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Decifrado texto hebraico mais antigo Mostancienth

Para o ateu mais fundamentalista, a Bíblia é “culpada até prova em contrário”. Isso leva-os a lançarem as mais diversas críticas aos eventos históricos que descreve. Com o tempo, a Arqueologia e a História tratam de colocar estes ateus no seu devido lugar, caladinhos.

Desta vez, a Arqueologia derrubou a crítica de que os livros do Antigo Testamento não poderiam ter sido escritos antes do século VI A.C. porque ainda não existia um alfabeto hebraico.

O professor Gershon Galil, da Universidade de Haifa, decifrou o texto presente num artefacto de barro, datado do século X A.C.. O texto aborda a caridade para com as pessoas mais frágeis da sociedade e refere a figura de um rei. Eis a implicação da descoberta:

Indica que o Reino de Israel já existia no século X A.C. e que pelo menos alguns dos textos bíblicos foram escritos centenas de anos antes das datas que figuram na actual literatura“.

Galil indicou que a inscrição foi descoberta numa cidade provinciana da Judéia. Ele explicou que se existiam escribas na periferia, é seguro assumir que aqueles que habitavam a região central de Jerusalém eram escritores mais proficientes. Galil adiantou que este novo dado arqueológico mostra que no século X, durante o reino de Davi, já existiam escribas em Jerusalém capazes de escrever textos literários como historiografias complexas como o livro bíblico de Juízes ou Samuel.

O investigador também disse que esta descoberta refuta, de uma vez por todas, as alegações de que não existiam reis em Israel no século X.

CONCLUSÃO

Um cristão olha para notícias como esta e pensa:

Ok… nada que eu já não soubesse“.

Elas apenas servem para derrubar as barbaridades ditas por ateus como o do blogue do Ceticismo, que nega que jamais existiu um reino de Davi ou de Salomão ou até mesmo Jesus Cristo.

Dificilmente esta nova evidência vai fazer com que este tipo de ateus repensem a sua posição, já que a mesma não se deve às evidências históricas e arqueológicas.

+++++++

Um arqueólogo israelense, trabalhando numa colina ao sul de Jerusalém, acredita que um fragmento de cerâmica descoberto nas reuínas de uma antiga cidade contém a mais antiga inscrição em hebraico já vista, uma descoberta que poderá abrir uma importante janela para a cultura e a língua nos tempos bíblicos. Arqueólogos encontram muralha de I a.C. em Jerusalém As cinco linhas, escritas há 3 mil anos, e as ruínas da fortaleza onde o fragmento foi encontrado são sinais de que um poderoso reino existia no tempo do rei Davi, disse Yossi Garfinkel, o arqueólogo encarregado da escavação em Hirbet Qeiyafa. Outros especialistas relutam em aceitar a interpretação de Garfinkel para os achados, reveladas nesta quinta-feira, 30. As descobertas já tomam parte em um debate acalorado sobre a fidelidade da narrativa bíblica aos fatos históricos. Hirbet Qeiyafa localiza-se perto da cidade israelense contemporânea de Beit Shemesh, uma área que um doa marcou a fronteira entre os israelitas e seus inimigos, os filisteus. O local fica sobre o vale de Elah, descrito como o local do duelo entre Davi e Golias, fica perto das ruínas da cidade natal de Golias, a metrópole filistéia de Gath. Um voluntário adolescente descobriu o fragmento recurvado de cerâmica, um quadrado de 15 centímetros, em julho. mais tarde, descobriu-se que a inscrição traz caracteres de proto-cananita, um precursor do alfabeto hebraico. Análises de carbono 14 de material queimado encontrado na mesma camada de solo datam o fragmento de entre 1000 e 975 a.C., mesmo período descrito na Bíblia como o apogeu do reino de Davi. Outros pequenos fragmentos de escrita hebraica do século 10 a.C., mas a nova inscrição, que Garfinkel sugere que pode ser parte de uma carta, antecede a inscrição significativa seguinte por cerca de 150 anos. Os textos hebraicos históricos mais famosos, os Manuscritos do Mar Morto, começaram a ser transcritos em pergaminho 850 anos mais tarde. O fragmento agora é mantido num cofre de universidade, onde filólogos tentam traduzi-lo, um trabalho que poderá consumir meses. Mas diversas palavras já foram identificadas, incluindo algumas que, acredita-se, significam "juiz", "escravo" e "rei". Os israelitas não eram o único povo a usar o alfabeto proto-cananita, e outros especialistas acreditam ser difícil - talvez impossível - concluir que o texto é hebraico e não uma língua aparentada. Garfinkel baseia sua identificação num verbo de três letras, significando "fazer", que segundo ele era exclusivo do hebraico. O arqueólogo Amihai Mazar, da Universidade Hebraica, diz que a inscrição é "muito importante", por representar o mais longo trecho de proto-cananita já encontrado, mas ele diz que chamar a língua de hebraico é ir longe demais. "A diferenciação entre as línguas nesse período continua pouco clara". Muitos estudiosos e arqueólogos defendem a idéia de que o relato bíblico do tempo de Davi exagera a importância tanto do monarca quanto de seu reino, e é basicamente um mito. Mas se a alegação de Garfinkel for comprovada, isso seria um sinal de que os israelitas teriam sido capazes de registrar a história enquanto ela acontecia, dando aos redatores da Bíblia uma fonte histórica para basear seus relatos, escritos séculos mais tarde. Isso também significaria que os ocupantes da fortaleza onde o texto foi descoberto eram israelitas, o que ainda não foi estabelecido.


Última edição por Ronaldo em Dom Abr 18, 2010 9:41 pm, editado 1 vez(es)
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Decifrado texto hebraico mais antigo :: Comentários

Carlstadt

Mensagem Sáb Fev 27, 2010 1:02 pm por Carlstadt

Mais dados arqueológicos de comprovação da

Biblia como livro divino
INÍCIO DA REDAÇÃO DA BÍBLIA POSSIVELMENTE SÉCULOS ANTES DO QUE SE CRIA, SUGERE TEXTO HÁ POUCO DESCOBERTO

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Clara Moskowitz
LiveScience Staff Writer
LiveScience.com – Fri Jan 15
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Cientistas descobriram o mais antigo escrito hebraico - uma inscrição que data do 10o século antes de Cristo., durante o período do reino de Rei Davi.
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A descoberta pode significar que porções da Bíblia foram escritas séculos antes do que anteriormente se pensava. (Pensa-se que o Velho Testamento da Bíblia foi primeiro escrito numa forma antiga do hebraico).
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Até agora, muitos eruditos consideravam que a Bíblia Hebraica se originou no 6o século antes de Cristo porque se pensava que aescrita hebraica não se remontava a além disso. Mas o texto hebraico recentemente decifrado é aproximadamente quatro séculos mais velho, cientistas anunciaram neste mês.
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"Ele indica que a Monarquia de Israel já existia antes do 10o século AEC e que pelo menos alguns textos bíblicos foram foram escritos centenas de anos antes das datas indicadas na pesquisa atual", disse Gershon Galil, um professor de Estudos Bíblicos da Universidade de Haifa, em Israel, que decifrou o texto antigo. AEC significa "antes da era comum," e é equivalente a antes de Cristo.
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O escrito foi descoberto há mais de um ano num fragmento de cerâmica desenterrado durante escavações em Khirbet Qeiyafa, perto do vale Elah de Israel. As escavações foram executadas pelo arqueólogo Yosef Garfinkel da Universidade Hebraica de Jerusalém.
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No início, os cientistas não podiam dizer se a escrita era em hebraico ou alguma outra língua local. Finalmente, Galil foi capaz de decifrar o texto. Ele identificou palavras relacionadas com a língua hebraica e o conteúdo específico à cultura hebraica para comprovar que a escrita era, de fato, hebraica.

"[O texto] emprega verbos que eram característicos do hebraico, como asah ('fez') e avad ('trabalhou'), que eram raramente usados em outras línguas regionais," disse Galil. "As palavras particulares que aparecem no texto, como almanah ('viúva') são específicas do hebraico e escritas diferentemente em outras línguas locais."
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O texto antigo é escrito com tinta em uma peça de cerâmica em forma de trapezóide de 15 cms e 16.5 cms. Parece ser uma declaração social sobre como as pessoas devem tratar escravos, viúvas e órfãos. Assim reza (pelas linhas numeradas):
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1' não o farás, mas cultuarás [ao Senhor].
2' Julgai o escra[vo] e as viú[vas]/Julgai o órfão.
3' [e] o estrangeiro. [Pl]eiteai pela criança pequena/pleiteai pelo po[bre e]
4' a viúva. Reabilitai [os pobres] às mãos do rei.
5' Protegei o po[bre e] o escravo/ [Apo]ai o estrangeiro.
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O conteúdo, que tem algumas letras ausentes, é semelhante a alguns textos da Bíblia, como Isaías 1:17, Salmo 72:3, e Êxodo 23:3, mas não parece ser copiado de qualquer texto bíblico.
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História Original: 'Bible Possibly Written Centuries Earlier, Text Suggests'

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Carlstadt

Mensagem Sáb Fev 27, 2010 1:07 pm por Carlstadt

O hebraico é uma língua afro-asiática. Essa família linguística provavelmente se originou no Nordeste da África, e começou a divergir nos meados do oitavo milênio antes de Cristo; de qualquer forma, existe grande debate em relação à data. (A teoria é defendida pela maioria dos linguistas e arqueólogos mas contraria a leitura tradicional da Torá). Os falantes do proto-afro-asiático expandiram-se para norte e acabaram por chegar ao médio oriente.

No fim do terceiro milénio a.C. as línguas ancestrais como o aramaico, o ugarítico e várias outras línguas cananitas eram faladas no Levante ao lado dos influentes dialectos de Ebla e Acádia. À medida que os fundadores do hebraico migravam para o sul, onde receberiam influências do levante, tal como outros povos que empreenderam o mesmo caminho, como os filisteus, adoptaram os dialectos cananeus. A primeira evidência escrita do hebraico, o calendário de Gezer, data do século X a.C., os tempos dos reinados dos reis Davi e Salomão. Apresenta uma lista das estações e de actividades agrícolas com elas relacionadas. O calendário de Gezer (que recebeu o nome da cidade em cujas proximidades foi encontrado) está escrito em um alfabeto semítico antigo, aparentado ao fenício, o qual, passando pelos gregos e pelos etruscos, deu origem ao alfabeto latino usado hoje em quase todas as línguas europeias. O calendário de Gezer é escrito sem nenhuma vogal, e não usa consoantes substitutas de vogais mesmo nos lugares onde uma soletração mais moderna o requer (ver abaixo).

Numerosas tabuletas mais antigas foram encontradas na região com alfabetos similares em outras línguas semíticas, por exemplo o proto-sinaítico. Acredita-se que as formas originais das letras do alfabeto são mais antigas que os hieróglifos da escrita egípcia, embora os valores fonéticos sejam inspirados no princípio acrofónico. O antepassado comum do hebraico e do fenício é chamado cananeu, e foi o primeiro a usar um alfabeto semítico distinto do egípcio. Um dos documentos cananeus antigos é a famosa Pedra Moabita; a inscrição de Siloam, encontrada próximo de Jerusalém, é um exemplo antigo do hebraico. Outros escritos hebraicos menos antigos incluem o óstraca encontrado perto de Laquis (Lachish) e que descreve os eventos que precedem a captura final de Jerusalém por Nabucodonosor II e o cativeiro na Babilónia de 586 a.C..

O escrito mais famoso originalmente em hebraico é o Tanakh, base das Escrituras Sagradas hebraicas, apesar de as datas em que teria sido escrito ainda sejam disputadas (Ver datar a bíblia). As cópias existentes mais antigas foram encontradas entre os manuscritos do Mar Morto, escritos entre o século II a.C. e o século I d.C..

A língua formal do império babilónico era o aramaico (cujo nome deriva de "Aram Naharayim", Mesopotâmia, ou de "Aram", "terras altas" em cananeu e o antigo nome da Síria). O Império Persa, que conquistou o império babilónico poucas décadas depois do início do exílio judeu, adoptou o aramaico como língua oficial. O aramaico é também uma língua semítica norte-ocidental, bastante semelhante ao hebraico. O aramaico emprestou muitas palavras e expressões ao hebraico, principalmente devido a ser a língua utilizada no Talmude e noutros escritos religiosos.

Além de numerosas palavras e expressões, o hebraico também recebeu do aramaico o seu alfabeto. Apesar de as letras aramaicas originais terem origem no alfabeto fenício que era usado no antigo Israel, divergiram significativamente, tanto às mãos dos judeus como dos mesopotâmios, assumindo a forma que hoje nos é familiar cerca do século I a.C.. Escritos desse tempo (especialmente notáveis são os manuscritos do Mar Morto encontrados em Qumran) foram redigidos com um alfabeto muito semelhante ao "quadrático" ainda hoje usado.

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Carlstadt

Mensagem Dom Abr 18, 2010 9:32 pm por Carlstadt

Texto em Hebraico Antigo Decifrado



Mais más notícias para os crentes ateus.
Finalmente temos algum desenvolvimento em relação às inscrições cerâmicas em hebraico antigo encontradas em 2008. A inscrição, proveniente de Khirbet Qeiyafa (vinda do tempo dos réis David e Salomão) foi decifrada e anunciada na Yahoo News, PhysOrg, e EurekAlert. Science Daily publicou uma reportagem extensiva no dia 8 de Janeiro.


O Prof. Gershon Galil da Universidade de Haifa explicou o seu significado:
Isto indica que o Reino de Israel já existia no século 10 a.C., e que alguns dos Textos Bíblicos foram escritos centenas de anos antes presentes nas pesquisas actuais.
Esta evidência aparentemente refuta a interpretação minimalista da história Bíblica. Esta visão alega que nunca existiu um reino pertencente a David e Salomão.


A EurekAlert afirma:
Isto está em oposição às datas da composição da Bíblia aceites hoje em dia, que nunca haveria de aceitar a possibilidade da Bíblia (ou partes dela) terem sido escritas durante este período antigo


TRADUÇÃO: os críticos diziam uma coisa, mas a ciência arqueológica confirma o que os cristãos sempre disseram.

De acordo ainda com o artigo na EurekAlert, inferências mais significativas podem ser feitas:
O Prof. Galil ressalva também que a inscrição foi descoberta numa zona provincial da Judeia. Ele explica que se havia escribas na periferia, pode ser assumido que aqueles que habitavam a região central e Jerusalém eram escritores ainda mais proficientes.
Agora pode ser mantido que era perfeitamente razoável que durante o século 10 a.C. - durante o reinado do Rei David - havia escribas em Israel capazes de escrever textos literários e historiografias complexas tais como os Livros de Juízes e Samuel.
Ele acrescenta que a complexidade do texto descoberto em Khirbet Qeiyafa, bem como as fortificações impressionantes encontradas na área, refutam a alegação que nega a existência do Reino de Israel durante esta altura.
O texto da inscrição é relativo ao tratamento a dar aos mais desfavorecidos da sociedade. A inscrição não é literalmente tirada da Bíblia (verbatim) mas é semelhante a passagens que expressam preocupação com as viúvas, órfãos e os pobres. A tradução inglesa lê
“you shall not do [it], but worship the [Lord]. Judge the sla[ve] and the wid[ow]. Judge the orph[an] [and] the stranger. [Pl]ead for the infant; plead for the po[or and] the widow. Rehabilitate [the poor] at the hands of the king. Protect the po[or and] the slave; [supp]ort the stranger.”
Isto expressa uma moralidade que vem da Bíblia. E se calhar "o Rei", era o Rei David.

Conclusão:

Isto não só é muito emocionante e significativo, como também dá mais peso à posição cristã. Fica cada vez mais difícil os ateus afirmarem que a Bíblia Hebraica não é historicamente fiável quando os dados científicos dizem que ela é.



Se quanto mais atrás no tempo nós vamos, nós vemos que a Bíblia está de acordo com os factos conhecidos, porque é que a Bíblia não estaria certa na sua descrição das nossas origens? Não há motivos científicos para se rejeitar a descrição Bíblica das nossa origens, mas apenas motivos ideológicos.

Pois bem, os ateus são livres de terem a ideologia que bem entenderem mas eles que se mentalizem que é a Bíblia que está de acordo com a História, e não o ateísmo.

A LiveScience, maioritariamente pró-darwinista, não só mencionou o achado de uma forma favorável, como também concordou que o mesmo achado mostra que a Bíblia pode ter sido escrita mais cedo do que quando os académicos liberais afirmam que ela foi escrita:
Até agora, muitos académicos mantiveram a crença de que a Bíblia Hebraica foi escrita no século 6 a.C., porque se pensava que a escrita Hebraica não se tinha originado antes dessa altura. Mas o recentemente decifrado texto Hebraico é cerca de 4 séculos mais antigos, segundo os cientistas.
"A tua Palavra é a Verdade." - João 17:17

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Carlstadt

Mensagem Dom Abr 18, 2010 9:34 pm por Carlstadt

Most Ancient Hebrew Biblical Inscription Deciphered, Scholar Says

Decifrado texto hebraico mais antigo Mostancienth

A researcher has deciphered an inscription on a pottery shard discovered in the Elah valley dating from the 10th century BCE (the period of King David's reign), making it what is believed to be the earliest known Hebrew writing. (Credit: Courtesy of the University of Haifa)

ScienceDaily (Jan. 8, 2010) — A breakthrough in the research of the Hebrew scriptures has shed new light on the period in which the Bible was written. Professor Gershon Galil of the Department of Biblical Studies at the University of Haifa has deciphered an inscription on a pottery shard discovered in the Elah valley dating from the 10th century BCE (the period of King David's reign), and has shown that this is a Hebrew inscription. The discovery makes this the earliest known Hebrew writing.

The significance of this breakthrough relates to the fact that at least some of the biblical scriptures were composed hundreds of years before the dates presented today in research and that the Kingdom of Israel already existed at that time.

Prof. Gershon Galil of the University of Haifa who deciphered the inscription: "It indicates that the Kingdom of Israel already existed in the 10th century BCE and that at least some of the biblical texts were written hundreds of years before the dates presented in current research."

A breakthrough in the research of the Hebrew scriptures has shed new light on the period in which the Bible was written. Prof. Gershon Galil of the Department of Biblical Studies at the University of Haifa has deciphered an inscription dating from the 10th century BCE (the period of King David's reign), and has shown that this is a Hebrew inscription. The discovery makes this the earliest known Hebrew writing. The significance of this breakthrough relates to the fact that at least some of the biblical scriptures were composed hundreds of years before the dates presented today in research and that the Kingdom of Israel already existed at that time.

The inscription itself, which was written in ink on a 15 cm X 16.5 cm trapezoid pottery shard, was discovered a year and a half ago at excavations that were carried out by Prof. Yosef Garfinkel at Khirbet Qeiyafa near the Elah valley. The inscription was dated back to the 10th century BCE, which was the period of King David's reign, but the question of the language used in this inscription remained unanswered, making it impossible to prove whether it was in fact Hebrew or another local language.

Prof. Galil's deciphering of the ancient writing testifies to its being Hebrew, based on the use of verbs particular to the Hebrew language, and content specific to Hebrew culture and not adopted by any other cultures in the region. "This text is a social statement, relating to slaves, widows and orphans. It uses verbs that were characteristic of Hebrew, such as asah ("did") and avad ("worked"), which were rarely used in other regional languages. Particular words that appear in the text, such as almanah ("widow") are specific to Hebrew and are written differently in other local languages. The content itself was also unfamiliar to all the cultures in the region besides the Hebrew society: The present inscription provides social elements similar to those found in the biblical prophecies and very different from prophecies written by other cultures postulating glorification of the gods and taking care of their physical needs," Prof. Galil explains.

He adds that once this deciphering is received, the inscription will become the earliest Hebrew inscription to be found, testifying to Hebrew writing abilities as early as the 10th century BCE. This stands opposed to the dating of the composition of the Bible in current research, which would not have recognized the possibility that the Bible or parts of it could have been written during this ancient period.

Prof. Galil also notes that the inscription was discovered in a provincial town in Judea. He explains that if there were scribes in the periphery, it can be assumed that those inhabiting the central region and Jerusalem were even more proficient writers. "It can now be maintained that it was highly reasonable that during the 10th century BCE, during the reign of King David, there were scribes in Israel who were able to write literary texts and complex historiographies such as the books of Judges and Samuel." He adds that the complexity of the text discovered in Khirbet Qeiyafa, along with the impressive fortifications revealed at the site, refute the claims denying the existence of the Kingdom of Israel at that time.

The contents of the text express social sensitivity to the fragile position of weaker members of society. The inscription testifies to the presence of strangers within the Israeli society as far back as this ancient period, and calls to provide support for these strangers. It appeals to care for the widows and orphans and that the king -- who at that time had the responsibility of curbing social inequality -- be involved. This inscription is similar in its content to biblical scriptures (Isaiah 1:17, Psalms 72:3, Exodus 23:3, and others), but it is clear that it is not copied from any biblical text.

English translaton of the deciphered text:

1' you shall not do [it], but worship the [Lord].
2' Judge the sla[ve] and the wid[ow] / Judge the orph[an]
3' [and] the stranger. [Pl]ead for the infant / plead for the po[or and]
4' the widow. Rehabilitate [the poor] at the hands of the king.
5' Protect the po[or and] the slave / [supp]ort the stranger.

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Carlstadt

Mensagem Dom Abr 18, 2010 9:41 pm por Carlstadt

Outras fontes:

http://www.physorg.com/news182101034.html

http://www.eurekalert.org/pub_releases/2010-01/uoh-mah010710.php

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