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Larry Moran 'falou e disse': os cientistas não estão pensando criticamente sobre a origem da vida


Sexta-feira, Fevereiro 04, 2011


[Origem da Vida] Sopa Primordial, Panspermia, Aminoácidos em Meteoritos e outras teorias Larry+Moran
O problema é que a maioria dos cientistas não está pensando criticamente sobre a origem da vida. Há diversas possibilidades e nenhuma delas é particularmente convincente. Contudo, a Hipótese da Sopa Primordial tem um número de fraquezas flagrantes que precisam ser abordadas honestamente e não fará bem a ninguém se os cientistas varrerem essas fraquezas para debaixo do tapete.”


The problem is that most scientists are not thinking critically about the origin of life. There are several possibilities and none of them are particularly convincing. However, the Primordial Soup Hypothesis has a number of glaring weaknesses that need to be addressed honestly and it doesn’t do anyone any good if scientists sweep these weaknesses under the rug.”


Larry Moran - More Prebiotic Soup Nonsense


+++++


NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Larry Moran é um cientista evolucionista ferrenho inimigo do Design Inteligente, mas a afirmação dele acima é uma conclusão a partir das evidências.

Os cientistas da Nomenklatura científica não estão pensando criticamente somente sobre a origem da vida, mas sobre a origem e evolução das espécies. Quando a questão é Darwin, o que vale para a Akademia é o paradogma evolucionário darwiniano. Mesmo que as evidências não corroborem as especulações transformistas de Darwin. Chamam isso de ciência objetiva.

As evidências? Ora, que se danem as evidências, o que vale é a teoria!!! [Frase atribuída a Theodosius Dobzhansky quando um de seus alunos da USP lhe disse que as evidências encontradas nas pesquisas com Drosophila melanogaster não batiam com a teoria].

E o que a Nomenklatura científica tem varrido de insuficiências da teoria da evolução através da seleção natural [falência heurística total em macroevolução] para debaixo do tapetes... O que leva toda uma comunidade científica sustentar um paradogma científico? Razões científicas ou ideológicas??? Tire suas conclusões...




“O bioquímico russo Alexandre Ivanovicth Oparin publica, em 1924, na antiga União Soviética, um artigo contendo sua hipótese acerca de um ponto considerado nevrálgico da história da biologia: o problema da origem da vida na Terra. Oparin propõe sua hipótese sobre a origem da vida relacionando o evolucionismo biológico, principalmente a teoria da seleção natural de Charles Darwin, com o materialismo dialético de Karl Marx e Friedrich Engels. Há divergências quanto à natureza de tal relação, considerada, por alguns autores, coerente e, por outros, “forçada” por pressões políticas presentes no contexto em que Oparin viveu, sob o regime stalinista da antiga União Soviética. A partir de uma análise comparativa entre os livros de Engels – principalmente Dialética da natureza , no qual sua concepção de natureza e do materialismo dialético são presentes – e publicações de Oparin, este trabalho mostra que tais concepções serviram a este último para o desenvolvimento posterior de sua hipótese, como uma certa “sofisticação” em termos de argumentos, tanto do ponto de vista filosófico como experimental.”

[Origem da Vida] Sopa Primordial, Panspermia, Aminoácidos em Meteoritos e outras teorias Oparin+the+origin+of+life+charles+darwin+lamarck+lamarckismo

Fonte:
CARLOS NEGRETTI: “As relações entre a concepção de natureza de F. Engels e a hipótese de A. I. Oparin sobre o problema da origem da vida na Terra” (Dissertação apresentada à Banca da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em História da Ciência, sob a orientação da Profª Doutora Maria Elice Brzezinski Prestes. PUC/SP São Paulo, 2006).












A implausibilidade dos ciclos metabólicos na Terra pré-biótica: o Mysterium tremendum continua Mysterium tremendum

The Implausibility of Metabolic Cycles on the Prebiotic Earth

Leslie E. Orgel†


Source/Fonte


Citation: Orgel LE (2008) The Implausibility of Metabolic Cycles on the Prebiotic Earth. PLoS Biol 6(1): e18. doi:10.1371/journal.pbio.0060018

Published: January 22, 2008

Copyright: © 2008 Leslie E. Orgel. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.

Leslie E. Orgel, The Salk Institute for Biological Studies, San Diego, California, United States of America. This paper was submitted on behalf of Leslie Orgel, after his death on 27 October 2007, by Gerald Joyce, The Scripps Research Institute, La Jolla, California, United States of America. E-mail: gjoyce@scripps.edu

† Deceased.


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FREE PDF GRÁTIS [OPEN ACCESS]

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ALGUMAS CITAÇÕES SOBRE A QUESTÃO DA ORIGEM DA VIDA:

Paul Davies, God and the New Physics (New York: Simon & Schuster, 1983), 68: "The origin of life remains one of the great scientific mysteries. The central conundrum is the threshold problem. Only when organic molecules achieve a certain very high level of complexity can they be considered as 'living', in the sense that they encode a huge amount of information in a stable form and not only display the capability of storing the blueprint for replication but also the means to implement that replication. The problem is to understand how this threshold could have been crossed by ordinary physical and chemical processes without the help of some supernatural agency."

Paul Davies, Cosmic Blueprint: New Discoveries in Nature's Creative Ability to Order the Universe (West Conshohocken, PA: Templeton Foundation Press, 2004 [original: Houghton and Mifflin, 1988]), 115: "It should be stated at the outset that the origin of life remains a deep mystery. There are no lack of theories, of course, but the divergence of opinion among scientists on this topic is probably greater than for any other topic in biology... The essential problem in explaining how life arose is that even the simplest living things are stupendously complex. The replicative machinery of life is based on the DNA molecule, which is itself as structurally complicated and intricately arranged as an automobile assembly line. If replication requires such a high threshold of complexity in the first place how can any replicative system have arisen spontaneously?"

Armand Delsemme, Our Cosmic Origins: From the Big Bang to the Emergence of Life and Intelligence (New York: Cambridge University Press, 1998), 160: "The origin of life remains an immense problem and the gaps in our knowledge are countless."

Christopher P. McKay, "Astrobiology: The Search for Life Beyond the Earth" in Steven J. Dick, ed., Many Worlds (Radnor, PA: Templeton Foundation Press, 2000), 49: "The origin of life remains a scientific mystery. Despite impressive advances in the abiological synthesis of important biomolecules since the early work of Miller, the processes that lead to life have not been duplicated in the laboratory. The record of the events on Earth have been destroyed and there is a scarcity of data. There is, however, an abundance of theories."

Stanley L. Miller and H. James Cleaves, "Prebiotic Chemistry on the Primitive Earth" in Isidore Rigoutsos and Gregroy Stephanopoulos, eds., Systems Biology Volume 1: Genomics (New York: Oxford University Press, 2007), 3: "The origin of life remains one of the humankind's last great unanswered questions, as well as one of the most experimentally challenging research areas... Despite recent progress in the field, a single definitive description of the events leading up to the origin of life on Earth some 3.5 billion years ago remains elusive."

Paul Davies, Cosmic Jackpot: Why Our Universe Is Just Right for Life (New York: Houghton Mifflin, 2007), 197: "It has to be admitted that the origin of life remains a deep mystery."

Grazyna Stochel, Malgorzata Brindell, Wojcieck Macyk, Zofia Stasicka, and Konrad Szacilowski, Bioinorganic Photochemistry(West Sussex, England: John Wiley & Sons, 2009), 109: "Most of the (bio)chemical processes found within all the living organisms are well understood at the molecular level, whereas the origin of life remains one of the most vexing issues in chemistry, biology, and philosophy."

Thomas Nagel, Secular Philosophy and the Religious Temperament: Essays 2002-2008 (New York: Oxford University Press, 2010), 24-25: "Dawkins is not a chemist or a physicist. Neither am I, but general expositions of research on the origin of life indicate that no one has a theory that would support anything remotely near such a high probability as one in a billion billion. Naturally, there is speculation about possible nonbiological chemical precursors of DNA or RNA. But at this point the origin of life remains, in light of what is known about the huge size, the extreme specificity, and the exquisite functional precision of the genetic material, a mystery -- an event that could not have occurred by chance and to which no significant probability can be assigned on the basis of what we know of the laws of physics and chemistry."


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COMENTÁRIO DESTE BLOGGER:


Antes de morrer, com este artigo, Leslie E. Orgel, o maior especialista sobre a origem da vida, deixou bem claro: o Mysterium tremendum continua Mysterium tremendum. Traduzindo em graúdos: nós sabemos muito sobre as implausibilidades de cada cenário sobre a evolução química. Traduzindo em miúdos: os cientistas não sabem realmente nada sobre a origem da vida.

E os nossos livros-texto de Biologia do ensino médio aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM continuam engabelando nossos alunos com as 'just-so stories' [estórias da carochinha da evolução química]. Não informar objetivamente o status epistêmico sobre a origem da vida no contexto de justificação teórica é 171 epistêmico.

Algum Promotor Público lê este blog? Se há, por favor, faça alguma coisa, pois já entregamos no MEC duas análises críticas sobre a abordagem da evolução química e biológica em 2003 e 2005 e nada foi feito.

Ciência e mentira não podem andar de mãos dadas!














Origem da Vida: A presença de oxigénio e as ramificações para o ateísmo



Uma pequena citação do livro "Evolution: A Theory in Crisis"
Para além do falhanço de se encontrarem evidências empíricas para componentes orgânicos produzidos abioticamente, existem também algumas dificuldades teoréticas.
Qualquer composto orgânico formado na Terra primitiva seria rapidamente oxidado e degradado na presença de oxigénio. Devido a isto, muitas autoridades advogaram uma uma atmosfera livre de oxigénio durante centenas de milhões de anos a seguir à formação da crosta terrestre. Apenas tal atmosfera protegeria os delicados e vitais compostos orgânicos e permitiria que eles se acumulassem até formar a sopa pré-biótica.
De forma preocupante para os crentes no cenário tradicional da "sopa orgânica", não há evidências geoquímicas que excluam a possibilidade do oxigénio sempre ter estado presente na Terra logo após a formação da crosta terrestre.
Mas mesmo que não houvesse oxigénio, há mais problemas.Sem oxigénio não existiria uma camada de ozono na atmosfera que protegesse a Terra de doses letais de raios ultra-violetas. Num cenário em que não houvesse oxigénio, o fluxo de raios ultravioleta a atingir a superfície da Terra seria mais do que suficiente para destruir qualquer composto orgânico mal ele se tivesse formado.
Significativamente, a ausência de compostos orgânicos no solo de Marte tem sido amplamente atribuída a tais doses potentes de raios ultravioleta que hoje em dia bombardeiam a sua superfície.
Portanto os ateus tem um problema científico grave para resolver:


  • Na presença de oxigénio, a vida não poderia evoluir
  • Na ausência de oxigénio, a vida não poderia evoluir.
Como obviamente a vida existe, então temos que cientificamente colocar de lado as teorias naturalistas como forma de explicar a origem da vida uma vez que as evidências mostram que a vida nunca poderia surgir como o resultado das forças naturais.


Este dado científico está de acordo com o que a Bíblia diz
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.

Revelação 4:11
A vida não é algo que está "destinado" a acontecer mal as condições naturais certas estejam alinhadas, mas sim algo que só poderia existir se Deus assim o quisesse.


Como sempre acontece, a ciência está em pleno acordo com a Palavra de Deus.


Referência: "Evolution: A Theory in Crisis", páginas 261 e 262 (Versão inglesa)


Última edição por Ronaldo em Sex Abr 23, 2010 9:26 pm, editado 1 vez(es)
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Carlstadt

Mensagem Sex Fev 26, 2010 10:17 pm por Carlstadt

A sopa com data de validade vencida


[Origem da Vida] Sopa Primordial, Panspermia, Aminoácidos em Meteoritos e outras teorias Miller_urey

É bem conhecido que Darwin especulou sobre o que poderia acontecer em “algum pequeno lago quente”. Mas foi só em 1929 que J. B. S. Haldane desenvolveu uma hipótese testável envolvendo um "ensopado prebiótico", ou a "sopa primordial". Ele propôs que compostos orgânicos eram produzidos quando metano, amônia e água reagiam como resultado da energia fornecida pela radiação ultravioleta. Os produtos da reação foram sugeridos como tendo se acumulado em uma “sopa quente diluída” na Terra primeva. Nesse cenário, reações posteriores resultaram em macromoléculas, protocélulas e depois a vida. "Apoiada pela síntese inorgânica de moléculas orgânicas de Stanley Miller's (1953) no laboratório, pareceu a gerações de cientistas que a narrativa de Haldane estava basicamente correta, e tudo o que foi deixado foi ordenar os detalhes."

As experiências de Miller se tornaram um ícone da evolução naturalista, e entrou nos livros-textos com muito pouca análise crítica das descobertas. Até recentemente, o trabalho de Miller foi aclamado na revista científica Science.

Felizmente, existem oportunidades de se ir além da "onda", mas, como Jonathan Wells demonstrou no seu livro Icons of Evolution, essas contribuições raramente passam além da literatura técnica. William Martin e colegas apresentaram um caso forte para se aposentar o conceito de sopa primordial. Ele já chegou à idade avançada de 81 anos e, como uma hipótese, ela não foi confirmada. Normalmente, quando as hipóteses são testadas e não são confirmadas, elas são descartadas — mas nós estamos agora com uma hipótese há muito vencida para isso acontecer com a sopa primordial. Ela já está “vencida bem além do seu prazo de validade”.

Duas razões foram fornecidas no artigo. A primeira é que a sopa de elementos químicos orgânicos estaria em equilíbrio termodinâmico. Os produtos da reação já estão presentes, e não há uma fonte de energia óbvia para conduzir a polimerização ou qualquer outra mudança significativa. “A radiação ultra-violeta ionizante destroi inerentemente tanto quanto cria.”

“[A] sopa homogênea não tem energia interna livre que lhe permitisse reagir mais. A vida não é somente sobre replicação; também é da união de reações químicas — reações exergônicas que liberam energia e reações endergônicas que a utilizam, impedindo a dissipação de energia como calor. É banal dizer que a vida requer energia, mas a concepção de uma sopa primordial falha em reconhecer ou incorporar a importância do fluxo de energia. Baseado no princípio da congruência, o que a vida precisava não foi alguma fonte de energia severa e problemática como a radiação UV (ou raios), mas uma fonte de energia química contínua e reabastecedora.”

A segunda razão diz respeito à fermentação como o mecanismo primordial de geração de energia em um mundo sem oxigênio. Haldane promoveu essa ideia, e De Duve a apoiou como sendo o mecanismo para sustentar a vida anaeróbica. “Se isso pode ser dito como sendo a opinião de um livro-texto, é isso mesmo.”

“Mas há dificuldades profundas — tanto químicas como biológicas — em considerar a fermentação como sendo primitiva em vez de derivada. A fermentação é quimicamente uma desproporciação — não é uma reação redox, na qual os elétrons são tirados de um doador e passada adiante a um receptor, dirigida por forte termodinâmica. Em contraste com a respiração, a quantidade de energia liberada pela fermentação é pequeníssima, refletindo sua falta de força termodinâmica motriz. Para derivar tal fonte insignificante de energia exige mais do que menos sofisticação, e, na verdade, cerca de 12 enzimas são necessárias para catalizar uma sucessão complexa de etapas em fermentações do tipo glicolítica baseadas em torno da via glicolítica ou via Embden-Meyerhoff. Essas enzimas são proteínas codificadas por genes, que teriam de ter evoluído como uma unidade funcional sem qualquer outra fonte de energia nos oceanos primordiais — próximo de uma impossibilidade em um mundo RNA, muito menos a única maneira de evoluir um.”

Os autores prosseguem defendendo o ponto de vista deles de que a fermentação é uma derivação sofisticada, em vez de uma derivação primordial. Isso os leva à questão decisiva:

“Mas, se não houve nenhuma sopa, e nenhuma energia da radiação UV ou de fermentação, então onde estava a energia que energizou a emergência da vida?”

Eles continuam o artigo propondo as fontes alcalinas hidrotermais como a fonte primordial de energia para a vida. Eles desenvolvem a ideia deles de que a origem da vida pode ser considerada distintamente da origem da replicação. Eles apoiam a proposta de Russell et al (1993) de que a quimiosmose é “uma propriedade inerente da vida, uma propriedade herdada do local e espaço onde ela surgiu”. O artigo deles é exploratório, não traçando quaisquer detalhes do que LUCA — Last Universal Common Ancestor (Último Ancestral Comum Universal) teria parecido, mas considerando como a quimiosmose poderia ter funcionado no ambiente das fontes alcalinas hidrotermais. Mais discussão disso se faz necessária, é claro, mas esta postagem é para chamar a atenção do desafio que esses autores apresentam aos pesquisadores da origem da vida e aos autores/educadores de livros-texto.

“Chegou a hora de se lançar fora os grilhões da fermentação em alguma sopa primordial como a ‘vida sem oxigênio’ — uma ideia que remonta a um tempo antes que alguém tivesse qualquer entendimento de como que o ATP é feito — e seguir a ideia mais revolucionária em biologia desde Darwin como a chave, não somente para a bioenergética de toda a vida na Terra, mas à sua própria origem. Assim, parece, para nós, provavelmente, que o LUCA cresceu devido ao casal H2/CO2, e que ela era naturalmente quimiosmótica.”

(Desafiando a Nomenklatura Científica)

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Carlstadt

Mensagem Seg Mar 01, 2010 11:17 pm por Carlstadt

A origem da vida permanece um mistério para os cientistas darwinistas, a origem química da vida apresenta um desafio muito maior.




Tal como Gregg Easterbrook escreveu recentemente na Wired Magazine - "O que é que cria a vida a partir dos compostos inanimados que compõem as coisas vivas? Ninguém sabe. Como é que os primeiros organismos foram montados? A natureza não nos tem dado a mínima pista. Se alguma coisa aconteceu ao longo do tempo foi aprofundar do mistério" – [1]






Os teóricos da origem da vida têm lutado para simplesmente explicarem a origem dos químicos orgânicos pré-biológicos da terra primitiva, com pouco sucesso.




Tão drástica é a evidência contra a síntese pré-biótica, que em 1990 a Space Studies Board of the National Research Council recomendou que os cientistas da origem da vida levassem a cabo uma - "reavaliação da síntese biológica do monômero sob ambientes semelhantes à terra primitiva, como revelado nos atuais modelos da Terra primitiva" – [2]




Mas este é apenas o início do problema, como admitiu uma vez o teórico líder da origem da vida, Stanley Miller, dizendo que - "fabricar compostos e fabricar a vida são duas coisas diferentes" - [3]






Ao tentar "fazer" a primeira forma de vida, os cientistas não podem invocar os processos darwinistas.




A evolução darwinista exige replicação, e antes da origem da vida, não havia replicação.




O teórico da origem da vida, Arthur Shapiro, explica que uma explicação para a primeira molécula auto-replicante - "ainda não foi descrita em detalhes ou demonstrada" - mas ela - "é considerada um dado adquirido na filosofia do materialismo dialético" – [4]






Explicar a origem de uma molécula auto-replicante ainda não explicaria como surgiram as células modernas.




O nosso DNA exige um sistema complexo irredutível que requere a informação no DNA, as enzimas que ajudam na replicação do DNA e na proteção, uma membrana celular de proteção, e um complexo sistema de máquinas usadas para transcrever e traduzir a linguagem do DNA em proteínas.




Confrontado com a complexidade deste sistema, o biólogo Frank Salisbury lamentou em 1971 que - "todo o sistema deve surgir como uma unidade, ou então será inútil. Pode ser que hajam maneiras de sair deste dilema, mas neste momento não as vejo" – [5]






Em 1995, os biólogos de renome, John Maynard Smith e Eors Szathmary, explicaram que explicar a origem deste sistema continua - "talvez o problema de mais perplexidade na biologia evolutiva" - porque - "a maquinaria de tradução existente é ao mesmo tempo tão complexa, tão universal e tão essencial que é difícil ver como ela poderia ter surgido ou como a vida poderia ter existido sem ela" – [6]






Os cientistas poderão um dia criar vida no laboratório. Mas eles a terão feito usando o design inteligente. A teoria de que a vida podia ter-se originado através de processos químicos naturais cegos que se baseia na pura e inexpressiva sorte permanece inexplicável.






Referências Citadas:






1. Gregg Easterbrook, “Where did life come from?,” Wired Magazine, página 108 (February, 2007).




2. National Research Council Space Studies Board, The Search for Life's Origins (National Academy Press: Washington D.C., 1990).




3. Declarações de Stanley Miller numa palestra dad por ele no UCSD Origins of Life seminar class em 19 de Janeiro de 1999.




4. Robert Shapiro, Origins: A Skeptics Guide to the Creation of Life on Earth, página 207 (Summit Books, 1986).




5. Frank B. Salisbury, "Doubts about the Modern Synthetic Theory of Evolution," página 338, American Biology Teacher (Setembro de 1971).




6. John Maynard Smith and Eors Szathmary, The Major Transitions in Evolution, página. 81 (W.H. Freeman, 1995).






[Nota do Site: Este é o Slide [1] de uma série de 14 Slides disponíveis em JudgingPBS.com, um novo WebSite que mostra as "Predições de Darwin que falharam", em resposta ao material online do documentário da PBS-NOVA chamado "Dia do Juízo: Design Inteligente no banco dos réus"]






(por Casey Luskin)

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Carlstadt

Mensagem Qui Mar 04, 2010 10:01 pm por Carlstadt

Origem da vida na Terra, oops em Marte: agora vai!


An Origin of Life on Mars

Christopher P. McKay

-Author Affiliations
Space Science Divison, NASA Ames Research Center, Moffett Field, California 94035
Correspondence:chris.mckay@nasa.gov

Abstract

Evidence of past liquid water on the surface of Mars suggests that this world once had habitable conditions and leads to the question of life. If there was life on Mars, it would be interesting to determine if it represented a separate origin from life on Earth. To determine the biochemistry and genetics of life on Mars requires that we have access to an organism or the biological remains of one—possibly preserved in ancient permafrost. A way to determine if organic material found on Mars represents the remains of an alien biological system could be based on the observation that biological systems select certain organic molecules over others that are chemically similar (e.g., chirality in amino acids).
Copyright ©️ 2010 Cold Spring Harbor Laboratory Press; all rights reserved


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Eduardo

Mensagem Sex Jan 21, 2011 8:32 pm por Eduardo

[Origem da Vida] Sopa Primordial, Panspermia, Aminoácidos em Meteoritos e outras teorias Especialista-marcos-eberlin
O especialista responde

Marcos Eberlin
Doutor em química pela Unicamp e especialista em química orgânica




Por que a vida no planeta Terra só pode ser formada a partir de aminoácidos canhotos?
Os cientistas acreditavam que encontraríamos nos seres vivos os dois tipos de aminoácidos em igual proporção, já que só conseguimos produzir a mesma quantidade dos dois, em laboratório. Para a grande surpresa de todo mundo, contudo, os seres vivos só apresentam os canhotos. Todas os nossos aminoácidos, que formam as nossas proteínas, estão “virados para a esquerda”. Alguma coisa decidiu organizar as coisas assim, ninguém sabe o quê.

Por que os aminoácidos destros são nocivos à vida?
Deixe-me dar um exemplo. Imagine que vamos construir uma espiral usando peças de lego. Para que isso aconteça, todas as peças precisam apontar para o mesmo lado. Qualquer peça apontando para um lado que não seja o da espiral irá descaracterizá-la. Se isso acontecer, a espiral torna-se outra coisa, perde automaticamente a função. É a mesma coisa com os aminoácidos. Agora, considere o ribossomo, a nossa fábrica de proteínas. Ele precisa fabricar proteínas capazes de exercer as funções essenciais à vida. Todo o maquinário da vida foi construído para receber proteínas com aminoácidos canhotos. É assim que observamos a coesão molecular dos organismos vivos. Ou seja, as substâncias que formam essas proteínas, os aminoácidos, precisam estar dirigidos só para um lado. Se um aminoácido destro entra no processo, a vida teria o mesmo destino da nossa espiral de legos.

A presença de aminoácidos canhotos em meteoritos indica que a “escolha” pelos canhotos possa ter vindo do espaço?
Essa descoberta alivia a angústia de não sabermos quem fez essa escolha. Jogamos o problema para fora da Terra. Se nada influenciou essa escolha por aqui, ela pode ter sido feita em outro planeta, em outro lugar, por outro fenônemo que não a sopa primordial que deu origem aos primeiros organismos vivos. Todo mundo quer encontrar evidências de aminoácidos 100% canhotos ou destros fora da Terra. Mas até onde sabemos, esse tipo de arranjo só é possível em organismos vivos.

O que aconteceria se ingeríssemos aminoácidos destros?
A talidomida tinha quantidades iguais de destros e canhotos. Os cientistas imaginaram que não haveria nenhum problema incluir os aminoácidos destros na fórmula do medicamento. O que se verificou na prática é que os destros causam danos devastadores à genética humana.

A origem da vida? Não sabemos, mas especulamos, e isso é ciência, o resto é irracionalidade


Sempre afirmei neste blog que a astrobiologia é uma ciência privilegiada porque não tem sujeito de pesquisa. É, todas as ciências são iguais, mas há ciências que são mais iguais do que as outras. Tem ciência que os cientistas nem querem ouvir falar de submetê-la ao rigor do contexto de justificação teórica, mas ela é tida como a maior ideia que toda a humanidade já teve, tão certa como a Terra gira em torno do Sol, e, pasme, tão corroborada como a lei da gravidade. E você sabe de qual teoria eu estou me referindo. O fato, Fato, FATO da evolução. Nada mais falso!!!

A astrobiologia é uma dessas ciências privilegiadas pelas especulações: se não for X, então Y; se não for Y, então Z; se não for Z, então todo o ABC. A NASA é um agência científica que tem se dedicado a essa busca pela descoberta do Mysterium tremendum. Pisou na bola outro dia com a apresentação de supostas provas de que um veneno teria dado origem à vida. Cientistas mais capacitados caíram de pau em cima da turma da NASA, e a Grande Mídia nem deu o destaque que era devido para quem foi na jugular epistêmica da notícia estapafúrdia que foi dada pelos cientistas da NASA.

Hoje, a ciência não sabe nada sobre como se deu a origem e evolução da vida. NOTA BENE, não sabe nada. Sabe pouco, muito pouco, e este muito pouco é tido como PROVA DISSO, PROVA DAQUILO. Nem um pouco de ceticismo, uma coisa boa para o avanço da ciência, nada de ceticismo em uma questão dessas.

Em vez de terem a humildade de dizer -- NÃO SABEMOS (cientista odeia esta frase), eles preferem especular em nome da ciência e dizer: FOI ASSIM. É o que lemos agora no artigo de VEJA -- Formação de vida na Terra pode ter sido influenciada por partículas vindas do espaço


[Origem da Vida] Sopa Primordial, Panspermia, Aminoácidos em Meteoritos e outras teorias Especialista-marcos-eberlin
Gente, a coisa boa da VEJA, contrariando o Marcelo Leite "Não damos espaço", jornalista especial da Folha de São Paulo, a VEJA ouviu o outro lado, e entrevistou ninguém nada menos do que o Dr. Marcos Eberlin Nogueira, professor de química na Unicamp, membro da Academia Brasileira de Ciência, e do NBDI (Núcleo Brasileiro de Design Inteligente) para apresentar as dificuldades que devemos ter em mente no que diz respeito à origem da vida. Leia a entrevista aqui.




Astrobiologia é ciência ou é mais uma tentativa ideológica de querer jogar o Mysterium tremendum para bem longe???

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