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Apolo: Eloquente Proclamador da Verdade Cristã
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02042011
Apolo: Eloquente Proclamador da Verdade Cristã
Zeloso, mas humilde: O relato de Lucas prossegue: “Ouvindo-o Priscila e Áquila, acolheram-no na sua companhia e expuseram-lhe mais corretamente o caminho de Deus.” (Atos 18:26) Áquila e Priscila devem ter percebido que a fé de Apolo tinha muito em comum com a sua própria, mas não tentaram, sabiamente, corrigir em público seu entendimento incompleto. Podemos imaginar que tiveram várias conversas em particular com Apolo, com o objetivo de ajudá-lo. Como reagiu Apolo, homem “poderoso . . . nas Escrituras”? (Atos 18:24, Interlinear) É bem provável que Apolo estivesse pregando sua mensagem incompleta em público já por algum tempo, antes de conhecer Áquila e Priscila. Alguém orgulhoso poderia ter facilmente recusado ser corrigido, mas Apolo era humilde e grato de poder completar seu conhecimento.
A mesma atitude despretensiosa se evidencia também na sua disposição de aceitar uma carta de recomendação dos irmãos efésios para a congregação em Corinto. O relato prossegue: “Além disso, já que ele desejava passar para a Acaia, os irmãos escreveram aos discípulos, exortando-os a que o recebessem benevolamente.” (Atos 18:27; 19:1) Apolo não exigiu ser aceito pelos seus próprios méritos, mas acatou modestamente o programa da congregação.
Em Corinto: O resultado inicial do ministério de Apolo em Corinto foi excelente. O livro de Atos relata: “Chegando ele lá, ajudou grandemente os que tinham crido por causa da benignidade imerecida de Deus; pois provava cabalmente, com intensidade e em público, que os judeus estavam errados, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.” — Atos 18:27, 28.
Apolo colocou-se a serviço da congregação, encorajando os irmãos com sua prontidão e seu zelo. Qual era a chave do seu êxito? Apolo certamente tinha habilidades naturais e foi corajoso em manter um debate público com os judeus. Mais importante, porém, argumentava à base das Escrituras.
Embora Apolo exercesse forte influência sobre os coríntios, infelizmente, sua pregação teve inesperados efeitos negativos. Em que sentido? Tanto Paulo como Apolo haviam contribuído muito para plantar e regar as sementes da verdade em Corinto. Paulo pregara ali por volta de 50 EC, uns dois anos antes da chegada de Apolo. Na época em que Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios, por volta de 55 EC, haviam surgido facções. Alguns encaravam Apolo como seu líder, ao passo que outros preferiam Paulo ou Pedro, ou se apegavam apenas a Cristo. (1 Coríntios 1:10-12) Alguns diziam: ‘Eu pertenço a Apolo.’ Por quê?
A mensagem pregada por Paulo e por Apolo era a mesma, mas eles tinham personalidades diferentes. Pela própria admissão de Paulo, ele era “imperito na palavra”; Apolo, por outro lado, era “eloqüente”. (2 Coríntios 10:10; 11:6) Tinha habilidades que lhe possibilitavam ser ouvido por alguns da comunidade judaica em Corinto. Conseguiu ‘provar cabalmente que os judeus estavam errados’, ao passo que Paulo, pouco tempo antes, deixara a sinagoga. — Atos 18:1, 4-6.
Teria sido este o motivo de alguns preferirem Apolo? Diversos comentadores teorizam que a paixão inata dos gregos por discussões filosóficas talvez levasse alguns a preferir os modos mais estimulantes de Apolo. Giuseppe Ricciotti sugere que a “linguagem vívida [de Apolo] e suas alegorias eloquentes lhe haviam granjeado a admiração de muitos dos que o preferiam a Paulo, orador despretensioso e pouco eloquente”. Se de fato alguns permitiram erroneamente que tais preferências pessoais criassem divisões entre os irmãos, é fácil de entender por que Paulo criticou asperamente a exaltação da “sabedoria dos sábios”. — 1 Coríntios 1:17-25.
Essa crítica, porém, não significava que havia fricção entre Paulo e Apolo. Embora alguns tenham feito conjecturas fantasiosas de que esses dois pregadores eram amargos oponentes, que lutavam para granjear a afeição dos coríntios, as Escrituras não falam nada disso. Longe de tentar arvorar-se em líder duma facção, Apolo havia partido de Corinto, tinha retornado a Éfeso e estava com Paulo quando este escreveu a primeira carta à congregação dividida.
Não havia desunião nem rivalidade entre eles; antes, os dois, pelo visto, com confiança mútua cooperavam para resolver os problemas em Corinto. Paulo talvez tivesse suas dúvidas acerca de alguns em Corinto, mas certamente não acerca de Apolo. Os dois trabalhavam em plena harmonia; seus ensinos eram complementares. Citando as palavras do próprio Paulo: “Eu plantei, Apolo regou”, porque ambos eram “colaboradores de Deus”. — 1 Coríntios 3:6, 9, 21-23.
Os coríntios, iguais a Paulo, estimavam muito a Apolo, querendo receber mais uma visita dele. Mas quando Paulo convidou Apolo a retornar a Corinto, esse alexandrino o recusou. Paulo diz: “Agora, quanto a Apolo, nosso irmão, supliquei-lhe muitíssimo que fosse ter convosco . . . contudo, não foi absolutamente da vontade dele ir agora; mas ele irá quando tiver a oportunidade.” (1 Coríntios 16:12) Apolo talvez relutasse em retornar por temer causar mais divisão ou porque simplesmente estava ocupado em outro lugar.
A última vez que se menciona Apolo nas Escrituras, ele estava viajando para Creta e talvez para mais além. Novamente, Paulo mostra especial estima pelo seu amigo e colaborador, pedindo que Tito forneça a Apolo e seu companheiro de viagem, Zenas, tudo o que talvez precisem para sua viagem. (Tito 3:13) Nessa ocasião, depois de uns dez anos de treinamento cristão, Apolo já fizera progresso suficiente para atuar como representante viajante da congregação.
Esse pregador alexandrino deu um bom exemplo para todos os cristãos que pregam as verdades das Escrituras a outros, e de fato, para todos os que desejam fazer progresso espiritual. Podemos não ser tão eloquentes como ele foi, mas por certo podemos esforçar-nos a imitar seu conhecimento e sua habilidade no uso das Escrituras, ajudando assim os que sinceramente buscam a verdade. Apolo, por seu exemplo de atividade zelosa, “ajudou grandemente os que tinham crido”. (Atos 18:27) Apolo era humilde, abnegado, e estava disposto a servir outros. Entendeu muito bem que não havia lugar para rivalidade ou ambição na congregação, pois todos nós somos “colaboradores de Deus”. — 1 Coríntios 3:4-9; Lucas 17:10.
Sem sombra de dúvidas, Apolo foi um excelente exemplo de pregador fora e dentro da congregação do povo de Deus.
A Bíblia contém diversos exemplos de homens e mulheres devotadas, da antiguidade, que de formas diferentes conseguiram fazer grande progresso espiritual e obtiveram recompensas pelos seus esforços. Um deles foi Apolo. As Escrituras o apresentam a nós inicialmente como alguém com um entendimento imperfeito dos ensinos cristãos; mas, apenas poucos anos depois, ele já atuava como representante viajante da congregação do primeiro século. O que o habilitou a fazer tal progresso? Ele tinha qualidades que todos nós faremos bem em imitar.
Bem versado nas Escrituras: Por volta do ano 52 EC, segundo o escritor bíblico Lucas, “chegou a Éfeso certo judeu de nome Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente; e ele era bem versado nas Escrituras. Este homem tinha sido oralmente instruído no caminho de Yehowah, e, visto que era fervoroso no espírito, falava e ensinava com precisão as coisas a respeito de Jesus, mas estava familiarizado apenas com o batismo de João. E este homem principiou a falar denodadamente na sinagoga”. — Atos 18:24-26.
Alexandria, no Egito, era a segunda maior cidade do mundo, depois de Roma, e era um dos mais importantes centros culturais da época, tanto para judeus como para gregos. É provável que Apolo obtivesse seu conhecimento sólido do A.T e certa eloquência em resultado duma educação recebida na grande comunidade judaica daquela cidade. É mais difícil imaginar onde Apolo soube de Jesus. “Evidentemente, ele era viajante — talvez mercador itinerante”, sugere o erudito F. F. Bruce, “e pode ter conhecido pregadores cristãos em um dos vários lugares que visitava”. De qualquer modo, embora falasse e ensinasse com exatidão sobre Jesus, parece que se lhe dera testemunho antes do Pentecostes de 33 EC, visto que “estava familiarizado apenas com o batismo de João”.
João Batista, como precursor de Jesus, havia dado um poderoso testemunho a toda a nação israelita, e muitos foram batizados por ele em símbolo de arrependimento. (Marcos 1:5; Lucas 3:15, 16) De acordo com diversos historiadores, o conhecimento de muitos sobre Jesus, entre a população judaica do Império Romano, limitava-se ao que fora pregado às margens do Jordão. “O cristianismo deles estava no mesmo ponto em que estivera no começo do ministério do Senhor”, diz W. J. Conybeare e J. S. Howson. “Eles desconheciam o pleno significado da morte de Cristo; é possível que nem soubessem do fato da ressurreição Dele.” Parece que Apolo também desconhecia o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes de 33 EC. No entanto, obtivera algumas informações corretas sobre Jesus e não as guardava para si. Na realidade, procurava destemidamente oportunidades para falar sobre o que sabia. Todavia, seu zelo e seu entusiasmo não eram ainda segundo o conhecimento exato.
+++
Aprendizagem com propósito: lições de Apolo
Apolo foi um dos personagens mais importantes da Igreja primitiva. Descoberto pelo casal Priscila e Áquila enquanto pregava baseado nos ensinamentos de João Batista, logo foi discipulado acerca da obra redentora de Cristo e se tornou um dos grandes da Igreja primitiva no século I, tanto é que o apóstolo Paulo "divide a igreja" em um dos seus ensinamentos de crescimento espiritual:
"Uns são de Paulo e outros de Apolo, mas Deus é que dá o crescimento".
Apolo era um servo de Deus, eloquente e poderoso nas escrituras (at 18.24-28). Ele ministrou na cidade de Corinto depois da partida de Paulo para a Síria (at 18.18: 19.1) Era Natural de Alexandria, Egito, um eficaz expositor das sagradas escrituras, e um fluente orador (at.18.28).
O grupo de Apolo, era formado pelos crentes elitistas, intelectuais, filósofos e sábios de Corinto (1 Cor 1. 20-23 2.1-6, 3.18,19). Embora um partido se formasse em torno de seu nome, Apolo não apoiava a qualquer facção na Igreja Local. Quando Paulo insiste para que ele vá a Corinto, Apolo não se apressa em atender aquela igreja, talvez com receio que sua presença estimulasse ainda mais as divisões (1 co 16.12).
Roland E. Fischer
Ele foi um apóstolo da segunda geração, um homem bem-educado, um intelectual de seu tempo. Ele é mencionado poucas vezes no Novo Testamento, mas sua influência foi notável na igreja primitiva.
Conheça Apolo. Atos 18:24-281 apresenta esse jovem judeu como um cidadão de Alexandria, a segunda maior cidade do Império Romano da época, em homenagem à Alexandre, o Grande. Um lar para muitos refugiados judeus, a cidade foi responsável pela tradução e produção da Septuaginta da Bíblia. Alexandria abrigou as competitivas prioridades do judaísmo, helenismo e da filosofia grega, e finalmente se tornou um grande centro educacional, com uma extensa biblioteca que possuía 900.000 volumes.
Apolo foi um “homem eloquente” (v. 24), que também pode significar um homem culto e bem-educado. Ele, obviamente, foi instruído em ciências helenísticas, na filosofia, e especialmente na retórica, como a palavra eloquente assinala. A retórica, que era a principal disciplina de filosofia, naqueles dias, habilitava uma pessoa a argumentar de forma convincente, e a defender a sua opinião com clareza.
Apolo também era “poderoso nas Escrituras” (v. 24), o que significa que ele conhecia o Velho Testamento e podia interpretá-lo bem. Ele não era um leitor superficial, mas estudou as Escrituras em profundidade e, portanto, tinha obtido um conhecimento profundo da Bíblia.
Ele foi contemporâneo de Filo, um famoso filósofo e teólogo judeu. Filo de Alexandria escreveu comentários sobre os livros do Antigo Testamento, desenvolveu diferentes métodos de interpretação da Escritura e tentou harmonizar a sabedoria da filosofia helenística com a revelação nas Escrituras. Ele acreditava que todas as verdades dos filósofos gregos poderiam, finalmente, ser ras treadas até Moisés.
Apolo, que provavelmente foi um aluno de Filo, conhecia bem a filosofia helenística, assim como o Antigo Testamento. Ele tinha recebido educação, tanto acadêmica quanto religiosa. Do pouco que sabemos dele no livro de Atos, ele era um polêmico de sucesso, confirmando acima de qualquer dúvida a veracidade das Escrituras. O seu método provavelmente incluía o raciocínio lógico e a apresentação racional.
Cristão apaixonado
Não sabemos exatamente quando, mas em algum momento durante a propagação do evangelho após o Pentecostes, Apolo se tornou um cristão e foi “instruído no caminho do Senhor” (v. 25). Depois que ele aprendeu o tremendo significado dos eventos de Cristo, Apolo não pode permanecer em silêncio. Ele se tornou um apaixonado missionário e pregou o evangelho onde quer que fosse, “fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus” (v. 25). Apolo usou os seus conhecimentos e a sua formação para o serviço do Senhor. Ele se beneficiou de seu conhecimento das Escrituras e também de seus estudos de filosofia e de retórica, quando “convencia publicamente os judeus” (v. 28). Ele se envolveu completamente no ministério cristão e deixou marcas de seu entusiasmo na história – em Acaia, Éfeso e Corinto. Especialmente em Corinto. Naquela cidade ele deve ter causado um grande impacto, porque alguns dos cristãos de lá adotaram o seu nome (1 Coríntios 1:12).
Um ponto importante sobre Apolo não deve escapar à nossa atenção: sua humildade e o desejo de aprender mais. Mesmo sendo um estudioso hábil com muita instrução formal, ele estava pronto para aprender mais sobre Jesus – Sua morte e ressurreição – de simples crentes como Áquila e Priscila, “que, percebendo não ter ele ainda recebido toda a luz do evangelho, o levaram consigo, e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus. Por meio de seus ensinos, ele obteve mais clara compreensão das Escrituras, e tornou-se um dos mais hábeis advogados da fé cristã”.2
Aprendendo com Apolo
O que podemos aprender com a vida desse grande homem, cuja influência nos primórdios da igreja cristã só o Céu pode revelar completamente?
Em primeiro lugar, na busca por conhecimento e excelência acadêmica, não devemos hesitar em aspirar ao melhor em educação. Ao mesmo tempo, precisamos ter em mente que o conhecimento humano não é o objetivo final. Em vez disso, nosso objetivo deve ser o de obter a sabedoria divina revelada nas Escrituras. Precisamos deixar que os dois venham juntos, em uma síntese, como aconteceu no ministério de Apolo. Cedo, os educadores adventistas promoveram esses dois aspectos. Ellen White escreveu: “O propósito de Deus foi dado a conhecer – que nosso povo tenha a oportunidade de estudar as matérias correntes de estudo, aprendendo ao mesmo tempo os reclamos de Sua palavra.”3
A educação não é um fim em si mesmo, é um meio para chegar ao fim. Para os pioneiros adventistas a educação estava a serviço da missão. As primeiras instituições educacionais da igreja eram escolas missionárias. Eram centros de treinamento para a missão.
Afinal, um dos objetivos da mais antiga instituição de ensino adventista, a Escola Sabatina, é a preparação para a missão. O engajamento na Escola Sabatina nos oferece importantes vantagens. Temos a chance de continuarmos sendo educados na Bíblia e na religião. Isso irá aumentar nosso conhecimento, ampliar nossas habilidades, e nos ajudará a crescer espiritualmente. Também adquirimos a oportunidade de ensinar o que aprendemos e, assim, contribuir para a educação e o desenvolvimento de outros.
Como Apolo, precisamos estar abertos a novas aprendizagens. No processo de aprendizagem, nunca chega um momento em que podemos dizer que estamos prontos. A aprendizagem é uma viagem, e até mesmo na eternidade sempre estaremos aprendendo. Apolo, talentoso e dedicado como ele era, tinha uma grande deficiência: “conhecendo somente o batismo de João” (v. 25). Quando Priscila e Áquila notaram isso, viram a necessidade de instruí-lo e “com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus” (v. 26). Apolo foi humilde o suficiente para aceitar os novos ensinamentos deles. Ele estava aberto a novas experiências de aprendizagem.
Hoje, frequentemente ouvimos sobre a necessidade de aprendizagem ao longo da vida. Isso é obrigatório em muitas profissões e, mais ainda, em matéria de fé e religião. Para os adventistas, a ideia de aprendizagem contínua tem raízes profundas em nossa história. Ellen White prevê: “À frente do estudante existe aberta a senda de um contínuo progresso... Ele progredirá tão depressa, e tanto, quanto for possível em cada ramo do verdadeiro conhecimento.”4 A procura por “nova luz” motivou os pioneiros a continuar estudando e aprendendo. Então, precisamos estar abertos a novas ideias e experiências, estar prontos para aprender e nos aprofundar em estudos acadêmicos e na Palavra de Deus. Precisamos confiar no Espírito que “guiará a toda a verdade” (João 16:13).
Toda a aprendizagem deve levar à proclamação “que o Cristo é Jesus” (v. 28). Apolo conhecia a filosofia grega; era bem versado na interpretação da Escritura; conhecia os rigores da lógica e as regras da retórica. Mas ele concentrou tudo isso para ensinar a verdade “de Jesus” (v. 25). Apolo mostrou o verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo.
A nossa educação, o conhecimento acadêmico, e até mesmo a compreensão das Escrituras são em vão, a menos que apontem para Jesus Cristo. O conhecimento acadêmico ou mesmo o conhecimento das Escrituras não é o objetivo final, mas, sim, o conhecimento de Jesus Cristo. Isso, Apolo compreendeu muito bem. Ellen White observou: “Para se obter uma educação digna deste nome, devemos receber um conhecimento de Deus, o Criador, e de Cristo, o Redentor.”5 Por isso, vamos direcionar toda a nossa educação para um relacionamento mais íntimo com Cristo, para que aquilo que Paulo, um bom companheiro de Apolo, previu, se torne realidade: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13).
Roland E. Fischer (Ph.D., Universidade de Bayreuth, Alemanha) é diretor do Instituto de Educação Contínua na Alemanha e professor adjunto na Universidade Friedensau, Alemanha.
E-mail: roland.fischer@adventisten.de
Referências
1. Salvo indicação contrária, todas as passagens das Escrituras deste artigo foram citadas na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA).
2. Ellen G. White. Atos dos Apóstolos. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p. 270.
3. ________. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p. 86.
4. ________. Educação. 9. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p.18.
A mesma atitude despretensiosa se evidencia também na sua disposição de aceitar uma carta de recomendação dos irmãos efésios para a congregação em Corinto. O relato prossegue: “Além disso, já que ele desejava passar para a Acaia, os irmãos escreveram aos discípulos, exortando-os a que o recebessem benevolamente.” (Atos 18:27; 19:1) Apolo não exigiu ser aceito pelos seus próprios méritos, mas acatou modestamente o programa da congregação.
Em Corinto: O resultado inicial do ministério de Apolo em Corinto foi excelente. O livro de Atos relata: “Chegando ele lá, ajudou grandemente os que tinham crido por causa da benignidade imerecida de Deus; pois provava cabalmente, com intensidade e em público, que os judeus estavam errados, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.” — Atos 18:27, 28.
Apolo colocou-se a serviço da congregação, encorajando os irmãos com sua prontidão e seu zelo. Qual era a chave do seu êxito? Apolo certamente tinha habilidades naturais e foi corajoso em manter um debate público com os judeus. Mais importante, porém, argumentava à base das Escrituras.
Embora Apolo exercesse forte influência sobre os coríntios, infelizmente, sua pregação teve inesperados efeitos negativos. Em que sentido? Tanto Paulo como Apolo haviam contribuído muito para plantar e regar as sementes da verdade em Corinto. Paulo pregara ali por volta de 50 EC, uns dois anos antes da chegada de Apolo. Na época em que Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios, por volta de 55 EC, haviam surgido facções. Alguns encaravam Apolo como seu líder, ao passo que outros preferiam Paulo ou Pedro, ou se apegavam apenas a Cristo. (1 Coríntios 1:10-12) Alguns diziam: ‘Eu pertenço a Apolo.’ Por quê?
A mensagem pregada por Paulo e por Apolo era a mesma, mas eles tinham personalidades diferentes. Pela própria admissão de Paulo, ele era “imperito na palavra”; Apolo, por outro lado, era “eloqüente”. (2 Coríntios 10:10; 11:6) Tinha habilidades que lhe possibilitavam ser ouvido por alguns da comunidade judaica em Corinto. Conseguiu ‘provar cabalmente que os judeus estavam errados’, ao passo que Paulo, pouco tempo antes, deixara a sinagoga. — Atos 18:1, 4-6.
Teria sido este o motivo de alguns preferirem Apolo? Diversos comentadores teorizam que a paixão inata dos gregos por discussões filosóficas talvez levasse alguns a preferir os modos mais estimulantes de Apolo. Giuseppe Ricciotti sugere que a “linguagem vívida [de Apolo] e suas alegorias eloquentes lhe haviam granjeado a admiração de muitos dos que o preferiam a Paulo, orador despretensioso e pouco eloquente”. Se de fato alguns permitiram erroneamente que tais preferências pessoais criassem divisões entre os irmãos, é fácil de entender por que Paulo criticou asperamente a exaltação da “sabedoria dos sábios”. — 1 Coríntios 1:17-25.
Essa crítica, porém, não significava que havia fricção entre Paulo e Apolo. Embora alguns tenham feito conjecturas fantasiosas de que esses dois pregadores eram amargos oponentes, que lutavam para granjear a afeição dos coríntios, as Escrituras não falam nada disso. Longe de tentar arvorar-se em líder duma facção, Apolo havia partido de Corinto, tinha retornado a Éfeso e estava com Paulo quando este escreveu a primeira carta à congregação dividida.
Não havia desunião nem rivalidade entre eles; antes, os dois, pelo visto, com confiança mútua cooperavam para resolver os problemas em Corinto. Paulo talvez tivesse suas dúvidas acerca de alguns em Corinto, mas certamente não acerca de Apolo. Os dois trabalhavam em plena harmonia; seus ensinos eram complementares. Citando as palavras do próprio Paulo: “Eu plantei, Apolo regou”, porque ambos eram “colaboradores de Deus”. — 1 Coríntios 3:6, 9, 21-23.
Os coríntios, iguais a Paulo, estimavam muito a Apolo, querendo receber mais uma visita dele. Mas quando Paulo convidou Apolo a retornar a Corinto, esse alexandrino o recusou. Paulo diz: “Agora, quanto a Apolo, nosso irmão, supliquei-lhe muitíssimo que fosse ter convosco . . . contudo, não foi absolutamente da vontade dele ir agora; mas ele irá quando tiver a oportunidade.” (1 Coríntios 16:12) Apolo talvez relutasse em retornar por temer causar mais divisão ou porque simplesmente estava ocupado em outro lugar.
A última vez que se menciona Apolo nas Escrituras, ele estava viajando para Creta e talvez para mais além. Novamente, Paulo mostra especial estima pelo seu amigo e colaborador, pedindo que Tito forneça a Apolo e seu companheiro de viagem, Zenas, tudo o que talvez precisem para sua viagem. (Tito 3:13) Nessa ocasião, depois de uns dez anos de treinamento cristão, Apolo já fizera progresso suficiente para atuar como representante viajante da congregação.
Esse pregador alexandrino deu um bom exemplo para todos os cristãos que pregam as verdades das Escrituras a outros, e de fato, para todos os que desejam fazer progresso espiritual. Podemos não ser tão eloquentes como ele foi, mas por certo podemos esforçar-nos a imitar seu conhecimento e sua habilidade no uso das Escrituras, ajudando assim os que sinceramente buscam a verdade. Apolo, por seu exemplo de atividade zelosa, “ajudou grandemente os que tinham crido”. (Atos 18:27) Apolo era humilde, abnegado, e estava disposto a servir outros. Entendeu muito bem que não havia lugar para rivalidade ou ambição na congregação, pois todos nós somos “colaboradores de Deus”. — 1 Coríntios 3:4-9; Lucas 17:10.
Sem sombra de dúvidas, Apolo foi um excelente exemplo de pregador fora e dentro da congregação do povo de Deus.
A Bíblia contém diversos exemplos de homens e mulheres devotadas, da antiguidade, que de formas diferentes conseguiram fazer grande progresso espiritual e obtiveram recompensas pelos seus esforços. Um deles foi Apolo. As Escrituras o apresentam a nós inicialmente como alguém com um entendimento imperfeito dos ensinos cristãos; mas, apenas poucos anos depois, ele já atuava como representante viajante da congregação do primeiro século. O que o habilitou a fazer tal progresso? Ele tinha qualidades que todos nós faremos bem em imitar.
Bem versado nas Escrituras: Por volta do ano 52 EC, segundo o escritor bíblico Lucas, “chegou a Éfeso certo judeu de nome Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente; e ele era bem versado nas Escrituras. Este homem tinha sido oralmente instruído no caminho de Yehowah, e, visto que era fervoroso no espírito, falava e ensinava com precisão as coisas a respeito de Jesus, mas estava familiarizado apenas com o batismo de João. E este homem principiou a falar denodadamente na sinagoga”. — Atos 18:24-26.
Alexandria, no Egito, era a segunda maior cidade do mundo, depois de Roma, e era um dos mais importantes centros culturais da época, tanto para judeus como para gregos. É provável que Apolo obtivesse seu conhecimento sólido do A.T e certa eloquência em resultado duma educação recebida na grande comunidade judaica daquela cidade. É mais difícil imaginar onde Apolo soube de Jesus. “Evidentemente, ele era viajante — talvez mercador itinerante”, sugere o erudito F. F. Bruce, “e pode ter conhecido pregadores cristãos em um dos vários lugares que visitava”. De qualquer modo, embora falasse e ensinasse com exatidão sobre Jesus, parece que se lhe dera testemunho antes do Pentecostes de 33 EC, visto que “estava familiarizado apenas com o batismo de João”.
João Batista, como precursor de Jesus, havia dado um poderoso testemunho a toda a nação israelita, e muitos foram batizados por ele em símbolo de arrependimento. (Marcos 1:5; Lucas 3:15, 16) De acordo com diversos historiadores, o conhecimento de muitos sobre Jesus, entre a população judaica do Império Romano, limitava-se ao que fora pregado às margens do Jordão. “O cristianismo deles estava no mesmo ponto em que estivera no começo do ministério do Senhor”, diz W. J. Conybeare e J. S. Howson. “Eles desconheciam o pleno significado da morte de Cristo; é possível que nem soubessem do fato da ressurreição Dele.” Parece que Apolo também desconhecia o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes de 33 EC. No entanto, obtivera algumas informações corretas sobre Jesus e não as guardava para si. Na realidade, procurava destemidamente oportunidades para falar sobre o que sabia. Todavia, seu zelo e seu entusiasmo não eram ainda segundo o conhecimento exato.
+++
Aprendizagem com propósito: lições de Apolo
Apolo foi um dos personagens mais importantes da Igreja primitiva. Descoberto pelo casal Priscila e Áquila enquanto pregava baseado nos ensinamentos de João Batista, logo foi discipulado acerca da obra redentora de Cristo e se tornou um dos grandes da Igreja primitiva no século I, tanto é que o apóstolo Paulo "divide a igreja" em um dos seus ensinamentos de crescimento espiritual:
"Uns são de Paulo e outros de Apolo, mas Deus é que dá o crescimento".
Apolo era um servo de Deus, eloquente e poderoso nas escrituras (at 18.24-28). Ele ministrou na cidade de Corinto depois da partida de Paulo para a Síria (at 18.18: 19.1) Era Natural de Alexandria, Egito, um eficaz expositor das sagradas escrituras, e um fluente orador (at.18.28).
O grupo de Apolo, era formado pelos crentes elitistas, intelectuais, filósofos e sábios de Corinto (1 Cor 1. 20-23 2.1-6, 3.18,19). Embora um partido se formasse em torno de seu nome, Apolo não apoiava a qualquer facção na Igreja Local. Quando Paulo insiste para que ele vá a Corinto, Apolo não se apressa em atender aquela igreja, talvez com receio que sua presença estimulasse ainda mais as divisões (1 co 16.12).
Roland E. Fischer
Ele foi um apóstolo da segunda geração, um homem bem-educado, um intelectual de seu tempo. Ele é mencionado poucas vezes no Novo Testamento, mas sua influência foi notável na igreja primitiva.
Conheça Apolo. Atos 18:24-281 apresenta esse jovem judeu como um cidadão de Alexandria, a segunda maior cidade do Império Romano da época, em homenagem à Alexandre, o Grande. Um lar para muitos refugiados judeus, a cidade foi responsável pela tradução e produção da Septuaginta da Bíblia. Alexandria abrigou as competitivas prioridades do judaísmo, helenismo e da filosofia grega, e finalmente se tornou um grande centro educacional, com uma extensa biblioteca que possuía 900.000 volumes.
Apolo foi um “homem eloquente” (v. 24), que também pode significar um homem culto e bem-educado. Ele, obviamente, foi instruído em ciências helenísticas, na filosofia, e especialmente na retórica, como a palavra eloquente assinala. A retórica, que era a principal disciplina de filosofia, naqueles dias, habilitava uma pessoa a argumentar de forma convincente, e a defender a sua opinião com clareza.
Apolo também era “poderoso nas Escrituras” (v. 24), o que significa que ele conhecia o Velho Testamento e podia interpretá-lo bem. Ele não era um leitor superficial, mas estudou as Escrituras em profundidade e, portanto, tinha obtido um conhecimento profundo da Bíblia.
Ele foi contemporâneo de Filo, um famoso filósofo e teólogo judeu. Filo de Alexandria escreveu comentários sobre os livros do Antigo Testamento, desenvolveu diferentes métodos de interpretação da Escritura e tentou harmonizar a sabedoria da filosofia helenística com a revelação nas Escrituras. Ele acreditava que todas as verdades dos filósofos gregos poderiam, finalmente, ser ras treadas até Moisés.
Apolo, que provavelmente foi um aluno de Filo, conhecia bem a filosofia helenística, assim como o Antigo Testamento. Ele tinha recebido educação, tanto acadêmica quanto religiosa. Do pouco que sabemos dele no livro de Atos, ele era um polêmico de sucesso, confirmando acima de qualquer dúvida a veracidade das Escrituras. O seu método provavelmente incluía o raciocínio lógico e a apresentação racional.
Cristão apaixonado
Não sabemos exatamente quando, mas em algum momento durante a propagação do evangelho após o Pentecostes, Apolo se tornou um cristão e foi “instruído no caminho do Senhor” (v. 25). Depois que ele aprendeu o tremendo significado dos eventos de Cristo, Apolo não pode permanecer em silêncio. Ele se tornou um apaixonado missionário e pregou o evangelho onde quer que fosse, “fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus” (v. 25). Apolo usou os seus conhecimentos e a sua formação para o serviço do Senhor. Ele se beneficiou de seu conhecimento das Escrituras e também de seus estudos de filosofia e de retórica, quando “convencia publicamente os judeus” (v. 28). Ele se envolveu completamente no ministério cristão e deixou marcas de seu entusiasmo na história – em Acaia, Éfeso e Corinto. Especialmente em Corinto. Naquela cidade ele deve ter causado um grande impacto, porque alguns dos cristãos de lá adotaram o seu nome (1 Coríntios 1:12).
Um ponto importante sobre Apolo não deve escapar à nossa atenção: sua humildade e o desejo de aprender mais. Mesmo sendo um estudioso hábil com muita instrução formal, ele estava pronto para aprender mais sobre Jesus – Sua morte e ressurreição – de simples crentes como Áquila e Priscila, “que, percebendo não ter ele ainda recebido toda a luz do evangelho, o levaram consigo, e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus. Por meio de seus ensinos, ele obteve mais clara compreensão das Escrituras, e tornou-se um dos mais hábeis advogados da fé cristã”.2
Aprendendo com Apolo
O que podemos aprender com a vida desse grande homem, cuja influência nos primórdios da igreja cristã só o Céu pode revelar completamente?
Em primeiro lugar, na busca por conhecimento e excelência acadêmica, não devemos hesitar em aspirar ao melhor em educação. Ao mesmo tempo, precisamos ter em mente que o conhecimento humano não é o objetivo final. Em vez disso, nosso objetivo deve ser o de obter a sabedoria divina revelada nas Escrituras. Precisamos deixar que os dois venham juntos, em uma síntese, como aconteceu no ministério de Apolo. Cedo, os educadores adventistas promoveram esses dois aspectos. Ellen White escreveu: “O propósito de Deus foi dado a conhecer – que nosso povo tenha a oportunidade de estudar as matérias correntes de estudo, aprendendo ao mesmo tempo os reclamos de Sua palavra.”3
A educação não é um fim em si mesmo, é um meio para chegar ao fim. Para os pioneiros adventistas a educação estava a serviço da missão. As primeiras instituições educacionais da igreja eram escolas missionárias. Eram centros de treinamento para a missão.
Afinal, um dos objetivos da mais antiga instituição de ensino adventista, a Escola Sabatina, é a preparação para a missão. O engajamento na Escola Sabatina nos oferece importantes vantagens. Temos a chance de continuarmos sendo educados na Bíblia e na religião. Isso irá aumentar nosso conhecimento, ampliar nossas habilidades, e nos ajudará a crescer espiritualmente. Também adquirimos a oportunidade de ensinar o que aprendemos e, assim, contribuir para a educação e o desenvolvimento de outros.
Como Apolo, precisamos estar abertos a novas aprendizagens. No processo de aprendizagem, nunca chega um momento em que podemos dizer que estamos prontos. A aprendizagem é uma viagem, e até mesmo na eternidade sempre estaremos aprendendo. Apolo, talentoso e dedicado como ele era, tinha uma grande deficiência: “conhecendo somente o batismo de João” (v. 25). Quando Priscila e Áquila notaram isso, viram a necessidade de instruí-lo e “com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus” (v. 26). Apolo foi humilde o suficiente para aceitar os novos ensinamentos deles. Ele estava aberto a novas experiências de aprendizagem.
Hoje, frequentemente ouvimos sobre a necessidade de aprendizagem ao longo da vida. Isso é obrigatório em muitas profissões e, mais ainda, em matéria de fé e religião. Para os adventistas, a ideia de aprendizagem contínua tem raízes profundas em nossa história. Ellen White prevê: “À frente do estudante existe aberta a senda de um contínuo progresso... Ele progredirá tão depressa, e tanto, quanto for possível em cada ramo do verdadeiro conhecimento.”4 A procura por “nova luz” motivou os pioneiros a continuar estudando e aprendendo. Então, precisamos estar abertos a novas ideias e experiências, estar prontos para aprender e nos aprofundar em estudos acadêmicos e na Palavra de Deus. Precisamos confiar no Espírito que “guiará a toda a verdade” (João 16:13).
Toda a aprendizagem deve levar à proclamação “que o Cristo é Jesus” (v. 28). Apolo conhecia a filosofia grega; era bem versado na interpretação da Escritura; conhecia os rigores da lógica e as regras da retórica. Mas ele concentrou tudo isso para ensinar a verdade “de Jesus” (v. 25). Apolo mostrou o verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo.
A nossa educação, o conhecimento acadêmico, e até mesmo a compreensão das Escrituras são em vão, a menos que apontem para Jesus Cristo. O conhecimento acadêmico ou mesmo o conhecimento das Escrituras não é o objetivo final, mas, sim, o conhecimento de Jesus Cristo. Isso, Apolo compreendeu muito bem. Ellen White observou: “Para se obter uma educação digna deste nome, devemos receber um conhecimento de Deus, o Criador, e de Cristo, o Redentor.”5 Por isso, vamos direcionar toda a nossa educação para um relacionamento mais íntimo com Cristo, para que aquilo que Paulo, um bom companheiro de Apolo, previu, se torne realidade: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13).
Roland E. Fischer (Ph.D., Universidade de Bayreuth, Alemanha) é diretor do Instituto de Educação Contínua na Alemanha e professor adjunto na Universidade Friedensau, Alemanha.
E-mail: roland.fischer@adventisten.de
Referências
1. Salvo indicação contrária, todas as passagens das Escrituras deste artigo foram citadas na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA).
2. Ellen G. White. Atos dos Apóstolos. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p. 270.
3. ________. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p. 86.
4. ________. Educação. 9. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, p.18.
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