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Dispensacionalismo Dispensations1





O Conceito Dispensacionalista da Aliança



por

Louis Berkhof

Segundo Scofield, “uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é provado quanto à obediência a alguma revelação específica da vontade de Deus”. [1] Dando mais ampla explicação disso, diz ele na página 20 do seu folheto sobre a Correta Divisão da Palavra de Deus (Rightly Dividing the Word of Ttuth) : “Cada dispensação pode ser considerada como uma nova prova do homem natural, e cada uma delas termina em juízo – assinalando o seu fracasso”. Toda dispensação tem suas próprias características, e é tão distinta das demais que não pode ser misturada com nenhuma delas. Geralmente se distinguem sete dispensações: as dispensações da inocência, do governo humano, da promessa, da lei, da graça e do reino. Em resposta à questão sobre se Deus é assim tão inconstante que precisou mudar a Sua vontade, a respeito do homem, sete vezes, Frank E. Gaebelein replica: “Não é Deus que vacilou. Embora haja sete dispensações, em princípio são uma só, totalmente baseada na prova única da obediência. E se o homem fosse achado capaz de preencher as condições baixadas pela primeira dispensação, as outras seis seriam desnecessárias. Mas o homem falhou. Contudo, em vez de expulsar a Sua criatura culpada, Deus se compadeceu e o submeteu a nova prova sob novas condições. Assim, cada dispensação termina com o fracasso do homem e, cada dispensação demonstra a misericórdia de Deus”. [2]


Há sérias objeções a esse conceito. (a) A palavra dispensação (oikonomia), que é um termo bíblico (cf. Lc 16.2-4; 1 Co 9.17; Ef 1.10; 3.2, 9; Cl 1.25; 1 Tm 1.4), aqui é empregada num sentido antibíblico. A referida palavra indica mordomia, uma disposição ou uma administração, mas nunca um período de prova ou de experiência. (b) É evidente que as distinções são completamente arbitrárias. Já o patenteia o fato de que os próprios dispensacionalistas dizem que elas se sobrepõem umas às outras. A segunda dispensação é chamada dispensação da consciência, mas, segundo Paulo, a consciência continuava sendo o inspetor dos gentios nos seus dias, Rm 2.14,15. A terceira é conhecida como dispensação do governo humano, mas o seu mandamento específico, que foi desobedecido e que, portanto, tornou o homem passível de julgamento, não foi o mandamento para governar o mundo em lugar de Deus – coisa da qual não há vestígio – mas o mandamento para encher a terra. A quarta recebe o designativo de dispensação da promessa e se supõe haver terminado com a dádiva da lei, mas Paulo afirma que a lei não anulou a promessa e que esta continuava vigente nos seus dias, Rm 4.13-17; Gl 3.15-29. A dispensação da lei, assim chamada, está repleta de gloriosas promessas, e a dispensação da graça, assim chamada, não abrogou a lei como regra de vida. A graça só oferece escape da lei como condição de salvação (como ocorre na aliança das obras), da maldição da lei e da lei como poder suplementar. (c) De acordo com a descrição usual desta teoria, o homem está sempre em prova. Ele falhou na primeira prova e assim perdeu a recompensa da vida eterna, mas Deus se compadeceu dele e, por Sua misericórdia, deu-lhe nova oportunidade de experiência. Repetidos fracassos levaram a repetidas manifestações da misericórdia de Deus com a introdução de novas experiências que, todavia, mantiveram o homem em prova o tempo todo. Isto não é equivalente a dizer que Deus com justiça prende o homem natural à condição da aliança das obras – o que é perfeitamente verdadeiro – mas que Deus, com misericórdia e compaixão e, portanto, aparentemente para salvar o homem, dá-lhe oportunidade após oportunidade de satisfazer as condições sempre variantes e, assim, obter a vida eterna pela prestação de obediência a Deus. Esta representação é contrária à Escritura, que não descreve o homem decaído como ainda em prova, mas como um completo fracasso, totalmente incapaz de prestar obediência a Deus, e absolutamente dependente da graça de Deus para a salvação. Bullinger, ele próprio um dispensacionalista, se bem que de um tipo algo diferente, está certo quando diz: “O homem estava então (na primeira dispensação) no que se chama ‘sob prova'. Isso marca aquela administração aguda e absolutamente; pois agora o homem não está sob prova. Supor que está é uma falácia popular que fere a raiz das doutrinas da graça. O homem foi experimentado e provado, e provou que é uma ruína”. [3] (d) Esta teoria é também de tendência divisora, desmembrando o organismo da Escritura com resultados desastrosos. Segundo a teoria em foco, as partes da escritura que pertencem a uma das dispensações são dirigidas ao povo dessa dispensação e a mais ninguém, e só têm significação para esse povo. Significa, nas palavras de Charles C. Cook, “que no velho testamento não há uma única sentença que se aplique ao cristão como regra de fé e prática – nem um só mandamento que o obrigue, como também não há ali uma única promessa dada a ele em primeira mão, exceto aquilo que está incluído na vasta corrente do plano de redenção, ali ensinado por meio de símbolos e profecias”. [4] Não significa, diz a teoria em apreço, que não podemos extrair lições do Velho testamento. A Bíblia está dividida em dois livros, o Livro do Reino, que compreende o Velho Testamento; e o Livro da Igreja, que consiste do restante do Novo testamento e é dirigido a nós. Desde que as dispensações não se misturam, segue-se que na dispensação da lei não há nenhuma revelação da graça de Deus, e na dispensação da graça, nenhuma revelação da lei no sentido de obrigar o povo de Deus do tempo do Novo testamento. Se o espaço no-lo permitisse, não nos seria difícil provar que esta posição é inteiramente insustentável.



NOTAS:
[1] - Scofield Bible, p. 5.
[2] - Exploring the Bible, p. 95.
[3] - How to Enjoy the Bible . p. 65.
[4] - God's Book Speaking For Itself, p. 31.
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Fonte: BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática . Editora Cultura Cristã.

Este artigo é parte integrante do portal http://www.monergismo.com


Os Erros do Dispensacionalismo

Alguns dos erros do dispensacionalismo que já tratamos são os seus ... Mais alguns erros flagrantes do dispensacionalismo tem a ver com seu ...

http://www.monergismo.com/textos/dispensacionalismo/dispensa-erros_hanko.pdf

Dispensacionalismo

O dispensacionalismo é basicamente o método de interpretação das ... segue é uma lista selecionada de dogmas que muitos dispensacionalistas contemporâneos ..

http://www.monergismo.com/textos/livros/dispensacionalismo-Nathan-Pitchford.pdf

O dispensacionalismo é uma doutrina teológica e escatológica cristã que afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo será um acontecimento no mundo físico, envolvendo o arrebatamento e um período de sete anos de tribulação, após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do reino de Deus na Terra. A palavra "dispensação" deriva-se de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo.

Doutrina

Inicialmente elaborada por John Nelson Darby a partir das visões da adolescente Margaret McDonald, o dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica, vista em várias séries de "dispensações" de Deus na história ea (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.
A teologia dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).
Usando como base este sistema, os dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento.

Dispensações

Os dispensacionalistas acreditam que há uma série de dispensações cronológicamente sucessivas, mas variam nas ordens desses eventos.




Ordem dos capítulosEsquemas
Gênesis 1-3Gênesis 3-8Gênesis 9-11Gênesis 12
a Êxodo 19
Êxodo 20 a
Atos 1
Atos 2 a
Apocalipse 20
Apocalipse 20:4-6Apocalipse 20-22
7 ou 8 esquema de
dispensação
Inocência
ou Edênico
Consciência
ou Antediluviano
Governo CivilPatriarcal
ou Promessa
Mosaico
ou Lei
Graça
ou Igreja
Reino MilenalEstado Eterno
ou Final
4 esquema de
dispensação
PatriarcalMosaicoEclesialSionista
3 esquema de
dispensação
(minimalista)
LeiGraçaReino





Das sete dispensações, cinco já foram concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos vivendo a dispensação da graça que dará lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo chamado graça em que vivemos terá um fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.

A teologia do concerto (ou teologia pactual) é uma alternativa calvinsta às interpretações dispensacinalistas.

O Mormonismo crê em um modelo diferente de Dispensações. Dispensação, segundo o Mormonismo é o espaço de tempo no qual há pelo menos um servo de Deus autorizado, que possui o Santo Sacerdócio e a missão de levar o evangelho ao habitantes da Terra. Existiram 8 dispensações ao longo da história, cada uma encabeçada por um profeta - Adão, o primeiro homem; Enoque, que liderou a cidade de Sião; Noé, que preservou a humanidade no Dilúvio; Abraão, que preservou o Monoteísmo na Antiguidade; Moisés, que instituiu a Lei (lei Mosaica); Jesus Cristo (Dispensação do Meridiano dos Tempos); e mais duas dispensações nas Américas, uma entre o povo Nefita e outra entre os Jareditas. Depois de Cristo veio a Grande Apostasia (ou Apostasia Universal), encerrada no Século XIX, com Joseph Smith, inicando a Dispensação da Plenitude dos Tempos, ou os Últimos Dias, que precedem a Segunda Vinda e o Milênio.

Dispensacionalismo na Ficção

O dispensacionalismo é o fundamento teológico da série de ficção Deixados Para Trás, que vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares de livros e foi transposta para várias línguas e outras mídias, inclusive três filmes.

Das sete dispensações, cinco já foram concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos vivendo a dispensação da graça que dará lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo chamado graça em que vivemos terá um fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.




Erros Adicionais do Dispensacionalismo


por Rev. Ronald Hanko
Mencionamos anteriormente o que cremos ser os erros principais do dispensacionalismo. Outros erros são os seguintes:
A separação de Israel e a Igreja feita pelo dispensacionalismo. Um dos fundamentos do dispensacionalismo é que Israel é Israel, e a Igreja é a Igreja, e nunca os dois podem ser confundidos. Isto é contrário ao ensino da Escritura de que o “Israel” do Antigo Testamento, tanto natural como espiritualmente, é a Igreja (Rm. 2:28-29). Em Atos 7:38 Israel é chamado de “a igreja no deserto.” Em Hebreus 12:22-24, Jerusalém e Sião são identificados com a Igreja (veja também Gl. 3:29 e Fp. 3:3). Em Apocalipse 2:9-10, a noiva, a esposa do Cordeiro, é identificada com a santa Jerusalém.
A separação no dispensacionalismo entre a obra de Cristo em favor dos judeus e sua obra em favor da Igreja. O dispensacionalismo ensina que Cristo é o Rei de Israel, mas o Cabeça da Igreja. As notas da Bíblia de Estudo Scofieldensinam até mesmo que o povo do Antigo Testamento foi salvo de outra forma que não pela fé na obra expiatória de Cristo e que Deus tem mais de um plano de salvação. Isto é contrário ao claro ensino da Escritura que Cristo é o mesmo Salvador, tanto no Antigo como no Novo Testamento (Gl. 3:28-29; 1Tm. 2:5-6; Hb. 11:6).
A exclusão dos santos do Antigo Testamento do “corpo” e da “noiva” de Cristo feita pelo dispensacionalismo. Isso procede, certamente, da separação que ele faz entre Israel e a Igreja, e entre a relação de Cristo para com Israel como Rei, e para com a Igreja como Cabeça. Mas tal ensino também é contrário à Escritura, que inclui os santos do Antigo Testamento “na família da fé” e numera-os no corpo e noiva de Cristo (Ef. 2:11-18, especialmente v. 16, que fala do fato que judeus e gentios foram reconciliados “em um corpo”; Ap. 21:9-10, onde “a noiva, a esposa do Cordeiro” é identificada com a santa Jerusalém).
O ensino do dispensacionalismo que o Espírito Santo será retirado da terra durante o período de sete anos entre o rapto e a revelação. Durante este período os judeus supostamente serão salvos e trazidos à fé em Cristo sem as operações soberanas e graciosas do Espírito Santo. Isto, também, é contrário ao ensino da Escritura de que a fé é o dom de Deus através do Espírito Santo, e é contrário também ao ensino bíblico de que a regeneração, ou o novo nascimento, que é essencial para a salvação, é obra exclusiva do Espírito (Jo. 3:3-8; Ef. 2:8).
O ensino do dispensacionalismo com respeito ao assim chamado “mistério” da Igreja. O dispensacionalismo clássico ensina que a história da Igreja no Novo Testamento é um “parêntese” e que a própria Igreja é um mistério nunca mencionado no Antigo Testamento. Isto contradiz o ensino da Escritura, que não somente profetiza a Igreja, mas realmente vê o Israel verdadeiro como a Igreja e a Igreja como Israel. Em Atos 15:13ss, Tiago aplica uma profecia do Antigo Testamento com respeito à Israel para o estabelecimento das igrejas gentílicas do Novo Testamento (compare isto com Atos 7:38). Da mesma forma, a Igreja não é vista na Escritura como um “parêntese,” mas como o objetivo e propósito de toda a obra de Deus na história. Ela é “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” (Ef. 1:22-23), a “igreja gloriosa” que ele apresenta a si mesmo por toda a sua obra salvadora (Ef. 5:25-27).
Por todas estas razões, o dispensacionalismo deve ser rejeitado.
Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 301-302




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Desilusões Dispensacionalistas

Publicado em janeiro 14, 2010 por Seventh Day


Dispensacionalismo Arrebatamento-secreto

Você pode não ter consciência disso, mas a grande maioria dos autores cristãos, radialistas e produtores de televisão que falam sobre “o final dos tempos” tem aceitado um único sistema de interpretação profética chamado “Dispensacionalismo”. se estes próprios professores tem reconhecido este não tão pequeno detalhe, ou não, uma coisa é óbvia: eles costumam colocar o povo judeu no epicentro dos eventos previstos que acontecerão no planeta Terra antes do fim do mundo. Infelizmente, o sistema do Dispensacionalismo tem em si grandes falhas. Não só isso, mas também estão inclusos alguns inesperados elementos anti-judaicos, como você está prestes a observar.

De modo geral, o dispensacionalismo ensina que Deus tem trabalhado em toda a decante história humana em fases distintas, épocas, ou dispensações. Nos tempos do Antigo Testamento, Ele trabalhou através de “Israel” e requeriu que os judeus guardassem “a lei”, ao passo que nestes tempos do Novo Testamento Ele opera através “da igreja” e proclama “a salvação pela graça” – isto é, até que um evento chamado “arrebatamento” leve “a igreja” para o céu.

Então todo o inferno vai cair na terra.
Então, “os sete anos de tribulação” começarão.
Então um Anticristo infame vai ganhar o controle do mundo.
Em seguida, o Anticristo irá arregimentar suas forças contra os judeus.

Este cenário está agora a ser ensinado em todo o mundo, na TV, rádio, livros e artigos, e na Internet, ainda que o não-tão-pequeno detalhe acima mencionado seja simples: esses ensinamentos fazem parte do sistema do dispensacionalismo. É verdade que os próprios dispensacionalistas são principalmente pró-Israel, e que um de seus ensinamentos cardeais é o de que Deus defenderá os judeus no Armagedom. Mas quando nos aprofundamos, nós descobrimos que apenas uma pequena parte deles vai ser protegida. Chocante, dois terços dos israelenses serão abatidos em um segundo Holocausto.

Obviamente, esta não é uma boa notícia para o povo judeu.

A enciclopédia da Internet, Wikipedia, define o dispensacionalismo da seguinte maneira:

Dispensacionalismo é uma tradição evangélica protestante cuja teologia é baseada na hermenêutica bíblica, que vê uma série de sucessivas “dispensações” ou períodos cronológicos na história nos quais Deus se relaciona com os seres humanos de diferentes formas e sob diferentes pactos bíblicos. O sistema do dispensacionalismo está enraizado nos escritos de John Nelson Darby. A teologia do dispensacionalismo consiste de uma perspectiva escatológica distinta dos “tempos finais”, todos os dispensacionalistas defendem o pré-milenismo e o arrebatamento pré-tribulação. Os Dispensacionalistas acreditam que a nação de Israel é distinta da Igreja … “(1)

A Wikipedia é 100% correta ao relatar que o “Dispensacionalismo” vê a “nação de Israel” como “distinta da igreja” e que este sistema profético inclui uma “perspectiva escatológica distinta dos “tempos finais”", geralmente acompanhada da crença em “um arrebatamento Pré-Tribulação “. No entanto, um problema pegajoso raramente mencionado é que (como mencionado acima), a maioria dos dispensacionalistas acreditam também que, após o “arrebatamento”, forças sinistras terão como alvo milhões de judeus não arrebatados durante a tribulação, que a maioria dos judeus sofrerá horrivelmente, e que milhões deles serão aniquilados num banho de sangue como um pesadelo, antes da Segunda Vinda de Cristo. Um Proeminente dispensacionalista chamado John Walvoord francamente confessou que durante a Tribulação, “dois terços dos filhos de Israel na terra perecerão” (2).

Na verdade, esta é uma doutrina dispensacionalista. Tal horrenda previsão a respeito dos judeus poderia ser apropriadamente chamada de “o segredo sujo do Dispensacionalismo”.

Pessoalmente, eu não compraria tal doutrina, e é o objetivo deste artigo desmantelar alguns erros enganosos do Dispensacionalismo.

Primeiro de tudo, a noção de que Deus salvou os judeus do Antigo Testamento por lei, mas agora salva cristãos do Novo Testamento, pela graça, não é apenas sutilmente anti-judaica em si, mas é totalmente anti-bíblica. A Graça começou com a queda de Adão e a primeira entrada do pecado (ver Romanos 5:20), ou a humanidade teria sido exterminada imediatamente. Antes do dilúvio, Noé achou graça aos olhos do Senhor “(Gênesis 6:8). Ao longo da história de xadrez de Israel, seu povo achou graça também. Mesmo antes Deus escreveu os Dez Mandamentos no Monte Sinai, os israelitas saíram do Egito com segurança por causa do sangue dos cordeiros mortos aspergido sobre as portas (ver Êxodo 12), tipificando sua graça messiânica. O sangue quente dos animais mortos aspergido pelos sacerdotes judeus acima dos dez mandamentos dentro do Santuário, no Dia da Expiação também proclamou a salvação pela fé em Jesus Cristo, e não através da lei. Na verdade, antes mesmo de Israel existir como nação, Deus Todo-Poderoso “anunciou primeiro o evangelho a Abraão” (Gálatas 3:8) centrado no Calvário.

Por outro lado, há uma abundância de declarações sobre eles obedecendo a lei no Novo Testamento (leia Romanos 2:25,26, 3:31, 7:12, 8:4; Efésios 6:1-3; Tiago 2:10 -12). A verdade é que Deus tem usado a “lei” para mostrar aos pecadores os seus pecados (tanto judeus como gentios) e para criar uma necessidade da fé e da graça (cf. Romanos 5:19-20, Gálatas 3:24). Assim, não é que a “Lei do Velho Testamento foi Substituída pela graça do Novo Testamento”, mas sim que a “Lei cria a necessidade da Graça” por toda parte. Em Gálatas 3:11, Paulo esclareceu que “nenhum homem é justificado pela lei perante os olhos de Deus”, e ele cita o Antigo Testamento para provar isso. Em última análise, toda a graça está centrada em Jesus Cristo, e se as pessoas viviam na época do Antigo Testamento, quando o Seu sacrifício foi prenunciado pelos cordeiros mortos, ou nos tempos do Novo Testamento, após seu sacrifício ser realizado no Calvário, como o próprio Mestre disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim “(João 14:6, grifos nossos).

“Nenhum homem” significa nenhum, quer judeu ou grego.

Em outras palavras, todo aquele que atinge o céu vai chegar lá apenas por causa de Jesus Cristo e seu sacrifício, isto é, pela Sua graça. Assim, quando dispensacionalistas ensinam que os judeus do Antigo Testamento alcançaram a salvação em qualquer caminho através da lei, ou que lhes foi negado o evangelho, quer eles façam idéia ou não, eles estão ensinando uma sútil e falsa doutrina anti-judaica. A verdade é que Deus amou os judeus do Antigo Testamento, tanto como Ele ama os cristãos do Novo Testamento, e a ambos os grupos sempre lhes foi oferecida a esperança através de um salvador.

E este salvador ama ambos os grupos ainda hoje.

Em segundo lugar, é fictícia a idéia dispensacionalista que faz separação entre Israel e a igreja. No Dia do Pentecostes judaico, 3.000 judeus foram batizados por meio da pregação de Pedro e foram acrescentados a igreja “(Atos 2:41,47). Se você perguntasse a Pedro e aos discípulos se eles eram parte de “Israel” ou da “Igreja”, o que eles diriam? A resposta é óbvia. Eles responderiam os dois! A mais antiga igreja cristãi foi quase inteiramente uma Igreja judaica até os gentios se juntarem as suas fileiras.

Terceiro: o Arrebatamento. O cenário dispensacionalista do fim dos tempos começa com os cristãos sendo “arrebatados” para o encontro de Jesus nos ares o que os dispensacionalistas interpretam como um evento silencioso e secreto ocorrendo sete anos antes do fim. Errado de novo. Uma leitura cuidadosa de 1 Tessalonicenses 4:16 e 17 revela que os verdadeiros crentes serão “arrebatados” (verso 17) quando Jesus literalmente descer do céu em sua segunda vinda com “grande brado”, “á voz do arcanjo” e “ao som da trombeta de Deus”. Não há nada de silêncioso ou secreto nesse evento. Como o artigo da Wikipedia afirmou correctamente, a doutrina do arrebatamento pré-tribulação é realmente “enraizada” nos ensinamentos do teólogo do século 19 “John Nelson Darby”

Quarto: o mito da tribulação de sete anos. Surpreendentemente, não há nenhum verso em toda a Bíblia que ensina especificamente uma “tribulação de sete anos”.Cheque em qualquer concordância. Simplesmente não existe. Daniel 9:27 é o mais freqüente verso citado para apoiar a “Teoria dos sete anos de tribulação”, mas o próprio versículo não diz nada do tipo. Na verdade, a grande maioria dos antigos comentaristas cristãos – como Matthew Henry, Adam Clarke, Jamieson e Faucett & Brown – colocam Daniel 9:27 durante o tempo em que o próprio Jesus “confirma a nova aliança” fazendo “cessar os sacrifícios e ofertas” pela sua morte na cruz.

Quinto: um final sangrento que abaterá dois terços dos judeus que vivem em Israel. Tal ensino horrendo é baseado quase que inteiramente num único verso – Zacarias 13:8. No entanto, o Novo Testamento coloca o versículo anterior (versículo 7) diretamente no tempo de Cristo (comparar com Mateus 26:31). Não há previsão no livro de Apocalipse sobre a aniquilação de dois terços de todos os judeus que vivem em Israel pelo Anticristo antes da volta visível do Senhor, nem que os israelitas seriam alvo de um massacre.

Em conclusão, devemos prestar maior atenção à advertência do Mestre: “Vede que ninguém vos engane” (Mateus 24:4) – especialmente quando se trata de nossos amigos judeus, e de interpretações da profecia. Nestes dias turbulentos de Delírios dispensacionalistas dizendo que “A Lei” era somente para os judeus do Antigo Testamento e não para os cristãos, a distinção entre Israel e a Igreja, o arrebatamento, os sete anos de tribulação, e um suposto abate de dois terços de todos os israelenses, vamos fazer tudo o que pudermos para compartilhar “o evangelho eterno” (Apocalipse 14:6) com todos, tanto judeus e gentios, antes da Segunda Vinda.

Não se deixe enganar por falsas profecias.Vamos manter a verdade bíblica sólida.

1. http://en.wikipedia.org/wiki/Dispensationalism
2. Israel in Prophecy, by John Walvoord, p. 108. Zondervan (1988).

………………………………………………………………………………….

Artigo de autoria de Steve Wohlberg traduzido diretamente do site White Horse Media. Steve Wohlberg é autor de 22 livros, participou como convidado de mais de 500 programas de rádio e televisão, tem falado por convite especial dentro do Pentágono e do Senado dos E.U.A., e foi apresentado duas vezes no The History Channel em documentários sobre o livro do Apocalipse. Ele também escreve uma coluna mensal para Wisconsin Christian News. O Sr. Wohlberg atualmente vive em Priest River, Idaho, com sua esposa Kristin, seu filho Seth, a sua filha Abigail, e seu golden retriever. Os Wohlbergs são membros da igreja adventista de Newport Washington.
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Dispensacionalismo :: Comentários

Eduardo

Mensagem Sex Jan 07, 2011 3:06 pm por Eduardo

Dispensacionalismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O dispensacionalismo é uma doutrina teológica e escatológica cristã que afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo será um acontecimento no mundo físico, envolvendo o arrebatamento e um período de sete anos de tribulação, após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do reino de Deus na Terra.
A palavra "dispensação" deriva-se de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo.

Índice




  • 1 Doutrina
  • 2 Dispensações
  • 3 Dispensacionalismo na Ficção
  • 4 Ligações externas

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Doutrina


Inicialmente elaborada por John Nelson Darby a partir das visões da adolescente Margaret McDonald, o dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica, vista em várias séries de "dispensações" de Deus na história ea (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.
A teologia dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).
Usando como base este sistema, os dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento
Dispensações


Os dispensacionalistas acreditam que há uma série de dispensações cronológicamente sucessivas, mas variam nas ordens desses eventos.
Ordem dos capítulosEsquemas
Gênesis 1-3Gênesis 3-8Gênesis 9-11Gênesis 12
a Êxodo 19
Êxodo 20 a
Atos 1
Atos 2 a
Apocalipse 20
Apocalipse 20:4-6Apocalipse 20-22
7 ou 8 esquema de
dispensação
Inocência
ou Edênico
Consciência
ou Antediluviano
Governo CivilPatriarcal
ou Promessa
Mosaico
ou Lei
Graça
ou Igreja
Reino MilenalEstado Eterno
ou Final
4 esquema de
dispensação
PatriarcalMosaicoEclesialSionista
3 esquema de
dispensação
(minimalista)
LeiGraçaReino
Das sete dispensações, cinco já foram concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos vivendo a dispensação da graça que dará lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo chamado graça em que vivemos terá um fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.
A teologia do concerto (ou teologia pactual) é uma alternativa calvinsta às interpretações dispensacinalistas.
O Mormonismo crê em um modelo diferente de Dispensações. Dispensação, segundo o Mormonismo é o espaço de tempo no qual há pelo menos um servo de Deus autorizado, que possui o Santo Sacerdócio e a missão de levar o evangelho ao habitantes da Terra. Existiram 8 dispensações ao longo da história, cada uma encabeçada por um profeta - Adão, o primeiro homem; Enoque, que liderou a cidade de Sião; Noé, que preservou a humanidade no Dilúvio; Abraão, que preservou o Monoteísmo na Antiguidade; Moisés, que instituiu a Lei (lei Mosaica); Jesus Cristo (Dispensação do Meridiano dos Tempos); e mais duas dispensações nas Américas, uma entre o povo Nefita e outra entre os Jareditas. Depois de Cristo veio a Grande Apostasia (ou Apostasia Universal), encerrada no Século XIX, com Joseph Smith, inicando a Dispensação da Plenitude dos Tempos, ou os Últimos Dias, que precedem a Segunda Vinda e o Milênio.
Dispensacionalismo na Ficção


O dispensacionalismo é o fundamento teológico da série de ficção Deixados Para Trás, que vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares de livros e foi transposta para várias línguas e outras mídias, inclusive três filmes.
Das sete dispensações, cinco já foram concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos vivendo a dispensação da graça que dará lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo chamado graça em que vivemos terá um fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.

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