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Anticristianismo, Cristofobia ou Cristianofobia
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23012011
Anticristianismo, Cristofobia ou Cristianofobia
Anticristianismo
As oito dimensões da cristofobia
Por seu interesse, publicamos o extrato do livro «Política sem Deus. Europa e América, o cubo e a catedral», de George Weigel, (Edições Cristandade), com permissão do editor.
Corresponde ao capítulo sobre a cristofobia, no qual George Weigel, conhecido por ser o biógrafo de João Paulo II («Testemunho de esperança»), recolhe a idéia do constitucionalista judeu Joseph Weiler acerca da censura atual frente ao cristianismo.
George Weigel é comentarista de temas religiosos da NBC e responsável da coluna semanal «The Catholic difference», que aparece em numerosos meios de comunicação nos Estados Unidos.
Antes de abordar esse problema, detenhamo-nos um momento no emprego provocativo que faz Weiler do termo «cristofobia». Quando afirma que a resistência a reconhecer as raízes cristãs do presente democrático da Europa é a expressão de uma cristofobia, o que quer dizer exatamente? Na realidade, faz referência a oito aspectos que, tomados em conjunto, constituem uma rede ideológica que, na opinião de Weiler, faz virtualmente impossível perceber --e muito menos, reconhecer-- a possibilidade de que as idéias, a ética e a história cristãs tenham alguma relação com uma Europa comprometida com os direitos humanos, com a democracia e com o império da lei.
1. O primeiro componente dessa cristofobia é a experiência do Holocausto no século XX e a convicção que se tem em círculos intelectuais e políticos europeus de que as atrocidades genocidas da shoah foram conseqüência lógica do antijudaísmo cristão que atravessa a história européia. Por conseguinte, uma Europa que grita «Nunca mais» ante a tragédia de Auschwitz e todas as outras, tem de dizer «Não!» à possibilidade de que o Cristianismo tenha algo a ver com uma Europa tolerante.
2. O segundo elemento --a enumeração de Weiler não segue uma ordem específica de gravidade-- é o que ele chama «mentalidade de 1968». A rebelião dos jovens contra a autoridade tradicional, que converteu o ano 1968 em um fenômeno de maior impacto na Europa que nos Estados Unidos (onde, nesse mesmo ano, se viveram os assassinatos de Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy, vastas mobilizações urbanas, o colapso da presidência de Johnson e o caso Woodstock) continua hoje, de uma outra maneira, nos veteranos de 1968, que agora desfrutam de uma boa posição nos parlamentos europeus, nos governos, nas universidades, nos círculos literários e nos meios de comunicação. Parte dessa revolta de 1968 foi sua rebelião contra a tradicional identidade e consciência cristã da Europa. Completar 1968 através do processo de integração e constituição européia significa hoje levar a termo a supressão do Cristianismo, privando-o de sua posição relevante na vida pública européia.
3. O terceiro componente da cristofobia, segundo Weiler, está formado por um regresso ideológico e psicológico à revolução de 1989, na Europa Central e Oriental. Foi esta uma revolução não-violenta que contribuiu a estender a democracia na Europa mais que nenhum outro fenômeno desde a derrota de Hitler, e fruto de uma profunda e decisiva inspiração cristã. Seus principais promotores, o Papa João Paulo II, luteranos da antiga Alemanha Oriental, cristãos checos de várias denominações e católicos da Polônia e Checoslováquia, trabalharam lado a lado com antigos dissidentes políticos para depor o antigo regime e instaurar a democracia no império territorial de Stálin. Na opinião de Weiler, tratou-se de uma revolução pela democracia, em grande parte inspirada por cristãos e dirigida contra um hiper secularismo instalado na política do momento, concretamente no comunismo. O choque com a sensibilidade dos promotores da revolta de 1968, muitos dos quais não eram exatamente adeptos da causa anticomunista, foi bastante violento. A conseqüência foi uma negativa e somar-se à causa. E assim continua esse aspecto da cristofobia.
4. O quarto elemento da cristofobia européia contemporânea é mais abertamente político. Manifestou-se na continua quebra do papel dominante que até então haviam desempenhado os partidos políticos cristão-democratas na Europa do pós-guerra, e não só em países como Alemanha e Itália, onde os cristão-democratas tinham a maior parte dos votos, mas também na criação da Comunidade européia do Carvão e do Aço, logo no Mercado Comum, e finalmente na formação da Comunidade Européia. Anos de seca política, com os cristão-democratas em ascensão, e em combinação com um esquecimento deliberado de inspiração cristã do projeto europeu deixaram profundas cicatrizes na esquerda européia entre os fatores do secularismo. Tudo isso forma parte da cristofobia de hoje.
5. O quinto elemento é a tendência da Europa a enquadrar todas as realidades em categorias de «direita e esquerda», para logo identificar o Cristianismo com a direita, ou seja, com um partido que a esquerda define como xenófobo, racista, intolerante, fanático, estreito de visão, de corte nacionalista e tudo o que Europa não deveria ser.
6. A sexta fonte da cristofobia européia contemporânea é, na opinião de Josef Weiler, a rejeição da figura do Papa João Paulo II por parte dos secularistas e dos católicos dissidentes. O inegável papel do Papa em avivar a revolução da consciência, que fez possível a revolução política de 1989 na Europa Central, seu apoio à democracia na América Latina e na Ásia Ocidental, sua cerrada defesa da liberdade religiosa para todos, seu considerável impulso para reconstruir as relações entre católicos e judeus, sua oposição à guerra e ao aborto (por não mencionar sua enorme autoridade pessoal e sua grande popularidade entre os jovens), tudo isso encaixa dificilmente na linha de pós-modernidade que cobra cada dia mais força entre os partidários do secularismo e entre os católicos dissidentes. Estes insistem em que o Papa é, necessariamente, um personagem pré-moderno, do qual não se pode esperar nada sério que contribua ao futuro democrático da Europa. A alternativa, ou seja, o fato de que João Paulo II seja um homem completamente moderno que oferece outra leitura, talvez mais penetrante, da modernidade, não se pode sustentar em absoluto.
7. Em sétimo lugar, a cristofobia na Europa de hoje se alimenta de uma visão distorcida da história européia que (como sucede freqüentemente nos Estados Unidos) carrega o acento nas raízes do Iluminismo, que são as que alimentam o projeto democrático e ao mesmo tempo excluem virtualmente as raízes históricas e culturais da democracia na Europa cristã anterior ao Iluminismo. Tanto crentes como não-crentes interiorizaram essa meta-narração. De modo que, talvez, ninguém poderia admirar-se de que o projeto do preâmbulo à Constituição Européia abriria uma gigantesca brecha desde os gregos e romanos até Descartes e Kant, ao apresentar as fontes históricas da democracia européia contemporânea.
8. Finalmente, Weiler sugere que os filhos de 1968, agora em plena maturidade e já próximos da aposentadoria, sentem-se contrários e confusos pelo fato de que, em muitos casos, seus filhos se fizeram cristãos. Os que cresceram como cristãos, mas, ao final de sua adolescência ou em sua primeira juventude, rejeitaram a fé e a prática religiosa, estão perplexos e inclusive indignados pelo fato de que os filhos tenham voltado a Jesus Cristo e ao Cristianismo para encher o vazio de suas vidas. Por minha parte, depois de ter contemplado pessoalmente esse novo florescimento durante a viagem de João Paulo II a Paris em 1987, para participar da Jornada Mundial da Juventude, quando praticamente toda a França bem pensante se maravilhava da massiva presença de jovens católicos vindos de todas partes para celebrar em companhia de seu herói religioso sua fé recém-recuperada, inclino-me a pensar que neste ponto, como nos precedentes, Josef Weiler está certo. Mas sobre esta experiência voltarei mais adiante.
O anticristianismo é um movimento político,filosófico e/ou religioso que fazer frente ás instituições religiosas e políticas cristãs,que possui muitos fundamentos,um deles e dos mais famosos se baseia na visão niilista de Friedrich Nietzsche através dos livros 'Assim Falou Zaratustra' e 'O Anticristo'. O Anticristianismo tenta construir uma sociedade alternativa ao cristianismo com valores não-cristãos. O movimento anticristão pode se baseiar em religiões e formas espirituais alternativas, ou numa ciência atéia, ou também incorporando os movimentos pagãos,misticismo diversos, thelêmicos ,satanistas,helenos ou new ages que vão contra a doutrina religiosa,mas não obrigatóriamente.Não confundir o movimento anticristão filosófico e intelectual com outras vertentes.Quando se fala em anticristianismo diz-se o cristianismo todo,incluindo as doutrinas católicas todas,protestantes todas,e reformistas,cada anticristão possui personalidade própia e não são obrigados á ter uma veste espécifica ou estilo de vida,pois como já dito ele se incorpora,inclusive muitos não os fazem.Também não se deve confundir aticristianismo com anticlerismo,já que anticlerismo se diz á todas as formas de clero,nem com o ateismo ,ateus acreditam na realidade e esta não precisa ser provada ,a realidade simplesmente é, e teêm as crenças cristãs como loucura ,por veses placebo ou coisas criadas por eles própios sem fundamento ,lógica ou racionalidade,á ponto de fazer eles mesmos,e a crença no mundo material,perceptivel pelo homen.O anticristianismo pode se encaxar no ateismo ou ceptismo,mais também pode ser independente,pode se incorporar em demais religiões ,mas pode existir sem a afirmação de nem uma delas.Anticristãos são obrigados a criar ,apontam quase sempre a hipocresia cristã ou onde a doutrina for falha ,anticristãos não são necessáriamente maus,por muitas veses são vítimas de preconceito.Como os ensinamentos de cristo se difundem ao islamismo(que o tem como um profeta)os anticristãos pode reagir ao islamismo embora possa se ter separadamente o anti-islã nos paises arabes.Anticristianistas não são obrigados á estar vinculados ao marxismo,comunismo ou socialismo ,(uma tentativa de acabas com as desigualdades sociais ainda supostamente em evidência) mais pode se incorporar a eles assim como ao capitalismo e demais sistemas
Anticristãos acreditam na independência da religião,seja quais quer for o motivo.A região cristã é uma ditadura,baeada em dogmas,verdades absolutas impostas sem motivo,e uma religião fascista ,aonde será impossivél qualquer grupo que não concorde com eles viver pacificamente,o cristianismo e uma ditadura aonde apenas os cristãos podem se pronunciar ou criticar quais quer outro seguimento,e o contrário não,e uma filosofia que não cabe na sociedade.Ver o caso das outras religiões,filosofias,mulheres ou homossexuais dentre outros preconceitos menores.Sendo assim o cristianismo traz onde vai um relacionamento conturbado e uma religião de falsa paz,aquele que acreditam nisso são anticristãos.
Anticristianismo na história
Logo na idade média o anticristianismo foi perseguido sem distinção por serem considerados hereges e blasfemos,também foram mortos ,perseguidos com eles as bruxas,os ciganos,os filósofos diversos,ateistas,as religiões indiginas,ameríndias,as religiões pagãs, as crenças africanas,os homossexuais e as prostitutas da época.tabém com eles a maçonaria, muito da ciência e algumas das crenças oriêntais, foi um retrocesso na humanidade, muitas religiões/filosofias simplesmente desapareceram,independente o que estavam dizendo ou não.Dentre as grandes mentes e personagens marcantes desse evento estão Galileu Galilei,por acreditar que a terra gira en torno do sol,Giordano Bruno que era um gênio, além de astronomo e matemático era também homossexual e místico,acreditava que o universo era infinito oque sugeria vida fora da terra,além de ter um caso com o rei Henrique IIIV, perseguido pelas duas igrejas,já que a protestante também perseguia, ele marcou na hitória porque cuspio na cruz dizendo:"Deveriam sentir maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la".e Joana D` Arc, a maior expressão das mulheres do feminino guerreiro,da estrátégia de guerra e inteligência política pra França,foi queimada viva porque ouvia voses. O anticristianismo teve principio,logo no inicio do cristianismo,mas o anticristianismo teve auge no iluminismo,que trouxeram "luzes" superiores ás de Cristo,ou um trabalho melhor que não incluia Dogmas, perseguições ou maralidade dúbia.No "século das luzes", filósofos como René Descartes, Isaac Newton, John Locke, Montesquieu, Jean-Jaques Rousseau começam a lançar as bases da independencia ao cristianismo,Na França, Voltaire (1694-1770) foi o maior dos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Mas a liberdade de pensamento e de expressão, no caso, significa liberdade de pensamento e de expressão desvinculada da doutrina cristã. Ao combater a Igreja de Cristo enreda-se também Sua doutrina, preservada por essa instituição por Ele mesmo edificada. E, por isso mesmo afirmava em suas cartas: Ecrasez l´infâme, esmague a infame, isto é, a Igreja de Cristo.a idéia de uma fraternidade em bases puramente humanas, sem a necessidade de Deus ou superior á Deus.Também ação difusora dos filósofos Diderot e D’Alembert foi fundamental para que os valores iluministas ganhassem tamanha popularidade e o sucesso do progresso e evolução na história da humanidade que foi o iluminismo.De fato hoje todos querem sua liberdade de pensamento e muito do iluminismo perpetua até hoje.
Arte aticristã
Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.
Muito sas obras anticristãs foram queimadas á maneira cristã de resolver as coisas,mandando pro inferno ou destruindo.contudo muitos livros quadros ou pinturas estão ainda presentes,algumas restauradas.alguns usavam e usam de ambiquidade e de citações dúbias.desses pode-se citar Shakespeare, ou Leonardo da Vinci.Existem ainda as obras de Freud,ateu declarado e pai da psicanálise e Nietzscher,Freud era contra a religiosidade e é afavor do homem acreditar em sí.A igreja muda e mudou diversas veses todas sendo heroicamente enfrentadas pelo anticristianismo,alguns tiveram de ser cristanizados Albert Einstein diz em sua carta:"A palavra Deus é para mim nada mais do que expressão e produto da fraqueza humana", escreveu Einstein, para quem a Bíblia seria "uma coleção de lendas honoráveis, ainda que primitivas".Einstein foi cristanizado(o clero tentou) porém todos sabemos que a sua teoria da relatividade é anticristã, outra prova da incopetência da igreja.
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Peter's_Cross.svg]
Cruz Invertida,um dos supostos simbolos do anticristianismo,para alguns a cruz não é nem mesmo um simbolo cristão
Anticristianismo Hoje
Famosa banda de Black Metal, Venom em show ao vivo. É uma forma de demonstrar o anticristianismo dentro da música, atualmente.
Está cada vez mais comum ver jovens em movimentos definidos como ateismo,materialismo, ceticismo, racionalismo, niilismo, anticlerismo ou anticristianismos.A teoria do evolucionismo de Darwin ,ainda é a mais aceita entre os ciêntistas.O movimento anticristão se incoporou en diversos seguimentos atualmente Richard Dawkins,ateu autor de "Deus um delírio" e Stephen Hawking famoso físico inglês, este ultimo que desultiliza Deus pra criação do universo.No meio musical atualmente,bandas de Rock e Heavy Metal podem usar anticristianismo em suas artes,assim como alguns escritores e romancistas,Aldous Huxley é outro exemplo disso.
Top 10 principais momentos anticristianismo de 2010 tem ênfase no homossexualismo e indicam “Cristofobia”, afirma site
Um site cristão diz em sua lista dos dez principais ataques às crenças cristãs que se trata de um problema crescente de cristofobia nos Estados Unidos.
Depois de aceitar várias submissões, o blog DefendChristians.org listou os dez principais eventos anticristãos em 2010.
O evento número um na lista é o uso da Lei de Não-Discriminação no Trabalho para forçar as instituições baseadas na fé a contratar os não-crentes.
Também perto do topo da lista está a expulsão de dois estudantes cristãos de seu programa de mestrado em aconselhamento por causa de suas crenças bíblicas sobre homossexualidade. Estes são exemplos do crescimetno da fobia em relação aos Cristãos, disse o Dr. Gary L. Cass, presidente e CEO da Comissão de Anti-Difamação Cristã.
A CADC, uma organização sem fins lucrativos que defende a causa dos Cristãos, é a organização por trás do site.
“Isso vem acontecendo durante muitos anos. Seculares e não-crentes têm tentado descreditar Cristo,” afirmou Cass.
“E isto está ficando mais intenso a cada ano,” afirmou.
Estes ataques à liberdade dos Cristãos para livremente crer e praticar a sua fé ilustra um medo do Cristianismo, ele afirmou. Como a maioria das outras fobias, Cass disse que esse medo é irracional.
“Se essas mesmas atitudes fossem tomadas contra outros grupos, alguém chamaria de intolerância,” disse ele.
“Todo mundo diz que se você se opõe à homossexualidade, você é homofóbico. Se você se opõe ao Islã , Você é islamofóbico. Se você se opõe o Cristianismo, você é Cristofóbico,” argumentou.
A lista dos dez principais destina-se a destacar os cristãos os episódios de ódio irracional contra a fé e incentivá-los a tomar uma posição, afirmou.
Em segundo lugar na lista de eventos anticristãos está a decisão do juiz Vaughn Walker da Califórnia de derrubar a Proposição 8 aprovada por votação, uma emenda que define o casamento como sendo entre um homem e uma mulher.
“Esta é claramente uma estratégia para tirar qualquer objeção em qualquer lugar,” disse Cass. Os Cristãos, em muitos casos, são justificados pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA. No entanto, Cass antecipa que os secularistas e lobistas dos direitos dos homossexuais vão continuar a testar os limites da Constituição.
Fonte: Christian Post / Gospel
Filed under: Cristofobia — Prof. Felipe Aquino at 4:26 pm on segunda-feira, setembro 15, 2008
Aumentam as tentativas de eliminar os sinais públicos de fé; esta é uma das expressões da Cristofobia (aversão ao cristianismo) que se espalha pelo Ocidente, denuncia o Padre Pe. John Flynn, neste esclarecedor artigo que segue abaixo, publicado pela Zenit.org.
BIRMINGHAM, domingo, 7 de janeiro de 2007 (ZENIT.org).- É necessário que os fiéis sejam alertados perante quem deseja reconstruir a sociedade de uma forma que excluiria o cristianismo. Esta foi a advertência contida na homilia do arcebispo britânico Vincent Nichols no dia 26 de novembro, festa de Cristo Rei.
O arcebispo de Birmingham, que celebrava missa na Catedral de
St. Chad’s, explicava que Cristo ensinou a importância de ser testemunhas da verdade. «Seu testemunho esclarece nossa tarefa como sociedade», afirmava o prelado. Construir tal sociedade, acrescentava, é «uma empresa moral sem ambigüidades».
Não obstante, continuava o arcebispo católico, muitos
desejam hoje construir uma sociedade que exclua a moral e
reduza todo juízo ao que é legal. «É processo da
democracia secular em nosso país neste momento, enquanto se pede que se atue sem interesses e de forma moralmente neutra,
está imerso de fato em uma reestruturação intensa e em
ocasiões agressivas de nosso marco moral», observava o Monsenhor Nichols.
Também se queixava de que o governo britânico esteja tentando
impor à Igreja «condições que contradizem nossos valores morais». Isso implica áreas como as escolas, as agências de adoção e
os programas sociais.
A homilia do arcebispo atraiu a atenção da imprensa britânica. Prossegue o duro debate sobre a formulação da legislação que estipularia como se penalizam as organizações cristãs
por não aceitar plenamente a homossexualidade.
Se as propostas do governo seguem adiante, a Igreja anglicana pode ver-se forçada a fechar seus clubes de jovens e suas organizações de caridade, advertia o bispo anglicano de Rochester, Michael Nazir-Ali. «Serão os pobres e os indigentes os perdedores», eram suas palavras citadas pelo Daily Mail em 29 de novembro. O prelado anglicano também expressou seu apoio ao declarado pelo arcebispo Nichols em sua recente homilia.
As cruzes excluídas
A exclusão do cristianismo também foi destacada em uma controvérsia sobre a decisão da companhia aérea British Airways de pedir a uma de suas trabalhadoras que não leve uma cruz no pescoço. Pediu-se a uma funcionária do setor de check-in, Nadia Eweida, que ocultasse seu colar com uma cruz, informou em 14 de outubro a BBC.
Sua cruz infringia supostamente a proibição de símbolos religiosos
da British Airways. No entanto, tão logo se viu que a companhia aérea permitia usar os turbantes dos sijs e as vestes típicas dos muçulmanos.
O tema levantou debates durante algumas semanas, durante as quais Eweida foi obrigada a trabalhar com uma permissão. Em 20 de novembro British Airways lhe afirmou que havia tomado a decisão final de recusar seu apelo de levar a cruz, informou no mesmo dia a BBC.
A decisão atraiu duras críticas. O arcebispo anglicano de
York, John Sentamu, denunciou que era algo «sem sentido», informava em 21 de novembro no Daily Mail. «Usar uma cruz
não é somente o símbolo de nossas esperanças, mas também
a responsabilidade de atuar e viver como cristãos», indicou.
Em 20 de novembro o Daily Mail informava que 92 membros
do parlamento britânico assinaram uma moção condenando a decisão da companhia aérea. Os firmantes provêm de todos os principais partidos.
Dado que continuaram os protestos, a British Airways se retratou
e anunciou que permitiria a seus trabalhadores usar pequenas cruzes, informou em 25 de novembro o Times.
Cruzada nas universidades
O debate sobre o papel do cristianismo também surgiu nos campus. As organizações cristãs estão preparando ações legais contra as autoridades universitárias, informava em 18 de novembro o Times.
As associações de estudantes em quatro universidades têm proibido os grupos cristãos porque os acusa de excluir os não cristãos e promover o ódio aos homossexuais. A Universities and Colleges Christian Fellowship, uma organização que abriga 350 uniões estudantis na Grã-Bretanha com mais de 20.000 estudantes, afirmou que seus membros enfrentam uma luta «sem precedentes» em seus 83 anos de história, informou o periódico.
Alarmados pela ameaça aos cristãos nos campus, alguns líderes religiosos, incluindo oito bispos anglicanos e católicos, escreveram
uma carta ao Times, publicada em 24 de novembro.
Sustentavam que, ainda que os organismos universitários tenham a responsabilidade de assegurar que as sociedades reconhecidas oficialmente atuam de forma apropriada e leal, «isto não lhes dá, nem a ninguém, o direito a restringir ou mudar as crenças essenciais de ditas sociedades, ou impor como líderes pessoas que não compartilham suas crenças essenciais».
As universidades escocesas também estão apresentando problemas aos cristãos. A Universidade de Edimburgo proibiu a União Cristã de ministrar um curso sobre abstinência no campus, informou o periódico Scotland on Sunday no dia 19 de novembro.
As autoridades universitárias sustentaram que os conteúdos do curso contrariam «as normas de igualdade e diversidade», depois de escutar histórias de pessoas que haviam sido «curadas» de sua homossexualidade. «A universidade está se fechando de forma eficaz à liberdade de expressão», protestava Laura Stirrat, vice-presidente da União Cristã da Universidade de Edimburgo.
Os colégios católicos da Escócia também têm recebido ataques, informava o periódico Scottish Herald em 27 de novembro. Peter Quigley, presidente do Instituto de Educação da Escócia, um sindicato de professores, afirmou que a lei que permite aos representantes da Igreja bloquear a contratação de professores segundo argumentos de crenças religiosas ou caráter discrimina os não católicos. O artigo observava que os comentários do líder do sindicato tiveram lugar somente uns meses depois de que um tribunal de trabalho ditasse que um ateu sofreu discriminação religiosa porque não se lhe permitiu que se apresentasse a um posto de promoção em um colégio católico em Glasgow. Como resultado David McNab recebeu 2.000 libras (3.900 dólares) como compensação.
Cristofóbicos
Em meio a estas múltiplas controvérsias, o cardeal Cormac Murphy-O’Connor publicou um artigo em 25 de novembro no Times, perguntando se a sociedade britânica está se voltando contra a religião.
O arcebispo de Westminster insistia na necessidade de «um diálogo e cooperação respeitosos» entre cristãos, membros de outras crenças, agnósticos e laicistas. «O multiculturalismo
grosseiro que não consegue apreciar a base de cultura da
fé», defendia, «nos conduz para longe da coesão social».
«Estou me cansando da piada de quem parece ver as comunidades
de fé, especialmente as cristãs, como intrusas e contrárias ao
bem comum», acrescentava o cardeal. «Os rotulava de cristofóbicos».
Estão-se gerando novas controvérsias. Em 26 de novembro, o periódico Telegraph de Londres informava que um magistrado cristão, Andrew McClintock, empreenderia ações legais contra o governo. Sustenta que foi forçado a renunciar seu papel de proporcionar às crianças cuidados devido a sua convicção religiosa de que a homossexualidade é imoral. McClintock afirma que se viu obrigado a presidir casos que implicava pais homossexuais. Sustenta que isso constitui discriminação contra suas crenças. McClintock, de 62 anos, foi magistrado no South Yorkshire Bench durante 18 anos e esteve em sua seção dedicada à família nos últimos 15 anos.
Sem lugar para o Menino Jesus
A Grã-Bretanha, supostamente, não é o único país sacudido por debates sobre o cristianismo. Os funcionários da cidade de Chicago receberam duras críticas por sua decisão de proibir um video-clip do filme «Jesus – A História do Nascimento». As cenas seriam mostradas no Christkindlmarket, um festival de Natal que tem lugar na Daley Plaza, informava em 29 de novembro em Chicago Tribune. Jim Law, diretor executivo da cidade para
eventos especiais, afirmou que mostrar as cenas do filme seria
«insensível para muitas pessoas de crenças diferentes», que assistem ao festival. Os funcionários permitem, no entanto, que estejam na praça a meia lua islâmica e a menorah judia, junto à
apresentação de Natal, observava o Tribune. A Espanha também está afetada. Um colégio público de Zaragoza proibiu o tradicional festival de Natal, informava em 29 de novembro o periódico ABC.
As autoridades escolares tomaram a decisão devido à presença de
estudantes de outros credos e culturas. Os cristãos, como o
Menino Jesus, não são bem-vindos em muitos lugares.
Pe. John Flynn
Homofobia, cristofobia e cristianofobia
O termo fobia denota medo irracional. O modo como vem sendo utilizado no campo político agrega o sentido de aversão preconceituosa. Assim, homofobia é a ojeriza, pavor ou asco aos homossexuais. Sou contra a homofobia. No dia 25 de junho, evangélicos protestaram, no Congresso Nacional, contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, de 2006, que criminaliza a homofobia. Estou com os evangélicos. Sou contra o PLC 122. Como posso ser contra ambas essas coisas, o homofobia e o PLC 122?
Sou contra a homofobia porque sou cristão bíblico. Creio, primeiramente, que Deus criou o homem conforme sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Creio também que a queda produziu no ser humano uma depravação total, de modo que nascemos separados de Deus e sob a escravidão do pecado (Gn 3.1-24; Sl 14.1-3; Rm 3.23; Ef 2.1-3). Creio, ademais, que “[...] Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Assim sendo, como criatura de Deus, toda pessoa deve ser tratada com dignidade, sem distinção de raça, cor, nível sócio-cultural-econômico, gênero ou mesmo “orientação sexual”. A obra de Cristo é suficiente e poderosa para salvar a todos os eleitos. O amor de Cristo nos motiva a testemunhar do evangelho transformador, graciosamente, aos homossexuais que desejarem conhecer o poder de Deus, arrepender-se de seus pecados e tornarem-se cristãos. Mais: Democraticamente, não nos opomos à garantia dos legítimos direitos constitucionais dos cidadãos homossexuais.
O problema da PLC 122 é que ela é inconstitucional. Abre uma clareira de proteção aos homossexuais amordaçando os cidadãos que discordarem do homossexualismo. A PLC 122 considera crime a oposição ao homossexualismo. Eis o absurdo. A Constituição garante tanto a liberdade de pensamento quanto a liberdade religiosa. Isso significa que um cidadão pode discordar de outros politicamente, ideologicamente e até mesmo religiosamente. A Constituição garante a pluralidade. A PLC 122, por sua vez, para garantir o espaço dos homossexuais, amordaça os discordantes.
Os evangélicos apresentaram ao Senado o Manifesto em Defesa da Liberdade de Expressão, Religiosa e Institucional, da Livre Manifestação do Pensamento e Contra a Aprovação do Projeto de Lei Complementar N. 122/2006, argumentando que “ao aprovar tal projeto, uma grande insegurança jurídica e social pairará quanto à coerência das decisões judiciais no que tange às questões até então democráticas”. O mesmo documento lista algumas das conseqüências de aprovação do PLC: Uma mãe pode ser presa de 2 a 5 anos se demitir uma babá lésbica; um sacerdote ou pastor estará sujeito ao mesmo tempo de prisão se sua pregação for considerada ofensiva ao homossexualismo, ou se for negado a um homossexual a matrícula em um seminário teológico confessional.
Isso significa que, em nome do combate à homofobia, institui-se a cristofobia e a cristianofobia (o ódio desmedido a Cristo e aos cristãos). Um radicalismo dá lugar a outro, muito pior.
Entre os cristãos, começa uma mobilização contra a PLC 122. No dia 25 de junho o Senador Magno Malta discursou contra o Projeto de Lei. Temos de nos juntar à luta, como cristãos e, especialmente como protestantes. Convido você a posicionar-se, firme e biblicamente.
Rev. Misael. Publicado no Boletim 562, de 29/06/2008.
As oito dimensões da cristofobia
Por seu interesse, publicamos o extrato do livro «Política sem Deus. Europa e América, o cubo e a catedral», de George Weigel, (Edições Cristandade), com permissão do editor.
Corresponde ao capítulo sobre a cristofobia, no qual George Weigel, conhecido por ser o biógrafo de João Paulo II («Testemunho de esperança»), recolhe a idéia do constitucionalista judeu Joseph Weiler acerca da censura atual frente ao cristianismo.
George Weigel é comentarista de temas religiosos da NBC e responsável da coluna semanal «The Catholic difference», que aparece em numerosos meios de comunicação nos Estados Unidos.
Antes de abordar esse problema, detenhamo-nos um momento no emprego provocativo que faz Weiler do termo «cristofobia». Quando afirma que a resistência a reconhecer as raízes cristãs do presente democrático da Europa é a expressão de uma cristofobia, o que quer dizer exatamente? Na realidade, faz referência a oito aspectos que, tomados em conjunto, constituem uma rede ideológica que, na opinião de Weiler, faz virtualmente impossível perceber --e muito menos, reconhecer-- a possibilidade de que as idéias, a ética e a história cristãs tenham alguma relação com uma Europa comprometida com os direitos humanos, com a democracia e com o império da lei.
1. O primeiro componente dessa cristofobia é a experiência do Holocausto no século XX e a convicção que se tem em círculos intelectuais e políticos europeus de que as atrocidades genocidas da shoah foram conseqüência lógica do antijudaísmo cristão que atravessa a história européia. Por conseguinte, uma Europa que grita «Nunca mais» ante a tragédia de Auschwitz e todas as outras, tem de dizer «Não!» à possibilidade de que o Cristianismo tenha algo a ver com uma Europa tolerante.
2. O segundo elemento --a enumeração de Weiler não segue uma ordem específica de gravidade-- é o que ele chama «mentalidade de 1968». A rebelião dos jovens contra a autoridade tradicional, que converteu o ano 1968 em um fenômeno de maior impacto na Europa que nos Estados Unidos (onde, nesse mesmo ano, se viveram os assassinatos de Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy, vastas mobilizações urbanas, o colapso da presidência de Johnson e o caso Woodstock) continua hoje, de uma outra maneira, nos veteranos de 1968, que agora desfrutam de uma boa posição nos parlamentos europeus, nos governos, nas universidades, nos círculos literários e nos meios de comunicação. Parte dessa revolta de 1968 foi sua rebelião contra a tradicional identidade e consciência cristã da Europa. Completar 1968 através do processo de integração e constituição européia significa hoje levar a termo a supressão do Cristianismo, privando-o de sua posição relevante na vida pública européia.
3. O terceiro componente da cristofobia, segundo Weiler, está formado por um regresso ideológico e psicológico à revolução de 1989, na Europa Central e Oriental. Foi esta uma revolução não-violenta que contribuiu a estender a democracia na Europa mais que nenhum outro fenômeno desde a derrota de Hitler, e fruto de uma profunda e decisiva inspiração cristã. Seus principais promotores, o Papa João Paulo II, luteranos da antiga Alemanha Oriental, cristãos checos de várias denominações e católicos da Polônia e Checoslováquia, trabalharam lado a lado com antigos dissidentes políticos para depor o antigo regime e instaurar a democracia no império territorial de Stálin. Na opinião de Weiler, tratou-se de uma revolução pela democracia, em grande parte inspirada por cristãos e dirigida contra um hiper secularismo instalado na política do momento, concretamente no comunismo. O choque com a sensibilidade dos promotores da revolta de 1968, muitos dos quais não eram exatamente adeptos da causa anticomunista, foi bastante violento. A conseqüência foi uma negativa e somar-se à causa. E assim continua esse aspecto da cristofobia.
4. O quarto elemento da cristofobia européia contemporânea é mais abertamente político. Manifestou-se na continua quebra do papel dominante que até então haviam desempenhado os partidos políticos cristão-democratas na Europa do pós-guerra, e não só em países como Alemanha e Itália, onde os cristão-democratas tinham a maior parte dos votos, mas também na criação da Comunidade européia do Carvão e do Aço, logo no Mercado Comum, e finalmente na formação da Comunidade Européia. Anos de seca política, com os cristão-democratas em ascensão, e em combinação com um esquecimento deliberado de inspiração cristã do projeto europeu deixaram profundas cicatrizes na esquerda européia entre os fatores do secularismo. Tudo isso forma parte da cristofobia de hoje.
5. O quinto elemento é a tendência da Europa a enquadrar todas as realidades em categorias de «direita e esquerda», para logo identificar o Cristianismo com a direita, ou seja, com um partido que a esquerda define como xenófobo, racista, intolerante, fanático, estreito de visão, de corte nacionalista e tudo o que Europa não deveria ser.
6. A sexta fonte da cristofobia européia contemporânea é, na opinião de Josef Weiler, a rejeição da figura do Papa João Paulo II por parte dos secularistas e dos católicos dissidentes. O inegável papel do Papa em avivar a revolução da consciência, que fez possível a revolução política de 1989 na Europa Central, seu apoio à democracia na América Latina e na Ásia Ocidental, sua cerrada defesa da liberdade religiosa para todos, seu considerável impulso para reconstruir as relações entre católicos e judeus, sua oposição à guerra e ao aborto (por não mencionar sua enorme autoridade pessoal e sua grande popularidade entre os jovens), tudo isso encaixa dificilmente na linha de pós-modernidade que cobra cada dia mais força entre os partidários do secularismo e entre os católicos dissidentes. Estes insistem em que o Papa é, necessariamente, um personagem pré-moderno, do qual não se pode esperar nada sério que contribua ao futuro democrático da Europa. A alternativa, ou seja, o fato de que João Paulo II seja um homem completamente moderno que oferece outra leitura, talvez mais penetrante, da modernidade, não se pode sustentar em absoluto.
7. Em sétimo lugar, a cristofobia na Europa de hoje se alimenta de uma visão distorcida da história européia que (como sucede freqüentemente nos Estados Unidos) carrega o acento nas raízes do Iluminismo, que são as que alimentam o projeto democrático e ao mesmo tempo excluem virtualmente as raízes históricas e culturais da democracia na Europa cristã anterior ao Iluminismo. Tanto crentes como não-crentes interiorizaram essa meta-narração. De modo que, talvez, ninguém poderia admirar-se de que o projeto do preâmbulo à Constituição Européia abriria uma gigantesca brecha desde os gregos e romanos até Descartes e Kant, ao apresentar as fontes históricas da democracia européia contemporânea.
8. Finalmente, Weiler sugere que os filhos de 1968, agora em plena maturidade e já próximos da aposentadoria, sentem-se contrários e confusos pelo fato de que, em muitos casos, seus filhos se fizeram cristãos. Os que cresceram como cristãos, mas, ao final de sua adolescência ou em sua primeira juventude, rejeitaram a fé e a prática religiosa, estão perplexos e inclusive indignados pelo fato de que os filhos tenham voltado a Jesus Cristo e ao Cristianismo para encher o vazio de suas vidas. Por minha parte, depois de ter contemplado pessoalmente esse novo florescimento durante a viagem de João Paulo II a Paris em 1987, para participar da Jornada Mundial da Juventude, quando praticamente toda a França bem pensante se maravilhava da massiva presença de jovens católicos vindos de todas partes para celebrar em companhia de seu herói religioso sua fé recém-recuperada, inclino-me a pensar que neste ponto, como nos precedentes, Josef Weiler está certo. Mas sobre esta experiência voltarei mais adiante.
O anticristianismo é um movimento político,filosófico e/ou religioso que fazer frente ás instituições religiosas e políticas cristãs,que possui muitos fundamentos,um deles e dos mais famosos se baseia na visão niilista de Friedrich Nietzsche através dos livros 'Assim Falou Zaratustra' e 'O Anticristo'. O Anticristianismo tenta construir uma sociedade alternativa ao cristianismo com valores não-cristãos. O movimento anticristão pode se baseiar em religiões e formas espirituais alternativas, ou numa ciência atéia, ou também incorporando os movimentos pagãos,misticismo diversos, thelêmicos ,satanistas,helenos ou new ages que vão contra a doutrina religiosa,mas não obrigatóriamente.Não confundir o movimento anticristão filosófico e intelectual com outras vertentes.Quando se fala em anticristianismo diz-se o cristianismo todo,incluindo as doutrinas católicas todas,protestantes todas,e reformistas,cada anticristão possui personalidade própia e não são obrigados á ter uma veste espécifica ou estilo de vida,pois como já dito ele se incorpora,inclusive muitos não os fazem.Também não se deve confundir aticristianismo com anticlerismo,já que anticlerismo se diz á todas as formas de clero,nem com o ateismo ,ateus acreditam na realidade e esta não precisa ser provada ,a realidade simplesmente é, e teêm as crenças cristãs como loucura ,por veses placebo ou coisas criadas por eles própios sem fundamento ,lógica ou racionalidade,á ponto de fazer eles mesmos,e a crença no mundo material,perceptivel pelo homen.O anticristianismo pode se encaxar no ateismo ou ceptismo,mais também pode ser independente,pode se incorporar em demais religiões ,mas pode existir sem a afirmação de nem uma delas.Anticristãos são obrigados a criar ,apontam quase sempre a hipocresia cristã ou onde a doutrina for falha ,anticristãos não são necessáriamente maus,por muitas veses são vítimas de preconceito.Como os ensinamentos de cristo se difundem ao islamismo(que o tem como um profeta)os anticristãos pode reagir ao islamismo embora possa se ter separadamente o anti-islã nos paises arabes.Anticristianistas não são obrigados á estar vinculados ao marxismo,comunismo ou socialismo ,(uma tentativa de acabas com as desigualdades sociais ainda supostamente em evidência) mais pode se incorporar a eles assim como ao capitalismo e demais sistemas
Anticristãos acreditam na independência da religião,seja quais quer for o motivo.A região cristã é uma ditadura,baeada em dogmas,verdades absolutas impostas sem motivo,e uma religião fascista ,aonde será impossivél qualquer grupo que não concorde com eles viver pacificamente,o cristianismo e uma ditadura aonde apenas os cristãos podem se pronunciar ou criticar quais quer outro seguimento,e o contrário não,e uma filosofia que não cabe na sociedade.Ver o caso das outras religiões,filosofias,mulheres ou homossexuais dentre outros preconceitos menores.Sendo assim o cristianismo traz onde vai um relacionamento conturbado e uma religião de falsa paz,aquele que acreditam nisso são anticristãos.
Anticristianismo na história
Logo na idade média o anticristianismo foi perseguido sem distinção por serem considerados hereges e blasfemos,também foram mortos ,perseguidos com eles as bruxas,os ciganos,os filósofos diversos,ateistas,as religiões indiginas,ameríndias,as religiões pagãs, as crenças africanas,os homossexuais e as prostitutas da época.tabém com eles a maçonaria, muito da ciência e algumas das crenças oriêntais, foi um retrocesso na humanidade, muitas religiões/filosofias simplesmente desapareceram,independente o que estavam dizendo ou não.Dentre as grandes mentes e personagens marcantes desse evento estão Galileu Galilei,por acreditar que a terra gira en torno do sol,Giordano Bruno que era um gênio, além de astronomo e matemático era também homossexual e místico,acreditava que o universo era infinito oque sugeria vida fora da terra,além de ter um caso com o rei Henrique IIIV, perseguido pelas duas igrejas,já que a protestante também perseguia, ele marcou na hitória porque cuspio na cruz dizendo:"Deveriam sentir maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la".e Joana D` Arc, a maior expressão das mulheres do feminino guerreiro,da estrátégia de guerra e inteligência política pra França,foi queimada viva porque ouvia voses. O anticristianismo teve principio,logo no inicio do cristianismo,mas o anticristianismo teve auge no iluminismo,que trouxeram "luzes" superiores ás de Cristo,ou um trabalho melhor que não incluia Dogmas, perseguições ou maralidade dúbia.No "século das luzes", filósofos como René Descartes, Isaac Newton, John Locke, Montesquieu, Jean-Jaques Rousseau começam a lançar as bases da independencia ao cristianismo,Na França, Voltaire (1694-1770) foi o maior dos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Mas a liberdade de pensamento e de expressão, no caso, significa liberdade de pensamento e de expressão desvinculada da doutrina cristã. Ao combater a Igreja de Cristo enreda-se também Sua doutrina, preservada por essa instituição por Ele mesmo edificada. E, por isso mesmo afirmava em suas cartas: Ecrasez l´infâme, esmague a infame, isto é, a Igreja de Cristo.a idéia de uma fraternidade em bases puramente humanas, sem a necessidade de Deus ou superior á Deus.Também ação difusora dos filósofos Diderot e D’Alembert foi fundamental para que os valores iluministas ganhassem tamanha popularidade e o sucesso do progresso e evolução na história da humanidade que foi o iluminismo.De fato hoje todos querem sua liberdade de pensamento e muito do iluminismo perpetua até hoje.
Arte aticristã
Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.
Muito sas obras anticristãs foram queimadas á maneira cristã de resolver as coisas,mandando pro inferno ou destruindo.contudo muitos livros quadros ou pinturas estão ainda presentes,algumas restauradas.alguns usavam e usam de ambiquidade e de citações dúbias.desses pode-se citar Shakespeare, ou Leonardo da Vinci.Existem ainda as obras de Freud,ateu declarado e pai da psicanálise e Nietzscher,Freud era contra a religiosidade e é afavor do homem acreditar em sí.A igreja muda e mudou diversas veses todas sendo heroicamente enfrentadas pelo anticristianismo,alguns tiveram de ser cristanizados Albert Einstein diz em sua carta:"A palavra Deus é para mim nada mais do que expressão e produto da fraqueza humana", escreveu Einstein, para quem a Bíblia seria "uma coleção de lendas honoráveis, ainda que primitivas".Einstein foi cristanizado(o clero tentou) porém todos sabemos que a sua teoria da relatividade é anticristã, outra prova da incopetência da igreja.
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Peter's_Cross.svg]
Cruz Invertida,um dos supostos simbolos do anticristianismo,para alguns a cruz não é nem mesmo um simbolo cristão
Anticristianismo Hoje
Famosa banda de Black Metal, Venom em show ao vivo. É uma forma de demonstrar o anticristianismo dentro da música, atualmente.
Está cada vez mais comum ver jovens em movimentos definidos como ateismo,materialismo, ceticismo, racionalismo, niilismo, anticlerismo ou anticristianismos.A teoria do evolucionismo de Darwin ,ainda é a mais aceita entre os ciêntistas.O movimento anticristão se incoporou en diversos seguimentos atualmente Richard Dawkins,ateu autor de "Deus um delírio" e Stephen Hawking famoso físico inglês, este ultimo que desultiliza Deus pra criação do universo.No meio musical atualmente,bandas de Rock e Heavy Metal podem usar anticristianismo em suas artes,assim como alguns escritores e romancistas,Aldous Huxley é outro exemplo disso.
Top 10 principais momentos anticristianismo de 2010 tem ênfase no homossexualismo e indicam “Cristofobia”, afirma site
Um site cristão diz em sua lista dos dez principais ataques às crenças cristãs que se trata de um problema crescente de cristofobia nos Estados Unidos.
Depois de aceitar várias submissões, o blog DefendChristians.org listou os dez principais eventos anticristãos em 2010.
O evento número um na lista é o uso da Lei de Não-Discriminação no Trabalho para forçar as instituições baseadas na fé a contratar os não-crentes.
Também perto do topo da lista está a expulsão de dois estudantes cristãos de seu programa de mestrado em aconselhamento por causa de suas crenças bíblicas sobre homossexualidade. Estes são exemplos do crescimetno da fobia em relação aos Cristãos, disse o Dr. Gary L. Cass, presidente e CEO da Comissão de Anti-Difamação Cristã.
A CADC, uma organização sem fins lucrativos que defende a causa dos Cristãos, é a organização por trás do site.
“Isso vem acontecendo durante muitos anos. Seculares e não-crentes têm tentado descreditar Cristo,” afirmou Cass.
“E isto está ficando mais intenso a cada ano,” afirmou.
Estes ataques à liberdade dos Cristãos para livremente crer e praticar a sua fé ilustra um medo do Cristianismo, ele afirmou. Como a maioria das outras fobias, Cass disse que esse medo é irracional.
“Se essas mesmas atitudes fossem tomadas contra outros grupos, alguém chamaria de intolerância,” disse ele.
“Todo mundo diz que se você se opõe à homossexualidade, você é homofóbico. Se você se opõe ao Islã , Você é islamofóbico. Se você se opõe o Cristianismo, você é Cristofóbico,” argumentou.
A lista dos dez principais destina-se a destacar os cristãos os episódios de ódio irracional contra a fé e incentivá-los a tomar uma posição, afirmou.
Em segundo lugar na lista de eventos anticristãos está a decisão do juiz Vaughn Walker da Califórnia de derrubar a Proposição 8 aprovada por votação, uma emenda que define o casamento como sendo entre um homem e uma mulher.
“Esta é claramente uma estratégia para tirar qualquer objeção em qualquer lugar,” disse Cass. Os Cristãos, em muitos casos, são justificados pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA. No entanto, Cass antecipa que os secularistas e lobistas dos direitos dos homossexuais vão continuar a testar os limites da Constituição.
Fonte: Christian Post / Gospel
- Governador é criticado por afirmar só considerar “irmãos” pessoas que creem em Jesus
- Evangélica é processada por preferir dividir quarto com uma pessoa cristã
- Cresce o número de tratamentos religiosos para reverter homossexualismo. Entidades pró-gays já preparam ação para encerra-los
http://noticias.gospelmais.com.br/principais-momentos-anticristianismo-2010-homossexualismo-cristofobia.html
Filed under: Cristofobia — Prof. Felipe Aquino at 4:26 pm on segunda-feira, setembro 15, 2008
Aumentam as tentativas de eliminar os sinais públicos de fé; esta é uma das expressões da Cristofobia (aversão ao cristianismo) que se espalha pelo Ocidente, denuncia o Padre Pe. John Flynn, neste esclarecedor artigo que segue abaixo, publicado pela Zenit.org.
BIRMINGHAM, domingo, 7 de janeiro de 2007 (ZENIT.org).- É necessário que os fiéis sejam alertados perante quem deseja reconstruir a sociedade de uma forma que excluiria o cristianismo. Esta foi a advertência contida na homilia do arcebispo britânico Vincent Nichols no dia 26 de novembro, festa de Cristo Rei.
O arcebispo de Birmingham, que celebrava missa na Catedral de
St. Chad’s, explicava que Cristo ensinou a importância de ser testemunhas da verdade. «Seu testemunho esclarece nossa tarefa como sociedade», afirmava o prelado. Construir tal sociedade, acrescentava, é «uma empresa moral sem ambigüidades».
Não obstante, continuava o arcebispo católico, muitos
desejam hoje construir uma sociedade que exclua a moral e
reduza todo juízo ao que é legal. «É processo da
democracia secular em nosso país neste momento, enquanto se pede que se atue sem interesses e de forma moralmente neutra,
está imerso de fato em uma reestruturação intensa e em
ocasiões agressivas de nosso marco moral», observava o Monsenhor Nichols.
Também se queixava de que o governo britânico esteja tentando
impor à Igreja «condições que contradizem nossos valores morais». Isso implica áreas como as escolas, as agências de adoção e
os programas sociais.
A homilia do arcebispo atraiu a atenção da imprensa britânica. Prossegue o duro debate sobre a formulação da legislação que estipularia como se penalizam as organizações cristãs
por não aceitar plenamente a homossexualidade.
Se as propostas do governo seguem adiante, a Igreja anglicana pode ver-se forçada a fechar seus clubes de jovens e suas organizações de caridade, advertia o bispo anglicano de Rochester, Michael Nazir-Ali. «Serão os pobres e os indigentes os perdedores», eram suas palavras citadas pelo Daily Mail em 29 de novembro. O prelado anglicano também expressou seu apoio ao declarado pelo arcebispo Nichols em sua recente homilia.
As cruzes excluídas
A exclusão do cristianismo também foi destacada em uma controvérsia sobre a decisão da companhia aérea British Airways de pedir a uma de suas trabalhadoras que não leve uma cruz no pescoço. Pediu-se a uma funcionária do setor de check-in, Nadia Eweida, que ocultasse seu colar com uma cruz, informou em 14 de outubro a BBC.
Sua cruz infringia supostamente a proibição de símbolos religiosos
da British Airways. No entanto, tão logo se viu que a companhia aérea permitia usar os turbantes dos sijs e as vestes típicas dos muçulmanos.
O tema levantou debates durante algumas semanas, durante as quais Eweida foi obrigada a trabalhar com uma permissão. Em 20 de novembro British Airways lhe afirmou que havia tomado a decisão final de recusar seu apelo de levar a cruz, informou no mesmo dia a BBC.
A decisão atraiu duras críticas. O arcebispo anglicano de
York, John Sentamu, denunciou que era algo «sem sentido», informava em 21 de novembro no Daily Mail. «Usar uma cruz
não é somente o símbolo de nossas esperanças, mas também
a responsabilidade de atuar e viver como cristãos», indicou.
Em 20 de novembro o Daily Mail informava que 92 membros
do parlamento britânico assinaram uma moção condenando a decisão da companhia aérea. Os firmantes provêm de todos os principais partidos.
Dado que continuaram os protestos, a British Airways se retratou
e anunciou que permitiria a seus trabalhadores usar pequenas cruzes, informou em 25 de novembro o Times.
Cruzada nas universidades
O debate sobre o papel do cristianismo também surgiu nos campus. As organizações cristãs estão preparando ações legais contra as autoridades universitárias, informava em 18 de novembro o Times.
As associações de estudantes em quatro universidades têm proibido os grupos cristãos porque os acusa de excluir os não cristãos e promover o ódio aos homossexuais. A Universities and Colleges Christian Fellowship, uma organização que abriga 350 uniões estudantis na Grã-Bretanha com mais de 20.000 estudantes, afirmou que seus membros enfrentam uma luta «sem precedentes» em seus 83 anos de história, informou o periódico.
Alarmados pela ameaça aos cristãos nos campus, alguns líderes religiosos, incluindo oito bispos anglicanos e católicos, escreveram
uma carta ao Times, publicada em 24 de novembro.
Sustentavam que, ainda que os organismos universitários tenham a responsabilidade de assegurar que as sociedades reconhecidas oficialmente atuam de forma apropriada e leal, «isto não lhes dá, nem a ninguém, o direito a restringir ou mudar as crenças essenciais de ditas sociedades, ou impor como líderes pessoas que não compartilham suas crenças essenciais».
As universidades escocesas também estão apresentando problemas aos cristãos. A Universidade de Edimburgo proibiu a União Cristã de ministrar um curso sobre abstinência no campus, informou o periódico Scotland on Sunday no dia 19 de novembro.
As autoridades universitárias sustentaram que os conteúdos do curso contrariam «as normas de igualdade e diversidade», depois de escutar histórias de pessoas que haviam sido «curadas» de sua homossexualidade. «A universidade está se fechando de forma eficaz à liberdade de expressão», protestava Laura Stirrat, vice-presidente da União Cristã da Universidade de Edimburgo.
Os colégios católicos da Escócia também têm recebido ataques, informava o periódico Scottish Herald em 27 de novembro. Peter Quigley, presidente do Instituto de Educação da Escócia, um sindicato de professores, afirmou que a lei que permite aos representantes da Igreja bloquear a contratação de professores segundo argumentos de crenças religiosas ou caráter discrimina os não católicos. O artigo observava que os comentários do líder do sindicato tiveram lugar somente uns meses depois de que um tribunal de trabalho ditasse que um ateu sofreu discriminação religiosa porque não se lhe permitiu que se apresentasse a um posto de promoção em um colégio católico em Glasgow. Como resultado David McNab recebeu 2.000 libras (3.900 dólares) como compensação.
Cristofóbicos
Em meio a estas múltiplas controvérsias, o cardeal Cormac Murphy-O’Connor publicou um artigo em 25 de novembro no Times, perguntando se a sociedade britânica está se voltando contra a religião.
O arcebispo de Westminster insistia na necessidade de «um diálogo e cooperação respeitosos» entre cristãos, membros de outras crenças, agnósticos e laicistas. «O multiculturalismo
grosseiro que não consegue apreciar a base de cultura da
fé», defendia, «nos conduz para longe da coesão social».
«Estou me cansando da piada de quem parece ver as comunidades
de fé, especialmente as cristãs, como intrusas e contrárias ao
bem comum», acrescentava o cardeal. «Os rotulava de cristofóbicos».
Estão-se gerando novas controvérsias. Em 26 de novembro, o periódico Telegraph de Londres informava que um magistrado cristão, Andrew McClintock, empreenderia ações legais contra o governo. Sustenta que foi forçado a renunciar seu papel de proporcionar às crianças cuidados devido a sua convicção religiosa de que a homossexualidade é imoral. McClintock afirma que se viu obrigado a presidir casos que implicava pais homossexuais. Sustenta que isso constitui discriminação contra suas crenças. McClintock, de 62 anos, foi magistrado no South Yorkshire Bench durante 18 anos e esteve em sua seção dedicada à família nos últimos 15 anos.
Sem lugar para o Menino Jesus
A Grã-Bretanha, supostamente, não é o único país sacudido por debates sobre o cristianismo. Os funcionários da cidade de Chicago receberam duras críticas por sua decisão de proibir um video-clip do filme «Jesus – A História do Nascimento». As cenas seriam mostradas no Christkindlmarket, um festival de Natal que tem lugar na Daley Plaza, informava em 29 de novembro em Chicago Tribune. Jim Law, diretor executivo da cidade para
eventos especiais, afirmou que mostrar as cenas do filme seria
«insensível para muitas pessoas de crenças diferentes», que assistem ao festival. Os funcionários permitem, no entanto, que estejam na praça a meia lua islâmica e a menorah judia, junto à
apresentação de Natal, observava o Tribune. A Espanha também está afetada. Um colégio público de Zaragoza proibiu o tradicional festival de Natal, informava em 29 de novembro o periódico ABC.
As autoridades escolares tomaram a decisão devido à presença de
estudantes de outros credos e culturas. Os cristãos, como o
Menino Jesus, não são bem-vindos em muitos lugares.
Pe. John Flynn
Homofobia, cristofobia e cristianofobia
O termo fobia denota medo irracional. O modo como vem sendo utilizado no campo político agrega o sentido de aversão preconceituosa. Assim, homofobia é a ojeriza, pavor ou asco aos homossexuais. Sou contra a homofobia. No dia 25 de junho, evangélicos protestaram, no Congresso Nacional, contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, de 2006, que criminaliza a homofobia. Estou com os evangélicos. Sou contra o PLC 122. Como posso ser contra ambas essas coisas, o homofobia e o PLC 122?
Sou contra a homofobia porque sou cristão bíblico. Creio, primeiramente, que Deus criou o homem conforme sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Creio também que a queda produziu no ser humano uma depravação total, de modo que nascemos separados de Deus e sob a escravidão do pecado (Gn 3.1-24; Sl 14.1-3; Rm 3.23; Ef 2.1-3). Creio, ademais, que “[...] Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Assim sendo, como criatura de Deus, toda pessoa deve ser tratada com dignidade, sem distinção de raça, cor, nível sócio-cultural-econômico, gênero ou mesmo “orientação sexual”. A obra de Cristo é suficiente e poderosa para salvar a todos os eleitos. O amor de Cristo nos motiva a testemunhar do evangelho transformador, graciosamente, aos homossexuais que desejarem conhecer o poder de Deus, arrepender-se de seus pecados e tornarem-se cristãos. Mais: Democraticamente, não nos opomos à garantia dos legítimos direitos constitucionais dos cidadãos homossexuais.
O problema da PLC 122 é que ela é inconstitucional. Abre uma clareira de proteção aos homossexuais amordaçando os cidadãos que discordarem do homossexualismo. A PLC 122 considera crime a oposição ao homossexualismo. Eis o absurdo. A Constituição garante tanto a liberdade de pensamento quanto a liberdade religiosa. Isso significa que um cidadão pode discordar de outros politicamente, ideologicamente e até mesmo religiosamente. A Constituição garante a pluralidade. A PLC 122, por sua vez, para garantir o espaço dos homossexuais, amordaça os discordantes.
Os evangélicos apresentaram ao Senado o Manifesto em Defesa da Liberdade de Expressão, Religiosa e Institucional, da Livre Manifestação do Pensamento e Contra a Aprovação do Projeto de Lei Complementar N. 122/2006, argumentando que “ao aprovar tal projeto, uma grande insegurança jurídica e social pairará quanto à coerência das decisões judiciais no que tange às questões até então democráticas”. O mesmo documento lista algumas das conseqüências de aprovação do PLC: Uma mãe pode ser presa de 2 a 5 anos se demitir uma babá lésbica; um sacerdote ou pastor estará sujeito ao mesmo tempo de prisão se sua pregação for considerada ofensiva ao homossexualismo, ou se for negado a um homossexual a matrícula em um seminário teológico confessional.
Isso significa que, em nome do combate à homofobia, institui-se a cristofobia e a cristianofobia (o ódio desmedido a Cristo e aos cristãos). Um radicalismo dá lugar a outro, muito pior.
Entre os cristãos, começa uma mobilização contra a PLC 122. No dia 25 de junho o Senador Magno Malta discursou contra o Projeto de Lei. Temos de nos juntar à luta, como cristãos e, especialmente como protestantes. Convido você a posicionar-se, firme e biblicamente.
Rev. Misael. Publicado no Boletim 562, de 29/06/2008.
- Faça o download da íntegra do PLC 122 e do Manifesto.
- Ouça abaixo o discurso do Senador Magno Malta.
- Mande um e-mail para os senadores de seu Estado afirmando-se contrário à PLC 122: http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_atual.asp?o=3&u=*&p=*
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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