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[DNA-lixo] O mito do DNA não codificante
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11012011
[DNA-lixo] O mito do DNA não codificante
]
Eles sempre disseram que era “DNA lixo”, mas descobriram agora que é um “tesouro”
A galera dos meninos e meninas de Darwin alardeava há muito tempo, e a Grande Mídia tupiniquim repetia, sem ceticismo saudável e localizado, que certas regiões do DNA não-codificantes de proteínas era “DNA lixo”. Agora se sabe que muitas sequências não-codificadoras tem funções importantes.
O pequeno artigo “One Man's Junk May Be A Genomic Treasure” [O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico] do Science Daily (15 de julho de 2007) reportou sobre uma pesquisa de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia — San Diego, que saiu na edição impressa da revista Science de 13 de julho.
Por exemplo, alguns íntrons tem papel na regulação de genes. Desde que essa descoberta foi feita a expressão perde o sentido. Veja o que disse Sérgio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da USP:
"A expectativa do pesquisador é que, depois de pronto o genoma do microrganismo causador da esquistossomose, se verifique que grande parte do material desconhecido é, na realidade, DNA não codificante para proteínas, conhecidos como íntrons. "A mensagem é muito clara. Vamos olhar para o chamado ‘DNA lixo’. Isso é um mundo, uma grande avenida aberta. Existe muita coisa aí dentro. Esses íntrons apresentam relações importantes", disse. Como tais compostos não estão relacionados com a síntese de proteínas de forma direta, muitos grupos de cientistas acabam optando por descartar os íntrons em suas análises... Essa vontade de olhar para o "mundo do DNA lixo" se solidificou depois dos resultados obtidos com uma outra linha de pesquisa que está em andamento no laboratório do Instituto de Química da USP."
http://www.agencia.fapesp.br/materia/1816/noticias/a-importancia-do-dna-lixo-.htm
Segunda-feira, Julho 16, 2007
Vocês devem se lembrar que a Nomenklatura científica alardeia há muito tempo, e a Grande Mídia tupiniquim repete, sem ceticismo saudável e localizado, que certas regiões do DNA não-codificantes de proteínas era “DNA lixo”. Há uma década, nós teóricos e proponentes da teoria do Design Inteligentes afirmamos que esta região deveria ter alguma função — telos em grego, que nós não sabíamos.
Cara, como é bom ser vindicado cientificamente, especialmente por cientistas evolucionistas. O pequeno artigo “One Man's Junk May Be A Genomic Treasure” [O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico] do Science Daily (15 de julho de 2007) reportou sobre uma pesquisa de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia — San Diego, que saiu na edição impressa da revista Science de 13 de julho.
Com muito prazer, traduzo e publico uma predição feita pelos teóricos do Design Inteligente, e confirmada agora pela ciência, mas que a KGB da Nomenklatura científica afirma ser a TDI pseudociência e que impede o avanço da ciência. Leia este pequeno texto, tendo em mente que, por pelo menos duas décadas, os darwinistas consideraram e afirmaram ser esta região do DNA mero “lixo” evolutivo, e a cada dia que passa está revelando ser um tesouro. Depois faça a seguinte pergunta: “Quem, cara-pálida, quem é que atrapalha o avanço da ciência?”
O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico
Science Daily – Os cientistas recentemente [SIC ULTRA PLUS 1] começaram a especular que o que é referido como DNA “lixo” — os 96% do genoma humano que não codificam proteínas, e que previamente pareciam não ter uma finalidade útil — estão presentes no genoma por uma razão importante. Mas não estava claro qual foi a razão. Agora, pesquisadores da escola de Medicina da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) descobriram uma importante função do tão-chamado DNA lixo [SIC ULTRA PLUS 2].
Os genes, que constituem perto de 4% do genoma, codificam proteínas, “os blocos construtores da vida”. Uma colaboração internacional de cientistas liderada pelo Dr. Michael G. Rosenfeld, pesquisador da Howard Hughes Medical e professor de medicina da UCSD, descobriu que alguns dos 96% restantes do material genômico pode ser importante na formação de limites que ajudam organizar adequadamente [SIC ULTRA PLUS 3 —TELOS DO COMEÇO AO FIM] estes blocos construtores. A pesquisa deles será publicada na edição de 13 de julho da revista.
“Algumas partes do DNA “lixo” podem ser consideradas como “sinais de pontuação” — vírgulas e pontos que ajudam a dar sentido à porção codificante do genoma”, disse a primeira pesquisadora Victoria Lunyak, Ph. D., cientista pesquisadora assistente na UCSD.
Em ratos, bem como em humanos, somente cerca de 4% do genoma codifica para funções de proteína; o restante, ou o DNA “lixo”, representa seqüências repetitivas e não-codificantes. A equipe de pesquisadores estudou uma seqüência genômica repetida chamada SINE B2, que é localizada no locus do gene do hormônio de crescimento, o gene relacionado com o processo de envelhecimento e longevidade. Os cientistas ficaram surpresos [SIC ULTRA PLUS 4 — Ficaram surpresos porque o paradigma vigente PROÍBE A EXISTÊNCIA DE TELOS EM BIOLOGIA!!! NÃO SE ESQUEÇAM DA ABOMINÁVEL ADVERTÊNCIA DE CRICK: QUANDO VIREM TELOS, NÃO SE ESQUEÇAM QUE ISSO EVOLUIU!!!] ao descobrirem que a seqüência SINE B2 é crítica para a formação dos limites dos domínios funcionais para este locus [SIC ULTRA PLUS 5 — Design Inteligente ou somente Acaso, Necessidade, Causas Naturais???].
Os domínios funcionais são extensões do DNA dentro do genoma que contêm todos os sinais reguladores, e outras informações necessárias para ativar ou silenciar um gene em particular [SIC ULTRA PLUS 6 — O PARADIGMA MECANICISTA DO SÉCULO 19 DEVE DAR LUGAR AO PARADIGMA DA INFORMAÇÃO COMPLEXA ESPECIFICADA NO SÉCULO 21!!! VAMOS ENTERRAR LOGO ESTE PARADIGMA MORTO, MAS CADÊ CORAGEM DOS CIENTISTAS PARA ROMPEREM COM A IDEOLOGIA E FILOSOFIA MATERIALISTAS??? ELES NÃO ROMPEM PORQUE HÁ MUITO A PERDER: STATUS, E TER QUE APRESENTAR PARA A SOCIEDADE UM GIGANTESCO MEA CULPA POR TEREM TRABALHADO SOB UM EMBALSAMADO E PERFUNCTÓRIO PARADIGMA]. Cada domínio é uma entidade em si mesma que é definida, ou encerrada por um limite, assim como as palavras numa frase são encerradas por sinais de pontuação. Os dados dos pesquisadores sugerem que as seqüências genômicas repetidas podem ser uma estratégia amplamente usada nos mamíferos para organizar os domínios funcionais [SIC ULTRA PLUS 7 — LINGUAGEM TELEOLÓGICA DE CABO A RABO, EPA (Obrigado, Diogo Mainardi, VEJA, eu também sou da turma do EPA e não do ÔBA!!!) DO COMEÇO AO FIM].
“Sem os elementos-limites, a porção codificante do genoma é como uma longa seqüência corrida de palavras sem pontuação”, disse Rosenfeld. [SIC ULTRA PLUS 8 — COMO EXPLICAR TELOS ATRAVÉS DE UM MECANISMO CEGO, ALEATÓRIO QUE NÃO OBJETIVA NADA PARA O SER BIÓTICO A NÃO SER SOBREVIVER??? A NÃO SER QUE AGORA A EVOLUÇÃO SEJA DIRIGIDA. ARGH, DARWIN, ISSO É COMO ASSASSINAR VOCÊ!!!].
Decodificar a informação escrita no DNA “lixo” poderá abrir novas áreas de pesquisa médica, particularmente na área da terapia a base de genes. Os cientistas podem descobrir que a transferência do genes codificantes para um paciente, sem também transferir as seqüências genômicas ao redor, e que dão estrutura ou significado a esses genes, tornaria ineficiente a terapia à base de gene.
Os pesquisadores internacionais que contribuíram para esta pesquisa: Lluis Montoliu, Rosa Roy e Angel Garcia-Díaz (Department of Molecular and Cellular Biology, Centro Nacional de Biotecnología in Madrid, Spain); Christopher K. Glass, M.D., Ph.D., (UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine); Esperanza Núñez, Gratien G. Prefontaine, Bong-Gun Ju, Kenneth A. Ohgi, Kasey Hutt, Xiaoyan Zhu e Yun Yung (Howard Hughes Medical Institute, Department of Molecular Medicine, UCSD School of Medicine); e Thorsten Cramer (Division of Endocrinology, UCSD Department of Medicine).
Esta pesquisa foi financiada em parte pelo Howard Hughes Medical Institute e os National Institutes of Health.
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COMENTÁRIOS IMPERTINENTES DESTE BLOGGER:
Atenção Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins, o cientista-tapuia mor, David Baltimore, biólogo molecular americano (prêmio Nobel em 1975) afirmou: “A biologia moderna é uma ciência de informação”.
O Design Inteligente é a teoria (de informação) que afirma: certos eventos do universo e no mundo biótico são melhor explicados por causas inteligentes, e que essas causas são empiricamente detectadas pelos “sinais de inteligência” encontrados na natureza.
QED [Quod erat demonstrandum]: Não é o Design Inteligente que impede o avanço da ciência. É Darwin e seus discípulos pós-modernos, chiques e perfumados, e detentores do atual poder acadêmico.
+++++
P.S.: Como era de se esperar, assim como noticiei em primeira mão que a semelhança de 99% entre os genomas de humanos e chimpanzés era MITO, e apesar de ter instado junto à editoria de ciência da Folha de São Paulo, a Grande Mídia tupiniquim enfiou a viola no saco e nada noticiou. Posso estar enganado, mas eles se orientam aqui por este blog sobre o que publicar ou não. Especialmente se for de encontro ao atual paradigma. Subtração de informação, crime de lesa-cidadania.
Um desafio para os jornalistas científicos da Grande Mídia em Pindorama: sejam mais objetivos no jornalismo científico, publiquem algo assim em seus espaços midiáticos! Já chega da “síndrome ricuperiana”: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde.”
A IBM ‘falou e disse’: o DNA não codificante é ‘muito mais complexo do que a Nomenklatura científica imaginava’
Quinta-feira, Maio 04, 2006
Alô galera ultradarwinista fundamentalista e Nomenklatura científica tupiniquins. Novamente sou portador de más notícias para vocês. Eu faço isso com o maior prazer (não adianta querer entender, pois nem Freud explica!), mas vocês vão ter que ir aonde for dar as evidências.
A mais nova má notícia é: o conceito de “DNA lixo” está desaparecendo de vez da literatura científica. “Uma análise matemática do genoma humano sugere que o tão-chamado “DNA lixo” pode não ser tão inútil assim”, noticiou Paul Rincon para o programa BBC News. O título da foto diz: “O genoma pode possuir muito mais complexidade do que se imaginava”.
Não foram biólogos que fizeram tal descoberta. Nem poderia ser, pois os biólogos estão sendo há muito tempo treinados em biologia usando ‘óculos epistemológicos’ [ou ideológicos] impedindo-os de ver e detectar design intencional na natureza. Isso foi promovido com tenacidade canina pela Nomenklatura científica [Crick e Dawkins] no século 20:
“Os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não tem design intencional, mas evoluiu”. (Crick, F. H. C., in “What Mad Pursuit: A Personal View of Scientific Discovery”, [1988], Penguin Books: Londres, 1990, p. 138.
“A biologia é o estudo das coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencional”. DAWKINS, Richard, in “O Relojoeiro Cego”, São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 18.
Como os biólogos são ‘proibidos’ veemente pela Nomenklatura científica de ‘detectarem design’ na natureza, outros cientistas e teóricos podem se aventurar nessa área. Os engenheiros são os mais capacitados para essa tarefa. Não deu outra. Uma equipe da IBM descobriu padrões envolvidos na regulação dos genes. Esses padrões mostraram uma relação entre as áreas funcionais dos genes e aquelas previamente consideradas não-funcionais. Essas estruturas codificam os silenciadores de RNA que ‘ligam’ e ‘desligam’ os genes de modos complexos, mesmo após um gene ter sido traduzido.
“Essas regiões podem, na verdade, conter estrutura que nós não tínhamos visto antes [sic]”, disse o Dr. Isodore Rigoutsos. “Se na verdade um deles corresponder a um elemento ativo que esteja envolvido em algum tipo de processo, então a extensão do processo regulador da célula que ocorre realmente está muito além de qualquer coisa que nós vimos na última década [sic]”. O artigo de Rigoutsos et al. foi publicado no PNAS.1
A biologia genética teria avançado muito mais se tivesse dado mais atenção à turma de engenheiros da IBM do que ao mais famoso ‘contador de estórias da carochinha’ – Dawkins. “O laboratório comum não tem os recursos para provar ou não isso, desse modo, vai precisar de bastante esforço por muitas pessoas”, disse o Dr. Rigoutsos.
Por que a turma de Tecnologia de Informação – a poderosa IBM, é muito melhor equipada para entender os códigos? Não é somente porque este tipo de design intencional pode ser detectado na natureza. É porque esses códigos funcionam e têm aplicabilidade tecnológica: $$$. E ainda dizem que o Design Inteligente não é ciência. Realmente, não é ciência, é ciência e tecnologia!
A turma do DI sempre afirmou que o ‘DNA lixo’ não era lixo! É teleologia pura!
Fui! Novamente matando a cobra e mostrando o pau!
1. Rigoutsos et al., “Short blocks from the noncoding parts of the human genome have instances within nearly all known genes and relate to biological processes,” Proceedings of the National Academy of Sciences.
Published online before print April 24, 2006, 10.1073/pnas.0601688103.
O “DNA Lixo” da Nomenklatura Científica*
Publicado em 23/08/2010 por André Rosalem
Num post anterior sobre um review do “Signature in the Cell” (ver neste link), eu mencionei sobre o “DNA Lixo” ou “Inútel”.
Aqui está uma coletânea de textos sobre o tema. Sem dúvida é muito interessante confirmar que a biologia não faz sentido a não ser à luz do design.
O Design Inteligente tem feito previsões bem sucedidas no que diz respeito ao “DNA lixo”.
Desde os anos 70 que muitos cientistas acreditavam que grande parte do DNA dos seres
vivos era lixo sem qualquer utilidade. Mas, recentemente, os investigadores do genoma estão descobrindo que estas regiões “não codificadoras” são responsáveis por funções biológicas importantes.
“É a confirmação de uma previsão empirica da teoria do design inteligente, e isto deita por terra a hipotese neo-Darwinista,”
Stephen Meyer , diretor do Centro para a Ciência e Cultura do Discovery Institute em Seattle.
*(Nota: Nomenklatura (palavra russa derivada do latim) era como se designava a “burocracia”, ou “casta dirigente” da União Soviética. Ela incluía altos funcionários do Partido Comunista da União Soviética e trabalhadores com cargos técnicos, artistas e outras pessoas que gozavam da simpatia do Partido Comunista. Na verdade, os membros da “nomenklatura” eram, em sua esmagadora maioria, filiados ao Partido Comunista da União Soviética e gozavam de inúmeros privilégios e vantagens inacessíveis para o restante da população do país. O termo é usado aqui para designar o monopólio científico usufruido por aqueles que defendem as teorias puramente materialistas em detrimento de outras teorias como as que veêm evidências de projeto na natureza, e usam sua posição e privilégios para sufocá-las)
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Cientistas ressaltam a importância dos componentes do DNA além do gene
“Fora os genes propriamente, outros elementos do DNA desempenham um papel muito
importante, segundo recentes trabalhos científicos que enfatizam a complexidade das interações e questionam alguns dogmas aceitos até agora.
“A comunidade científica deverá revisar sua posição sobre o que são os genes e o que fazem
com possíveis conseqüências sobre a identificação das seqüências de DNA envolvidas em
inúmeras doenças humanas”, resume o dr. Francis Collins, diretor do Instituto Americano de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI).
Reabilitando assim como grande parte do DNA, apressadamente classificada no passado de
“DNA-lixo”, ou seja, inútil, porque sua função não havia sido identificada, estes trabalhos podem destronar o gene, que até agora ocupava o primeiro plano das pesquisas.
Estas descobertas questionam a visão do genoma como “um pequeno conjunto de
genes definidos, ao lado de uma grande quantidade de ‘DNA lixo’, sem atividade
biológica”, enfatiza o consórcio ENCODE (The Encyclopedia Of DNA Elements), que publica
estes trabalhos nas revistas científicas Nature e Genome Research.
Estes resultados deixam entrever “uma rede complexa na qual os genes, os elementos que
regulam sua atividade e outros tipos de seqüências de DNA” interagem, resume o comunicado do ENCODE.
[...]
Questionando o termo “DNA-lixo”, os novos dados mostram que o “genoma contém muito
poucas seqüências inutilizadas, os genes são apenas um dos inúmeros tipos de seqüências de DNA que têm um impacto funcional”, segundo o consórcio e o Laboratório Europeu de Biologia Molecular e Bioinformática (EMBL-EBI), que realizou a análise.
Segundo os trabalhos, que abrangem quase 30 milhões de pares de bases, ou seja, 1% do
genoma humano, as seqüências de DNA situadas fora dos genes “têm um papel regulador
essencial”, comenta um especialista na Nature.
A maioria do DNA (ácido desoxirribonucléico) humano está transcrito sob a forma de RNA (ácido ribonucleico), mas este RNA (espécie de papel de calcar do DNA) nem sempre serve para fabricar proteínas.
Os estudos permitiram mostrar que, a partir de um mesmo gene, podem ser produzidas diversas proteínas e não apenas uma, como se acreditava há algum tempo.”
O Design Inteligente há muito que tinha predito este dia
Os proponentes do design inteligente têm mantido desde há muito tempo que essa pretensão largamente defendida pelo neo-Darwinismo, de que as nossas células contêm muito “lixo” genetico, é perigosa para o progresso da ciência e que é um erro. Os proponentes do Design reconhecem que “os agentes inteligentes tipicamente críam coisas funcionais,” e assim Jonathan Wells sugeriu, “de um perspectiva do DI, contudo, é extremamente improvável que um organismo despendesse seus recursos na preservação e na transmissão de tanto “lixo”.” Os proponentes do Design tinham predito assim a morte do paradigma do “DNA lixo” desde há muitos anos:
Tão distante no passado quanto o ano de 1994, o cientista pro-DI e membro do Discovery
Institute, Forrest Mims, tinha advertido em uma carta à Science [1] contra a ideia de que o DNA ‘lixo’ era inútil. A Science não publicaria a carta de Mims, mas logo depois disso, em 1998, um dos principas proponentes do DI, William Dembski, repetiu este sentimento no ‘First Things’:
O design [inteligente] não é um bloqueador da ciência. De facto, o design pode promover a
pesquisa onde as abordagens evolucionárias tradicionais a obstruem. Consideremos o termo da “DNA lixo.” Implícita neste termo está a visão de que porque o genoma de um organismo tem sido aglutinado através de um longo, e indirecto processo evolucionário, o genoma é uma manta de retalhos da qual somente limitadas porções são essenciais ao organismo. Assim segundo o ponto de vista evolucionista nós esperamos muita quantidade de DNA inútil. Se, por outro lado, os organismos forem projetados, nós esperamos que o DNA, tanto quanto possível, exiba função.
E de fato, as descobertas mais recentes sugerem que designar o DNA como “lixo” apenas
esconde a nossa falta atual do conhecimento sobre a função. Por exemplo, num artigo recente do Journal of Theoretical Biology, John Bodnar descreve como “o DNA não-codificador em genomas eucarioticos codifica uma linguagem que programa o crescimento e o desenvolvimento do organismo.” O design incentiva cientistas procurar a função onde a evolução a desincentiva.
(William Dembsk i, “ Intelligent Science and Design ,” First Things, Vol. 86:21 – 27 (outubro
1998))
Em 2002, o Dr. Richard Sternberg examinou a literatura e encontrou larga evidência para a função de determinados tipos de DNA-lixo e argumentou que “as ‘narrativas’ neo-Darwinistas foram o obstáculo principal na explicação dos efeitos destes componentes enigmaticos dos cromossomos.” [1] Sternberg concluiu que “a narrativa egoista do DNA e modelos associados devem-se juntar aos outros ‘ícones’ da teoria evolucionária neo-Darwinista que, apesar de se afastarem da evidência empírica, persistem contudo na literatura. ” [2]
Logo depois disso, um artigo na Scientific American explicou que “os introns dentro dos genes e os longos segmentos de DNA intergenico entre os genes… foram imediatamente assumidos como sendo lixo evolucionário.” John S. Mattick, diretor do Instituto para a Biociência Molecular na universidade de Queensland em Brisbane, Austrália foi citado então dizendo que este pôde ter sido “um dos maiores erros na história da biologia molecular. ” [3]
O ano seguinte, em 2004, o biólogo molecular pro-ID Jonathan Wells argumentou que “o fato de o ‘DNA lixo’ não ser lixo emergiu não por causa da teoria evolucionária mas apesar dela. Por outro lado, as pessoas que levantam questões de pesquisa num modelo do DI presumivelmente têm andado à procura das funções das regiões não-codificadoras de DNA desde sempre, e nós podemos agora saber consideravelmente mais sobre elas. ” [4]
Então em 2005, Sternberg e o geneticista de topo James A. Shapiro concluem que “um dia, nós olharemos para o que se tornou corrente chamar de ‘DNA lixo’ como um componente
fundamental e verdadeiramente especializado no controlo dos regimes celulares. ” [5] Parece que o dia pode ter chegado.
Sem dúvida parece que o paradigma Neo-Darwinista conduziu a uma presunção falsa de que o DNA não-codificante não tinha qualquer função, e que esta presunção resultou em
conseqüências negativas para o mundo real da biologia molecular e mesmo para a medicina.
Além disso, já não se pode defender de uma forma séria que o design inteligente é um travão da ciência: sob uma abordagem do design inteligente para a investigação do DNA não-codificante, as presunções falsas do Neo-Darwinismo podiam ter sido evitadas.
Citações:
[1] Forrest Mims, Rejected Letter to the Editor to Science, December 1, 1994.
[2] Richard v. Sternberg, “On the Roles of Repetitive DNA Elements in the Context of a Unified Genomic– Epigenetic System,” Annals of the New York Academy of Sciences, Vol. 981: 154–188 (2002).
[3] Wayt T. Gibbs, “The Unseen Genome: Gems Among the Junk,” Scientific American (Nov.2003).
[4] Jonathan Wells, “Using Intelligent Design Theory to Guide Scientific Research,” Progress in Complexity, Information, and Design, 3.1.2 (Nov. 2004).
[5] Richard v. Sternberg and James A. Shapiro, “How Repeated Retroelements format genome function,” Cytogenetic and Genome Research, Vol. 110: 108–116 (2005).
O DI e o “DNA lixo”
Mas, quaisquer que sejam as limitações do Darwinismo, não é a alternativa do design inteligente “um beco sem saida intelectual”? Não. Se fôr verdadeiro, o DI é um profundo discernimento do mundo natural e um motor para o questionamento cientifico. Os pioneiros da ciência moderna, que estavam convencidos que a natureza foi projetada, conseqüentemente estabeleceram que ela poderia ser compreendida pelos intelectos humanos. Esta confiança ajudou a guiar a revolução científica. Mais recentemente, os proponentes do DI previram que algum “DNA lixo” deveria ter uma função, bem antes de que este ponto de vista se generalizasse entre os Darwinistas.
Richard Buggs, doutorado em ecologia de plantas e em evolução pela Universidade de Oxford
The Guardian, 9/1/2007
DNA lixo e o ENCODE
A expressão “DNA lixo” foi usada primeiramente por Susumu Ohno em seu trabalho do Simposio de Brookhaven, “So Much ‘Junk’ DNA in our Genome” (Tanto DNA ‘lixo’ no nosso genoma).
Durante a década de 80 e de 90, o termo foi usado cada vez mais para descrever todas as
seqüências do DNA não codificador (pelo menos 97% do genoma). Com a conclusão do projeto de sequênciação do genoma humano, a subseqüente publicação na Nature , e a identificação de cerca de 22.000 genes codificadores de proteínas, pouca atenção foi dada aos processos biológicos envolvidos no regulamento na expressão do próprio gene.
Ao longo dos anos mais recentes, contudo, o US National Institutes of Health’s National Human Genome Research Institute (NHGRI) organizou o projeto ENCODE (Encyclopedia of DNA Elements) para identificar os componentes funcionais do genoma humano. Devido à imensa complexidade deste empreendimento, o ENCODE começou com apenas 44 regiões
selecionadas de DNA (aproximadamente 30 milhões de pares de bases) que compreendem
aproximadamente 1% do genoma humano. Os resultados deste projeto piloto têm sido
publicados recentemente na Nature e em 28 trabalhos publicados em Junho na Genome
Research.
Talvez a descoberta mais surpreendente é o fato de que a maior parte do DNA (codificador e não codificador) ser transcrito para RNA e que estas transcrições se sobrepõem uma à outra e são extraídas de ambas as faixas da dupla hélice (o sentido e anti-sentido). Somente uma proporção muito pequena deste RNA é RNA mensageiro (mRNA) e na verdade traduzido para proteínas. A maior parte do RNA transcrito está envolvida no controle da expressão dos próprios genes. Para além disso, o DNA a partir do qual o RNA regulador é transcrito, pode estar muito distante dos genes que controla, podendo mesmo estar situado em diferentes cromossomos.
O modo como as abundantes e variadas transcrições do RNA se movem para seus alvos sem interferir umas com as outras tem também deixado os cientistas perplexos. Algumas destas transcrições reguladoras podem ser muitas vezes maiores do que os genes que controlam.
Uma segunda descoberta surpeendente envolveu a comparação de alinhamentos multiespécie de regiões do ENCODE usando seqüências de outros 22 mamíferos publicadas no Genome Research. Até 50% das características não tinham o “sequence constraint” que basicamente quer dizer que as seqüências são muito diferentes e mostram pouca conservação através das espécies.
Está gradualmente a emergir uma imagem mostrando níveis da informação genomica encriptada muito mais complexa do que a que foi considerada inicialmente. Talvez o termo da “DNA lixo” não seja ele próprio agora nada mais do que lixo.
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O lixo dos evolucionistas pode afinal ser um tesouro genômico
Science Daily – Os cientistas recentemente começaram a especular que o que é referido como DNA “lixo” — os 96% do genoma humano que não codificam proteínas, e que previamente pareciam não ter uma finalidade útil — estão presentes no genoma por uma razão importante.
Mas não estava claro qual foi a razão. Agora, pesquisadores da escola de Medicina da
Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) descobriram uma importante função do tãochamado DNA lixo.
Os genes, que constituem perto de 4% do genoma, codificam proteínas, “os blocos construtores da vida”. Uma colaboração internacional de cientistas liderada pelo Dr. Michael G. Rosenfeld, pesquisador da Howard Hughes Medical e professor de medicina da UCSD, descobriu que alguns dos 96% restantes do material genômico pode ser importante na formação de limites que ajudam organizar adequadamente estes blocos construtores. A pesquisa deles será publicada na edição de 13 de julho da revista.
“Algumas partes do DNA “lixo” podem ser consideradas como “sinais de pontuação” — vírgulas e pontos que ajudam a dar sentido à porção codificante do genoma”, disse a primeira pesquisadora Victoria Lunyak, Ph. D., cientista pesquisadora assistente na UCSD.
Em ratos, bem como em humanos, somente cerca de 4% do genoma codifica para funções de proteína; o restante, ou o DNA “lixo”, representa seqüências repetitivas e não-codificantes. A equipe de pesquisadores estudou uma seqüência genômica repetida chamada SINE B2, que é localizada no locus do gene do hormônio de crescimento, o gene relacionado com o processo de envelhecimento e longevidade. Os cientistas ficaram surpresos ao descobrirem que a seqüência SINE B2 é crítica para a formação dos limites dos domínios funcionais para este locus.
Os domínios funcionais são extensões do DNA dentro do genoma que contêm todos os sinais reguladores, e outras informações necessárias para ativar ou silenciar um gene em particular.
Cada domínio é uma entidade em si mesma que é definida, ou encerrada por um limite, assim como as palavras numa frase são encerradas por sinais de pontuação. Os dados dos
pesquisadores sugerem que as seqüências genômicas repetidas podem ser uma estratégia
amplamente usada nos mamíferos para organizar os domínios funcionais.
“Sem os elementos-limites, a porção codificante do genoma é como uma longa seqüência corrida de palavras sem pontuação”, disse Rosenfeld.
Decodificar a informação escrita no DNA “lixo” poderá abrir novas áreas de pesquisa
médica, particularmente na área da terapia a base de genes. Os cientistas podem descobrir que a transferência do genes codificantes para um paciente, sem também transferir as seqüências genômicas ao redor, e que dão estrutura ou significado a esses genes, tornaria ineficiente a terapia à base de gene.
Os pesquisadores internacionais que contribuíram para esta pesquisa: Lluis Montoliu, Rosa Roy e Angel Garcia-Díaz (Department of Molecular and Cellular Biology, Centro Nacional de Biotecnología in Madrid, Spain); Christopher K. Glass, M.D., Ph.D., (UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine); Esperanza Núñez, Gratien G. Prefontaine, Bong-Gun Ju, Kenneth A. Ohgi, Kasey Hutt, Xiaoyan Zhu e Yun Yung (Howard Hughes Medical Institute, Department of Molecular Medicine, UCSD School of Medicine); e Thorsten Cramer (Division of Endocrinology, UCSD Department of Medicine).
Esta pesquisa foi financiada em parte pelo Howard Hughes Medical Institute e os National
Institutes of Health. Science Daily, 15 de Julho de 2007
Eles sempre disseram que era “DNA lixo”, mas descobriram agora que é um “tesouro”
A galera dos meninos e meninas de Darwin alardeava há muito tempo, e a Grande Mídia tupiniquim repetia, sem ceticismo saudável e localizado, que certas regiões do DNA não-codificantes de proteínas era “DNA lixo”. Agora se sabe que muitas sequências não-codificadoras tem funções importantes.
O pequeno artigo “One Man's Junk May Be A Genomic Treasure” [O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico] do Science Daily (15 de julho de 2007) reportou sobre uma pesquisa de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia — San Diego, que saiu na edição impressa da revista Science de 13 de julho.
Por exemplo, alguns íntrons tem papel na regulação de genes. Desde que essa descoberta foi feita a expressão perde o sentido. Veja o que disse Sérgio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da USP:
"A expectativa do pesquisador é que, depois de pronto o genoma do microrganismo causador da esquistossomose, se verifique que grande parte do material desconhecido é, na realidade, DNA não codificante para proteínas, conhecidos como íntrons. "A mensagem é muito clara. Vamos olhar para o chamado ‘DNA lixo’. Isso é um mundo, uma grande avenida aberta. Existe muita coisa aí dentro. Esses íntrons apresentam relações importantes", disse. Como tais compostos não estão relacionados com a síntese de proteínas de forma direta, muitos grupos de cientistas acabam optando por descartar os íntrons em suas análises... Essa vontade de olhar para o "mundo do DNA lixo" se solidificou depois dos resultados obtidos com uma outra linha de pesquisa que está em andamento no laboratório do Instituto de Química da USP."
http://www.agencia.fapesp.br/materia/1816/noticias/a-importancia-do-dna-lixo-.htm
Segunda-feira, Julho 16, 2007
Vocês devem se lembrar que a Nomenklatura científica alardeia há muito tempo, e a Grande Mídia tupiniquim repete, sem ceticismo saudável e localizado, que certas regiões do DNA não-codificantes de proteínas era “DNA lixo”. Há uma década, nós teóricos e proponentes da teoria do Design Inteligentes afirmamos que esta região deveria ter alguma função — telos em grego, que nós não sabíamos.
Cara, como é bom ser vindicado cientificamente, especialmente por cientistas evolucionistas. O pequeno artigo “One Man's Junk May Be A Genomic Treasure” [O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico] do Science Daily (15 de julho de 2007) reportou sobre uma pesquisa de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia — San Diego, que saiu na edição impressa da revista Science de 13 de julho.
Com muito prazer, traduzo e publico uma predição feita pelos teóricos do Design Inteligente, e confirmada agora pela ciência, mas que a KGB da Nomenklatura científica afirma ser a TDI pseudociência e que impede o avanço da ciência. Leia este pequeno texto, tendo em mente que, por pelo menos duas décadas, os darwinistas consideraram e afirmaram ser esta região do DNA mero “lixo” evolutivo, e a cada dia que passa está revelando ser um tesouro. Depois faça a seguinte pergunta: “Quem, cara-pálida, quem é que atrapalha o avanço da ciência?”
O lixo de um homem pode ser um tesouro genômico
Science Daily – Os cientistas recentemente [SIC ULTRA PLUS 1] começaram a especular que o que é referido como DNA “lixo” — os 96% do genoma humano que não codificam proteínas, e que previamente pareciam não ter uma finalidade útil — estão presentes no genoma por uma razão importante. Mas não estava claro qual foi a razão. Agora, pesquisadores da escola de Medicina da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) descobriram uma importante função do tão-chamado DNA lixo [SIC ULTRA PLUS 2].
Os genes, que constituem perto de 4% do genoma, codificam proteínas, “os blocos construtores da vida”. Uma colaboração internacional de cientistas liderada pelo Dr. Michael G. Rosenfeld, pesquisador da Howard Hughes Medical e professor de medicina da UCSD, descobriu que alguns dos 96% restantes do material genômico pode ser importante na formação de limites que ajudam organizar adequadamente [SIC ULTRA PLUS 3 —TELOS DO COMEÇO AO FIM] estes blocos construtores. A pesquisa deles será publicada na edição de 13 de julho da revista.
“Algumas partes do DNA “lixo” podem ser consideradas como “sinais de pontuação” — vírgulas e pontos que ajudam a dar sentido à porção codificante do genoma”, disse a primeira pesquisadora Victoria Lunyak, Ph. D., cientista pesquisadora assistente na UCSD.
Em ratos, bem como em humanos, somente cerca de 4% do genoma codifica para funções de proteína; o restante, ou o DNA “lixo”, representa seqüências repetitivas e não-codificantes. A equipe de pesquisadores estudou uma seqüência genômica repetida chamada SINE B2, que é localizada no locus do gene do hormônio de crescimento, o gene relacionado com o processo de envelhecimento e longevidade. Os cientistas ficaram surpresos [SIC ULTRA PLUS 4 — Ficaram surpresos porque o paradigma vigente PROÍBE A EXISTÊNCIA DE TELOS EM BIOLOGIA!!! NÃO SE ESQUEÇAM DA ABOMINÁVEL ADVERTÊNCIA DE CRICK: QUANDO VIREM TELOS, NÃO SE ESQUEÇAM QUE ISSO EVOLUIU!!!] ao descobrirem que a seqüência SINE B2 é crítica para a formação dos limites dos domínios funcionais para este locus [SIC ULTRA PLUS 5 — Design Inteligente ou somente Acaso, Necessidade, Causas Naturais???].
Os domínios funcionais são extensões do DNA dentro do genoma que contêm todos os sinais reguladores, e outras informações necessárias para ativar ou silenciar um gene em particular [SIC ULTRA PLUS 6 — O PARADIGMA MECANICISTA DO SÉCULO 19 DEVE DAR LUGAR AO PARADIGMA DA INFORMAÇÃO COMPLEXA ESPECIFICADA NO SÉCULO 21!!! VAMOS ENTERRAR LOGO ESTE PARADIGMA MORTO, MAS CADÊ CORAGEM DOS CIENTISTAS PARA ROMPEREM COM A IDEOLOGIA E FILOSOFIA MATERIALISTAS??? ELES NÃO ROMPEM PORQUE HÁ MUITO A PERDER: STATUS, E TER QUE APRESENTAR PARA A SOCIEDADE UM GIGANTESCO MEA CULPA POR TEREM TRABALHADO SOB UM EMBALSAMADO E PERFUNCTÓRIO PARADIGMA]. Cada domínio é uma entidade em si mesma que é definida, ou encerrada por um limite, assim como as palavras numa frase são encerradas por sinais de pontuação. Os dados dos pesquisadores sugerem que as seqüências genômicas repetidas podem ser uma estratégia amplamente usada nos mamíferos para organizar os domínios funcionais [SIC ULTRA PLUS 7 — LINGUAGEM TELEOLÓGICA DE CABO A RABO, EPA (Obrigado, Diogo Mainardi, VEJA, eu também sou da turma do EPA e não do ÔBA!!!) DO COMEÇO AO FIM].
“Sem os elementos-limites, a porção codificante do genoma é como uma longa seqüência corrida de palavras sem pontuação”, disse Rosenfeld. [SIC ULTRA PLUS 8 — COMO EXPLICAR TELOS ATRAVÉS DE UM MECANISMO CEGO, ALEATÓRIO QUE NÃO OBJETIVA NADA PARA O SER BIÓTICO A NÃO SER SOBREVIVER??? A NÃO SER QUE AGORA A EVOLUÇÃO SEJA DIRIGIDA. ARGH, DARWIN, ISSO É COMO ASSASSINAR VOCÊ!!!].
Decodificar a informação escrita no DNA “lixo” poderá abrir novas áreas de pesquisa médica, particularmente na área da terapia a base de genes. Os cientistas podem descobrir que a transferência do genes codificantes para um paciente, sem também transferir as seqüências genômicas ao redor, e que dão estrutura ou significado a esses genes, tornaria ineficiente a terapia à base de gene.
Os pesquisadores internacionais que contribuíram para esta pesquisa: Lluis Montoliu, Rosa Roy e Angel Garcia-Díaz (Department of Molecular and Cellular Biology, Centro Nacional de Biotecnología in Madrid, Spain); Christopher K. Glass, M.D., Ph.D., (UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine); Esperanza Núñez, Gratien G. Prefontaine, Bong-Gun Ju, Kenneth A. Ohgi, Kasey Hutt, Xiaoyan Zhu e Yun Yung (Howard Hughes Medical Institute, Department of Molecular Medicine, UCSD School of Medicine); e Thorsten Cramer (Division of Endocrinology, UCSD Department of Medicine).
Esta pesquisa foi financiada em parte pelo Howard Hughes Medical Institute e os National Institutes of Health.
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COMENTÁRIOS IMPERTINENTES DESTE BLOGGER:
Atenção Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins, o cientista-tapuia mor, David Baltimore, biólogo molecular americano (prêmio Nobel em 1975) afirmou: “A biologia moderna é uma ciência de informação”.
O Design Inteligente é a teoria (de informação) que afirma: certos eventos do universo e no mundo biótico são melhor explicados por causas inteligentes, e que essas causas são empiricamente detectadas pelos “sinais de inteligência” encontrados na natureza.
QED [Quod erat demonstrandum]: Não é o Design Inteligente que impede o avanço da ciência. É Darwin e seus discípulos pós-modernos, chiques e perfumados, e detentores do atual poder acadêmico.
+++++
P.S.: Como era de se esperar, assim como noticiei em primeira mão que a semelhança de 99% entre os genomas de humanos e chimpanzés era MITO, e apesar de ter instado junto à editoria de ciência da Folha de São Paulo, a Grande Mídia tupiniquim enfiou a viola no saco e nada noticiou. Posso estar enganado, mas eles se orientam aqui por este blog sobre o que publicar ou não. Especialmente se for de encontro ao atual paradigma. Subtração de informação, crime de lesa-cidadania.
Um desafio para os jornalistas científicos da Grande Mídia em Pindorama: sejam mais objetivos no jornalismo científico, publiquem algo assim em seus espaços midiáticos! Já chega da “síndrome ricuperiana”: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde.”
A IBM ‘falou e disse’: o DNA não codificante é ‘muito mais complexo do que a Nomenklatura científica imaginava’
Quinta-feira, Maio 04, 2006
Alô galera ultradarwinista fundamentalista e Nomenklatura científica tupiniquins. Novamente sou portador de más notícias para vocês. Eu faço isso com o maior prazer (não adianta querer entender, pois nem Freud explica!), mas vocês vão ter que ir aonde for dar as evidências.
A mais nova má notícia é: o conceito de “DNA lixo” está desaparecendo de vez da literatura científica. “Uma análise matemática do genoma humano sugere que o tão-chamado “DNA lixo” pode não ser tão inútil assim”, noticiou Paul Rincon para o programa BBC News. O título da foto diz: “O genoma pode possuir muito mais complexidade do que se imaginava”.
Não foram biólogos que fizeram tal descoberta. Nem poderia ser, pois os biólogos estão sendo há muito tempo treinados em biologia usando ‘óculos epistemológicos’ [ou ideológicos] impedindo-os de ver e detectar design intencional na natureza. Isso foi promovido com tenacidade canina pela Nomenklatura científica [Crick e Dawkins] no século 20:
“Os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não tem design intencional, mas evoluiu”. (Crick, F. H. C., in “What Mad Pursuit: A Personal View of Scientific Discovery”, [1988], Penguin Books: Londres, 1990, p. 138.
“A biologia é o estudo das coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencional”. DAWKINS, Richard, in “O Relojoeiro Cego”, São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 18.
Como os biólogos são ‘proibidos’ veemente pela Nomenklatura científica de ‘detectarem design’ na natureza, outros cientistas e teóricos podem se aventurar nessa área. Os engenheiros são os mais capacitados para essa tarefa. Não deu outra. Uma equipe da IBM descobriu padrões envolvidos na regulação dos genes. Esses padrões mostraram uma relação entre as áreas funcionais dos genes e aquelas previamente consideradas não-funcionais. Essas estruturas codificam os silenciadores de RNA que ‘ligam’ e ‘desligam’ os genes de modos complexos, mesmo após um gene ter sido traduzido.
“Essas regiões podem, na verdade, conter estrutura que nós não tínhamos visto antes [sic]”, disse o Dr. Isodore Rigoutsos. “Se na verdade um deles corresponder a um elemento ativo que esteja envolvido em algum tipo de processo, então a extensão do processo regulador da célula que ocorre realmente está muito além de qualquer coisa que nós vimos na última década [sic]”. O artigo de Rigoutsos et al. foi publicado no PNAS.1
A biologia genética teria avançado muito mais se tivesse dado mais atenção à turma de engenheiros da IBM do que ao mais famoso ‘contador de estórias da carochinha’ – Dawkins. “O laboratório comum não tem os recursos para provar ou não isso, desse modo, vai precisar de bastante esforço por muitas pessoas”, disse o Dr. Rigoutsos.
Por que a turma de Tecnologia de Informação – a poderosa IBM, é muito melhor equipada para entender os códigos? Não é somente porque este tipo de design intencional pode ser detectado na natureza. É porque esses códigos funcionam e têm aplicabilidade tecnológica: $$$. E ainda dizem que o Design Inteligente não é ciência. Realmente, não é ciência, é ciência e tecnologia!
A turma do DI sempre afirmou que o ‘DNA lixo’ não era lixo! É teleologia pura!
Fui! Novamente matando a cobra e mostrando o pau!
1. Rigoutsos et al., “Short blocks from the noncoding parts of the human genome have instances within nearly all known genes and relate to biological processes,” Proceedings of the National Academy of Sciences.
Published online before print April 24, 2006, 10.1073/pnas.0601688103.
O “DNA Lixo” da Nomenklatura Científica*
Publicado em 23/08/2010 por André Rosalem
Num post anterior sobre um review do “Signature in the Cell” (ver neste link), eu mencionei sobre o “DNA Lixo” ou “Inútel”.
Aqui está uma coletânea de textos sobre o tema. Sem dúvida é muito interessante confirmar que a biologia não faz sentido a não ser à luz do design.
O Design Inteligente tem feito previsões bem sucedidas no que diz respeito ao “DNA lixo”.
Desde os anos 70 que muitos cientistas acreditavam que grande parte do DNA dos seres
vivos era lixo sem qualquer utilidade. Mas, recentemente, os investigadores do genoma estão descobrindo que estas regiões “não codificadoras” são responsáveis por funções biológicas importantes.
“É a confirmação de uma previsão empirica da teoria do design inteligente, e isto deita por terra a hipotese neo-Darwinista,”
Stephen Meyer , diretor do Centro para a Ciência e Cultura do Discovery Institute em Seattle.
*(Nota: Nomenklatura (palavra russa derivada do latim) era como se designava a “burocracia”, ou “casta dirigente” da União Soviética. Ela incluía altos funcionários do Partido Comunista da União Soviética e trabalhadores com cargos técnicos, artistas e outras pessoas que gozavam da simpatia do Partido Comunista. Na verdade, os membros da “nomenklatura” eram, em sua esmagadora maioria, filiados ao Partido Comunista da União Soviética e gozavam de inúmeros privilégios e vantagens inacessíveis para o restante da população do país. O termo é usado aqui para designar o monopólio científico usufruido por aqueles que defendem as teorias puramente materialistas em detrimento de outras teorias como as que veêm evidências de projeto na natureza, e usam sua posição e privilégios para sufocá-las)
_________________________________________________________________
Cientistas ressaltam a importância dos componentes do DNA além do gene
“Fora os genes propriamente, outros elementos do DNA desempenham um papel muito
importante, segundo recentes trabalhos científicos que enfatizam a complexidade das interações e questionam alguns dogmas aceitos até agora.
“A comunidade científica deverá revisar sua posição sobre o que são os genes e o que fazem
com possíveis conseqüências sobre a identificação das seqüências de DNA envolvidas em
inúmeras doenças humanas”, resume o dr. Francis Collins, diretor do Instituto Americano de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI).
Reabilitando assim como grande parte do DNA, apressadamente classificada no passado de
“DNA-lixo”, ou seja, inútil, porque sua função não havia sido identificada, estes trabalhos podem destronar o gene, que até agora ocupava o primeiro plano das pesquisas.
Estas descobertas questionam a visão do genoma como “um pequeno conjunto de
genes definidos, ao lado de uma grande quantidade de ‘DNA lixo’, sem atividade
biológica”, enfatiza o consórcio ENCODE (The Encyclopedia Of DNA Elements), que publica
estes trabalhos nas revistas científicas Nature e Genome Research.
Estes resultados deixam entrever “uma rede complexa na qual os genes, os elementos que
regulam sua atividade e outros tipos de seqüências de DNA” interagem, resume o comunicado do ENCODE.
[...]
Questionando o termo “DNA-lixo”, os novos dados mostram que o “genoma contém muito
poucas seqüências inutilizadas, os genes são apenas um dos inúmeros tipos de seqüências de DNA que têm um impacto funcional”, segundo o consórcio e o Laboratório Europeu de Biologia Molecular e Bioinformática (EMBL-EBI), que realizou a análise.
Segundo os trabalhos, que abrangem quase 30 milhões de pares de bases, ou seja, 1% do
genoma humano, as seqüências de DNA situadas fora dos genes “têm um papel regulador
essencial”, comenta um especialista na Nature.
A maioria do DNA (ácido desoxirribonucléico) humano está transcrito sob a forma de RNA (ácido ribonucleico), mas este RNA (espécie de papel de calcar do DNA) nem sempre serve para fabricar proteínas.
Os estudos permitiram mostrar que, a partir de um mesmo gene, podem ser produzidas diversas proteínas e não apenas uma, como se acreditava há algum tempo.”
O Design Inteligente há muito que tinha predito este dia
Os proponentes do design inteligente têm mantido desde há muito tempo que essa pretensão largamente defendida pelo neo-Darwinismo, de que as nossas células contêm muito “lixo” genetico, é perigosa para o progresso da ciência e que é um erro. Os proponentes do Design reconhecem que “os agentes inteligentes tipicamente críam coisas funcionais,” e assim Jonathan Wells sugeriu, “de um perspectiva do DI, contudo, é extremamente improvável que um organismo despendesse seus recursos na preservação e na transmissão de tanto “lixo”.” Os proponentes do Design tinham predito assim a morte do paradigma do “DNA lixo” desde há muitos anos:
Tão distante no passado quanto o ano de 1994, o cientista pro-DI e membro do Discovery
Institute, Forrest Mims, tinha advertido em uma carta à Science [1] contra a ideia de que o DNA ‘lixo’ era inútil. A Science não publicaria a carta de Mims, mas logo depois disso, em 1998, um dos principas proponentes do DI, William Dembski, repetiu este sentimento no ‘First Things’:
O design [inteligente] não é um bloqueador da ciência. De facto, o design pode promover a
pesquisa onde as abordagens evolucionárias tradicionais a obstruem. Consideremos o termo da “DNA lixo.” Implícita neste termo está a visão de que porque o genoma de um organismo tem sido aglutinado através de um longo, e indirecto processo evolucionário, o genoma é uma manta de retalhos da qual somente limitadas porções são essenciais ao organismo. Assim segundo o ponto de vista evolucionista nós esperamos muita quantidade de DNA inútil. Se, por outro lado, os organismos forem projetados, nós esperamos que o DNA, tanto quanto possível, exiba função.
E de fato, as descobertas mais recentes sugerem que designar o DNA como “lixo” apenas
esconde a nossa falta atual do conhecimento sobre a função. Por exemplo, num artigo recente do Journal of Theoretical Biology, John Bodnar descreve como “o DNA não-codificador em genomas eucarioticos codifica uma linguagem que programa o crescimento e o desenvolvimento do organismo.” O design incentiva cientistas procurar a função onde a evolução a desincentiva.
(William Dembsk i, “ Intelligent Science and Design ,” First Things, Vol. 86:21 – 27 (outubro
1998))
Em 2002, o Dr. Richard Sternberg examinou a literatura e encontrou larga evidência para a função de determinados tipos de DNA-lixo e argumentou que “as ‘narrativas’ neo-Darwinistas foram o obstáculo principal na explicação dos efeitos destes componentes enigmaticos dos cromossomos.” [1] Sternberg concluiu que “a narrativa egoista do DNA e modelos associados devem-se juntar aos outros ‘ícones’ da teoria evolucionária neo-Darwinista que, apesar de se afastarem da evidência empírica, persistem contudo na literatura. ” [2]
Logo depois disso, um artigo na Scientific American explicou que “os introns dentro dos genes e os longos segmentos de DNA intergenico entre os genes… foram imediatamente assumidos como sendo lixo evolucionário.” John S. Mattick, diretor do Instituto para a Biociência Molecular na universidade de Queensland em Brisbane, Austrália foi citado então dizendo que este pôde ter sido “um dos maiores erros na história da biologia molecular. ” [3]
O ano seguinte, em 2004, o biólogo molecular pro-ID Jonathan Wells argumentou que “o fato de o ‘DNA lixo’ não ser lixo emergiu não por causa da teoria evolucionária mas apesar dela. Por outro lado, as pessoas que levantam questões de pesquisa num modelo do DI presumivelmente têm andado à procura das funções das regiões não-codificadoras de DNA desde sempre, e nós podemos agora saber consideravelmente mais sobre elas. ” [4]
Então em 2005, Sternberg e o geneticista de topo James A. Shapiro concluem que “um dia, nós olharemos para o que se tornou corrente chamar de ‘DNA lixo’ como um componente
fundamental e verdadeiramente especializado no controlo dos regimes celulares. ” [5] Parece que o dia pode ter chegado.
Sem dúvida parece que o paradigma Neo-Darwinista conduziu a uma presunção falsa de que o DNA não-codificante não tinha qualquer função, e que esta presunção resultou em
conseqüências negativas para o mundo real da biologia molecular e mesmo para a medicina.
Além disso, já não se pode defender de uma forma séria que o design inteligente é um travão da ciência: sob uma abordagem do design inteligente para a investigação do DNA não-codificante, as presunções falsas do Neo-Darwinismo podiam ter sido evitadas.
Citações:
[1] Forrest Mims, Rejected Letter to the Editor to Science, December 1, 1994.
[2] Richard v. Sternberg, “On the Roles of Repetitive DNA Elements in the Context of a Unified Genomic– Epigenetic System,” Annals of the New York Academy of Sciences, Vol. 981: 154–188 (2002).
[3] Wayt T. Gibbs, “The Unseen Genome: Gems Among the Junk,” Scientific American (Nov.2003).
[4] Jonathan Wells, “Using Intelligent Design Theory to Guide Scientific Research,” Progress in Complexity, Information, and Design, 3.1.2 (Nov. 2004).
[5] Richard v. Sternberg and James A. Shapiro, “How Repeated Retroelements format genome function,” Cytogenetic and Genome Research, Vol. 110: 108–116 (2005).
O DI e o “DNA lixo”
Mas, quaisquer que sejam as limitações do Darwinismo, não é a alternativa do design inteligente “um beco sem saida intelectual”? Não. Se fôr verdadeiro, o DI é um profundo discernimento do mundo natural e um motor para o questionamento cientifico. Os pioneiros da ciência moderna, que estavam convencidos que a natureza foi projetada, conseqüentemente estabeleceram que ela poderia ser compreendida pelos intelectos humanos. Esta confiança ajudou a guiar a revolução científica. Mais recentemente, os proponentes do DI previram que algum “DNA lixo” deveria ter uma função, bem antes de que este ponto de vista se generalizasse entre os Darwinistas.
Richard Buggs, doutorado em ecologia de plantas e em evolução pela Universidade de Oxford
The Guardian, 9/1/2007
DNA lixo e o ENCODE
A expressão “DNA lixo” foi usada primeiramente por Susumu Ohno em seu trabalho do Simposio de Brookhaven, “So Much ‘Junk’ DNA in our Genome” (Tanto DNA ‘lixo’ no nosso genoma).
Durante a década de 80 e de 90, o termo foi usado cada vez mais para descrever todas as
seqüências do DNA não codificador (pelo menos 97% do genoma). Com a conclusão do projeto de sequênciação do genoma humano, a subseqüente publicação na Nature , e a identificação de cerca de 22.000 genes codificadores de proteínas, pouca atenção foi dada aos processos biológicos envolvidos no regulamento na expressão do próprio gene.
Ao longo dos anos mais recentes, contudo, o US National Institutes of Health’s National Human Genome Research Institute (NHGRI) organizou o projeto ENCODE (Encyclopedia of DNA Elements) para identificar os componentes funcionais do genoma humano. Devido à imensa complexidade deste empreendimento, o ENCODE começou com apenas 44 regiões
selecionadas de DNA (aproximadamente 30 milhões de pares de bases) que compreendem
aproximadamente 1% do genoma humano. Os resultados deste projeto piloto têm sido
publicados recentemente na Nature e em 28 trabalhos publicados em Junho na Genome
Research.
Talvez a descoberta mais surpreendente é o fato de que a maior parte do DNA (codificador e não codificador) ser transcrito para RNA e que estas transcrições se sobrepõem uma à outra e são extraídas de ambas as faixas da dupla hélice (o sentido e anti-sentido). Somente uma proporção muito pequena deste RNA é RNA mensageiro (mRNA) e na verdade traduzido para proteínas. A maior parte do RNA transcrito está envolvida no controle da expressão dos próprios genes. Para além disso, o DNA a partir do qual o RNA regulador é transcrito, pode estar muito distante dos genes que controla, podendo mesmo estar situado em diferentes cromossomos.
O modo como as abundantes e variadas transcrições do RNA se movem para seus alvos sem interferir umas com as outras tem também deixado os cientistas perplexos. Algumas destas transcrições reguladoras podem ser muitas vezes maiores do que os genes que controlam.
Uma segunda descoberta surpeendente envolveu a comparação de alinhamentos multiespécie de regiões do ENCODE usando seqüências de outros 22 mamíferos publicadas no Genome Research. Até 50% das características não tinham o “sequence constraint” que basicamente quer dizer que as seqüências são muito diferentes e mostram pouca conservação através das espécies.
Está gradualmente a emergir uma imagem mostrando níveis da informação genomica encriptada muito mais complexa do que a que foi considerada inicialmente. Talvez o termo da “DNA lixo” não seja ele próprio agora nada mais do que lixo.
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O lixo dos evolucionistas pode afinal ser um tesouro genômico
Science Daily – Os cientistas recentemente começaram a especular que o que é referido como DNA “lixo” — os 96% do genoma humano que não codificam proteínas, e que previamente pareciam não ter uma finalidade útil — estão presentes no genoma por uma razão importante.
Mas não estava claro qual foi a razão. Agora, pesquisadores da escola de Medicina da
Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) descobriram uma importante função do tãochamado DNA lixo.
Os genes, que constituem perto de 4% do genoma, codificam proteínas, “os blocos construtores da vida”. Uma colaboração internacional de cientistas liderada pelo Dr. Michael G. Rosenfeld, pesquisador da Howard Hughes Medical e professor de medicina da UCSD, descobriu que alguns dos 96% restantes do material genômico pode ser importante na formação de limites que ajudam organizar adequadamente estes blocos construtores. A pesquisa deles será publicada na edição de 13 de julho da revista.
“Algumas partes do DNA “lixo” podem ser consideradas como “sinais de pontuação” — vírgulas e pontos que ajudam a dar sentido à porção codificante do genoma”, disse a primeira pesquisadora Victoria Lunyak, Ph. D., cientista pesquisadora assistente na UCSD.
Em ratos, bem como em humanos, somente cerca de 4% do genoma codifica para funções de proteína; o restante, ou o DNA “lixo”, representa seqüências repetitivas e não-codificantes. A equipe de pesquisadores estudou uma seqüência genômica repetida chamada SINE B2, que é localizada no locus do gene do hormônio de crescimento, o gene relacionado com o processo de envelhecimento e longevidade. Os cientistas ficaram surpresos ao descobrirem que a seqüência SINE B2 é crítica para a formação dos limites dos domínios funcionais para este locus.
Os domínios funcionais são extensões do DNA dentro do genoma que contêm todos os sinais reguladores, e outras informações necessárias para ativar ou silenciar um gene em particular.
Cada domínio é uma entidade em si mesma que é definida, ou encerrada por um limite, assim como as palavras numa frase são encerradas por sinais de pontuação. Os dados dos
pesquisadores sugerem que as seqüências genômicas repetidas podem ser uma estratégia
amplamente usada nos mamíferos para organizar os domínios funcionais.
“Sem os elementos-limites, a porção codificante do genoma é como uma longa seqüência corrida de palavras sem pontuação”, disse Rosenfeld.
Decodificar a informação escrita no DNA “lixo” poderá abrir novas áreas de pesquisa
médica, particularmente na área da terapia a base de genes. Os cientistas podem descobrir que a transferência do genes codificantes para um paciente, sem também transferir as seqüências genômicas ao redor, e que dão estrutura ou significado a esses genes, tornaria ineficiente a terapia à base de gene.
Os pesquisadores internacionais que contribuíram para esta pesquisa: Lluis Montoliu, Rosa Roy e Angel Garcia-Díaz (Department of Molecular and Cellular Biology, Centro Nacional de Biotecnología in Madrid, Spain); Christopher K. Glass, M.D., Ph.D., (UCSD Department of Cellular and Molecular Medicine); Esperanza Núñez, Gratien G. Prefontaine, Bong-Gun Ju, Kenneth A. Ohgi, Kasey Hutt, Xiaoyan Zhu e Yun Yung (Howard Hughes Medical Institute, Department of Molecular Medicine, UCSD School of Medicine); e Thorsten Cramer (Division of Endocrinology, UCSD Department of Medicine).
Esta pesquisa foi financiada em parte pelo Howard Hughes Medical Institute e os National
Institutes of Health. Science Daily, 15 de Julho de 2007
Eduardo- Mensagens : 5997
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Inscrição : 08/05/2010
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