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Como criar factóides do tipo “religião como causa de guerras”
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24022010
Como criar factóides do tipo “religião como causa de guerras”
Como criar factóides do tipo “religião como causa de guerras”
Um dos principais estratagemas utilizados pelos neo ateus é advogarem-se como “paladinos da paz”, assumindo uma função de críticos da religião. Segundo eles, a religião seria um fator incentivador de guerras.
Justiça seja feita, mesmo que eles divulguem tal informação, o argumento é tão ruim que até eles já dão uma “amenizada”, dizendo que a religião não é a única causadora de guerras, apenas um fator importante para causá-las, dentre outros fatores.
Mas de que adianta uma mentira amenizada em relação a uma mentira não amenizada: a falta de honestidade intelectual é a mesma.
O engraçado é que muitos neo ateus usam tal estratagema de forma empolgada no início do debate, mas basta um pouco de questionamento socrático para que eles se compliquem, justamente pela falta de evidências.
Um exemplo é o conflito entre protestantes e católicos na Irlanda.
Qualquer neo ateu já taxa, de imediato, e não larga disso por nada no mundo: “a culpa é da religião”.
Claro que isso não sobrevive ao menor questionamento.
Por exemplo, basta perguntar se há evidências de que, se as religiões fossem as mesmas não haveria a colonização feita pela Inglaterra? E, supondo a colonização já em vigência, não haveria, a tentativa de luta pela liberdade se tanto o povo da colônia como do país colonizador fossem da mesma religião?
Simplesmente, quando questionamos as evidências de que tais “movimentos de paz” ocorreriam somente pela ausência de religião ou seriam dificultados por tal ausência, eles começam a tergiversar.
O questionamento deve seguir, sempre, pois a alegação realmente é basicamente uma mentirinha ideológica.
Aos poucos, pela experiência em debates, fui descobrindo como os neo ateus, inclusive os autores (Hitchens, Harris, Dawkins, etc.), criam esse tipo de factóide.
Segue aqui então, o método Tabajara para criar mitos sobre guerras causadas por religião.
1 – Selecione todas as guerras que conseguir elencar, e coloque numa lista
2 – Tome o cuidado de anotar os lados na guerra, em duas perspectivas, agressão (agressor/agredido) e religião (de cada uma das partes).
3 – Revise a lista agora com a perspectiva olhando pelo fator “agressão”
4 – Caso o país agressor seja um país ateu, retire esse conflito da lista
5 – Para os itens restantes da lista, olhe pelo fator “religião”
6 – Caso a religião entre os dois países seja igual, retire o conflito da lista, da mesma forma que foi feito no item 4
7 – Para os itens restantes, categorize-os todos como guerras religiosas e já pode ir dizendo que a religião foi fundamental para as guerras
É simples assim!
Claro que ao findar o item 7, o neo ateu terá em mãos uma grande quantidade de guerras que ele tentará vender ao público como se fossem “guerras religiosas”.
É exatamente em cima deste tipo de estratégia que grande parte da campanha de associação de religião com conflitos é construída.
Alguns até conseguem fazer algum barulho em debates, pois o número de conflitos que sobrarão na lista após o término do passo 7 é bem grande.
Entretanto, mesmo que a quantidade seja grande, basta, é claro, uma sessão de questionamentos céticos para ver que tal tentativa não passa justamente de um factóide.
Um dos principais estratagemas utilizados pelos neo ateus é advogarem-se como “paladinos da paz”, assumindo uma função de críticos da religião. Segundo eles, a religião seria um fator incentivador de guerras.
Justiça seja feita, mesmo que eles divulguem tal informação, o argumento é tão ruim que até eles já dão uma “amenizada”, dizendo que a religião não é a única causadora de guerras, apenas um fator importante para causá-las, dentre outros fatores.
Mas de que adianta uma mentira amenizada em relação a uma mentira não amenizada: a falta de honestidade intelectual é a mesma.
O engraçado é que muitos neo ateus usam tal estratagema de forma empolgada no início do debate, mas basta um pouco de questionamento socrático para que eles se compliquem, justamente pela falta de evidências.
Um exemplo é o conflito entre protestantes e católicos na Irlanda.
Qualquer neo ateu já taxa, de imediato, e não larga disso por nada no mundo: “a culpa é da religião”.
Claro que isso não sobrevive ao menor questionamento.
Por exemplo, basta perguntar se há evidências de que, se as religiões fossem as mesmas não haveria a colonização feita pela Inglaterra? E, supondo a colonização já em vigência, não haveria, a tentativa de luta pela liberdade se tanto o povo da colônia como do país colonizador fossem da mesma religião?
Simplesmente, quando questionamos as evidências de que tais “movimentos de paz” ocorreriam somente pela ausência de religião ou seriam dificultados por tal ausência, eles começam a tergiversar.
O questionamento deve seguir, sempre, pois a alegação realmente é basicamente uma mentirinha ideológica.
Aos poucos, pela experiência em debates, fui descobrindo como os neo ateus, inclusive os autores (Hitchens, Harris, Dawkins, etc.), criam esse tipo de factóide.
Segue aqui então, o método Tabajara para criar mitos sobre guerras causadas por religião.
1 – Selecione todas as guerras que conseguir elencar, e coloque numa lista
2 – Tome o cuidado de anotar os lados na guerra, em duas perspectivas, agressão (agressor/agredido) e religião (de cada uma das partes).
3 – Revise a lista agora com a perspectiva olhando pelo fator “agressão”
4 – Caso o país agressor seja um país ateu, retire esse conflito da lista
5 – Para os itens restantes da lista, olhe pelo fator “religião”
6 – Caso a religião entre os dois países seja igual, retire o conflito da lista, da mesma forma que foi feito no item 4
7 – Para os itens restantes, categorize-os todos como guerras religiosas e já pode ir dizendo que a religião foi fundamental para as guerras
É simples assim!
Claro que ao findar o item 7, o neo ateu terá em mãos uma grande quantidade de guerras que ele tentará vender ao público como se fossem “guerras religiosas”.
É exatamente em cima deste tipo de estratégia que grande parte da campanha de associação de religião com conflitos é construída.
Alguns até conseguem fazer algum barulho em debates, pois o número de conflitos que sobrarão na lista após o término do passo 7 é bem grande.
Entretanto, mesmo que a quantidade seja grande, basta, é claro, uma sessão de questionamentos céticos para ver que tal tentativa não passa justamente de um factóide.
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