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Por que Deus permite o sofrimento ?
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Por que Deus permite o sofrimento ?
Por que Deus permite certas coisas?!
Nós, cristãos, por vezes somos tomados pelo pensamento de que Deus não cuida verdadeiramente do Seu povo. "Se Deus realmente está conosco", pensamos, "por que então os cristãos precisam sofrer tanto"? "Por que Deus não impede que as mazelas que acometem aos que não O amam caiam também sobre os que procuram viver do lado dEle"?
Esta foi a grande dúvida que inspirou Asafe a escrever o Salmo 73 (se ainda não leu este Salmo, faça isso agora).
Como sacerdote encarregado de cuidar dos cantores (1Cr 25), Asafe tinha uma grande sensibilidade para expressar em palavras o que se passa no íntimo da alma humana. No Salmo 73 ele coloca para fora tudo que o atormentava com relação à prosperidade dos maus e a aparente apatia de Deus para com os sofrimentos do Seu povo.
Após comparar as facilidades e visíveis "vantagens" que os ímpios têm sobre os justos (vv. 1-16), Asafe pára e se dá conta de que estava olhando as coisas sob uma ótica errada. Deus não abençoa os ímpios e desampara os justos. A recompensa final de ambos é que deve ser o foco da atenção.
Se para o ímpio a vida terrena parece ser tão feliz, ao final, quando Deus colocar um fim ao pecados e suas conseqüências, o justo é que sairá vitorioso.
Quando Asafe parou para pensar em Deus e Sua misericórdia (v. 17) viu o quanto estava errado, e o quanto é mais vantajoso, desde agora, permanecer ao lado do Pai (vv. 18-28).
A história de Asafe se repetiu na vida de um jovem estudante de teologia, no ano de 2002...
No final de novembro daquele ano, o jovem rapaz foi tomado de surpresa ao saber que dentro dele estaria se desenvolvendo uma tumoração que já estava com cerca de 6cm (o tamanho de um limão grande).
A descoberta fatal começou quando ele teve uma forte crise de anemia que o fez parar no consultório de um Hematologista no interior da Bahia. A princípio a suspeita recaiu sobre algum sangramento interno proveniente de uma possível úlcera estomacal. Começaram os exames, a tensão foi aumentando e, após passar por uma transfusão de sangue para repor os níveis necessários (um deles estava na casa de 5,5, quando o mínimo normal é 11,5), foi detectado que ele estava mesmo era com uma tumoração a nível de intestino delgado.
Aos 28 anos de idade, casado, pai de 1 filha de 4 anos, estudante do 2º ano de Teologia do SALT-IAENE, isso caiu como uma bomba. E começou a surgir a pergunta: “Senhor, por que eu?”.
A solução mais indicada para o caso seria a intervenção cirúrgica, pois só ela poderia propiciar condições de coleta de material para biópsia, extração do tumor, e continuação do tratamento com prováveis seções de quimioterapia, caso fosse necessário. A cirurgia foi marcada para 27 de fevereiro do ano de 2003, véspera de Carnaval.
À medida que se aproximava o dia, aumentava a tensão e preocupação nele, em sua família e em seus amigos. O que viria depois? Como seria a recuperação? Ele voltaria a ter uma vida normal? Veria sua filhinha chegar à idade adulta? Daria para continuar o curso de Teologia e chegar à formatura? Tudo era dúvida...
Na noite que antecedeu à cirurgia, deitado na cama do hospital, preocupado, calado, ele contou que podia ouvir o burburinho das músicas que agitavam o carnaval de Feira de Santana.
Como Asafe, ele pensava:
- Senhor, por que eu? Eu não fumo, não bebo, não tenho uma vida imoral ou promíscua. Há 9 anos entreguei minha vida em Tuas mãos, e hoje estou me preparando para Te servir melhor.... e o Senhor permite que esta doença, terrível, se abata sobre mim.... Por quê? Tanta gente aí fora estragando suas vidas na prostituição e intemperança, e eu aqui, neste leito de hospital, prestes a passar por uma intervenção que poderá limitar a minha vida para sempre.... se não ocorrer o pior. Senhor, por que?
Mas Deus tinha um plano... Ele sempre o tem.
Por algum motivo que só será plenamente revelado na eternidade, Deus sabia que aquele jovem estudante de teologia precisava passar por toda aquela agonia de alma. Isso estava servindo para moldar seu caráter e ajudá-lo, talvez, a ser um cristão mais empático com os sofrimentos do próximo.
Graças a Deus, assim como Asafe, o seu pensamento mudou!
Ele se colocou nas mas do Todo-Poderoso para que Ele operasse a obra que fosse necessária naquele momento. Naquela mesma noite anterior à cirurgia, Deus o fez lembrar de uma participação que o Pr. Bullón faz em uma antiga música da Samadello. É mais ou menos assim:
- "Deus não te prometeu que neste mundo você não teria dificuldades. Ele prometeu que em meio ao vale da sombra da morte Ele nunca te deixaria... e Ele está ai perto de você".
A cirurgia passou, a doença foi extirpada, e na Sua infinita bondade Deus lhe permitiu continuar o curso e preparar-me para melhor contribuir em Sua obra.
(...)
Eu sou aquele jovem... Foi em minha vida que o Senhor operou tão grande milagre. E hoje resolvi contar novamente esta história, pois acredito que alguém que a esteja lendo também precisa, assim como eu precisei (e ainda preciso diariamente) entender que Deus não desampara Seus filhos... Nunca!
Não há o que temer quando estamos com Deus ao nosso lado. Por algum momento podemos até vacilar, mas Sua mão de amor e graça estará estendida para nos amparar na hora em que necessitarmos.
Hoje estou certo de que “ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam. Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73:26).
Nós, cristãos, por vezes somos tomados pelo pensamento de que Deus não cuida verdadeiramente do Seu povo. "Se Deus realmente está conosco", pensamos, "por que então os cristãos precisam sofrer tanto"? "Por que Deus não impede que as mazelas que acometem aos que não O amam caiam também sobre os que procuram viver do lado dEle"?
Esta foi a grande dúvida que inspirou Asafe a escrever o Salmo 73 (se ainda não leu este Salmo, faça isso agora).
Como sacerdote encarregado de cuidar dos cantores (1Cr 25), Asafe tinha uma grande sensibilidade para expressar em palavras o que se passa no íntimo da alma humana. No Salmo 73 ele coloca para fora tudo que o atormentava com relação à prosperidade dos maus e a aparente apatia de Deus para com os sofrimentos do Seu povo.
Após comparar as facilidades e visíveis "vantagens" que os ímpios têm sobre os justos (vv. 1-16), Asafe pára e se dá conta de que estava olhando as coisas sob uma ótica errada. Deus não abençoa os ímpios e desampara os justos. A recompensa final de ambos é que deve ser o foco da atenção.
Se para o ímpio a vida terrena parece ser tão feliz, ao final, quando Deus colocar um fim ao pecados e suas conseqüências, o justo é que sairá vitorioso.
Quando Asafe parou para pensar em Deus e Sua misericórdia (v. 17) viu o quanto estava errado, e o quanto é mais vantajoso, desde agora, permanecer ao lado do Pai (vv. 18-28).
A história de Asafe se repetiu na vida de um jovem estudante de teologia, no ano de 2002...
No final de novembro daquele ano, o jovem rapaz foi tomado de surpresa ao saber que dentro dele estaria se desenvolvendo uma tumoração que já estava com cerca de 6cm (o tamanho de um limão grande).
A descoberta fatal começou quando ele teve uma forte crise de anemia que o fez parar no consultório de um Hematologista no interior da Bahia. A princípio a suspeita recaiu sobre algum sangramento interno proveniente de uma possível úlcera estomacal. Começaram os exames, a tensão foi aumentando e, após passar por uma transfusão de sangue para repor os níveis necessários (um deles estava na casa de 5,5, quando o mínimo normal é 11,5), foi detectado que ele estava mesmo era com uma tumoração a nível de intestino delgado.
Aos 28 anos de idade, casado, pai de 1 filha de 4 anos, estudante do 2º ano de Teologia do SALT-IAENE, isso caiu como uma bomba. E começou a surgir a pergunta: “Senhor, por que eu?”.
A solução mais indicada para o caso seria a intervenção cirúrgica, pois só ela poderia propiciar condições de coleta de material para biópsia, extração do tumor, e continuação do tratamento com prováveis seções de quimioterapia, caso fosse necessário. A cirurgia foi marcada para 27 de fevereiro do ano de 2003, véspera de Carnaval.
À medida que se aproximava o dia, aumentava a tensão e preocupação nele, em sua família e em seus amigos. O que viria depois? Como seria a recuperação? Ele voltaria a ter uma vida normal? Veria sua filhinha chegar à idade adulta? Daria para continuar o curso de Teologia e chegar à formatura? Tudo era dúvida...
Na noite que antecedeu à cirurgia, deitado na cama do hospital, preocupado, calado, ele contou que podia ouvir o burburinho das músicas que agitavam o carnaval de Feira de Santana.
Como Asafe, ele pensava:
- Senhor, por que eu? Eu não fumo, não bebo, não tenho uma vida imoral ou promíscua. Há 9 anos entreguei minha vida em Tuas mãos, e hoje estou me preparando para Te servir melhor.... e o Senhor permite que esta doença, terrível, se abata sobre mim.... Por quê? Tanta gente aí fora estragando suas vidas na prostituição e intemperança, e eu aqui, neste leito de hospital, prestes a passar por uma intervenção que poderá limitar a minha vida para sempre.... se não ocorrer o pior. Senhor, por que?
Mas Deus tinha um plano... Ele sempre o tem.
Por algum motivo que só será plenamente revelado na eternidade, Deus sabia que aquele jovem estudante de teologia precisava passar por toda aquela agonia de alma. Isso estava servindo para moldar seu caráter e ajudá-lo, talvez, a ser um cristão mais empático com os sofrimentos do próximo.
Graças a Deus, assim como Asafe, o seu pensamento mudou!
Ele se colocou nas mas do Todo-Poderoso para que Ele operasse a obra que fosse necessária naquele momento. Naquela mesma noite anterior à cirurgia, Deus o fez lembrar de uma participação que o Pr. Bullón faz em uma antiga música da Samadello. É mais ou menos assim:
- "Deus não te prometeu que neste mundo você não teria dificuldades. Ele prometeu que em meio ao vale da sombra da morte Ele nunca te deixaria... e Ele está ai perto de você".
A cirurgia passou, a doença foi extirpada, e na Sua infinita bondade Deus lhe permitiu continuar o curso e preparar-me para melhor contribuir em Sua obra.
(...)
Eu sou aquele jovem... Foi em minha vida que o Senhor operou tão grande milagre. E hoje resolvi contar novamente esta história, pois acredito que alguém que a esteja lendo também precisa, assim como eu precisei (e ainda preciso diariamente) entender que Deus não desampara Seus filhos... Nunca!
Não há o que temer quando estamos com Deus ao nosso lado. Por algum momento podemos até vacilar, mas Sua mão de amor e graça estará estendida para nos amparar na hora em que necessitarmos.
Hoje estou certo de que “ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam. Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73:26).
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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