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Cuidado com os Espíritos Protetores
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22052011
Cuidado com os Espíritos Protetores
A doutrina espírita ensina a existência de espíritos protetores. Esses, segundo a crença, podem até desviar uma bala perdida daquele que é alvo de suas proteções. (LE, nº 528)
São como pais para seus favorecidos: “Qual a missão do Espírito protetor?”
“A de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.” (LE, nº 491)
Com base nessas palavras poderíamos até pensar: “Que proteção! Estou realmente amparado por espíritos dos bem”.
Nem tão protetor assim:
Mas, a coisa não é bem desse jeito. Em contrapartida, de vez em quando inspiram idéias nada protetoras como veremos a seguir:
Na pergunta 526 em O Livro dos Espíritos, Kardec questionou se os espíritos poderiam quebrar uma escada para que um homem morresse para cumprir assim, o seu destino. A resposta foi:
“É exato que os Espíritos têm ação sobre a matéria,mas para cumprimento das leis da Natureza, não para as derrogar, fazendo que, em dado momento, ocorra um sucesso inesperado e em contrário àquelas leis. No exemplo que figuraste, a escada se quebrou porque se achava podre, ou por não ser bastante forte para suportar o peso de um homem. Se era destino daquele homem perecer de tal maneira, os espíritos lhe inspirariam a idéia de subir a escada em questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um efeito natural e sem que para isso fosse mister a produção de um milagre.”
Agora imaginemos que o pobre coitado teria sido influenciado por espíritos a subir uma escada podre para que ela se quebrasse para ele morrer.
Outra questão igualmente curiosa se segue:
O codificador usou outro exemplo: “Um homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. Poderá dar-se tenham sido os Espíritos que provocaram a produção do raio e que o dirigiram para o homem?”
“Dá-se o mesmo que anteriormente. O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento, porque estava nas leis da Natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore, por se achar debaixo dela o homem. A este, sim, foi inspirada a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio, porquanto a árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo da fronde o homem.” (LE, nº 527).
O negócio é tomar cuidado com as “vozes interiores”!
O problema:
O problema disso tudo, é que Kardec deixou bem claro que os espíritos influenciam muito o pensamento de todos (LE, nº 459). E que até nas comunicações mediúnicas é difícil saber identificar os espíritos, pois uns podem usurpar o nome de outros e se passar por eles.
“Quem pode, pois,a afirmar que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fénelon, Napoleão, Washington, etc., tenham realmente animado essas personagens? Esta dúvida existe mesmo entre alguns adeptos fervorosos da Doutrina Espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, mas inquirem como se lhes pode comprovar a identidade. Semelhante prova é, de fato, bem difícil de produzir-se. Conquanto, porém, não o possa ser de modo tão autentico como por uma certidão de registro civil, pode-o ao menos por presunção, segundo certos indícios.” (LE, introdução, item 12).
Afinal de contas, quem é quem? Como saber a procedência deles?
Lemos na questão 464: "Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?"
“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”
Perguntamos: Morrer fulminado por um raio é um bom conselho?
Morrer ao subir uma escada podre e ela se quebrar com o peso do individuo é uma boa sugestão?
Agora, analisemos: Se nem os médiuns sabem qual é a origem dos espíritos que se comunicam com eles, como um pobre coitado pode saber se uma inspiração para correr para debaixo de uma árvore com a finalidade (que não está clara para o infeliz que foi buscar abrigo) de morrer estalado por um raio pode ser de um espírito bom ou ruim? No exemplo citado será que ele teria tempo de estudar o caso?
Na questão 526 diz: “SE era destino do homem morrer dessa forma”. Se? Mas e se não for? Quem garante?
Na realidade ninguém garante nada! É bom ficar com, não apenas um, mas os dois pés atrás com essas inspirações do além.
E Jesus falou que o diabo foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, e quando fala mentira fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira, João 8.44. Nos diz a Palavra de Deus que o satanás se transforma e anjo de luz e seus ministros em ministros da bondade, 2 Co 11.13,14.
Sendo assim, sabemos que tais sugestões e manifestações são demoníacas.
Mas uma coisa é certa, com “amigos” espirituais como esses (de acordo com o Espiritismo), ninguém precisaria de inimigos!
Disse Jesus: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.32
Sarah
São como pais para seus favorecidos: “Qual a missão do Espírito protetor?”
“A de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.” (LE, nº 491)
Com base nessas palavras poderíamos até pensar: “Que proteção! Estou realmente amparado por espíritos dos bem”.
Nem tão protetor assim:
Mas, a coisa não é bem desse jeito. Em contrapartida, de vez em quando inspiram idéias nada protetoras como veremos a seguir:
Na pergunta 526 em O Livro dos Espíritos, Kardec questionou se os espíritos poderiam quebrar uma escada para que um homem morresse para cumprir assim, o seu destino. A resposta foi:
“É exato que os Espíritos têm ação sobre a matéria,mas para cumprimento das leis da Natureza, não para as derrogar, fazendo que, em dado momento, ocorra um sucesso inesperado e em contrário àquelas leis. No exemplo que figuraste, a escada se quebrou porque se achava podre, ou por não ser bastante forte para suportar o peso de um homem. Se era destino daquele homem perecer de tal maneira, os espíritos lhe inspirariam a idéia de subir a escada em questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um efeito natural e sem que para isso fosse mister a produção de um milagre.”
Agora imaginemos que o pobre coitado teria sido influenciado por espíritos a subir uma escada podre para que ela se quebrasse para ele morrer.
Outra questão igualmente curiosa se segue:
O codificador usou outro exemplo: “Um homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. Poderá dar-se tenham sido os Espíritos que provocaram a produção do raio e que o dirigiram para o homem?”
“Dá-se o mesmo que anteriormente. O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento, porque estava nas leis da Natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore, por se achar debaixo dela o homem. A este, sim, foi inspirada a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio, porquanto a árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo da fronde o homem.” (LE, nº 527).
O negócio é tomar cuidado com as “vozes interiores”!
O problema:
O problema disso tudo, é que Kardec deixou bem claro que os espíritos influenciam muito o pensamento de todos (LE, nº 459). E que até nas comunicações mediúnicas é difícil saber identificar os espíritos, pois uns podem usurpar o nome de outros e se passar por eles.
“Quem pode, pois,a afirmar que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fénelon, Napoleão, Washington, etc., tenham realmente animado essas personagens? Esta dúvida existe mesmo entre alguns adeptos fervorosos da Doutrina Espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, mas inquirem como se lhes pode comprovar a identidade. Semelhante prova é, de fato, bem difícil de produzir-se. Conquanto, porém, não o possa ser de modo tão autentico como por uma certidão de registro civil, pode-o ao menos por presunção, segundo certos indícios.” (LE, introdução, item 12).
Afinal de contas, quem é quem? Como saber a procedência deles?
Lemos na questão 464: "Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?"
“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”
Perguntamos: Morrer fulminado por um raio é um bom conselho?
Morrer ao subir uma escada podre e ela se quebrar com o peso do individuo é uma boa sugestão?
Agora, analisemos: Se nem os médiuns sabem qual é a origem dos espíritos que se comunicam com eles, como um pobre coitado pode saber se uma inspiração para correr para debaixo de uma árvore com a finalidade (que não está clara para o infeliz que foi buscar abrigo) de morrer estalado por um raio pode ser de um espírito bom ou ruim? No exemplo citado será que ele teria tempo de estudar o caso?
Na questão 526 diz: “SE era destino do homem morrer dessa forma”. Se? Mas e se não for? Quem garante?
Na realidade ninguém garante nada! É bom ficar com, não apenas um, mas os dois pés atrás com essas inspirações do além.
E Jesus falou que o diabo foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, e quando fala mentira fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira, João 8.44. Nos diz a Palavra de Deus que o satanás se transforma e anjo de luz e seus ministros em ministros da bondade, 2 Co 11.13,14.
Sendo assim, sabemos que tais sugestões e manifestações são demoníacas.
Mas uma coisa é certa, com “amigos” espirituais como esses (de acordo com o Espiritismo), ninguém precisaria de inimigos!
Disse Jesus: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.32
Sarah
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