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NASA contesta pesquisa sobre fósseis extraterrestres
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07032011
NASA contesta pesquisa sobre fósseis extraterrestres
NASA contesta pesquisa sobre fósseis extraterrestres
A NASA manifestou-se em relação à alegação de um de seus cientistas de ter encontrado indícios de vida bacteriana extraterrestre em um meteorito. A manifestação da NASA não veio na forma de um comunicado à imprensa, como usual, mas de um curto texto no site SpaceRef. Veja a íntegra do comunicado ao fim desta reportagem, negando qualquer endosso da agência espacial ao trabalho do até então Dr. Richard B. Hoover - no blog NASA Watch, a agência nega que o pesquisador tenha um título de doutor, embora vários de seus comunicados anteriores tenham se referido a ele com o título de “Dr”. Foram publicadas também as primeiras manifestações de cientistas especialistas na área, comentando o artigo publicado por Hoover.
Há duas linhas principais de dúvidas em relação às alegações do pesquisador da NASA. A primeira é que o meteorito pode ter sido contaminado na Terra, uma vez que o Orgeuil caiu na França em 1864 e vem sendo manipulado desde então. A segunda é que as estruturas observadas podem não ser fósseis, mas simplesmente cristalizações minerais. Ambas as dúvidas, dizem os pesquisadores, só poderiam ser tiradas com mais informações e estudos do mesmo meteorito por outros especialistas. [...]
Iain Gilmour, da Open University, afirma que há evidências de contaminação em um outro meteorito condrito carbônico, o Murchison, que caiu na Austrália em 1969 - são conhecidos apenas nove meteoritos condritos carbônicos.
O maior número de especialistas foi ouvido pela revista britânica New Scientist, que dedica um longo artigo intitulado “Alegação de vida alienígena provoca guerra de lama”. Mas a reportagem não suja as mãos, preferindo listar uma série de especialistas que contestam o artigo em bases puramente científicas: a maioria afirmando que é mais provável que as estruturas fotografadas por Hoover sejam minerais, e não fósseis.
“Os cientistas estão agora debatendo se há evidência suficiente para aceitar que as estruturas filamentosas dentro dos meteoritos são, [1] como alega Hoover, organismos biológicos do espaço exterior, [2] se elas são na realidade bactérias terrestres que entraram lá depois que os meteoritos caíram na Terra ou [3] se nada mais são do que estruturas minerais que ocorrem naturalmente e que, para os olhos de um pesquisador ansioso, podem muito bem se parecer com bactérias. Até agora, o consenso é que a última dessas três possibilidades adere mais prontamente ao princípio da Navalha de Occam”, afirma a revista.
O princípio da Navalha de Occam propõe que, se há mais de uma explicação para um fenômeno, a mais simples será provavelmente a correta: “Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor.” [...]
Comunicado da NASA: “A NASA é uma agência científica e técnica comprometida com uma cultura de abertura com a mídia e com o público. Embora valorizemos a livre troca de ideias, dados e informações, como parte da investigação científica e técnica, a NASA não pode estar por trás ou apoiar uma afirmação científica a menos que ela tenha sido revisada por pares ou examinada por outros especialistas qualificados. Este artigo foi submetido em 2007 para o International Journal of Astrobiology. Contudo, o processo de revisão pelos pares não foi completado para essa submissão. A NASA também não tinha conhecimento do recente envio do artigo para o Journal of Cosmology ou da sua subsequente publicação. Questões adicionais devem ser endereçadas ao autor do artigo.” O texto é assinado pelo Dr. Paul Hertz, cientista chefe do NASA’s Science Mission Directorate, em Washington.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Que esse imbróglio sirva de lição para outros “pesquisadores ansiosos” e jornalistas afoitos, já que de vez em quando surge um meteorito candidato a transporte de vida extraterrestre. É muito bom a NASA admitir que possa haver contaminações e mesmo conclusões erradas sobre as amostras.[MB]
Agência espacial dos EUA afirma que não apóia estudo de seu cientista que afirmar ter encontrado fósseis de bactérias em meteorito
Na imagem acima, filamento de suposta bactéria fossilizada no meteorito Ivuna
A Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) veio a público nesta segunda-feira (9) para refutar o estudo de um de seus pesquisadores, que afirma ter encontrado sinais de fósseis de bactérias em meteoritos caídos na Terra décadas atrás.
Richard Hoover, do Centro de Voos Espaciais Marshall, da NASA, publicou seu estudo em um periódico online considerado obscuro, o Journal of Cosmology, no qual conclui que estes traços de microorganismos devem ter origem espacial, mas a conclusão está sendo refutada por outros cientistas, inclusive seus colegas da Nasa.
“Ninguém na comunidade científica, em especial entre os pesquisadores que analisam meteoritos, que apóie estas conclusões,” afirmou Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da Nasa. “A explicação mais simples para as medições de Richard Hoover é que ele está estudando micróbios terrestres – eles são produto de contaminação das amostras”.
No estudo, Hoover afirma que análises químicas o fizeram desconsiderar a probabilidade de contaminação. Ao contrário: ele chamou os traços microbianos de “fósseis indígenas” espaciais, do que algo encontrado na Terra.
Cientistas dentro e fora da Nasa criticaram e até ridicularizaram o estudo de Hoover, as credenciais do pesquisador e até mesmo o periódico. Segundo ele, Hoover estuda Física solar e não tem experiência com astrobiologia. Segundo a Associated Press, Hoover e os editores do Journal of Cosmology não estão respondendo a pedidos de entrevista.
Em um comunicado no site do periódico, o editor-chefe Rudy Schild, da Universidade Harvard, disse que Hoover era “um cientista respeitado e astrobiólogo com vários feitos importantes na Nasa”.
Mas na segunda-feira (7), a agência divulgou um comunicado de Paul Hertz, chefe da divisão científica da agência espacial, questionando a validade do estudo que não passou pela chamada “revisão dos pares” (na qual cientistas do mesmo ramo avaliam a pertinência de um estudo antes de sua publicação). A Nasa declarou que Hoover não avisou seus superiores que ele havia submetido o estudo ao Journal of Cosmology após ele ter sido rejeitado por um periódico mais respeitado, que faz revisão de pares.
“A Nasa não pode apoiar um alegação científica que não tenha passado por revisão de pares ou examinada cuidadosamente por outros especialistas qualificados,” afirmou Hertz no comunicado. “Este estudo havia sido submetido ao International Journal of Astrobiology em 2007, porém o processo de revisão de pares não foi finalizado”.
O Journal of Cosmology se apresenta como um periódico que usa revisão de pares. Em sua nota, Schild afirmou que pediu a “100 especialistas” e “mais de 500 cientistas da comunidade científica” para revisar o estudo, e seus comentários seriam postados no site após a divulgação inicial da pesquisa. Mas, normalmente, esse processo acontece antes do estudo ser avaliado para publicação.
O astrobiólogo Pilcher disse que o periódico é conhecido por publicar estudos que afirmam que a vida não se originou na Terra, e sim no espaço, há 10 bilhões de anos, uma teoria que está longe de ser popular na comunidade científica.
Não é a primeira vez que cientistas da Nasa afirmam ter encontrado traços de vida em metoritos. Em 1996, o então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton anunciou descoberta semelhante em um meteorito encontrado na Antártida. Mas pesquisa posteriores não confirmaram o achado e a descoberta acabou desacreditada. Na época, a Nasa bancou a descoberta, o que não foi o caso desta vez.
Outro astrobiólogod a Nasa, David Morrison, chamou o trabalho de Hoover de “má ciência”: “Se ele quer ser levado a sério pela comunidade de astrobiólogos, precisa publicar seu estudo em um periódico de verdade e responder às críticas dos outros cientistas,” afirmou. “É assim que a ciência avança”.
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Um dia após a divulgação da notícia de que um cientista da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) afirmava ter descoberto sinais de vida alienígena em um tipo raro de meteorito, o próprio órgão veio a público nesta segunda-feira para anunciar que não reconhece a suposta localização feita pelo especialista.
A Nasa destacou em comunicado que não pode dar endosso a uma afirmação científica "a menos que ela tenha sido aprovada por análise colegial ou examinada detalhadamente por outros especialistas qualificados". Além da agência espacial, a própria comunidade científica dos Estados Unidos está questionando a suposta descoberta de Hoover, uma vez que o "Journal of Cosmology", publicação científica onde ele divulgou seu artigo, não tem muita credibilidade no meio.
Nasa não apoia estudo que fala de micróbios extraterrestres em meteoritos
(AFP) – WASHINGTON — Cientistas da Nasa afirmaram nesta segunda-feira que não existem evidências científicas que apoiem a suposta descoberta de micróbios extraterrestres em um meteorito, conforme alega um dos especialistas da agência.
A agência espacial americana se distanciou assim formalmente do trabalho de Richard Hoover, cujas descobertas foram publicadas na sexta-feira na revista especializada Journal of Cosmology, disponível on-line.
Hoover estudou fragmentos de vários tipos de meteoritos e disse ter encontrado criaturas com aspecto de bactéria, as quais chamou de "fósseis indígenas".
"É uma afirmação que Hoover já faz há alguns anos", explicou Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da Nasa.
"Não tenho conhecimento de nenhum outro pesquisador de meteoritos apoie esta extraordinária afirmação, segundo a qual a evidência de micróbios no meteorito estaria presente antes que este chegasse à Terra e não que seria resultado da contaminação depois que o meteorito chegou à Terra".
Pilcher diz que os meteoritos estudados por Hoover caíram na Terra há 100 ou 200 anos e que foram muito manipulados pelos humanos, o que leva a crer que haja micróbios nele.
Paul Hertz, cientista-chefe do conselho da missão científica da Nasa em Washington, também emitiu um comunicado no qual afirma que a agência não apoia as conclusões de Hoover.
"Apesar de valorizarmos o livre intercâmbio de ideias, dados e informações como parte da pesquisa científica e técnica, a Nasa não pode apoiar uma afirmação científica a menos que tenha sido revisada por seus colegas e profundamente examinada por outros especialistas qualificados", afirmou Hertz.
Hoover acompanhou seu artigo com fotos nas quais aparecem formas similares a vermes e a notícia geral tanto entusiasmo como ceticismo entre os especialistas.
Nasa refuta pesquisa de bactéria extraterrestre
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