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A Conspiração de Inácio: A Origem do "Cristianismo"
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18012010
A Conspiração de Inácio: A Origem do "Cristianismo"
A Conspiração de Inácio: A Origem do "Cristianismo"
Por James S. Trimm (Traduzido por Sha'ul Bentsion)
Muitos se enganam em pensar que Constantino foi o principal responsável pela corrupção e gentilização do Cristianismo. Apesar de Constantino ter certamente acrescentado e consolidado a apostasia do Cristianismo primitivo, ele não foi o primeiro. Foi na realidade Inácio de Antioquia que se rebelou contra o Concílio de Jerusalém, usurpou sua autoridade, segregou-se do Judaismo, declarou que a Torá havia sido abolida, substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração no domingo e fundou uma nova religião não-judaica, a qual ele chamou de "Cristianismo."
O ALERTA DE PAULO ACERCA DOS BISPOS
Paulo disse aos efésios em sua última visita a eles:
“Cuidai pois de suas almas e de todo o rebanho sobre o qual a Ruach HaKodesh vos constituiu supervisores, para apascentardes a Kehilá de Elohim, que Ele adquiriu com seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não terão pena do rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para desviar os talmidim, para que os sigam.” (Atos 20:28-30)
Paulo parece indicar que após sua morte, líderes começariam a se levantar dentre os supervisores [bispos] em seu lugar, e levariam pessoas a os seguirem e a se afastarem da Torá. Na realidade, Paulo morreu em 66 DC e o primeiro supervisor (bispo) de Antioquia a tomar o cargo após a sua morte foi Inácio, em 98 DC. Inácio cumpriu com precisão as palavras de Paulo. Depois de tomar o cargo de bispo sobre Antioquia, Inácio enviou uma série de epístolas a outras congregações. Suas cartas aos efésios, magnésios, trálios, romanos, filadelfenos, e esmirneus, bem como sua carta pessoal a Policarpo, todas sobrevivem até hoje.
HEGÉSIPO RECONTA A APOSTASIA
O historiador e comentador nazareno antigo Hegésipo (cerca de 180DC) escreve acerca do tempo imediatamente após a morte de Shimon (Simão), o qual havia sucedido a Ya'akov HaTsadik (Tiago, o Justo) como Nassi (“Presidente”) do Sanhedrin Nazareno, e que morreu em 98 DC:
"Até aquele período (98 DC), a Assembléia havia permanecido como uma virgem pura e incorrompida: pois, se havia quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da proclamação da salvação, elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas, quando o bando sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a geração dos homens havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios ouvidos passou, então a confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da infidelidade dos falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários ainda sobrevivia, levantaram suas cabeças para se opor à proclamação da verdade, proclamando algo falsamente chamado de conhecimento." (Hegésipo, o Nazareno; c. 98 DC; citado por Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)
Hegésipo indica que a apostasia começou no mesmo ano que Inácio se tornou bispo de Antioquia!
INÁCIO SEPARA-SE DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Até o tempo de Inácio, qualquer disputa que surgisse em Antioquia por fim era levada ao Concílio de Jerusalém (tal como em Atos 14:26-15:2). Inácio usurpou a autoridade do Concílio de Jerusalém, declarando a si mesmo, o bispo local, como sendo a autoridade final sobre a assembléia que o havia feito bispo, e semelhantemente declarando isto ser verdade acerca de todos os outros bispos e suas assembléias locais. Inácio escreve:
"...sujeitando-se ao seu bispo... ...andem juntos conforme a vontade de D-us. Jesus... é enviado pela vontade do Pai; Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade de Jesus Cristo."] (Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)
"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a Jesus Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... Vamos portanto cuidar para que não nos coloquemos contra o bispo, para que nos sujeitemos a D-us. Devemos olhar para o bispo tal como olharíamos para o próprio S-nhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)
"...obedeça ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 1:7)
"Seu bispo está presidindo no lugar de D-us... ...unam-se ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 2:5,7)
"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..." (Carta de Inácio aos Tral. 2:5)
"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)
"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, Assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta de Inácio aos Esm. 3:1)
Ao exaltar o poder do ofício do bispo (supervisor) e exigir a absoluta autoridade do bispo sobre a assembléia, Inácio estava na realidade fazendo uma jogada para obter o poder, tomando a autoridade absoluta sobre a assembléia de Antioquia e encorajando outros supervisores não-judeus a fazerem o mesmo.
INÁCIO DECLARA QUE A TORÁ FOI ABOLIDA
Além disso, Inácio afastou os homens da Torá e declarou que a Torá havia sido abolida, não somente em Antioquia, mas em todas as assembléias de não-judeus para as quais escreveu:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se continuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos Fil. 2:6)
INÁCIO SUBSTITUI O SHABAT PELA ADORAÇÃO DOMINICAL
Foi Inácio quem primeiro substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical, escrevendo:
"...não mais observem os Shabatot, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3)
INÁCIO DÁ UM NOME À SUA NOVA RELIGIÃO
Tendo usurpado a autoridade de Jerusalém, declarado a Torá abolida, e substituído o Shabat pelo domingo, Inácio criou uma nova religião. Inácio então cunha um novo termo, nunca antes utilizado, para essa nova religião que ele chama de "Cristianismo", a qual ele mesmo deixa claro que é distinta do Judaísmo. Ele escreve:
"Vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de D-us...
"É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a judaica [abraçou] a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11)
CONCLUSÃO
Ao final do primeiro século, Inácio de Antioquia havia cumprido o alerta de Paulo. Ele abandonou o Judaismo e fundou uma nova religião a qual chamou de "Cristianismo" .Uma religião que rejeitou a Torá, e substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical...
Fonte: http://accio.com.br/Nazare/1946/trindd04.htm
Por James S. Trimm (Traduzido por Sha'ul Bentsion)
Muitos se enganam em pensar que Constantino foi o principal responsável pela corrupção e gentilização do Cristianismo. Apesar de Constantino ter certamente acrescentado e consolidado a apostasia do Cristianismo primitivo, ele não foi o primeiro. Foi na realidade Inácio de Antioquia que se rebelou contra o Concílio de Jerusalém, usurpou sua autoridade, segregou-se do Judaismo, declarou que a Torá havia sido abolida, substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração no domingo e fundou uma nova religião não-judaica, a qual ele chamou de "Cristianismo."
O ALERTA DE PAULO ACERCA DOS BISPOS
Paulo disse aos efésios em sua última visita a eles:
“Cuidai pois de suas almas e de todo o rebanho sobre o qual a Ruach HaKodesh vos constituiu supervisores, para apascentardes a Kehilá de Elohim, que Ele adquiriu com seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não terão pena do rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para desviar os talmidim, para que os sigam.” (Atos 20:28-30)
Paulo parece indicar que após sua morte, líderes começariam a se levantar dentre os supervisores [bispos] em seu lugar, e levariam pessoas a os seguirem e a se afastarem da Torá. Na realidade, Paulo morreu em 66 DC e o primeiro supervisor (bispo) de Antioquia a tomar o cargo após a sua morte foi Inácio, em 98 DC. Inácio cumpriu com precisão as palavras de Paulo. Depois de tomar o cargo de bispo sobre Antioquia, Inácio enviou uma série de epístolas a outras congregações. Suas cartas aos efésios, magnésios, trálios, romanos, filadelfenos, e esmirneus, bem como sua carta pessoal a Policarpo, todas sobrevivem até hoje.
HEGÉSIPO RECONTA A APOSTASIA
O historiador e comentador nazareno antigo Hegésipo (cerca de 180DC) escreve acerca do tempo imediatamente após a morte de Shimon (Simão), o qual havia sucedido a Ya'akov HaTsadik (Tiago, o Justo) como Nassi (“Presidente”) do Sanhedrin Nazareno, e que morreu em 98 DC:
"Até aquele período (98 DC), a Assembléia havia permanecido como uma virgem pura e incorrompida: pois, se havia quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da proclamação da salvação, elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas, quando o bando sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a geração dos homens havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios ouvidos passou, então a confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da infidelidade dos falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários ainda sobrevivia, levantaram suas cabeças para se opor à proclamação da verdade, proclamando algo falsamente chamado de conhecimento." (Hegésipo, o Nazareno; c. 98 DC; citado por Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)
Hegésipo indica que a apostasia começou no mesmo ano que Inácio se tornou bispo de Antioquia!
INÁCIO SEPARA-SE DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Até o tempo de Inácio, qualquer disputa que surgisse em Antioquia por fim era levada ao Concílio de Jerusalém (tal como em Atos 14:26-15:2). Inácio usurpou a autoridade do Concílio de Jerusalém, declarando a si mesmo, o bispo local, como sendo a autoridade final sobre a assembléia que o havia feito bispo, e semelhantemente declarando isto ser verdade acerca de todos os outros bispos e suas assembléias locais. Inácio escreve:
"...sujeitando-se ao seu bispo... ...andem juntos conforme a vontade de D-us. Jesus... é enviado pela vontade do Pai; Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade de Jesus Cristo."] (Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)
"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a Jesus Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... Vamos portanto cuidar para que não nos coloquemos contra o bispo, para que nos sujeitemos a D-us. Devemos olhar para o bispo tal como olharíamos para o próprio S-nhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)
"...obedeça ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 1:7)
"Seu bispo está presidindo no lugar de D-us... ...unam-se ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 2:5,7)
"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..." (Carta de Inácio aos Tral. 2:5)
"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)
"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, Assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta de Inácio aos Esm. 3:1)
Ao exaltar o poder do ofício do bispo (supervisor) e exigir a absoluta autoridade do bispo sobre a assembléia, Inácio estava na realidade fazendo uma jogada para obter o poder, tomando a autoridade absoluta sobre a assembléia de Antioquia e encorajando outros supervisores não-judeus a fazerem o mesmo.
INÁCIO DECLARA QUE A TORÁ FOI ABOLIDA
Além disso, Inácio afastou os homens da Torá e declarou que a Torá havia sido abolida, não somente em Antioquia, mas em todas as assembléias de não-judeus para as quais escreveu:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se continuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos Fil. 2:6)
INÁCIO SUBSTITUI O SHABAT PELA ADORAÇÃO DOMINICAL
Foi Inácio quem primeiro substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical, escrevendo:
"...não mais observem os Shabatot, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3)
INÁCIO DÁ UM NOME À SUA NOVA RELIGIÃO
Tendo usurpado a autoridade de Jerusalém, declarado a Torá abolida, e substituído o Shabat pelo domingo, Inácio criou uma nova religião. Inácio então cunha um novo termo, nunca antes utilizado, para essa nova religião que ele chama de "Cristianismo", a qual ele mesmo deixa claro que é distinta do Judaísmo. Ele escreve:
"Vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de D-us...
"É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a judaica [abraçou] a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11)
CONCLUSÃO
Ao final do primeiro século, Inácio de Antioquia havia cumprido o alerta de Paulo. Ele abandonou o Judaismo e fundou uma nova religião a qual chamou de "Cristianismo" .Uma religião que rejeitou a Torá, e substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical...
Fonte: http://accio.com.br/Nazare/1946/trindd04.htm
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Inscrição : 19/04/2008
A Conspiração de Inácio: A Origem do "Cristianismo" :: Comentários
Diótrefes (3Jo 9, 10)
“Assentando-se, Jesus chamou os Doze e disse: ‘Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos’” (Mc 9:35, NVI).
5. Que importante princípio cristão existe neste verso? Mais importante, como podemos aprender a segui-lo? 3Jo 9, 10Depois de ter posto em evidência Gaio e seu ministério, João estava pronto para tratar do problema com Diótrefes, líder da igreja a que Gaio pertencia. Evidentemente, esse homem era uma fonte de muitos problemas, e João estava decidido a lidar com ele no tempo certo.
6. Qual era o problema com Diótrefes? Pelas poucas informações que temos, qual era a atitude dele para com a liderança da igreja? 3Jo 9, 10. Veja também Is 14:13, 14; Mt 12:37; 18:3-6; Fp 2:3.
Diótrefes era um problema. Os membros da igreja estavam sendo postos de lado ou até removidos por mostrarem cortesia cristã básica a outros. Mas não era tudo. Provavelmente, Diótrefes estava tentando firmar-se como o único líder da congregação ou pelo menos manter o controle. Ele pode ter confundido cobiça de poder com zelo pelo evangelho. Rejeitando arrogantemente a autoridade do apóstolo João e de outros, Diótrefes havia ido além e caluniado João.
Essa era uma atitude perigosa, porque parece que Diótrefes agir independentemente dos que estavam vigiando a igreja em âmbito maior. Essa atitude oferecia o risco de mudar dramaticamente a natureza da igreja e o papel que os membros exerciam nela.
“Assentando-se, Jesus chamou os Doze e disse: ‘Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos’” (Mc 9:35, NVI).
5. Que importante princípio cristão existe neste verso? Mais importante, como podemos aprender a segui-lo? 3Jo 9, 10Depois de ter posto em evidência Gaio e seu ministério, João estava pronto para tratar do problema com Diótrefes, líder da igreja a que Gaio pertencia. Evidentemente, esse homem era uma fonte de muitos problemas, e João estava decidido a lidar com ele no tempo certo.
6. Qual era o problema com Diótrefes? Pelas poucas informações que temos, qual era a atitude dele para com a liderança da igreja? 3Jo 9, 10. Veja também Is 14:13, 14; Mt 12:37; 18:3-6; Fp 2:3.
Diótrefes era um problema. Os membros da igreja estavam sendo postos de lado ou até removidos por mostrarem cortesia cristã básica a outros. Mas não era tudo. Provavelmente, Diótrefes estava tentando firmar-se como o único líder da congregação ou pelo menos manter o controle. Ele pode ter confundido cobiça de poder com zelo pelo evangelho. Rejeitando arrogantemente a autoridade do apóstolo João e de outros, Diótrefes havia ido além e caluniado João.
Essa era uma atitude perigosa, porque parece que Diótrefes agir independentemente dos que estavam vigiando a igreja em âmbito maior. Essa atitude oferecia o risco de mudar dramaticamente a natureza da igreja e o papel que os membros exerciam nela.
Leia as passagens a seguir sobre a governança/liderança da igreja: Jo 13:1-12; Ef 4:11-16; 1Ts 5:12, 13; 1Tm 1:3, 4; 4:13; 5:22; Tt 1:1-3; 1Pe 5:1-4.
Pelo que vimos, havia uma crise de liderança em pelo menos uma das igrejas de João. De acordo com essa epístola, o problema não se referia tanto à teologia, mas à ambição pessoal e à mudança na maneira de administrar as igrejas. Porém, frequentemente, quando começa um conflito, ele envolve alguns assuntos e, mais tarde, parte para outros. Então, neste relato também, as doutrinas da igreja podem ter sido afetadas.
Notamos certo tipo de luta pelo poder e desejo de independência. Isso existe hoje na ideia do congregacionalismo, em que as igrejas locais tentam ser completamente independentes de qualquer corpo eclesiástico-administrativo, e andar sozinhas. Esse não é o modelo do Novo Testamento.
Todo os crentes são povo e corpo de Cristo. Todo os crentes também são parte do sacerdócio real (1Pe 2:9). Todos receberam dons espirituais, necessários para a igreja (1Co 12:7-31). A distinção entre leigos e clero é estranha ao Novo Testamento. Porém, Deus chamou algumas pessoas para posições de liderança na igreja e lhes concedeu talentos. Essas pessoas devem ser respeitadas. Os líderes não são infalíveis e não devem fingir isso. Em alguns casos, até pode haver razões justificadas para reclamações (1Tm 5:19). Se o líder precisar ser confrontado, isso deve ser feito com cuidado e amor.
Os líderes devem realmente liderar, mas precisam também ser pastores e, acima de tudo, precisam servir de exemplos para o restante do corpo de Cristo. As qualificações para os líderes estão mencionadas tanto no Antigo como no Novo Testamento. As palavras bispos e anciãos ainda são usadas de modo intercambiável no Novo Testamento (At 20:17, 28), embora isso tenha mudado dramaticamente na história da igreja a partir de quando foi criada uma hierarquia rígida e a Igreja passou a se identificar mais ou menos com o denominado clero.
Pelo que vimos, havia uma crise de liderança em pelo menos uma das igrejas de João. De acordo com essa epístola, o problema não se referia tanto à teologia, mas à ambição pessoal e à mudança na maneira de administrar as igrejas. Porém, frequentemente, quando começa um conflito, ele envolve alguns assuntos e, mais tarde, parte para outros. Então, neste relato também, as doutrinas da igreja podem ter sido afetadas.
Notamos certo tipo de luta pelo poder e desejo de independência. Isso existe hoje na ideia do congregacionalismo, em que as igrejas locais tentam ser completamente independentes de qualquer corpo eclesiástico-administrativo, e andar sozinhas. Esse não é o modelo do Novo Testamento.
Todo os crentes são povo e corpo de Cristo. Todo os crentes também são parte do sacerdócio real (1Pe 2:9). Todos receberam dons espirituais, necessários para a igreja (1Co 12:7-31). A distinção entre leigos e clero é estranha ao Novo Testamento. Porém, Deus chamou algumas pessoas para posições de liderança na igreja e lhes concedeu talentos. Essas pessoas devem ser respeitadas. Os líderes não são infalíveis e não devem fingir isso. Em alguns casos, até pode haver razões justificadas para reclamações (1Tm 5:19). Se o líder precisar ser confrontado, isso deve ser feito com cuidado e amor.
Os líderes devem realmente liderar, mas precisam também ser pastores e, acima de tudo, precisam servir de exemplos para o restante do corpo de Cristo. As qualificações para os líderes estão mencionadas tanto no Antigo como no Novo Testamento. As palavras bispos e anciãos ainda são usadas de modo intercambiável no Novo Testamento (At 20:17, 28), embora isso tenha mudado dramaticamente na história da igreja a partir de quando foi criada uma hierarquia rígida e a Igreja passou a se identificar mais ou menos com o denominado clero.
Eusébio de Cesaréia se sentia fascinado pela idéia da convergência, nos planos de Deus, entre o Cristianismo e o Império. A Providência teria guiado os destinos da História para fazer coincidir a aparição do Messias com a paz imperial, a monarquia celeste com a monarquia romana.O imperador Constantino personificava, aos olhos de Eusébio, essa feliz coincidência. Seu papel não era apenas político, mas também religioso. Fará falta esperar o gênio de Santo Agostinho para se apresentar a adequada distância entre a cidade terrestre e a Cidade de Deus.Na obra "Vita Constantini", Eusébio de Cesaréia exagera o papel desempenhado pelo Imperador nos concílios e, sobretudo, no Concílio de Nicéia. Atribui ao imperador a tarefa de abrir os debates, reconciliar os adversários, convencer a uns e submeter a outros, instando todos à concórdia. Constantino, segundo a imagem que dele nos oferece Eusébio, parece impor-se, inclusive em questões doutrinárias, sobre os bispos reunidos no Concílio.Esta visão seria real? Poderia sustentar-se, com argumentos, a idéia de que Constantino manipulou o Concílio de Nicéia, impondo a todos os bispos a doutrina do "homoousios", objetivando garantir a unidade religiosa do Império?A realidade se distancia desta imagem traçada por Eusébio. É verdade que o Imperador defendeu a relação entre a Igreja e o Império, entre o bem do Estado e o bem da Igreja; porém, a sua participação no Concílio de Nicéia, embora destacada, foi muito menos importante do que Eusébio de Cesaréia nos faz acreditar.O pesquisador J.M.Sansterre, em sua obra "Eusébio de Cesaréia e o Nascimento da Teoria Cesaropapista", investigou criticamente 14 textos que procedem do imperador, datados entre 325 e 335.Azenilto escreveu: No debate que já tenho comentado com o Pr. Márcio ele recorre a Eusébio, um dos Pais da Igreja (autor de uma famosa "História Eclesiástica") que se tornou o "queridinho" dos anti-sabatistas.
Ocorre que Eusébio dá a entender que a Igreja acatou o domingo desde os tempos apostólicos. Só que, como eu acentuei em meus arrazoados, o Pr. Márcio se "esquece" de citar também Epifânio, que foi contemporâneo de Eusébio e que encontrou o grupo de "nazarenos" observadores do sábado ao norte de Jerusalém, que eram oriundos dos membros da Igreja-mãe, que fugiram da condenada capital judaica e se fixaram nessa região, chamada Pela.
Pois bem, o que Epifânio diz lança por terra a tese de o domingo ter sempre sido observado pela Igreja, pois esses cristãos, embora criticados por Epifânio justamente por ainda manterem "costumes judaicos", eram "nazarenos", e não "moisesenos". Claramente procediam da Igreja-mãe de Jerusalém, a mais importante dentro do cristianismo. Com a destruição da capital judaica a que se tornou mais importante passou a ser a da capital do Império, Roma. . . Daí, já sabem o que aconteceu com muitas das doutrinas cristãs.
Mas descobri que Eusébio escreveu uma biografia de Constantino, elogiando-o e colocando-o quase como um santo. Ora, os protestantes sempre condenaram Constantino e o vêem como praticamente o fundador do catolicismo, ou o que criou condições para que o catolicismo se formasse e ganhasse autoridade civil e religiosa no mundo antigo.
Gostaria de pedir a algum dos nossos dedicados AA (apologista adventista) que pesquisasse mais sobre isso para que pudéssemos estabelecer uma ligação clara entre Eusébio e Constantino.
Para terem uma ideia, o pessoal do CACP até lançou e promove o livro de Eusébio, "História Eclesiástica". Vejo nisso uma tentativa de compensar a incapacidade de refutarem o livro de Bacchiocchi, Do Sábado Para o Domingo. Assim vão engambelando o "respeitável público" com suas teses anti-sabáticas.
Descobri que pessoas que haviam adorado o deus-sol em seus dias pagãos traziam consigo para a igreja várias práticas pagãs. A existência do problema é evidenciado pelas freqüentes repreensões de líderes eclesiásticos àqueles cristãos que veneravam o sol, especialmente o dia do sol.
A influência do culto ao sol pode ser vista na arte e literatura cristã primitivas, onde a simbologia do deus-sol é freqüentemente empregada para representar a Cristo. De fato, as mais antigas representações de pinturas de Cristo (datadas de ca. de 240 AD), que foram descobertas sob o confessionário da Basílica de São Pedro, escavada durante 1953-57, é um mosaico que retrata a Cristo como o deus-sol cavalgando a quadriga, carruagem do deus-sol. O nascer do sol também se tornou a orientação para oração e para as igrejas cristãs. O dies natalis solis Invicti, aniversário do Sol Invencível, que os romanos celebravam em 25 de dezembro, foi adotado pelos cristãos para celebrar o nascimento de Cristo.
Evidência direta. Uma influência mais direta da adoração do sol na adoção cristã do domingo é propiciada pelo uso da simbologia do sol para justificar a real observância do domingo. Os Pais da Igreja freqüentemente invocavam os motivos da luz e do sol para desenvolver uma justificativa teológica para o culto dominical. Por exemplo, Jerônimo explica: “Se é chamado o dia do sol pelos pagãos, nós de mui bom grado o reconhecemos como tal, uma vez que nesse dia a luz do mundo apareceu e nesse dia o Sol da Justiça ergueu-Se”.
Conclusão. A conclusão de minha investigação conduzida durante um período de cinco anos nas bibliotecas pontifícias e arquivos em Roma, Itália, é de que a mudança do sábado para o domingo ocorreu, não por autoridade de Cristo ou dos apóstolos, mas em resultado de uma interação de fatores sociais, políticos, pagãos e religiosos. Descobri que o anti-judaísmo levou muitos cristãos a abandonarem a observância do sábado para se diferenciarem dos judeus numa época em que o judaísmo em geral, e a guarda do sábado em particular, foram postos fora da lei pelo Império romano. A adoração ao sol influenciou a adoção da observância do domingo para facilitar a identificação cristã e integração com os costumes e ciclos do Império Romano.
Objetivamente exposto, o sábado foi mudado para o domingo por conveniência, ou seja, a necessidade de evitar a legislação romana antijudaica e anti-sabática. Podemos indagar: É a conveniência um motivo legítimo para alterar um mandamento divino? Acaso Jesus alguma feita declarou: “Se tornar-se difícil observar um de Meus mandamentos, não sofram com isso! Apenas alterem!?” Obviamente a resposta é “Não!” Nenhum ensino tal é encontrado na Bíblia. Contudo, vez após vez na história do cristianismo, alguns dirigentes eclesiásticos e organizações religiosas têm escolhido a conveniência e o comprometimento de preferência aos ensinos bíblicos.
A mudança do sábado para o domingo não foi simplesmente de nomes ou números, mas de autoridade, sentido e experiência. Foi uma mudança de um DIA SANTO divinamente estabelecido para nos capacitar a experimentar mais livre e plenamente a consciência da presença divina e paz em nosso viver, num FERIADO para a busca de prazer e ganho pessoais. Essa mudança histórica tem afetado grandemente a qualidade da vida cristã de incontáveis cristãos que ao longo dos séculos têm sido privados da renovação física, mental e espiritual que o sábado tem por fito proporcionar. A mudança também tem contribuído para o enorme declínio de freqüência à igreja que está ameaçando a sobrevivência de igrejas históricas em numerosos países ocidentais.
A recuperação do sábado é especialmente necessária hoje quando nossas almas, fragmentadas, penetradas e dissecadas por uma cultura cacófona e dominada pela tensão clama pela libertação e realinhamento que nos aguardam no dia de sábado.
A redescoberta do sábado nesta era cósmica propicia a base para uma fé cósmica, uma fé que abarca e une a criação, redenção e restauração finais; o passado, presente e futuro; o homem, a natureza e Deus; este mundo e o mundo por vir. É uma fé que reconhece o domínio de Deus sobre toda a criação e a vida humana por consagrar a Ele o sétimo dia; uma fé que cumpre o verdadeiro destino do crente no tempo e eternidade, uma fé que permite que o Salvador enriqueça-nos a vida com uma maior medida de Sua presença, paz e descanso.
A influência do culto ao sol pode ser vista na arte e literatura cristã primitivas, onde a simbologia do deus-sol é freqüentemente empregada para representar a Cristo. De fato, as mais antigas representações de pinturas de Cristo (datadas de ca. de 240 AD), que foram descobertas sob o confessionário da Basílica de São Pedro, escavada durante 1953-57, é um mosaico que retrata a Cristo como o deus-sol cavalgando a quadriga, carruagem do deus-sol. O nascer do sol também se tornou a orientação para oração e para as igrejas cristãs. O dies natalis solis Invicti, aniversário do Sol Invencível, que os romanos celebravam em 25 de dezembro, foi adotado pelos cristãos para celebrar o nascimento de Cristo.
Evidência direta. Uma influência mais direta da adoração do sol na adoção cristã do domingo é propiciada pelo uso da simbologia do sol para justificar a real observância do domingo. Os Pais da Igreja freqüentemente invocavam os motivos da luz e do sol para desenvolver uma justificativa teológica para o culto dominical. Por exemplo, Jerônimo explica: “Se é chamado o dia do sol pelos pagãos, nós de mui bom grado o reconhecemos como tal, uma vez que nesse dia a luz do mundo apareceu e nesse dia o Sol da Justiça ergueu-Se”.
Conclusão. A conclusão de minha investigação conduzida durante um período de cinco anos nas bibliotecas pontifícias e arquivos em Roma, Itália, é de que a mudança do sábado para o domingo ocorreu, não por autoridade de Cristo ou dos apóstolos, mas em resultado de uma interação de fatores sociais, políticos, pagãos e religiosos. Descobri que o anti-judaísmo levou muitos cristãos a abandonarem a observância do sábado para se diferenciarem dos judeus numa época em que o judaísmo em geral, e a guarda do sábado em particular, foram postos fora da lei pelo Império romano. A adoração ao sol influenciou a adoção da observância do domingo para facilitar a identificação cristã e integração com os costumes e ciclos do Império Romano.
Objetivamente exposto, o sábado foi mudado para o domingo por conveniência, ou seja, a necessidade de evitar a legislação romana antijudaica e anti-sabática. Podemos indagar: É a conveniência um motivo legítimo para alterar um mandamento divino? Acaso Jesus alguma feita declarou: “Se tornar-se difícil observar um de Meus mandamentos, não sofram com isso! Apenas alterem!?” Obviamente a resposta é “Não!” Nenhum ensino tal é encontrado na Bíblia. Contudo, vez após vez na história do cristianismo, alguns dirigentes eclesiásticos e organizações religiosas têm escolhido a conveniência e o comprometimento de preferência aos ensinos bíblicos.
A mudança do sábado para o domingo não foi simplesmente de nomes ou números, mas de autoridade, sentido e experiência. Foi uma mudança de um DIA SANTO divinamente estabelecido para nos capacitar a experimentar mais livre e plenamente a consciência da presença divina e paz em nosso viver, num FERIADO para a busca de prazer e ganho pessoais. Essa mudança histórica tem afetado grandemente a qualidade da vida cristã de incontáveis cristãos que ao longo dos séculos têm sido privados da renovação física, mental e espiritual que o sábado tem por fito proporcionar. A mudança também tem contribuído para o enorme declínio de freqüência à igreja que está ameaçando a sobrevivência de igrejas históricas em numerosos países ocidentais.
A recuperação do sábado é especialmente necessária hoje quando nossas almas, fragmentadas, penetradas e dissecadas por uma cultura cacófona e dominada pela tensão clama pela libertação e realinhamento que nos aguardam no dia de sábado.
A redescoberta do sábado nesta era cósmica propicia a base para uma fé cósmica, uma fé que abarca e une a criação, redenção e restauração finais; o passado, presente e futuro; o homem, a natureza e Deus; este mundo e o mundo por vir. É uma fé que reconhece o domínio de Deus sobre toda a criação e a vida humana por consagrar a Ele o sétimo dia; uma fé que cumpre o verdadeiro destino do crente no tempo e eternidade, uma fé que permite que o Salvador enriqueça-nos a vida com uma maior medida de Sua presença, paz e descanso.
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