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Quem é a besta de 2 chifres? E.U.A ou Sacro Imperio Romano ?

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Mensagem por Evangelista Flavio Qui maio 19, 2011 8:35 pm

Quem é a besta de 2 chifres?

Por: Edmir Brilhador

Este estudo esclarece quem é a besta de 2 chifres de Apocalipse 13:11-18. Também o que é a imagem da besta e o seu sinal.

Antes de tudo, é importante saber que a profecia do Apocalipse refere-se às características mais notórias da história. Sendo assim, quando procuramos na bibliografia os fatos históricos, nos preocupamos com os acontecimentos mais relevantes para determinado período. Isto é mais do que suficiente para encontrarmos a explicação substancial de qualquer profecia.

Como vamos estudar apenas a besta que sobe da terra (Apocalipse 13:11-18), de antemão, é bom saber que os versos anteriores, Apocalipse 13:1-10, retratam aspectos do Antigo Império Romano. Então, considerado a seqüencia da narrativa profética, temos que buscar a explicação dos versos 11 a 18, na história imediatamente posterior à queda do Império Romano. A interpretação tem que casar a seqüencia da narrativa profética com a seqüência da narrativa histórica. Não devemos, a bel prazer associarmos com qualquer outro momento da história. Outra forma que não siga esta condição básica é torcer a interpretação. Assim, se os versos 1 a 10 falam do Império Romano, os versos de 11 a 18 falam do Sacro Império Romano. Ele é o reino que se seguiu ao Império Romano. Esta é a seqüencia da história e também a seqüência da profecia. Como ficará comprovado.

A BESTA QUE SOBE DA TERRA

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. (Verso 11)

A besta. Significa um reino, uma nação, um povo, conforme Daniel 7:17.[1] Está em evidência o Sacro Império Romano (800-1806).[2] O Sacro Império Romano teve duas fases: primeiro como Império Franco (800-911), iniciado em Carlos Magno e depois como Império Germânico (962-1806), iniciado em Oto I.[3] Ele surgiu como restauração do Antigo Império Romano (168 a.C – 476.d.C), que havia caído sob as levantes bárbaras.[4]

Na citação que segue, confirma que o surgimento do Império Franco foi a restauração do Antigo Império Romano. “Não é de surpreender, por conseguinte, que o Papa Leão II (795-816), grande devedor de Carlos Magno, em virtude da proteção por este concedida contra as ameaças dos nobres romanos, houvesse colocado sobre a fronte do rei dos francos a coroa imperial romana, na igreja de São Pedro, no dia de Natal de 800. Tanto para o povo romano que presenciara a cerimônia como para o Ocidente em geral, era a restauração do império do Ocidente, o qual durante séculos estivera sob o poder do governante sediado em Constantinopla. O ato colocou Carlos Magno na grande linha sucessória que remontava a Augusto. Atribuiu também ao império caráter teocrático. Inesperadamente – e, na época, não muito ao gosto de Carlos Magno – era a encarnação visível de um grande ideal. O Império Romano, imaginava-se nunca morrera, e agora a sagração havia sido concedida da parte de Deus, pelas mãos do seu representante, a um imperador ocidental.” (Walker, p. 267).

Subiu da terra. Porque ocupou o território da outra besta, o Antigo Império Romano. Descarta-se a, então, possibilidade de ser os Estados Unidos, Israel e qualquer outra nação.

Tinha dois chifres de cordeiro. Os chifres representam poderes. Veja Daniel 7:24. Neste caso, os poderes espirituais e temporais exercidos pelos imperadores, que se consideravam representantes de Deus na terra. Os imperadores agiam ao mesmo tempo como reis e sacerdotes. Eles submetiam a Igreja a seu domínio. Mais tarde, o papado assumiu estas características e passou a submeter os imperadores à sua vontade. Esta passagem, também pode ser entendida, sem prejuízo nenhum, como o poder dos imperadores e o poder dos papas separadamente. A característica de “cordeiro” é pelo fato de ser um reino cristianizado.

A História mostra o imperador como um sacerdote-rei, portanto, com poderes temporais e espirituais. “Durante o reinado de Carlos Magno, a igreja esteve submetida ao poder imperial, pois Carlos Magno considerava-se ao mesmo tempo rei e sacerdote” (Arruda). “O monarca encarava o seu novo papel como algo bem diferente daquele dos antigos romanos, pois via-se não apenas como imperador, mas como um imperador cristão.” (Banfiel, p. 69) “Raras vezes um homem teve tanto poder, seja espiritual ou temporal, ou conseguira realizar tantos feitos.” (Banfiel, p. 75)

E falava como dragão. Várias vezes aparecem no Apocalipse expressões como “boca”, “vozes”, “falar” etc. sempre ligados com uma mensagem. Os quatro animais falaram (Apoc. 6:1), os “trovões” falaram (Apoc. 10:4), a primeira “besta” recebeu uma boca para falar (Apo. 13:5). “Falar” é a condição para se emitir uma ordem. Então, “falar” é uma figura de ordenar, ou de legislar. “Dragão” é a cultura das nações (Apoc. 12:9, 13:1). Apesar de se considerar cristão, o Sacro Império Romano elaborou muitas leis com base na cultura pagã e impunha aos homens como se elas fossem divinas. O grande mérito de Magno foi o de legislador e dedicou-se imensamente a codificar as leis de diversos povos e a compor sermões, nos quais exortava o povo à obediência das leis da igreja. O papado também emitiu muitas ordenanças, principalmente religiosas, que misturavam os ensinamentos pagãos com os cristãos. Por essas características históricas é que a besta “falava como dragão”.

O imperador legislou com base na cultura pagã e ensinou o povo a obediência a Igreja. A História comprova que o Império Franco é a besta de chifres semelhantes ao de cordeiro, mas que falavam como dragão. “O grande mérito de Carlos Magno foi sobretudo o do legislador.” (Pierrard, p. 72). “Dedicou-se intensamente à codificação e ao esclarecimento das leis dos diferentes povos sobre os quais reinava, para que tais leis pudessem ser interpretadas com mais facilidade.” No final de sua vida “passou a dedicar a energia que lhe restava à composição de longos sermões, nos quais exortava seu povo à humildade e também à obediência das leis da Igreja.” (Banfiel, p. 70)

Ficou claro. Estas passagens retratam o surgimento do Império Franco, com seu rei Carlos Magno. Ele era o sacerdote-rei de um reino teocrático e legislava tanto no aspecto temporal como no espiritual. Profecia cumprida.

E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. (Verso 12)

Todo poder da primeira besta na sua presença. Significa governar com a mesma autoridade e no mesmo território do Antigo Império Romano. Não podia governar através do mar onde Roma nunca tinha governado. Novamente, descarta-se qualquer outra nação que não esteja em território europeu.

Adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. “Chaga” significa ausência de poder político, ou falta de influência de qualquer ordem. Veja Jeremias 30:17. O fato é que não existia imperador em Roma desde o final do século V, somente em Constantinopla, no Oriente. Roma não tinha influência política. A coroação de Carlos Magno fez renascer a sucessão de imperadores no ocidente, curando a “chaga mortal”, da cabeça ferida para morte da primeira besta. A sociedade européia da Idade Média, que há muito tempo não tinha um imperador, voltava a ser governada como no tempo dos césares, reabilitando o poder de Roma, mesmo que este governo não era sediado na cidade, mas era em “na sua presença”.

Longa vida e vitória a Carlos Augusto, coroado por Deus, poderoso imperador dos romanos e amante da paz! (...) Era o renascimento de uma antiga tradição de acordo com a qual se sagrava o imperador de Roma. Desde o assassinato de Oreste em 476, mais de trezentos anos antes, isso não acontecia. Mas naquele momento Roma escolhia um novo imperador. Nascia, assim, o Sacro Império Romano.” (Banfiel, p. 65)

Voltemos à citação de Walker acima que comprova a restauração de Roma. “Tanto para o povo romano que presenciara a cerimônia como para o Ocidente em geral, era a restauração do império do Ocidente, o qual durante séculos estivera sob o poder do governante sediado em Constantinopla. O ato colocou Carlos Magno na grande linha sucessória que remontava a Augusto.”

Não há dúvida, o Sacro Império Romano era igual ao império dos césares, com a mesma autoridade e no mesmo território. Na verdade, “trazia” de volta aos romanos o Antigo Império, que deveras nunca morrera do coração dos latinos. A “chaga mortal” era curada.

E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. (Verso 13)

E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. “Grandes sinais” são grandes acontecimentos históricos. Muitos estudiosos entendem que são curas milagrosas realizadas por seres humanos e que desce fogo literal do céu. Isto não pode ser, pois a besta é um reino, não uma pessoa. Portanto, estes sinais não são curas humanas, ou qualquer coisa do gênero, se referem a outra coisa. Devemos buscar o sentido. Estes sinais foram reformas religiosas e culturais lideradas por Carlos Magno e principalmente pelas abadias de Cluny, Cister e Clairvaux. Pois, os “sinais” estão relacionados com “fogo”.

Então, a palavra-chave a ser entendida é “fogo”. Em muitos lugares da Bíblia a palavra é empregada no sentido de conhecimento e sabedoria. Veja estas passagens em sua bíblia: Daniel 12:3; Mateus 5:14; 13:43; Atos 13:47; João 1:9; II Coríntios 4:6; Mateus 3:11; Lucas 12:49; Salmos 39:3. O fogo literal produz a luz, o brilho. A evolução da cultura é um fenômeno do espírito do conhecimento humano e também é retratada literalmente como luz, brilho etc. Os sinais operados pela besta de 2 chifres são as reformas culturais e ascéticas que o imperadores e abades promoveram em contraposição ao mundo de trevas que reinava. Basta entendermos os significado do “fogo” para concordarmos com a história. É muito fácil entender os motivos destas reformas. As invasões bárbaras trouxeram a decadência da cultura romana, dando origem à Idade das Trevas. Poucos homens, naquele tempo, sabiam ler ou escrever, inclusive o próprio imperador Carlos Magno. As trevas se amontoavam sobre o cristianismo. Também, a Igreja estava totalmente corrompida por causa do comportamento de seus clérigos. Muitos bispos eram instituídos por dinheiro, a chamada simonia, e outros com casamentos irregulares, o nicolaísmo. As reformas vieram para corrigir este estado de ignorância do povo e podridão religiosa. A efervescência cultural e religiosa que se espalhou por toda a Europa por volta do ano 1000 é o cumprimento dos “grandes sinais” operados pela besta que até “fogo” fez descer do “céu”.

As trevas que se amontoavam sobre o cristianismo iam-se tornando cada vez mais espessas à proporção que os anos iam passando, e no princípio do século sétimo a ignorância do clero e a superstição do povo eram extraordinárias. O decreto de Gregório o Grande, pelo qual se impedia a continuação dos estudos profanos, produziu este resultado deplorável, cuja importância se podia avaliar pelo fato de que muitos padres nem sabiam escrever seus próprios nomes. A língua grega estava quase esquecida; até a Bíblia pouco se lia.” (Knigth, p. 90).

Embora fosse um homem de ação e de comportamento rude, Carlos dava muita importância ao desenvolvimento intelectual e ao enriquecimento da alma. (...) Ansioso por difundir o conhecimento, fundou uma escola no palácio para a qual convidou os sábios de todo o reino (...) e usou a própria escola do palácio para treinar professores, que iram se estabelecer nas escolas fundadas nas muitas abadias que havia pelo reino. Essas abadias, residência e lugar de oração dos monges, eram também centros de cultura e conhecimento.” (Banfiel, p. 51)

Já é suficiente para entender que este “fogo” é o conhecimento disseminado pelo Sacro Império Romano. Mas, veja estas citações em que o próprio historiador coloca a cultura como um brilho. Os destaques são nossos.

Quando Carlos Magno subiu ao trono, as escolas mais importantes da Europa ocidental eram ligadas aos mosteiros das Ilhas Britânicas. Foi na Inglaterra que o genial monarca mandou buscar o seu principal assistente intelectual e literário. Alcuíno (735?-804), que havia estudado em York, onde provavelmente nasceu. De 781 até a data de sua morte, excetuados breves períodos de interrupção, foi o principal auxiliar de Carlos Magno na obra de promoção de um verdadeiro renascimento da cultura clássica e bíblica, a qual atribuiu ao reinado um brilho jamais visto antes, e elevou a vida intelectual do Estado Franco.” (Walker, p. 268)

Carlos Magno reinou durante uma época que, devido à decadência acentuada na educação, nas artes e na ciência, ficou conhecida na História como Idade das Trevas. Mas, naquela longa noite de barbarismo, seu reino fulgurou com uma tocha incandescente, iluminando a escuridão. O incentivo à difusão do conhecimento, da ciência e da literatura, os esforços para tornar a Igreja um centro de unidade e cultura, a consolidação das leis e dos hábitos diferentes culturas existentes no seu império, tudo isso deixou uma marca indelével nas gerações que o sucederam”. (Banfiel, p. 77) “No entanto, na medida em que se tornava mais evidente a derrocada do império de Carlos Magno, desvaneciam-se não só essas controvérsias, como também a vida intelectual da qual haviam brotado. Por volta de 900, um novo barbarismo extinguiu quase que por completo a luz que brilhara um século antes.” (Walker. p. 271)

Mas havia algo a mais neste “fogo”. Ele descia do “céu”. E o que isto acrescenta? Que este “fogo” está relacionado com o celestial, com coisas divinas. Neste caso, especificamente, o ensino da teologia bíblica, e de certa forma, também com a vida ascética dos monges. O ensino da teologia nas abadias e catedrais fez surgir um movimento chamado escolasticismo, que foi um método de estudo da Bíblia com base nas filosofias platônicas. O escolasticismo é o “fogo” que desceu do “céu”.

Era um método de pesquisa filosófica e teológica que objetivava uma melhor compreensão dos preceitos cristãos pelo processo da definição e da argumentação sistemática (...) Os escritos de Aristóteles (traduzidos do grego para o latim por Boécio) e de Santo Agostinho tiveram papel de destaque no desenvolvimento do pensamento escolástico.” (Nova Enciclopédia Ilustrada Folha, v. 1, p. 306)

Vamos ver algumas passagens da história que comprovam isso. “A preocupação [de Carlos Magno] com a educação dos francos se devia em grande parte à importância que dava ao bem estar espiritual e moral, e um dos principais objetivos das escolas que fundara era divulgar a leitura da Bíblia.” (Banfiel, p. 54) Mais tarde, “por volta dos primeiros anos do século X, iniciava-se um verdadeiro reavivamento ascético da religião. Durante mais de dois séculos esse reavivamento haveria de crescer em força. Seu primeiro exemplo eminente foi a fundação, em 910, do mosteiro de Cluny.” (Walker, p. 283) Por volta do século XIII, “seguindo o espírito geral da época, as escolas em vários lugares se associaram: formaram professores e alunos uma corporação, com o nome de universidades. A primeira de todas, e mais célebre, foi a de Paris, que chegou a ter muitas centenas de alunos, procedentes de diversos países. (...) Começadas no fim do século XII, as universidades logo se multiplicaram: em menos de dois séculos contavam-se na Europa cerca de cinqüenta...” (Silva. p. 215) “E com este aumento, iniciou-se a aplicação dos métodos da lógica ou da dialética na discussão dos problemas teológicos, o que resultou em novo e fértil desenvolvimento intelectual”. (Walker, p. 232)

Entre discórdias e diversos pontos de vista teológicos, a filosofia neoplatônica foi aplicada ao estudo da Bíblia. “Uma combinação do uso moderado do método dialético com intenso misticismo neoplatônico se encontra na obra de Hugo de S. Vitor (1097-1141)”. O método filosófico do estudo de Deus tomou conta em São Tomás de Aquino. “Segundo Aquino, com quem o escolasticismo alcançou o apogeu, o alvo de toda investigação teológica é proporcionar conhecimento de Deus e da origem e destino do homem. Esse conhecimento se obtém, ao menos em parte, pela razão – teologia natural. Entanto essa conquista da razão não é completa. É necessária que seja ampliada pela revelação. Esta se encontra nas Escrituras, que são a única autoridade final. São elas, porém, entendidas à luz da interpretação dos concílios e dos Pais.” (Walker, p. 343)

Os “grandes sinais” operados pela besta são as reformas culturais no Santo Império Romano. Sendo grandes, são notáveis na história. Estes sinais são as reformas carolíngia e cluniense que a História registra como os feitos mais fabulosos ocorridos no seio do Sacro Império. Ela fez “fogo” descer do “céu à terra, à vista dos homens”, significando que eles seriam iluminados por conhecimentos relacionados com o divino, porém, mas estes não se baseavam unicamente na Bíblia, mas em filosofia humana.



A IMAGEM DA BESTA

E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. (Verso 14 e 15)

Engana os que habitam na terra. Quem tem o conhecimento, tem maior poder de enganar. Estes sinais, como entendido acima, são as reformas culturais. Estas reformas resultaram na criação das escolas nos monastérios e catedrais e também criaram um verdadeiro exército de monges, que utilizavam os métodos filosóficos dialéticos neoplatônicos para adquirir conhecimento. Com este conhecimento, eles passaram a controlar a população laica. Foi a partir do sistema educacional estabelecido nos monastérios que a “besta” enganava os que “habitam na terra”.

Vamos entender a influência que este sistema deteve sobre o povo laico. No duodécimo século, as abadias se alastraram pela Europa. Cluny era a mais influente. Cister e Clairvaux também estavam entre as influentes. Cluny era uma abadia-mãe com mais de 2.000 abadias afiliadas. Além destas três principais, houveram muitas outras abadias que formavam o sistema monástico. Nas abadias e catedrais, professores se multiplicavam e se rodeavam de alunos. Um tal de Abelardo, cônego de Notre Dame, tinha tantos seguidores como jamais um conferencista conseguira ter, segundo Walker.

Cluny foi o resultado da doação de terras de um rico senhor feudal para a construção de um monastério autônomo a qualquer autoridade civil ou religiosa. Foi governada por uma série de abades notáveis, tornando-se de uma inovação no sistema monasterial. Cluny granjeou tanta influência quanto veio ser as ordens dos dominicanos e jesuítas mais tarde.

Foi considerável a influência da ordem cluniense sobre a civilização ocidental, a tal ponto que, sem exagerar, era possível falar de ´centro real da Igreja` e de ´espiritual da Europa` (...) foi através de seus antigos monges tornados papas que Cluny agiu mais fortemente sobre uma cristandade enfraquecida.” (Pierrard, p. 81 e 82)

Dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta. Ela, a “besta”, o Sacro Império Romano, representada por seus funcionários públicos, que em sua imensa maioria eram os monges, que formavam a elite pensante, incutiu na mente da população laica, inclusive dos funcionários seculares, que não podiam ser comparados em conhecimento com os clérigos, a idéia de uma república cristã onde o papa seria o supremo rei e sacerdote de toda a humanidade, como eram os antigos césares romanos.

Hildebrando foi o maior articulador deste projeto. “Os seus planos eram mais vastos, e, num sentido, menos egoístas; só a instituição de uma permanente hierarquia, com autoridade ilimitada sobre todos os povos e reinos na face da terra, poderia satisfazer a sua ambição. Sim ele, queria organizar um poderoso estado eclesiástico, que governasse os destinos dos homens – uma poderosa teocracia ou oligarquia espiritual, com o poder de instruir o povo nos seus dogmas infalíveis, para obrigar as suas consciências a dar força à sua obediência; um estado cujo governador fosse supremo sobre todos os governadores do mundo, elegendo e depondo reis à sua vontade – pondo interdição a províncias e reinos inteiros, e sem que ninguém ousasse opor-se a isto – em suma, um vice-regente de Deus na terra, que não pudesse errar, de quem se não pudesse apelar!” (Knight, p. 128)

Pouco a pouco, forma-se entre as elites pensantes – que eram todas da Igreja – a idéia da criação de uma República Christiana que, sistematicamente, introduziria noções evangélicas no Direito e nas instituições. Esse império, herdeiro do império romano, deveria ser colocado nas mãos de um homem que a Providência designaria ao papa – que, depois de Gregório o Grande, aparecia como a mais alta autoridade do antigo mundo romano.” (Pierrard, p. 69)

A igreja era a instituição universal da época e o Papa como seu cabeça exercia em conseqüência tão grande autoridade do que qualquer outro aspirante. Em muitos sentidos, na verdade, a igreja era comparada com o Antigo Império Romano, cujo território e organização administrativa tinha se sobreposto e (...) Todos consideravam o Papa como consideravam o Imperador. A igreja tinha estes sistema legal e interno. O clero secular correspondendo para a administração burocrática do Império e à cabeça centro de tudo isto assistindo sobre o mundo inteiro, interferindo em tudo, exercendo (poder) temporal também quanto autoridade espiritual, recebendo notícias, perguntas e apelos de todas as partes e reservando para si mesmo a solução de todas as questões, em último recurso, estabelecendo Inocêncio III com a autoridade de um Trajano ou um Diocleciano.” (Lynn Thondyke. The history of medival, p. 434,435. Citado por Remington)

A influência intelectual dos monges, a participação do clero na administração pública, o poderio econômico da Igreja, a importância política que os sistemas monasteriais possuíam, os planos políticos e eclesiásticos que elaboraram, implicou-se na construção de uma “imagem à besta”. Os clérigos detinham poder sobre a sociedade e “enganavam” seus habitantes, dizendo que elaborassem um governo semelhante ao romano, que tinha um sacerdote-rei sobre os homens. Isto foi conseguido depois de 250 anos de muita luta entre o papado e os poderes temporais. Em Hildebrando (1073) o papado se firmava como o soberano da Europa. Era a “imagem da besta”, só faltava falar.

Concedido que desse espírito à imagem da besta, para que a imagem da falasse, e fizesse que fossem mortos os que não adorassem a imagem da besta. Deus soprou seu espírito no homem ele se tornou alma viva, (conforme Gênesis 2:7). Dar espírito significa dar vida própria, autonomia de vida. Este “espírito”, autonomia, se deu através da transferência gradual de poder das mãos dos imperadores para o papado. As ordens monásticas serviram de base para este processo. Foi na abadia de Cluny que se concretizou a idéia da supremacia papal e foi resultado de um secular debate. A questão central era sobre o direito de instituir poder aos bispos: era do papa, ou do imperador? O papado obteve, até certo ponto, a vitória e passou a controlar os bispos. Como estes eram em sua imensa maioria senhores feudais, ou agentes do governo, boa parte das terras da Europa, bem como uma imensa força política ficou sob a tutela do papa. A partir daí, o sistema administrativo papal alcançou um grau de aperfeiçoamento tal que era superior ao do Antigo Império Romano. Com mais poder, a “imagem da besta” estava pronta para “falar”, isto é, criar leis, ordens e normas para a sociedade. O ápice deste poder de “falar” da “besta” foi a Santa Inquisição, quando ela fez com que fossem mortos “os que não adorassem a imagem da besta”.

O papado livrou-se da influência dos imperadores, depois de um longo debate em torno da questão da eleição papal, dos bispos e demais clérigos, conhecida na história como “a querela das investiduras”. O teor desta questão era a influência do poder temporal sobre o espiritual e vice-versa. Até Henrique III foram os imperadores que nomearam os papas e bispos. Mas com sua morte, deixando em seu lugar um filho com apenas seis anos, o papado aproveitou para reverter a situação, nomeando Hildebrando como papa através do Colégio de Cardeais. Vejamos como foi este processo.

No final da Alta Idade Média, a igreja começou a libertar-se da dominação política. Iniciou-se, então, um período de supremacia do poder espiritual sobre o poder político, que se estenderia pela Baixa Idade Média” (Arruda, p. 344) “Sem controle sobre os bispos, o imperador perdia o controle sobre os duques. Ao mesmo tempo, uma grande parcela das terras da Alemanha passava para o controle da Igreja. Começava o período de supremacia do poder papal sobre o poder político dos governantes da Europa; essa supremacia se acentuou-se mais no período seguinte, a Baixa Idade Média.” (Arruda, p. 348)

As instituições políticas romanas baseavam-se nas cidades, das quais dependiam as regiões rurais circunvizinhas. A organização cristã seguiu a mesma regra. Os distritos rurais dependiam dos bispos das cidades ou elementos por eles nomeados, e por eles pastoreados exceto nos casos em que haviam ´bispos rurais`, como no Ocidente (...) Por volta do século VI deparamos com a origem do sistema paroquial na França (...) Ali o sistema expandiu rapidamente, sendo estimulado pelo costume de os grandes proprietários de terras fundarem igrejas (...) Além disso, ao tempo dos primeiros carolíngios, graças as constantes doações de terras, as propriedades da Igreja haviam crescido ao ponto de ocuparem um terço da área da França (...) Carlos Magno renovou e expandiu o sistema metropolitano, que havia caído em desuso. No começo do seu reinado havia um único metropolita em todo o reino franco. No fim, o número havia atingido vinte e dois. Os metropolitas passara a ser chamados em geral de arcebispados.” (Walker, p. 271 e 272)

A igreja integrou-se ao sistema feudal através dos mosteiros, cujas características se assemelham às dos domínios dos senhores feudais (...) A ruralização da economia da Idade Média obrigou a Igreja a deslocar-se para o campo. Os bispados e os abades se transformaram em verdadeiros senhores feudais (...) Além disso, a Igreja tinha o monopólio da cultura. Saber ler e escrever, na Idade Média, era um privilégio de bispos, padres monges. Dessa forma, os membros do clero começaram a participar da administração pública, exercendo as funções de notários, secretários, chanceleres. A organização dos domínios da Igreja atingiu um grau bastante aperfeiçoado. Era um modelo que os membros da nobreza leiga não conseguiam imitar. Além da autoridade moral, a Igreja começava a exercer influência na administração financeira dos principados medievais.” (Arruda, p. 339, 367)

Esta transferência gradual de poder das mãos dos imperadores para o papado deu vida à imagem da besta. Antes eram os imperadores que escolhiam os bispos de seu reino e elegiam o papa. Agora, os papas já controlavam os abades que dominavam boa parcela das terras da Europa. Era a supremacia papal estabelecida. A partir de então, eles, os papas já não mais se submeteriam aos imperadores e iriam fazer o que bem entendessem, excomungando reis e interditando reinos. Veja o caso de humilhação do Imperador Henrique IV quando suplicava o perdão do papa.

A resposta de Hildebrando tornou-se um dos mais famosos decretos papais da Idade Média. No sínodo romano de 26 de fevereiro de 1076 excomungou Henrique, negou-lhe a autoridade sobre a Alemanha e a Itália, e absolveu todos os seus súditos dos seus juramentos de lealdade. Foi a mais ousada afirmação de autoridade papal jamais feita.” (Walker, p. 296)

A excomunhão de Henrique o obrigou a ir, em pleno inverno, a Canossa onde se encontrava o papa, e depois de três dias de penitência com pés descalços no portão do castelo foi recebido pelo papa graças a intercessão de alguns amigos. Este foi o maior ato de humilhação sofrido por um rei medieval ante o poder da Igreja. Inocêncio III (1198) não foi menos feliz na humilhação dos imperadores. Interditou a França e a Inglaterra e excomungou o Rei João, galgando o cimo do poder terreno.

A imagem da besta falou, isto é, criou leis que obrigavam os homens a uma obediência irrestrita ao sistema de governo papal. Quem não obedecesse seria morto. A Santa Inquisição foi um meio idealizado para descobrir quem eram os “fora-da-lei”. Este foi o mais terrível tribunal que a humanidade pode conhecer. Não havia direito de defesa.

Mas quando Inocêncio III subiu ao trono de S. Pedro no ano de 1198, ele resolveu suprimir o movimento ´herético`. A máquina que o Papa inventou para este fim, foi a ´Santa Inquisição` e seu instrumento foi Guzman Domingos, um espanhol, depois canonizado e conhecido como São Domingos. No princípio foi usado para esmagar a fé dos Albigenses nas províncias no sul da França, mas espalhou rapidamente a outros países com Alemanha, Boemia, Itália e Espanha. O papa Inocêncio IV, no ano 1252, aprovou o uso de tortura para extorquir confissões.” (Knight, p. 171)

Desde de 1229 a ´Santa Inquisição` tornou-se a máquina mais formidável de tirania religiosa que o mundo jamais vira. Seus procedimentos deram-se em segredo, advogados não eram permitidos, nem testemunhas chamadas. O motivo foi de extorquir confissões de crime ou heresias por meio de abatimento moral e físico da vítima. Para obter este fim os meios mais iníquos e revoltosos foram empregados sem escrúpulo. Foram usados sutilezas, mentira, engano e tortura mais cruel. Eram três graus de castigo. Aqueles que fizessem submissão completa era admitidos à penitência. Aqueles que não deram satisfação completa foram encarcerados para a vida. Todos os que recusaram a confessar foram condenados a ser queimados.” (Knight, p. 171 e 172)

Quanto à Igreja, para extirpar a heresia, teve que recorrer à Inquisição, que, depois do processo de investigações, havia tomado, ao tempo de Lúcio III (1184), uma forma mais precisa: os heréticos obstinados já poderiam ser entregues, pelos juízes da Igreja, à autoridade secular, mas apenas no século XIII, quando uma severa inquisição monástica foi instituída pela Santa Sé, com a ajuda das ordens mendicantes, a expressão ´braço secular` e a condenação à morte na fogueira passaram definitivamente para a legislação e o vocabulário inquisitoriais.” (Pierrard, p. 102)

A inquisição se desenvolveu rapidamente até se tornar um órgão temível. Agia secretamente, os nomes dos acusadores não eram levados ao conhecimento dos prisioneiros os quais por uma bula de Inocêncio IV, datada de 1252, eram passíveis de tortura. O confisco dos bens do confessante era um dos seus mais odiosos e economicamente destrutivos aspectos. E sendo as autoridades seculares participantes deles, fez com que fosse mantido vivo o fogo da perseguição, que de outro modo se extinguiria.” (Walker, p. 325)

A “imagem da besta” foi um sistema de governo elaborado pela sociedade européia semelhante ao governo do Antigo Império. Teve o apoio da sociedade em geral, mais precisamente a sociedade clerical. A formação deste sistema foi um processo gradativo que durou do século IX até por fins do século XI. Através do movimento escolástico, com o apoio intelectual do sistema monasterial que também tinha a propriedade de boa porção das terras européias, foi incutido na mente da sociedade a idéia de uma república cristã. Isto contribuiu para a vitória papal na questão da investidura dos bispos. A influência papal sobre o clero aumentou enquanto a dos imperadores diminuiu. O sistema papal ganhou forças para promulgar leis. Quem não se submetesse a estas ordenanças da Igreja era passivo de tortura e até morte na fogueira. A “imagem da besta” estava consolidada e fazia que fossem mortos os que não adorassem.



O SINAL DA BESTA

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. (Versos 16-18)

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos. Esta parte nada mais é do que a totalização da sociedade. O sistema de governo da “besta” tinha poder sobre todos os cidadãos. Os papas usaram muito bem este poder através da excomunhão e interdição. Excomunhão se aplicava a uma pessoa e interdição a um reino.

Lhes seja posto um sinal na sua mão direita. O sinal na mão é simbologia de prática, ação e obras. A mão, na imensa maioria das vezes que aparece na Bíblia, tem este sentido e também um valor simbólico. Veja I Timóteo 2:8, Mateus 27:24. Muitas outras passagens mostram que “mão” figura uma prática, ou alguma ação, ou obra com algum sentido. Mão, nesta profecia, simboliza obras. O que identificava uma pessoa como adoradora da “imagem da besta” era seu comportamento coerente com as leis ordenadas por ela. Literalmente, se trata de práticas católicas.

Ou nas suas testas. Ser marcado na testa é uma simbologia de que a pessoa entendeu, compreendeu e aceitou alguma idéia, seja religiosa ou não, boa ou má, santa ou profana. Pois, tanto os salvos como os perdidos recebem o sinal na testa. Veja Apocalipse 7:3, 9:4 e 14:1. O sinal era primeiro observado nas ações cotidianas, (sinal nas mãos). Caso, isto não fosse evidente para a sociedade, a pessoa seria inquirida pelo tribunal da Santa Inquisição. Ela devia, então, confessar sua crença (confirmando o sinal na testa) nos dogmas da Igreja. De toda forma, as pessoas não somente aceitaram mentalmente como, também, suas ações concretas foram no sentido desta crença. Fé e prática juntas.

Para que ninguém possa comprar ou vender. O sinal servia para controlar o comércio. No tempo em que o Sacro Império esteve debaixo do controle papal, ser rico era uma heresia. O comércio foi proibido pelo Direito Canônico. Segundo este documento quem fizesse isto tinha cometido um crime condenado pelo próprio Cristo. A usura foi considerada um mal ainda pior.

A condenação do lucro no comércio era muito natural num sistema que produzia apenas para o consumo, e em que o comércio, realizado em épocas de calamidade, somente traria problemas. Isso porque os comerciantes inescrupulosos poderiam aproveitar-se da situação, se a Igreja não os tivesse ameaçado com as penas do inferno.” (Arruda, p. 367)

Senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Isto significa se identificar como um cidadão romano. Ter o “sinal” era uma identificação cultural e ter o “nome” era uma identificação civil. O “número” provém do nome, veremos mais detalhes à frente. Noutras palavras, as pessoas aceitavam a idéia de pertencer à Igreja Romana e se comportavam como membros dela. Foi através da Igreja Católica Romana medieval com seus credos e suas práticas religiosas que tudo aconteceu. De forma, que não havia como viver naquela sociedade sem respeitar os códigos espirituais da Igreja. A Igreja era a instituição universal da época. Ser católico era obrigação de todos, ou a única coisa que uma pessoa tinha como direito. As pessoas aceitavam o catolicismo, ou tinham que ir embora do reino.

Pessoas ou grupos religiosos que não comungavam do mesmo pensamento eram perseguidos, excomungados e expulsos, e aqueles que comungassem com eles eram ameaçados também: “Nós, A IGREJA ROMANA, ... ordenamos e exigimos que os Valdenses, Sabatistas, a quem os chama ´os pobres do Lión, e todos outros hereges que não podem ser enumerados, sejam excomungados da Santa Igreja... e saiam fora de nosso Reino e de todos nossos domínios. Todos os que, de agora em diante intentem receber aos mencionados Valdenses Sabatinos, e alguns outros hereges de qualquer profissão, dentro de suas casas, ou assistir a seus perniciosos cultos, ou os dêem mantimentos, ou os favoreçam de alguma maneira, incorrerão na indignação do Deus Todo-poderoso”. From Jones’ Church History (Copiado da História da Igreja por Jones), Diretório de Inquisidores, “Decreto do Ildefonso, ano 1194 D. de C.)[5]

Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem. A besta é um reino. O número não pode ser atribuído a um ser humano. E, mesmo que fosse uma pessoa, não poderia ser quem não viveu no Sacro Império. Nem mesmo o nome de um papa pode ser utilizado. Quanto menos o nome de Jesus Cristo, como alguns querem. Se alguns nomes de pessoas resultam em 666, não quer dizer que ela seja a Besta do Apocalipse, ou que tenha alguma ligação espiritual. O número provém do cálculo do nome da besta (reino), não do nome de pessoas. O número é utilizado para identificar quem marca, não quem é marcado. Isto sim, tem sentido! Quem tinha poder para marcar era a autoridade máxima dentro do Sacro Império Romano. Este poder era perseguidor da igreja. Deus não podia identificá-lo abertamente, por isso, usou de um código (uma criptografia) que seria encontrado através de um cálculo realizado pelos membros da igreja. Sendo assim, o sinal não é visível, um chip, por exemplo, como pensam muitos. O sinal já estava na besta, bastava identificá-lo. Foi isto que o povo de Deus fez. Calculou o número da besta e com o conhecimento deste código foi capaz de livrar-se das perseguições, fugindo para o deserto, ou seja isolando-se da sociedade romana. O resultado do cálculo, o número 666, é utilizado para identificar o poder de um homem. No mínimo, então, é de bom senso utilizar o “nome” (título/autoridade) atribuído a um cargo de governo dentro do Sacro Império Romano, pois a palavra “nome” é, muitas vezes, aplicada na Bíblia com o sentido de autoridade. E, este cargo tem que ser único, pois a Bíblia diz: “um homem”. O quer dizer que ocupa posição ímpar na sociedade.

E o seu número é seiscentos e sessenta e seis. O papado (cargo único na terra) responde perfeitamente por esta simbologia, pois a soma dos valores numéricos dos títulos atribuídos aos papas dá este número. Várias fórmulas de cálculo são sugeridas. Entre elas: VICARIVS FILII DEI (vigário filho de Deus), VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS (vigário geral de Deus na Terra), LATINVS REX SACERDOS (sacerdote e rei latino) e DVX CLERI (guia do clero). Utilizando o sistema de números romanos onde: D = 500, C = 100, L = 50, X = 10, V = 5 e I = 1, todos os títulos acima somam 666.

Concluindo. Quem recebeu o sinal? Aqueles que se identificaram como romanos, que viveram debaixo da autoridade do Sacro Império Romano, que aceitaram o papa como legítimo representante de Deus na Terra, que aceitaram o catolicismo com suas doutrinas e se comportaram em estrita obediência ao sistema vigente. Receberam o sinal aqueles que desejaram viver em paz dentro das fronteiras do Sacro Império Romano. Nos dias de hoje, também estão assinalados aqueles que não abandonaram aquelas crenças e práticas. “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pedados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4), esse é o recado de Deus para aqueles que lá estão.

Em suma, isto é suficiente para entendermos que a besta de 2 chifres foi o Sacro Império Romano, que sua imagem foi o sistema papal governando como os antigos césares e que seu sinal era o comportamento ou crença que identifica a pessoa com o catolicismo romano.

Há tantas especulações sobre o sinal da besta no meio religioso. Em sua imensa maioria interpretações não apoiadas no esquema profético e histórico dado pela Bíblia. Deus deu a profecia e sua interpretação. Veja isto no livro de Daniel capítulo 2 e 4, nos capítulos 7 e 8, em Apocalipse 17. Em todos estes casos houve um anjo interpretando a profecia. Nós devemos seguir o esquema dado pela Bíblia e apenas juntar a história e tudo é revelado.

Este livreto não poderá ser vendido. Deve ser distribuído gratuitamente.

Se você deseja conhecer outras profecias do Apocalipse, pode reservar um exemplar do meu livro sobre os sete selos, as sete trombetas e a taças, que perfaz a história desde a igreja primitiva até nossos dias. São revelações surpreendentes. Você não deve deixar de ler. Envie um e-mail para: edybrilhador@gmail.com e reserve o seu exemplar.

BIBLIOGRAFIA

WALKER, Williston. História da igreja cristã, p. 264. ed. especial. vol. I e II Juerp : Rio de Janeiro, 1980.

ARRUDA, José Jobson A. História antiga e medieval. Ática : São Paulo, 1976.

BANFIEL, Susan. Os grande líderes. Nova Cultural : São Paulo, 1988.

PIERRE, Pierard. História da igreja. Edições Paulinas : São Paulo, 1983.

KNIGHT, A. E., ANGLIN, W. História do cristianismo. 3 ed. Casa Editora Evangélica : Terezópolis, 1955.

SILVA, Joaquim, PENNA, J. B. Damasco. História geral. Companhia das Letras : São Paulo, 1970.

NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA. Folha da manhã : São Paulo, 1996.

THONDIKE, Lynn. The history of medival. [?] : [?], [1917]. (Citado)

REMINGTON, E.R. The beast and his image. Traduzido: A besta e sua imagem. Meridian : Church of God Publishing House. ( Casa Publicadora da Igreja de Deus do setimo Dia de Meridian-IDAHO)


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Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? Empty Re: Quem é a besta de 2 chifres? E.U.A ou Sacro Imperio Romano ?

Mensagem por Eduardo Sex maio 20, 2011 7:38 pm

Os Estados Unidos na profecia. Parte I

Publicado em 15/06/2008 por Blog Sétimo Dia

No capítulo anterior, pudemos entender o enorme poder e influência do papado no mundo contemporâneo, o que é uma prova de que já estamos vivendo na segunda fase de sua supremacia. No entanto, o que temos visto até agora é somente a ponta do iceberg, pois os seus planos vão muito além do que imaginamos. A seguinte declaração, feita pouco antes da queda do comunismo pelo ex-sacerdote jesuíta Malachi Martin, nos mostra isso:

Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? F1rz1


“Voluntária ou involuntariamente, prontos ou não, todos estamos nvolvidos em uma tripla competição global, sem exageros… A competição serve para ver quem estabelecerá o primeiro sistema mundial de governo, que dominará todas nações…”.

“Aqueles de nós que temos menos de 70 anos veremos instaladas pelo menos as estruturas básicas do novo governo mundial. Os que têm menos de 40 anos, com certeza, viverão sob sua autoridade e controle legislativo e judicial…”.

“Este poder possuirá toda a autoridade, detendo o dobro da autoridade e controle sobre cada um de nós como indivíduos e sobre todos como uma comunidade; sobre os seis bilhões de habitantes que os demógrafos prevêem que haverá neste planeta no início do terceiro milênio…”

“Não é exagero dizer que o propósito do pontificado é ser o vencedor desta competição que já está acontecendo”..[a]

Malachi Martin garantiu há mais de uma década que uma Nova Ordem Mundial será instituída em nossos dias. Segundo seu ponto de vista, os mais fortes candidatos para obter o controle mundial soa: o papado, representado por João Paulo II; o comunismo, representado por ikhail Gorbatchev e o Ocidente capitalista, representado pelos Estados Unidos.

Em 1989, vimos com assombro como os Estados Unidos e o Vaticano fizeram uma “Santa Aliança” para destruir o poder comunista. Em conseqüência disso, o terceiro competidor havia sido eliminado, ficando somente estas duas “superpotências”.[c]

[b]Qual das duas conseguirá impor a Nova Ordem Mundial? O que a Bíblia diz a respeito?


Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? F2cr4


“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada” (Ap 13.11-12)

Essa passagem nos assegura que a primeira besta, cuja ferida mortal foi sarada, será adorada pelos habitantes do mundo inteiro, o que nos permite concluir que será o papado que finalmente governará na Nova Ordem Mundial.[d] Como esse poder será conquistado? A profecia diz que isso não será feito solitariamente; existe outra nação igualmente poderosa que a apóia e sustenta. Quem a besta representa? Para essa identificação, faremos uma relação das suas principais características:

É um reino: Assim como a besta de sete cabeças e dez chifres, essa besta deve representar um reino[e]

Surgiu em uma região distante da Europa: Essa besta não surgiu do mar como as outras, o que é um claro indício de que não é uma nação européia.

Surgiu de forma pacífica: Ao falar do surgimento da besta, a Bíblia não menciona mares tormentosos ou ventos tempestuosos como símbolos das conquistas. Pelo contrário, tanto sua aparência como o modo com que se
levantou difere grandemente das bestas que já estudamos. Ela se apresenta com características tomadas de um cordeiro, animal que se destaca pela sua mansidão e humildade. Deduzimos, portanto, que diferentemente das demais, essa nação não surgiu como resultado de revoluções, guerras ou conquistas.

Surgiu em uma região praticamente despovoada: Essa besta não surgiu do mar, mas “da terra”. Se levarmos em consideração que o mar representa “povos, multidões, nações, e línguas”[f] e que a terra é um local onde há poucas águas, podemos concluir que esse reino foi erguido em uma região que, até então, se encontrava despovoado.

O território onde essa nação se levantou serviu de refúgio para os perseguidos da Idade Média: O capítulo 12 do Apocalipse nos apresenta a perseguição que os filhos fiéis de Deus tiveram de suportar durante os
obscuros anos da Idade Média, com as seguintes palavras: “E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar”.[g]

Aqui, o dragão representa Satanás atuando através de Roma; [h] a mulher representa a igreja fiel;[i] tempo, e tempos, e metade de um tempo é o mesmo que os 1260 anos da supremacia papal;[j] e a água simboliza a multidão dos povos que se levantaram para perseguir.[k] Em outras palavras, essa passagem representa a perseguição a que foi submetida à Igreja fiel durante a primeira fase do papado. O que acontecerá depois? Vejamos: “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”[l] A terra (a região despovoada da qual falamos no tópico anterior) ajudou a mulher! Portanto, o mesmo território do qual se levanta a nação representada pela besta de dois chifres, serviu de refúgio aos protestantes que fugiam da perseguição religiosa do papado na Europa.

Era uma nação jovem em 1798: Essa besta tem chifres como um cordeiro. Chamamos de cordeiro a um macho de ovelha que está iniciando sua juventude.[m] João viu essa besta subir da terra bem depois que a primeira recebeu sua ferida mortal,[n] o que significa que, no mesmo instante que o papado sucumbia, a nação aqui representada encontrava-se crescendo e fortalecendo-se.

É uma nação com liberdade civil e religiosa: “Tinha dois chifres tal como um cordeiro…” Quando estudamos Daniel 8 vemos que ali também aparece uma besta com dois chifres. Ali, a besta é um carneiro e os seus chifres representam os medos e os persas que se uniram para formar o Império Medo-persa.[o] Baseado no que foi dito anteriormente, poderíamos concluir que os dois chifres da besta que sobe da terra simbolizariam duas nações que se unem com o objetivo de formar um grande império. Sem dúvida, o Apocalipse revela que neste caso a regra não pode ser aplicada. Antes de qualquer coisa, os dois chifres são semelhantes aos chifres do cordeiro. Apocalipse 5.6 nos diz que o cordeiro que foi imolado tem sete chifres. É evidente que, neste ponto, o cordeiro não simboliza um reino, mas o símbolo de Jesus.[p] Samuel 2.10 falando sobre ele, disse: “SENHOR… dará força ao seu rei, e exaltará o chifre do seu ungido”.[q] A palavra chifre, aqui utilizada, é símbolo do poder e majestade de Jesus. Sete chifres indicariam a plenitude e magnificência desse poder.

Os dois chifres semelhantes aos do cordeiro devem representar os dois princípios referentes ao governo que Jesus Cristo ensinou quando esteve na terra, que são: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.[r] Em outras palavras, os assuntos da Igreja não devem se misturar com os assuntos do Estado. Estes dois chifres devem representar um governo cujos fundamentos sejam a liberdade civil e a liberdade religiosa.

Tornou-se potência durante a segunda fase do papado: “E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”. Essa passagem indica que esse poder deve exercer sua autoridade na presença do papado depois de sua ressurreição em 1929. Essa nação deve ser muito importante nos dias atuais!

Essa nação tem excelentes relações diplomáticas com o Vaticano: Essa nação fará com que todos os paises do mundo adorem ao papado. Para tanto, essa nação deve ter excelentes relações diplomáticas com o Vaticano.

Essa nação tem poder sobre as demais nações do mundo: Apocalipse 13.12 diz: “E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença…”. Depois de seu pacífico surgimento, essa nação teve de mudar seu caráter manso que a caracterizava desde seu surgimento e se consolidou como a maior e mais influente potência do mundo.

Para identificar esse poder, façamos um breve retrospecto das características citadas anteriormente. É um reino ou uma nação. Surgiu em uma região distante da Europa. Surgiu de forma pacífica sem necessidade de lutar contra outras nações. Ergueu-se em uma região onde havia poucos habitantes. Serviu de refúgio aos protestantes que fugiram da perseguição religiosa do papado na Europa. Consolidou-se como uma nação de princípios cristãos, que concedeu liberdade religiosa e civil a todos os seus habitantes. Em 1798, estava em processo de desenvolvimento e impôs sua supremacia após 1929, durante a segunda fase do papado. Possui excelentes relações com o Vaticano e tem, atualmente, grande influência e poder sobre todas as nações do mundo.

Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? F3ath2


“Uma nação, e somente uma, corresponde aos requisitos de datas e características desta profecia; na há dúvida de que se trata dos Estados Unidos da América”.[s] (A fotografia mostra o Capitólio, nos Estados Unidos).

Desde o início de sua história, o território dos Estados Unidos era habitado somente por pequenos grupos de indígenas e caçadores nômades. Permaneceu nesta condição até que no século XVI, vários navegantes franceses, ingleses e espanhóis começaram a povoá-la.[t]

Em 1620, um grupo de puritanos ingleses conhecidos como “pais peregrinos” chegaram a bordo do Mayflower e fundaram a Nova Inglaterra. [u]

A partir de então, a América se converteu em refúgio e baluarte daqueles que eram perseguidos por questões de fé na Europa. No ano de 1642, dezesseis mil pessoas migraram para essa região.

Deram ao país o nome de Estados Unidos da América na proclamação da independência em 4 de julho de 1776.[v] Seu primeiro presidente, George Washington, subiu ao cargo em 4 de março de 1789 (mesmo ano em que a Assembléia Constituinte Francesa determinou o rompimento com o papado através da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão).[w]

Estabeleceram um governo fundamentado na liberdade civil e religiosa. Estas convicções foram recepcionadas pela Declaração de Independência dos Estados Unidos e permanecem na Constituição como princípios fundamentais da nação. [x]

A expansão territorial dos Estados Unidos ocorreu rapidamente. Em 1803, compraram da França o território da Louisiana; em 1819, compraram a Flórida da Espanha; em 1846, anexaram o Texas, Novo México e a Califórnia e, em 1848, adquiriram o território do Oregon mediante um acordo com o Canadá.[y]

O poder político e militar desta nação foi demonstrado em 1917 através de sua bem sucedida intervenção na Primeira Guerra Mundial a favor dos Aliados. Em 1941, sua participação na Segunda Guerra Mundial foi decisiva na derrota de Hitler e para barrar as pretensões expansionistas do Japão, com o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. A influência estadunidense na política mundial refletiu-se no pós-guerra com a formação da ONU (Organização das Nações Unidas), com a Guerra Fria com a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), com a formação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e com a Guerra da Coréia.[z] De um modo geral, desde então, os Estados Unidos intervieram em todas as questões políticas e econômicas do mundo[aa]

Desde o início de sua história, foi um país protestante e carregou um profundo sentimento anticatólico por causa dos maus tratos que os seus antepassados receberam na Europa. Com o passar do tempo, as suspeitas e
rancores foram desaparecendo até que na década de 80, o presidente Ronald Reagan fez alterações na legislação para que os Estados Unidos pudessem estabelecer relações diplomáticas com a Santa Sé.[bb] Entre 1981 e 1982, o presidente Reagan e João Paulo II trocaram correspondências secretas sobre os acordos armamentistas entre os soviéticos e os Estados Unidos. Reagan instruiu o diretor da CIA William Casey que fornecesse ao Papa informações secretas que seriam utilizadas na derrota do comunismo, que finalmente ocorreu em 25 de dezembro de 1991 com a retirada da bandeira vermelha da cúpula verde do Kremlin.[cc] Os Estados Unidos passavam a ser o país mais poderoso do planeta.[dd]

Como podemos ver, não há dúvida sobre a identidade da segunda besta de Apocalipse 13. As características fornecidas na profecia revelam os Estados Unidos como o país que comandará a entrega do poder mundial ao Vaticano. No capítulo seguinte estudaremos como isso acontecerá.

Notas de Rodapé

[a] Malachi Martin, The Keys of This Blood¾ A Struggle for World Dominion between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev and the Capitalist West (Las Llaves de Esta Sangre: Una lucha por el dominio mundial entre Juan Pablo II, Mijaíl Gorbachov y el Occidente capitalista), págs. 15-17.
Ibid.
[c] Carl Bernstein y Marco Politi, Su Santidad, Contraportada, Editorial Norma.
[d] Elena G. de White, Maranata, pág. 192.
[e] Daniel 7:23.
[f] Apocalipsis 17:15; Isaías 17:12.
[g] Apocalipsis 12:13-15.
[h] Apocalipsis 12:9.
[i] Apocalipsis 19:7-8; Efesios 5:25-27.
[j] Véase explicación de este punto en el artículo “4.b. Cuerno pequeño” del capítulo 4.
[k] Apocalipsis 17:15.
[l] Apocalipsis 12:16.
[m] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Cordero, pág. 398.
[n] Apocalipsis 13:10,11.
[o] Daniel 8:3,20. Véase también el capítulo 3 de este libro.
[p] Juan 1:29.
[q] Traducción literal del texto hebreo según la versión Reina Valera Antigua (1909).
[r] Lucas 20:25.
[s] Declaración de Elena G. de White en 1888, El Conflicto de los Siglos, pág. 493.
[t] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Estados Unidos de América, pág. 562.
[u] Id. pág. 563.
[v] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art. Estados Unidos, pág. 1282.
[w] Ibid.
[x] Elena G. de White, El Conflicto de los Siglos, pág. 494.
[y] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art. Estados Unidos, pág. 1282.
[z] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Estados Unidos de América, pág. 563.
[aa] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art. Estados Unidos, pág. 1282.
[bb] Carl Bernstein y Marco Politi, Su Santidad, págs. 280,281, Editorial Norma.
[cc] Id. Págs. 380, 381, 515.
[dd] Periódico El Tiempo, domingo 12 de julio de 1998. Pág. 11-B, Colom



Os Estados Unidos na profecia. Parte II


Publicado em 15/06/2008 por Blog Sétimo Dia

Na primeira parte deste tema centramos nosso atenção na identificação da segunda besta de Apocalipse 13, agora nos deteremos na maneira em que esta nação conseguirá que o mundo entregue seu poder ao papado. Para conseguir um entendimento claro desta parte, analisaremos detalhadamente cada versículo:

A voz de dragão.

“Depois vi outra besta que subia da terra. Tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como um dragão” (Apocalipse 13:11).

O texto revela que os nobres atributos de cordeiro que caracterizaram aos Estados Unidos durante seus primeiros anos de existência, se verão finalmente opacados quando este comece a falar como dragão. Que significa falar como dragão? O capítulo 12 de Apocalipse nos dá algumas pistas:

Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? Foto1or6

“E foi lançado fora o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o qual engana ao mundo inteiro. Foi lançado à terra e seus anjos foram lançados com ele… Quando o dragão viu que tinha sido lançados à terra, perseguiu à mulher que tinha dado a luz ao filho varão… E a serpente lançou de sua boca, após a mulher, água como um rio, para que fosse arrastada pelo rio” (Apocalipse 12:9,13,15).

Esta passagem declara que o dragão é Satanás e que a forma na que ele fala é lançado água de sua boca. As multidões é representadas aqui pelas águas,[a] aparecem sendo lançadas depois da mulher que como já estudamos, representa à igreja fiel. O significado do texto não deixa dúvida alguma: o falar do dragão representa a perseguição de Satanás na contramão da Igreja de Cristo, por tanto, o fato de que a profecia diz que a segunda besta finalmente falará como dragão, quer dizer que, ao igual que o papado, a nação dos Estados Unidos imporá alguma lei que atrairá a perseguição sobre os filhos fiéis do Deus vivo.[c]

[b]O fogo do céu


Quem é a besta de 2 chifres?  E.U.A ou Sacro Imperio Romano ? Foto2jj4

“Exerce toda a autoridade da primeira besta em presença dela, e faz que a terra e seus habitantes adorem à primeira besta, cuja ferida mortal foi curada. Também faz grandes sinais, de tal maneira que inclusive faz descer fogo do céu à terra diante dos homens” (Apocalipses 13:12,13).

A profecia afirma que esta nação fará grandes sinais com o fim de conseguir que o mundo inteiro adore ao papado. Estas serão tão grandes que ainda fará descer fogo do céu à terra adiante dos homens. Será literal este fogo? Estará falando aqui de algum bombardeio ou de uma guerra nuclear? O segundo livro dos Reis nos ajudará no entendimento do texto

“Elías respondeu ao capitão de cinquenta: -Se eu sou homem de Deus, que desça fogo do céu e te consuma com teus cinquenta homens. E desceu fogo do céu que o consumiu a ele e a seus cinquenta homens” (2 Reis 1:10).

O profeta Elías fez cair fogo do céu com o fim de demonstrar que era um homem de Deus. O fato de que se diga o mesmo dos Estados Unidos, significa que esta nação afirmará falar no nome de Deus e que grandes sinais de índole sobrenatural aparecerão para apoiar essa pretensão. ¡O mundo inteiro crerá que Estados Unidos estará cumprindo os desígnios divinos quando ordene entregar-lhe o poder ao papado! É por esta razão que o Apocalipse lhe chama “o falso profeta”:

“A besta foi lançada, e com ela o falso profeta que tinha feito adiante dela os sinais com as quais tinha enganado aos que receberam a marca da besta e tinham adorado sua imagem…” (Apocalipse 19:20).

Uma imagem da primeira besta

“Engana aos habitantes da terra com os sinais que se lhe permitiu fazer na presença da besta, dizendo aos habitantes da terra que lhe façam uma imagem à besta que foi ferida de espada e reviveu. Se lhe permitiu dar vida à imagem da besta, para que a imagem falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse” (Apocalipse 13:14,15).

Observe que a imagem da besta é uma entidade diferente às duas bestas anteriores e que surge como resultado das concessões da segunda besta com os habitantes da terra. Que representa esta imagem? Se temos em conta que uma imagem é uma cópia tomada de um original, isto quer dizer que como resultado dos acordos conseguidos entre os Estados Unidos e as demais nações da terra, se levantará um movimento com as mesmas características opresivas do papado. Prova disto o encontramos na mesma passagem, o qual diz que a imagem, ao igual que a igreja medieval, fará matar a todo aquele que não se submeta a seus ditames.

A primeira besta surgiu como resultado da união ilícita entre a Igreja e o Estado.[d] O contexto desta passagem permite ver que esta situação se repetirá, pois mostra à grande nação Norte-americana associando-se com os demais reis da terra com o fim de legislar em assuntos de índole religioso.
Tendo em conta que o poder representado pela imagem da besta é similar à primeira besta (o papado) e que a religião oficial dos Estados Unidos é o protestantismo, podemos concluir que este sistema opresivo mundial se levantará como resultado da união ilícita da Igreja protestante e o governo dos Estados Unidos. É muito triste ter que dizer isto, pois eu mesmo sou protestante, mas é o que o Senhor revelou que sucederá quando os membros das igrejas se associem com o mundo em seu afã de converter à humanidade. No entanto, vale a pena aclarar que neste grupo de protestantes não estarão os sinceros filhos de Deus, pois estes sairão de entre eles e se unirão ao remanente fiel.

Impõe-se a marca da besta

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, se lhes pusesse uma marca na mão direita ou na testa, e que nenhum pudesse comprar nem vender, senão o que tivesse a marca ou o nome da besta ou o número de seu nome” (Apocalipse 13:16,17).

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Muito se especulou a respeito da marca da besta; alguns pensam que é o código de barras que se implementou para reconhecer mediante laser o preço dos alimentos. Outros, pensam que esta marca ainda está no futuro e que consistirá num microchip inserido na testa ou a mão de cada ser humano.
Quem tem a razão? Primeiro devemos lembrar que o Apocalipse é um livro simbólico e que cada detalhe descrito ali é tão só a representação de algo real e tangível. Também devemos ter em conta que aqui o que se impõe é uma marca pertencente à primeira besta, que é o papado. O que têm os códigos de barras ou microchips a ver com as questões religiosas do papado? Obviamente, nada. O que realmente apresenta a passagem é aos Estados Unidos fazendo que se coloque uma “marca” de origem católica na testa ou na mão de todos os habitantes da terra. Mas, em que consistirá esta marca? Para averiguá-lo devemos pesquisar primeiro em que consiste o selo de Deus, pois este aparece juntamente com a a marca da besta, sendo simultaneamente colocado na testa dos que permaneceram fiéis a Deus:

“Vi também outro anjo, que subia da nascente do sol e que tinha o selo do Deus vivo. Clamou com grande voz aos quatro anjos a quem se lhes tinha dado o poder de fazer dano à terra e ao mar, dizendo: `Não danifiqueis à terra nem ao mar nem às árvores até que tenhamos selado em suas frontes aos servos de nosso Deus’. E ouvi o número dos selados: cento quarenta e quatro mil selados de todas as tribos dos filhos de Israel” (Apocalipses 7:2-4).
A seguinte passagem revela com clareza em que consistirá o selo que os 144.000,[e] receberão em suas frontes:

“Depois olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte de Sião, e com ele cento quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o de seu Pai escrito na testa” (Apocalipse 14:1).

O nome do Cordeiro e o de seu Pai! O selo de Deus consiste em ter o nome de Deus na testa. Esta figura é uma clara alusão ao selo que, com o nome de Deus, era colocado sobre a s testas dos sumo sacerdotes do antigo testamento:

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Farás ademais uma lâmina de ouro fino, e gravarás nela como gravação de selo , SANTIDADE A JEHOVÁ . E a porás com um cordão de azul, e estará sobre a mitra; pela parte dianteira da mitra estará… e sobre sua frente estará continuamente, para que obtenham graça adiante de Jehová .” (Exodo 28:36-38. RVR60).
É importante notar que este selo devia estar sujeitado com um “cordão de azul”, este era o único meio mediante o qual o selo podia permanecer na testa do sumo sacerdote. Que representa este cordão de azul? permitamos que seja a mesma Palavra de Deus quem nos o revele:

“Jehová falou a Moisés e lhe disse: «Fala aos filhos de Israel e diles que se façam umas franjas nos bordes de seus vestidos, por suas gerações; e ponham em cada franja dos bordes um cordão de azul. Levareis essas franjas para que quando o vejais vos lembreis de todos os mandamentos de Jehová… Assim vos lembrareis e cumprireis todos meus mandamentos, para que sejais santos ante vosso Deus” (Números 15:37-40).

O fato de que o cordão de azul recorde a observância de todos os mandamentos de Jehová, e que este fosse o meio ordenado por Deus para sujeitar seu Nome, é uma clara explicação de que a maneira em que os filhos fiéis de Deus no tempo do fim terão “o nome de Jesús e o de seu Pai escrito em sua frente”, é mediante a observância de todos os mandamentos de Deus. Jesucristo ensinou esta mesma verdade quando fez a promessa de enviar o Espírito Santo sobre seus discípulos:

“O que tem meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e o que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele… O que me ama, minha palavra guardará; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos morada com ele” (João 14:21,23).

Tendo esta base, leiamos de novo a passagem que fala a respeito dos 144.000 junto com a confirmação dada pelo verso 14 do mesmo capítulo:

“Depois olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião, e com ele cento quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o de seu Pai escrito na testa… Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesús” (Apocalipse 14:1,14).

Tendo já claro que a obediência aos mandamentos de Deus mediante a fé, é o que constitui a essência do selo de Deus, e que este é contrário à marca da primeira besta, podemos concluir, então, que a marca da besta deve representar a obediência e submissão ao papado, demonstrada na observância de suas leis, mandamentos e decretos. Mas quais serão esses mandamentos? Ao comparar os dez mandamentos tal como aparecem na Bíblia (Êxodo 20:3-17), com os que aparecem no catecismo católico, podemos ver que, em essência, só o mandamento, “lembra-te do sábado para santificarlo”, poderia chegar a ser o ponto focal do conflito, pois os demais mandamentos: “Não terás deuses alheios adiante de mim”, “Não te farás, nem adorarás imagens”, “Não tomarás o nome de teu Deus em vão”, “Honra a teu pai e a tua mãe”, “Não matarás”, “Não cometerás adultério”, “Não furtarás”, “Não dirás falso testemunho” e “Não cobiçarás”, permanecem, de uma ou outra maneira, sem maiores mudanças (veja-se o seguinte quadro).

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Observe que em termos gerais, tanto os que receberão a marca da besta, como os que receberão o selo de Deus, professarão guardar os Dez mandamentos, mas a diferença principal entre os dois será a observância do sábado ou do domingo. Vale a pena recordar que no domingo não tem sua origem nas Santas Escrituras senão no culto ao deus sol e que a mesma Igreja Católica reconhece ter feito a mudança..[f]
A observância de um dia ou outro determinará a quem se lhe estará rendendo obediência, se a Deus e sua Palavra, ou ao papa e a sua tradição.

Tem os adventistas alguma prova que confirme que a controvérsia do conflito final tem relação especificamente com a observância de um dia de repouso? ¡Claro que sim! Compare você mesmo as seguintes passagens:

“No meio do céu vi voar outro anjo que tinha o evangelho eterno… Dizia a grande voz: «¡Temei a Deus e dai-lhe glória, porque a hora de seu juízo chegou. Adorai àquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas!…

“E um terceiro anjo os seguiu, dizendo a grande voz: «Se alguém adora à besta e a sua imagem e recebe a marca em sua fronte ou em sua mão, ele também beberá do vinho da ira de Deus…” (Apocalipse 14:6-10).

A mesma fonte da profecia revela que o ponto focal será a adoração e a quem está dirigida. Os que adoram a Deus o reconhecem como “aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas” e o demonstrarão mediante a fiel observância do sábado, pois esta passagem é justamente uma citação inspirada no quarto mandamento da Lei de Deus (compare com Exodo 20:11). Se o ponto de controvérsia com respeito à verdadeira adoração estará centrado no assunto do sábado não é lógico concluir, então, que a adoração ao papado tenha relação direta com a observância do domingo? não é, pois, o falso dia de repouso, o sinal ou marca da autoridade da igreja romana, “a marca da besta”?.[g]

Quero deixar claro que ainda que o assunto do dia de repouso será o centro da controvérsia, não creio que o dia de repouso em si é o que tem maior importância. Deus sempre se valeu de coisas simples para provar a obediência de seus filhos. Recorda o caso de Adão e Eva? Ali por exemplo, a prova que decidiu o destino da humanidade, não consistiu em terríveis e irresistíveis tentações, peregrinações longínquas ou metas difíceis de atingir. A prova consistiu simplesmente em tomar ou não, do fruto que Deus tinha proibido.[h] Agora faço a pergunta era o fruto o mais importante? ¡Claro que não!, o que estava em prova era a obediência, o fruto foi tão só o meio utilizado por Deus para saber se o homem lhe era fiel ou não. A Bíblia diz “O que é fiel no muito pouco, também no mais é fiel; e o que no muito pouco é injusto, também no mais é injusto”,[i] todo aquele que por amor a Deus obedeça este mandamento, que a minha maneira de ver é o menor da Lei, estará guardando perfeitamente os demais mandamentos do Senhor, incluindo ainda os que não aparecem registrados no decálogo. A observância do sábado ou no domingo simplesmente será um sinal mediante a qual se poderá saber quem está morando no coração de cada indivíduo: se Jesucristo ou o inimigo de Deus.[j]

Tendo claro que a marca da besta é a fiel obediência ao Papa, já seja em pensamentos ou em ações (marca na testa ou na mão), e que no domingo se constituirá na mais significativa prova de submissão a sua vontade, podemos retomar a análise que vínhamos fazendo a respeito do papel que os Estados Unidos representarão na imposição da autoridade papal:

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“E fazia que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, se lhes pusesse uma marca na mão direita ou na testa, e que nenhum pudesse comprar nem vender, senão o que tivesse a marca ou o nome da besta ou o número de seu nome” (Apocalipse 13:16,17).

A profecia assegura que todos se verão afetados: pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, religiosos e céticos, não importará o status social ou a solvência econômica. Os que se neguem a receber a marca perderão o privilégio de comprar e de vender, se lhes retirará seu sustento e se verão em terríveis dificuldades para sobreviver. Alguns serão perseguidos e encarcerados, e outros serão enviados à pena de morte (vers. 15). Cenas tão terríveis, como as que o mundo contemplou em tempos das Cruzadas e a Inquisição, finalmente se repetirão graças ao interesse do país norte-americano de entregar a autoridade do mundo ao papado, mediante a imposição do domingo como dia obrigatório de descanso. O fato de que a profecia diga que esta nação utilizará seu poder civil para implementar leis de origem religiosa é um indício de que a parede de separação entre a Igreja e o Estado, que a grande nação norte-americana defendeu desde sua proclamação de Independência, será finalmente derrubada por alguma lei de caráter especial ou alguma emenda Constitucional.[k]

Conclusões:

O seguinte resumo ajudará a clarear na mente do leitor os pontos principais do presente tema:

- Segundo o ex sacerdote jesuíta Malachi Martin, o pontificado está lutando desde á vários anos por estabelecer o primeiro sistema mundial de governo que já tenha existido sobre todas as nações.

- Dos três competidores que existiam: O Vaticano, Estados Unidos e a Rússia, só ficaram os dois primeiros; pois com a “Santa Aliança” que fizeram JOÃO PAULO II e Ronald Reagan, veio-se abaixo o gigante soviético.

- O Vaticano e Estados Unidos aparecem em Apocalipse 13 representados pela besta de sete cabeças e dez chifres e a besta semelhante a um cordeiro, respectivamente.

- A profecia assegura que o Vaticano governará o Novo Ordem Mundial e que os Estados Unidos serão os primeiros em ajudá-lo a atingir esse propósito.

- Os Estados Unidos logo falará como Dragão, ao impor alguma lei que atrairá a perseguição sobre os filhos fiéis de Deus ao redor de todo mundo.

- O fato de que a segunda besta faça “descer fogo do céu” significa que a nação Americana afirmará falar no nome de Deus e que grandes sinais de índole sobrenatural aparecerão para apoiar essa pretensão. ¡O mundo inteiro crerá que Estados Unidos estará cumprindo os desígnios divinos quando ordene entregar-lhe o poder ao papado! Por esta razão se lhe chama também, “o falso profeta”.

- A imagem da besta será um sistema opresivo mundial que se levantará como resultado da união ilícita das Igrejas protestantes caídas e o governo dos Estados Unidos.

- A marca da primeira besta consiste na obediência aos mandamentos do papado, em especial, a observância do domingo, dia que não tem origem no cristianismo, senão na adoração do deus sol.

- Ainda ninguém recebeu a marca da besta. A marca só existirá quando os Estados Unidos, negando os princípios de sua Constituição, imponham a observância do domingo mediante leis restritivas e persecutoras.

- Enquanto os seguidores do papado recebem a marca da besta, o povo remanente receberá o selo de Deus.

- O selo de Deus será colocado só sobre aqueles que amam a Jesús e a seu Pai sobre todas as coisas, demonstrando-o com uma vida limpa de pecado e a obediência voluntária de todos os mandamentos, incluindo o sábado.

Notas de Rodapé

[a] Apocalipsis 17:15.
[b] Apocalipsis 19:7-8; Efesios 5:25-27.
[c] Elena G. de White, El Conflicto de los Siglos, pág. 495.
[d] Véase “La caída de la Iglesia” en el capítulo 5.

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[e] Alguns viram no número mencionado nesta passagem (144.000) a quantidade real de isentados no tempo do fim. No entanto , é necessário ter em conta que este número se encontra incluído no meio de um contexto mais simbólico do que literal. Apocalipse 7:4-8 explica que este número é produto de multiplicar o número de tribos do povo de Israel (12), com a quantidade de indivíduos que conformam cada tribo (12.000). No antigo Israel se utilizava a palavra hebréia aleph (¹a), que literalmente significa “mil” ou “milhar” (Números 1:16, 10:4), para referir-se a uma família (Juízes 6:15, 1 Samuel 23:23). O que esta passagem nos apresenta é um conjunto de doze famílias de crentes por cada uma das doze tribos de Israel.
O número doze sempre foi utilizado como distintivo do povo fiel de Deus. Doze foram os apóstolos de Jesús (Mateo 10:2), quem foram constituídos como fundamento da grande família de Deus que é sua Igreja (Efesios 2:20,19). O Novo Testamento é claro ao afirmar que o Israel ao qual se refere o Apocalipse não está composto exclusivamente por descendentes diretos de Jacob senão também pelos gentis, quem fomos feitos judeus graças à promessa feita a Abraão e à reconciliação realizada por nosso Senhor Jesu Cristo (Efesios 2:12-14, Romanos 2:28,29, Romanos 9:6,8,25). Os 144.000 são, então, a grande família de Deus composta por todos aqueles que reconheceram a Jesús como seu Mesías e que por amor a ele e a seu pai, guardam os mandamentos (ver Apocalipses 14:12).
[f] Véase las últimas páginas del capítulo “De la luz a las tinieblas”.
[g] Elena G. de White, El Conflicto de los Siglos, pág. 501; Maranata, pág. 162.
[h] Génesis 2: 16,17.
[i] Lucas 16:10.
[j] Ezequiel 20:18-20.
[k] Elena G. de White, El Conflicto de los Siglos, pág. 663.
Eduardo
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Inscrição : 08/05/2010

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