mal. Vejamos como ele se comportou diante de situações que nós também podemos enfrentar hoje.

1. A expressão “desviar-se do mal”, no verso 1, nos convida à primeira parada para reflexão. Esse é o primeiro exemplo prático que podemos tirar da vida de Jó: ele evitava o perigo. Conhecemos pessoas bem-intencionadas que se diziam tementes a Deus, mas caíram em erro por terem brincado com o pecado. À semelhança de Eva, demoraram-se diante da tentação e o erro foi inevitável. Não basta temer a Deus mediante mero assentimento intelectual; é preciso andar nos Seus caminhos. O Salmo 1 nos aconselha: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

2. Nos primeiros versículos do livro de Jó, escrito por Moisés, vemos que ele tinha dez filhos pelos quais orava e oferecia holocaustos continuamente. O sacrifício desses animais era feito segundo o número dos filhos, ou seja, o patriarca não economizava para ver os filhos no caminho de Deus. Isso nos leva a pensar que, se Jó vivesse hoje, oraria muito pelos filhos e trabalharia muito para alimentar a vida espiritual deles com tudo o que ele pudesse: Bíblias, Lição da Escola Sabatina, acampamentos, retiros… Faria tudo para mandar os filhos para um colégio onde tivessem mais oportunidades de conhecer melhor a Deus. Enfim, a lição que extraímos da vida de Jó é que ele tinha uma prioridade: a vida espiritual de sua família.

3. O versículo 8 do primeiro capítulo de Jó mostra a opinião de Deus em relação ao Caráter desse Seu servo: “Ninguém há na Terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.” Que descrição! Isso nos faz pensar diretamente nanossa vida. Se Deus fosse nos descrever, hoje, quais características Ele destacaria? Isso nos apela à reflexão e nos faz concluir que o mais importante na vida não é a preocupação de agradar a fulano ou ciclano, mas a Deus em primeiro lugar. Tudo em nossa vida – nossas escolhas, palavras, atividades e desejos devem estar diretamente voltados para agradar a Deus e não aos outros.

4. Ao ouvir sobre a fidelidade de Jó, imediatamente Satanás levantou uma questão perante Deus: Jó é fiel de graça? “Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e tudo quanto tem?” (v. 10). Satanás disse que Jó parecia ser fiel, mas na realidade não o era. Ele quis dizer que a fidelidade de Jó não era fruto do amor, de uma apreciação pelo caráter de Deus, e sim por interesse, como se fosse uma troca. Será que esse questionamento procede? Corremos o risco, hoje, de alimentar uma vida espiritual por motivos egoístas? Corremos o risco de só buscar a Deus quando as coisas estão difíceis? Após a perda da saúde, da família e das posses, Jó adorou a Deus. Ele poderia tê-Lo amaldiçoado, mas simplesmente O adorou. Satanás ficou perplexo, e tudo se tornou muito claro. O questionamento de Satanás foi desmentido. Sua pergunta ”a Deus teme Jó debalde?” fora respondida: Jó fora fiel no “muito” e no “nada”. Ele não apenas parecia – ele era fiel em tudo.

5. Satanás fez uma proposta estratégica a Deus: “Estende, porém, a Tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem” (v. 11). Você percebeu a estratégia? Satanás quis que Deus provocasse o mal na vida de Jó. Ele sempre quis fazer o ser humano pensar que todas as desgraças são mandadas por Deus. O Senhor, entretanto, permitiu que Jó fosse provado para revelar a todo o Universo a qualidade da inabalável fé que tinha Seu servo. Se, todavia, Deus não tivesse permitido que Seu servo passasse por essa provação, Satanás teria disseminado seu argumento malicioso: “Viram? Jó serve a Deus em troca de favores e não por amor.” Desde o princípio, e até hoje, Satanás repete seus argumentos. A partir do episódio de Jó, entendemos equívocos do tipo: “Deus matou meu filho para que eu fosse para a igreja; Deus me pôs uma doença para que fosse fiel a Ele; se não vem pelo amor, vem pela dor”. Na verdade, sabemos que o mal não procede de Deus, e Ele não tenta ninguém.

6. O inimigo teve a permissão de tocar em qualquer coisa menos na vida de Jó. Em que ele mexeria primeiro? Diz o ditado: “Mexe no bolso de um homem e saberás quem é ele.” Nos versos 13 a 17 do primeiro capítulo, vemos que o patriarca perdeu todos os seus bens, tudo que lhe proporcionava renda. Como Satanás queria abalar a fé do patriarca, atacou SUaS finanças. Será que, hoje, Satanás ataca a vida financeira dos cristãos? Acredito que sim, mas a estratégia parece ser outra: ele procura abalar nossa fé com dívidas, prestações infindas, cartões de crédito, compras e mais compras. Parece que o mundo do cristão não gira mais em torno de Cristo, mas do consumismo. O inimigo quer que desejemos tudo o que a mídia nos oferece porque, com muita frequência, as vítimas desses apelos perdem o gosto pelo trabalho, porque gastam antecipadamente o dinheiro do fim do mês, ficam pressionadas e estressadas e, assim, não priorizam a vontade de Deus quanto aos dízimos e ofertas. Muitos dizem “sim” para o consumismo e “não” para a vontade de Deus. Consequentemente, retardam a pregação do evangelho e o retorno de Jesus.

7. Satanás também atacou a família de Jó, pois o verso 19 nos diz que ele perdeu seus filhos. Que perda tremenda! A antiga serpente ataca nossos filhos hoje também. Não ignoremos as companhias de nossos filhos, as pessoas com quem eles ficam quando vamos trabalhar. Tenhamos controle sobre os programas a que assistem pela televisão e sobre seus entretenimentos. Se veem desenhos ou filmes que promovem a violência, se assistem a novelas ou seriados em que jovens solteiros têm vida sexual ativa, ou programas em que o triângulo amoroso é visto de forma natural, como inculcaremos as verdades bíblicas na mente deles? O que nossos filhos veem na internet? Eles se alimentam bem? Dormem cedo? Muitos ganham fortunas mas perdem os filhos. Muitos chegam ao topo do sucesso e deixam os filhos no vale do fracasso. A orientação divina é clara: “Depois de haver cumprido fielmente o dever para com os filhos, os pais devem levá-los a Deus e Lhe pedir que os ajude” (Eilen G. White, Orientação da Criança, p. 256). “Mães, todo cuidado é pouco para evitar que os filhos aprendam hábitos maus. É mais fácil aprender o mal do que erradicá-lo depois. Cristo lhes confiou a sagrada obra de ensinar aos filhos os Seus mandamentos” (Ibid.,p. 457,458).

8. No capítulo 2 do livro de ó, vemos que Satanás feriu severamente o patriarca, e aqui a Bíblia aponta corretamente o diabo como o autor da desgraça. Não sabemos o tipo de doença que se abateu sobre Jó, mas foi algo terrível. Alguns amigos foram visitá-lo e ficaram sete dias sem conseguir dizer uma palavra. Jó devia estar muito mal mesmo!

Hoje, o causador do mal procura abalar a saúde dos filhos de Deus. Ele os faz pensar que podem fazer do seu corpo o que quiserem, pois são livres. Diz que você não precisa de exercício físico, que pode ficar sem beber água, não precisa de um sono de qualidade, não precisa comer frutas, verduras e pode trabalhar em demasia. Sugere que você pode guardar ressentimentos, desejo de vingança, alimentar inveja, competição e nada disso vai lhe fazer mal. Afinal, “o corpo é meu”, muitos são induzidos a pensar. Mas a Bíblia afirma: “Não sabeis que o vosso corpo é o santuário do Espírito Santo, que está em vós?” (ICo 6:19). O inimigo não quer que nos comuniquemos adequadamente com Deus. “Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o meio pelo qual o Céu se comunica com o ser humano e afeta sua vida íntima. Tudo que atrapalhar a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a sus-cetibilidade mental, tornará mais difícil o despertar da natureza moral” (Eilen G. White, Educação, p. 209). Dessa forma, devemos nos guardar das vãs filosofias que só nos levarão para mais longe de Deus.

9. No último ataque de Satanás, entendemos por que ele não matou a mulher de Jó: ele queria destruir seu casamento. A esposa, que devia estar ao seu lado, fortalecendo a fé dele, culpava a Deus.

Em nossos dias, o rei das trevas ataca o casamento. Quando os cônjuges não são companheiros mas rivais; quando o lado espiritual não é desenvolvido; quando o papel da mulher é invertido e o marido trabalha tanto que não tem tempo para a esposa, podemos dizer que Satanás está alcançando seu objetivo em destruir o ideal de Deus para o relacionamento familiar. No caso da esposa de Jó, ela não parecia ser uma pessoa má. Por um momento, ela se desequilibrou e a reação de Jó nos ensina que não devemos dar ouvidos aos gritos de dor em meio às tragédias. Por fim, Jó e a esposa se tornaram modelo para as famílias de hoje, porque saíram unidos da tragédia e reconstruíram seu lar. “Embora possam surgir dificuldades, perplexidades e desânimo, nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo que é possível. Continuem as primeiras atenções. De todos os modos, anime um ao outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mútua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que o seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu” (Eilen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 360).

10. Naturalmente, diante de toda essa situação, Jó se sentia-se abandonado, sozinho. Na cruz, Jesus não sentiu a presença de Deus. Por isso, gritou: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46). Às vezes, parece que estamos sozinhos na hora em que mais necessitamos de Deus. A Bíblia diz que não cai nem mesmo um fio de cabelo da nossa cabeça sem que Deus o saiba. Quando Jesus Se sentiu só, como Jó, continuou confiando em Deus. Hoje, temos a certeza de que Deus estava junto de Jó e também de Jesus. Paulo afirma que “na cruz, Deus estava com Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:19). Deus não nos abandona em meio às dificuldades.
Conclusão



O último capítulo do livro de Jó mostra que Deus está no controle de tudo. De Jó é mencionado que seu último estado foi duas vezes melhor que o anterior. Isso nos prova que as crises podem ser grandes oportunidades de crescimento. Jó veio a ter exatamente o dobro do que tivera antes. Só sua família não dobrou de tamanho. Ele havia perdido sete filhos e três filhas e Deus lhe deu o mesmo número de filhos e filhas: não catorze filhos e seis filhas. Por quê? No Antigo Testamento, a promessa da ressurreição é clara e o livro de Jó deixa evidente que o fiel patriarca receberá novamente sua família no Céu. Os dez filhos que ele perdeu lhe serão restituídos para viverem eternamente num mundo recriado. O capítulo final sempre é o melhor na vida dos que confiam em Deus. O sofrimento pode ser uma realidade dura e cruel hoje, mas o amanhã será um novo dia para os filhos de Deus.

Você está com problemas de saúde ou financeiros? Problemas com seus filhos ou no casamento? Deus pode restituir sua estabilidade financeira, seus filhos, sua saúde e seu casamento. Entregue sua vida nas mãos de Deus. Confie nEle, ainda que você passe pelo vale da sombra da morte. “Deus não conduz jamais Seus filhos de maneira diferente da que eles escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípio, e discernir a glória do propósito que estão realizando como Seus colaboradores” (Eilen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 479).

“A tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer” (SI 30:5).

Texto de autoria de Eber Soares Nunes, pastor do distrito central de Juiz de Fora, MG. Publicado na Revista Adventista de Fev/2009.
Eduardo
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