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O sábado está sendo guardado no dia correto?  Guia-de-estudo-nr-07



O Dia Perdido da História

Publicado em 06/12/2010 por Blog Sétimo Dia




Você sabia que há um dia muito importante que quase todo mundo já esqueceu? É surpreendente que apenas poucas pessoas estejam conscientes disso, porque este é um dos dias mais importantes de toda a história humana! Ele não é apenas um dia do passado, mas do presente e futuro. Além disso, o que aconteceu com este dia negligenciado pode ter um efeito profundo em sua vida. Quer saber mais fatos surpreendentes sobre esse dia perdido da história? Então leia cuidadosamente este Guia de Estudo.



O sábado está sendo guardado no dia correto?  Santo-sabado
1. Que dia da semana Jesus costumava observar?




“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler” (Lucas 4:16).

R: Jesus tinha como costume guardar o sábado como dia santo.
2. Mas que dia da semana é o sábado?




“o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” (Êxodo 20:10). “E, PASSADO o sábado, … no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo” (Marcos 16:1, 2).

R: O sábado não é o primeiro dia da semana (domingo), como muitos acreditam, mas o sétimo dia (sábado). Aviso da Escritura acima que o sábado é o dia que vem logo antes do primeiro dia da semana. Note que na passagem acima mencionada o sábado é o dia que precisamente antecede o primeiro dia da semana.
3. Quem fez o sábado e quando?




“No princípio criou Deus os céus ea terra.” “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera” (Gênesis 1:1, 2:2, 3).

R: Deus fez o sábado, no momento da criação, quando Ele fez o mundo. Ele descansou no sábado, e o abençoou e santificou-o (o separou para uso sagrado).
4. O que Deus diz sobre a guarda do sábado nos Dez Mandamentos, os quais Ele escreveu com o próprio dedo?




“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11). “E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus” (Deuteronômio 9:10).

R: No quarto mandamento dos 10, Deus nos ordena observar o sábado do sétimo dia como Seu santo dia. Deus sabia que as pessoas esqueceriam o Seu sábado, assim Ele iniciou este mandamento com a palavra “Lembra-te”. Ele não ordenou a ninguém, em nenhum lugar observar outro dia que não fosse o Sábado.
5. Mas os Dez Mandamentos não foram alterados?




Jesus diz: “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei” (Lucas 16:17). Deus diz: “Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios” (Salmo 89:34). Note que os Dez Mandamentos saíram de Seus lábios. Êxodo 20:1 diz: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo … [os Dez Mandamentos seguem nos versículos 2-17]“.

R: Claro que não! É absolutamente impossível que qualquer parte da lei moral de Deus seja alterada. Todos os Dez Mandamentos estão vigentes ainda hoje.
6. Será que os apóstolos observavam o sábado?




“E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras” (Atos 17:2). “Tendo Paulo e seus companheiros navegado de Pafos … chegaram a Antioquia da Psídia; e entrando na sinagoga, no dia de sábado, sentaram-se” (Atos 13:13, 14). “No sábado saímos portas afora para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar de oração e, sentados, falávamos às mulheres ali reunidas” (Atos 16:13). “Ele [Paulo] discutia todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos” (Atos 18:4).

R: Sim, o livro de Atos deixa claro que Paulo e a igreja primitiva guardavam o sábado.
7. Será que os gentios também adoravam no sábado?



Deus ordenou: “Bem-aventurado o homem que fizer isto … que se guarda de profanar o sábado” “E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, … todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança, Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração … porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Isaías 56:2, 6, 7, grifo do autor).

Os Apóstolos os ensinaram no sábado. “E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas” “E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” (Atos 13:42, 44, grifo do autor). “E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos” (Atos 18:4).

R: Sim. Os apóstolos na igreja primitiva do Novo Testamento, não só obedeciam aos Mandamentos de Deus guardando o sábado, como também ensinavam os gentios convertidos a adorarem no sábado. Nunca nenhum deles se referiu ao domingo como dia santo.
8. Mas não foi a observância do sábado transferida para o domingo em ocasião da morte e ressurreição de Cristo?



R: Não, não há a mais remota sugestão de que o sábado foi mudado com a morte de Cristo ou Sua ressurreição. A Bíblia ensina exatamente o oposto. Por favor, leia com atenção as seguintes provas:

A. Deus abençoou o sábado.

“O Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:11). “E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou” (Gênesis 2:3).

B. Cristo esperava que Seu povo ainda guardasse o sábado em 70 dC, quando Jerusalém foi destruída.

Sabendo que Jerusalém seria destruída pelos romanos em 70 dC, Jesus advertiu seus seguidores daquele tempo, dizendo: “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20, ênfase adicionada). Jesus deixou claro que Ele esperava que o sábado fosse observado, mesmo 40 anos após a sua ressurreição. Na verdade, não há nenhuma insinuação em qualquer lugar nas Escrituras de que Jesus, Seu Pai, ou os apóstolos mudaram o sábado do sétimo dia para qualquer outro dia.

C. As mulheres que vieram para ungir o corpo morto de Cristo guardaram o sábado. Jesus morreu na “véspera do sábado” (Marcos 15:37, 42), que agora é chamado de Sexta-Feira Santa.

As mulheres prepararam especiarias e unguentos para ungir o Seu corpo, em seguida, “no sábado repousaram conforme o mandamento.” (Lucas 23:56). Apenas quando “passado o sábado” (Marcos 16:01) vieram as mulheres no “primeiro dia da semana” (Mc 16:2) para continuarem seu triste trabalho. Elas descobriram que Jesus havia “ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana” (versículo 9), comumente chamado de Domingo de Páscoa. Por favor, note que o sábado “conforme o mandamento” era o dia que antecede o Domingo de Páscoa.

D. O seguidor de Cristo, Lucas, escreveu dois livros da Bíblia – Lucas e Atos.

Ele disse que no livro de Lucas ele escreveu sobre “todos” os ensinamentos de Jesus (Atos 1:1-3). Mas ele nunca escreveu sobre a guarda do domingo ou uma mudança do sábado.
9. Algumas pessoas dizem que o sábado será observado na nova terra de Deus. Isso está correto?




“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor” (Isaías 66:22, 23).

R: Sim, a Bíblia diz que os remidos de todas as eras guardarão o sábado na nova terra.
10. Mas não é o domingo dia do Senhor?




“Chame o sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor” (Isaías 58:13). “Porque o Filho do homem até do sábado é o Senhor” (Mateus 12:8).

R: A Bíblia fala do “dia do Senhor” em Apocalipse 1:10, assim o Senhor tem um dia especial. Mas nenhum versículo da Bíblia refere-se ao domingo como dia do Senhor. Pelo contrário, a Bíblia claramente identifica o sábado como dia do Senhor. O único dia abençoado pelo Senhor e reivindicado por Ele como Seu santo dia é o sábado do sétimo dia.
11. Não deveríamos guardar o domingo em honra da ressurreição de Cristo?




“Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado” (Romanos 6:3-6)

R: Não! Da mesma forma que você não guardaria a sexta-feira em honra da crucificação. Cristo deu a ordenança do batismo em honra de Sua morte, sepultamento e ressurreição. A Bíblia nunca sugere a guarda do domingo em honra da ressurreição (ou por qualquer outra razão). Honramos a Cristo pela obediência a Ele (João 14:15) – não substituindo seus mandamentos por requisitos estabelecidos pelo homem.
12. Bem, se a guarda do domingo não está na Bíblia, de quem foi a idéia, afinal de santificá-lo?




“cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25). “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Mateus 15:6). “em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:9). “Os seus sacerdotes violentam a minha lei” “E os profetas têm feito para eles reboco com argamassa fraca…dizendo: Assim diz o Senhor Deus; sem que o Senhor tivesse falado” (Ezequiel 22:26-28).

R: Em tempos passados, homens extraviados anunciaram que o dia santo de Deus havia mudado do sábado para o domingo. Deus predisse que isso iria acontecer, e aconteceu. Esse erro foi passado para a nossa incauta geração como verdade do evangelho. A santificação do domingo é uma tradição de homens não inspirados, a qual quebra a Lei de Deus, que ordena a observância do sábado. Somente Deus pode converter um dia determinado em santo. Deus abençoou o sábado, e quando Deus abençoa, ninguém pode “revogar” o que Ele fez (Números 23:20).
13. Mas não é muito perigoso mexer com a lei de Deus?




“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (Deuteronômio 4:2). “Toda palavra de Deus é pura…Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda e tu sejas achado mentiroso” (Provérbios 30:5-6).

R: Deus especificamente proibiu os homens mudarem Sua lei por supressões ou adições. Intentar mudar a Lei de Deus é uma das coisas mais terríveis e perigosas que uma pessoa pode fazer.
14. Por que Deus fez o sábado, afinal?



A. Sinal da Criação.
“Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo” “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8, 11).

B. Sinal de redenção e santificação.
“E também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12).

R: Deus deu o sábado como um sinal duplo: (1) É um sinal de que Ele criou o mundo em seis dias literais de 24 horas, e (2) também é um sinal do grande poder de Deus para redimir e santificar os homens. Certamente cada cristão amará o sábado como sinal precioso da Criação e redenção de Deus (Êxodo 31:13, 17; Ezequiel 20:12, 20). É um grande insulto a Deus que as pessoas menosprezem Seu sábado. Em Isaías 58:13, 14, Deus diz que todos os que queiram ser abençoados devem primeiro deixar de pisar Seu sábado.
15. Qual a importância da guarda do sábado?




“Pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). “Qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10). “Pois também Cristo sofreu por nós, deixando-nos um exemplo, para que sigais os seus passos” (1 Pedro 2:21). “Ele tornou-se o autor da eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:9).

R: É uma questão de vida ou morte. A santificação do sábado é ordenada no quarto mandamento da lei de Deus. A quebra deliberada de qualquer um dos Dez Mandamentos é um pecado. Os cristãos de bom grado seguirão o exemplo de Cristo, da guarda do sábado. Nossa única segurança é diligentemente estudar a Bíblia (2 Timóteo 2:15). Temos de ter o apoio positivo das Escrituras para cada prática cristã que seguimos.
16. Como Deus se sente em relação aos líderes religiosos que ignoram o sábado?




“Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano … e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles” “Por isso eu derramei o meu furor sobre eles” (Ezequiel 22:26, 31).

R: Em escondendo os olhos do verdadeiro sábado de Deus, os líderes religiosos ofendem ao Deus do céu. Deus promete punição para esses falsos pastores. Milhões de pessoas têm sido enganadas sobre este assunto. Deus não pode tratar disso levianamente. Jesus condenou os fariseus por fingirem amor à Deus enquanto invalidavam um dos Dez Mandamentos por sua tradição (Marcos 7:7-13).
17. A guarda do sábado realmente me afeta pessoalmente?




“Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15). “cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). “Portanto, àquele que sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17). “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” (Apocalipse 22:14). “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 14:12).

R: Sim, por todos os meios, o sábado é o seu dia de repouso. Deus o fez para você, e se você O ama você vai observá-lo, porque ele é um dos Seus mandamentos. Amor sem o cumprimento dos mandamentos não é de nenhuma maneira amor (1 Jo 2:4). Você deve tomar uma decisão, não pode evitá-la. Nada pode excusá-lo desse dever. Você mesmo vai responder diante de Deus sobre esse assunto importante. Deus pede para você O amar e O obedecer agora!
18. Estou disposto a seguir o exemplo de Jesus da guarda do sábado.



Resposta: _______

Guia de estudo extraído do site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/


O sábado está sendo guardado no dia correto?
Há um grupo chamado World’s Last Chance (WLC) dizendo que o calendário lunar foi estabelecido por Deus e o calendário gregoriano, pela Igreja Católica com o objetivo de mudar os tempos e as leis. De acordo com essas pessoas, a Igreja Adventista teve “medo” de divulgar essa “verdade” depois do grande desapontamento de 1844. Dizem que não estamos adorando a Deus, o Criador, no dia estabelecido por Ele durante a semana da criação, ou seja, estamos adorando em um dia qualquer. Desde já agradeço a atenção e aguardo ansioso sua resposta. – S.

Resposta:

Essas pessoas afirmam que o sábado não é o sétimo dia do ciclo semanal, mas o sétimo dia do “calendário lunissolar” proposto por eles, sendo que o primeiro dia do mês (“lua nova”) e o último dia do mês precedente – caso este tenha tido 30 dias – são considerados “não-dias”. Assim, o “sábado” seria sempre o 8º, 15º, 22º e 29º dias do mês nesse calendário.

Em www.worldslastchance.com/wlc-challenge.html é apresentada uma série de pressuposições que na verdade são falsas. Logo no início, é dito que “o primeiro dia da festa dos pães asmos era no dia 15 [do mês de abibe], que era um sábado”. A WLC afirma que esse era um sábado semanal, e a única “prova” que apresentam disso é o argumento de que nesse dia havia uma “santa convocação”. Ora, esse argumento não tem validade nenhuma, porque havia “santa convocação” não só no sábado semanal, mas em todos os sábados cerimoniais. Assim, havia santa convocação também no sétimo dia da festa dos pães asmos (Lv 23:8), na festa das primícias ou pentecostes (Lv 23:20, 21), na festa das trombetas (Lv 23:24), no dia da expiação (Lv 23:27), e no primeiro e último dias da festa dos tabernáculos (Lv 23:34-36). Destes, eles consideram que o dia 15 do primeiro mês e os dias 15 e 22 do sétimo mês eram sábados semanais. Baseados em quê?

Para sustentar suas pressuposições, dizem ainda que “Israel saiu do Egito na noite de 15 de abibe” (já que consideram que o dia 15 era um sábado). A Bíblia diz: “Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Senhor saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao Senhor, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações. Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” (Êx 12:41-43). A Bíblia é clara em dizer que os israelitas saíram nesse mesmo dia. Que dia? Ora, o dia 15 de abibe. Se tivessem saído à noite, já não seria dia 15 de abibe, mas 16 (já que o novo dia se inicia ao pôr-do-sol). E que noite é essa, em que a Bíblia diz que Deus “os tirou da terra do Egito”? A noite que “se observará ao Senhor”, e, portanto, a noite do dia 15, em que o povo comeu a Páscoa, e não a do dia 16. Não há como escapar ao fato de que os israelitas saíram em sua jornada no dia 15 e, portanto, que esse dia não poderia ser um sábado.

Outras “provas” são acrescentadas que absolutamente não são provas. Por exemplo, o argumento de que o maná cessou no dia 16 de abibe e que, portanto, o dia anterior seria um sábado semanal em que o maná não caiu. Qual a lógica desse argumento? Nenhuma. O maná cessou no dia 16 porque no dia 15 eles já comeram pães asmos feitos com o fruto da terra.

Outra “prova”, retirada do livro de Ester, diz que “o 15º dia do 12º mês foi um dia de descanso, o que torna o 8º, 22º e 29º dias, dias de descanso também”. O que a Bíblia diz é que uma parte dos judeus fez do dia 14 um dia de banquetes e de alegria pela vitória sobre seus inimigos, e que os judeus de Susã fizeram isso no dia 15. Então, “Mordecai [...] enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, [...] ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos” (Et 9:20-22). Dois dias foram instituídos como feriados, e isso não tem nada a ver com o sábado.

O calendário dos judeus era realmente lunissolar, mas esse calendário seguia o ciclo semanal normalmente e não havia nenhum dia considerado “não-dia” da semana. O mês começava quando a estreita faixa de lua nova era avistada; os meses eram lunares, de 29 ou 30 dias. Como isso perfazia apenas cerca de 354 dias no ano, ou seja, deixava o ano cerca de 11 dias mais curto, a fim de manter o ano em harmonia com as estações, um mês adicional era intercalado cada vez que a cevada ainda não estava madura para a Páscoa. Assim, o calendário lunar era mantido em harmonia com o ano solar, e, portanto, o calendário era lunissolar.

Aqui é dito que em 31 d.C. “não se tem e não se pode ter uma crucifixão na sexta-feira”. Isso é totalmente contestado no livro Chronological Studies Related to Daniel 8:14 and 9:24-27, de Juarez Rodrigues de Oliveira. A crucifixão é possível em 31 d.C., não, porém, numa sexta feira, 14 de abibe/nisã, mas numa sexta-feira 15.

Com base nesse “problema”, tomam uma carta de M. L. Andreasen para Grace Amadon e dizem que ele argumentou contra a adoção de um calendário em que o sábado “flutuava” ao longo da semana moderna, calendário este que estava sendo advogado por alguns da comissão. O problema não era esse. Na carta, Andreasen argumenta contra a adoção de um calendário como o que era usado nos tempos bíblicos, porque “embora o esquema proposto não afete de maneira alguma a sucessão dos dias da semana, e, portanto, não afete o sábado” (o que é justamente o contrário do que a WLC afirma que ele disse), a adoção de um calendário assim pela igreja causaria confusão, porque, devido ao fato de o crescente lunar, que marca o início do mês, se tornar visível em dias diferentes nas diversas localidades, as pessoas dessas diversas localidades poderiam começar seus meses em dias diferentes (por exemplo, cidades vizinhas poderiam estar, uma no último dia de um mês, outra já no primeiro dia do outro).

Os guardadores do sábado lunar estão divididos quanto ao que fazer nos dias 30 de um mês e 1º do mês seguinte, que são os dias da “festa da lua nova”. Alguns descansam nesses dias, considerando-os uma extensão do sábado do dia 29; outros se abstêm apenas de atividades comerciais e emprego remunerado, mas podem realizar outras tarefas comuns. Então, na última semana do mês, (1) no primeiro caso, trabalham seis dias e descansam três (em vez de um); (2) no segundo caso, trabalham sete ou oito dias (em vez de seis), antes de descansar um dia. Com qualquer dos dois métodos, o mandamento do Criador de que se trabalhasse seis dias e se descansasse no sétimo é violado. (Confira aqui.)

(Rosangela Lira)
Eduardo
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