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O princípio antrópico não é ciência
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03012011
O princípio antrópico não é ciência
O princípio antrópico não é ciência
O naturalismo tem a tendência de mostrar as suas mais discutíveis doutrinas duma forma que esconde a sua verdadeira natureza. Isto é feito de uma forma confusa. Frequentemente as doutrinas do naturalismo são apresentadas como tautologias ou truísmos cuja verdade é óbvia. É isto que acontece com o princípio antrópico.
Historicamente os cientistas há muito que sabem que a Terra é um lugar peculiar contendo muitas propriedades raras necessárias para a vida. Por exemplo, a distância da Terra para o Sol e a órbita quase circular da primeira mantém uma temperatura ajustada para a vida.
Para além disso, a Terra possui água abundante e uma temperatura média que, "por acaso", está dentro dos limites que proporcionam a que a água esteja no estado líquido. A inclinação da Terra é perfeita: se a mesma fosse menor, então uma maior parte da Terra estaria sob o domínio do frio dos pólos ou dos desertos equatoriais.
Se a inclinação fosse maior, então largas partes da Terra teriam seis meses de noite seguidos por seis meses de dia.
O campo magnético e a camada de ozono (O3) filtram a maior parte das radiações letais vindas do espaço. Outras características especiais da Terra incluem a sua massa, a sua densidade, o seu rádio, a sua velocidade de rotação, o sistema meteorológico, a pressão atmosférica e a sua composição química. Se estas características fossem substancialmente diferentes, então a vida tal como a conhecemos não seria possível.
Os naturalistas respondem.
Esmagados por todos estas "coincidências" do planeta Terra, os evolucionistas alegaram que existem outros planetas diferentes da Terra, e que esta última apenas teve a "sorte" de ter as propriedades necessárias para a vida. Portanto, concluíram os evolucionistas, o universo não favorece a Terra ou a vida de forma alguma.
Mas o universo é especial também.
As últimas descobertas científicas tem destronado esta explicação naturalista uma vez que novas evidências científicas mostram que o universo em si possui numerosas propriedades necessárias para a vida. Por exemplo, se a carga eléctrica dos electrões fosse ligeiramente diferente, então as estrelas seriam incapazes de queimar hidrogénio e hélio. Se a relativa potência das forças nucleares e electromagnéticas fosse diferente, então os átomos de carbono não existiriam na natureza e como tal nós não existiríamos.
A nova resposta dos evolucionistas.
A resposta dos naturalistas é o princípio antrópico. A ideia é apresentada desta forma:
Não é ciência.
Apesar de toda a pompa e circunstância, o princípio antrópico não é ciência mas sim uma tentativa naturalista de evitar a inferência lógica para a causa do universo (Criação).
Na verdade, há duas versões do princípio antrópico: o tautológico e o metafísico.
O princípio antrópico tautológico soa cientifico e explanatório mas não é. Porque é que nós sobrevivemos? Porque o universo tem propriedades propícias à sobrevivência. Como é que sabemos que o universo tem propriedades propícias à sobrevivência? Ora, porque sobrevivemos.
O princípio antrópico tautológico não é ciência por duas razões: é circular e não é testável. Além disso, ele foca a nossa atenção no homem e na sua existência como observador e distrai-nos do foco principal: as propriedades do universo.
Quando dito de forma clara a racionalidade por trás do princípio antrópico é clara e directa. Isto gera a segunda formulação:
Quanto mais improváveis forem as características deste universo, mais "outros universos" tem que ser adicionados de modo a que a "diluição" seja eficiente. Portanto, o argumento alega que em média a natureza não possui design algum, nem algum favor peculiar em prol da vida ou em prol da humanidade. O argumento alega que o design que o universo tem é o resultado de casualidade fortuita.
Como é óbvio, os evolucionistas evitam revelar a verdade do princípio antrópico metafísico uma vez que a noção dos "outros universos" é metafísica e sem suporte observacional. Isto imediatamente dá a noção de não ser ciência.
Conclusão:
O princípio antrópico é uma tentativa de explicar o design do universo sem apelar ao Criador. Como forma de o fazer, eles alegam que o nosso universo é um de muitos universos. O que nos distingue dos outros universos é que nesta há vida e nos outros não. Infelizmente não há a mínima evidência para os outros imaginados universos.
Para além disto, os naturalistas tentam desviar o foco da discussão das propriedades do universo para o observador. Supostamente o facto de nós observarmos o universo torna-o propício para a vida.
Nenhuma das explicações naturalistas está de acordo com os dados da ciência observacional. A explicação mais lógica e coerente é:
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Revelação 4:11
OS céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos - Salmo 19:1
O naturalismo tem a tendência de mostrar as suas mais discutíveis doutrinas duma forma que esconde a sua verdadeira natureza. Isto é feito de uma forma confusa. Frequentemente as doutrinas do naturalismo são apresentadas como tautologias ou truísmos cuja verdade é óbvia. É isto que acontece com o princípio antrópico.
Historicamente os cientistas há muito que sabem que a Terra é um lugar peculiar contendo muitas propriedades raras necessárias para a vida. Por exemplo, a distância da Terra para o Sol e a órbita quase circular da primeira mantém uma temperatura ajustada para a vida.
Para além disso, a Terra possui água abundante e uma temperatura média que, "por acaso", está dentro dos limites que proporcionam a que a água esteja no estado líquido. A inclinação da Terra é perfeita: se a mesma fosse menor, então uma maior parte da Terra estaria sob o domínio do frio dos pólos ou dos desertos equatoriais.
Se a inclinação fosse maior, então largas partes da Terra teriam seis meses de noite seguidos por seis meses de dia.
O campo magnético e a camada de ozono (O3) filtram a maior parte das radiações letais vindas do espaço. Outras características especiais da Terra incluem a sua massa, a sua densidade, o seu rádio, a sua velocidade de rotação, o sistema meteorológico, a pressão atmosférica e a sua composição química. Se estas características fossem substancialmente diferentes, então a vida tal como a conhecemos não seria possível.
Os naturalistas respondem.
Esmagados por todos estas "coincidências" do planeta Terra, os evolucionistas alegaram que existem outros planetas diferentes da Terra, e que esta última apenas teve a "sorte" de ter as propriedades necessárias para a vida. Portanto, concluíram os evolucionistas, o universo não favorece a Terra ou a vida de forma alguma.
Mas o universo é especial também.
As últimas descobertas científicas tem destronado esta explicação naturalista uma vez que novas evidências científicas mostram que o universo em si possui numerosas propriedades necessárias para a vida. Por exemplo, se a carga eléctrica dos electrões fosse ligeiramente diferente, então as estrelas seriam incapazes de queimar hidrogénio e hélio. Se a relativa potência das forças nucleares e electromagnéticas fosse diferente, então os átomos de carbono não existiriam na natureza e como tal nós não existiríamos.
Se um segundo após o big bang a taxa de expansão fosse 1/100 000 000 000 000 000 menor, o universo sofreria um colapso antes de atingir a dimensão actual. (Stephen Hawking, 1988, "A Brief History of Time: From the Bbig Bang to Black Holes", páginas 121-122)Parâmetros fundamentais - electromagnetismo, gravidade, a carga e a massa das partículas fundamentais - tinham que estar todas em harmonia até ao mais pequeno detalhe. Como é que estes parâmetros podem ser explicados dentro do naturalismo? O universo parece ter sido criado por Uma Mente Racional com vista a vida. A maior parte da população mundial através da História interpretou as evidências precisamente desta forma. Uma minoria tem outras "respostas".
A nova resposta dos evolucionistas.
A resposta dos naturalistas é o princípio antrópico. A ideia é apresentada desta forma:
O princípio antrópico...pode ser parafraseado assim: "Nós vemos o universo da forma que é porque nós existimos". (Hawking, 1988,página 124)O princípio antrópico é, portanto, tipicamente apresentado desta forma - dando ênfase no papel do homem como observador. O universo tem as propriedades necessárias para a nossa sobrevivência porque se não tivesse, nós não estaríamos aqui para o observar. Às vezes o conceito leva um toque esotérico que o torna interessante: O universo é da forma que é porque nós o estamos a observar. Isto parece indicar que "observar" o universo afecta-o de alguma forma.
Não é ciência.
Apesar de toda a pompa e circunstância, o princípio antrópico não é ciência mas sim uma tentativa naturalista de evitar a inferência lógica para a causa do universo (Criação).
Na verdade, há duas versões do princípio antrópico: o tautológico e o metafísico.
- Princípio Antrópico Tautológico: O universo tem propriedades propícias para a sobrevivência (e observação) porque nós sobrevivemos (e observamos).
O princípio antrópico tautológico soa cientifico e explanatório mas não é. Porque é que nós sobrevivemos? Porque o universo tem propriedades propícias à sobrevivência. Como é que sabemos que o universo tem propriedades propícias à sobrevivência? Ora, porque sobrevivemos.
O princípio antrópico tautológico não é ciência por duas razões: é circular e não é testável. Além disso, ele foca a nossa atenção no homem e na sua existência como observador e distrai-nos do foco principal: as propriedades do universo.
Quando dito de forma clara a racionalidade por trás do princípio antrópico é clara e directa. Isto gera a segunda formulação:
- O naturalismo assume que a natureza não favorece de forma especial a vida ou a nossa existência.
- No entanto, as observações científicas mostram que o universo tem propriedades altamente improváveis necessárias para a vida e para a nossa existência.
- Os pontos (1) e (2) geram um conflito e o mesmo é resolvido com o princípio antrópico metafísico:
- Principio Antrópico Metafísico: Existe uma infinitude de outros universos contendo propriedades distintas do universo conhecido; quase todos os outros universos são vazios de qualquer vida. Como tal, a "natureza" (toda esta infinitude de universos) em média não tem nenhum favor especial em relação à vida ou ao ser humano.
Quanto mais improváveis forem as características deste universo, mais "outros universos" tem que ser adicionados de modo a que a "diluição" seja eficiente. Portanto, o argumento alega que em média a natureza não possui design algum, nem algum favor peculiar em prol da vida ou em prol da humanidade. O argumento alega que o design que o universo tem é o resultado de casualidade fortuita.
Como é óbvio, os evolucionistas evitam revelar a verdade do princípio antrópico metafísico uma vez que a noção dos "outros universos" é metafísica e sem suporte observacional. Isto imediatamente dá a noção de não ser ciência.
Conclusão:
O princípio antrópico é uma tentativa de explicar o design do universo sem apelar ao Criador. Como forma de o fazer, eles alegam que o nosso universo é um de muitos universos. O que nos distingue dos outros universos é que nesta há vida e nos outros não. Infelizmente não há a mínima evidência para os outros imaginados universos.
Para além disto, os naturalistas tentam desviar o foco da discussão das propriedades do universo para o observador. Supostamente o facto de nós observarmos o universo torna-o propício para a vida.
Nenhuma das explicações naturalistas está de acordo com os dados da ciência observacional. A explicação mais lógica e coerente é:
O universo tem propriedades peculiares para a vida precisamente porque o mesmo foi criado com esse propósito.O design não é acidental: é propositado. Esta hipótese é a única que está de acordo com a calibração das leis da física e com as propriedades do universo. Como sempre acontece, é o naturalismo que é falsificado pelas observações.
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Revelação 4:11
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