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Leis Dietéticas Bíblicas. Só Para os Judeus?
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29012009
Leis Dietéticas Bíblicas. Só Para os Judeus?
10 RAZÕES POR QUE O CRISTÃO NÃO DEVE SE ALIMENTAR COM CARNES IMUNDAS
1 - Porque a divisão de animais limpos e imundos procede de ANTES da legislação mosaica, desde o tempo do dilúvio, quando Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.
2 - Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Em Deuteronômio Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .
Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.
3 - Porque o profeta Isaías, num texto escatológico (referente ao fim de todas as coisas), fala de condenação da parte de Deus aos consumidores de carne de porco e rato, que associa com cultos pagãos, chamando a tudo isso de ABOMINAÇÃO: “Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor” (Isa. 66:17). A Ezequiel Deus também condenou tal tipo de alimento e o profeta expressou sua repulsa pelos mesmos (ver Eze. 4:13, 14).
5 - Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.
6 - Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.
7 - Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos já sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8’). Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que ele dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Mesmo que também sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo aquilo que a palavra de Deus proibia.
8 - Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 1 Cor. 9:18’), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).
9 - Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).
10 - Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como “o pai da patologia moderna”, disse:
“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho’“. -- Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939).
1 - Porque a divisão de animais limpos e imundos procede de ANTES da legislação mosaica, desde o tempo do dilúvio, quando Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.
2 - Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Em Deuteronômio Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .
Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.
3 - Porque o profeta Isaías, num texto escatológico (referente ao fim de todas as coisas), fala de condenação da parte de Deus aos consumidores de carne de porco e rato, que associa com cultos pagãos, chamando a tudo isso de ABOMINAÇÃO: “Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor” (Isa. 66:17). A Ezequiel Deus também condenou tal tipo de alimento e o profeta expressou sua repulsa pelos mesmos (ver Eze. 4:13, 14).
5 - Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.
6 - Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.
7 - Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos já sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8’). Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que ele dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Mesmo que também sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo aquilo que a palavra de Deus proibia.
8 - Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 1 Cor. 9:18’), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).
9 - Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).
10 - Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como “o pai da patologia moderna”, disse:
“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho’“. -- Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939).
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Leis Dietéticas Bíblicas. Só Para os Judeus? :: Comentários
Um Balanço dos Argumentos dos Adeptos do “Liberou Geral” Quanto às Regras Alimentares Bíblicas
* Qualquer discussão quanto às regras alimentares das Escrituras deve partir de três questões básicas que precisam ser bem definidas. Três perguntas apontam a isso, e são elas:
1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?
2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?
Obs.: Houve quem sugerisse que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena?
3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?
Vejamos, a seguir, os principais argumentos levantados pelos “valetudistas alimentares” e como há dificuldades imensas para que tenham razão em suas alegações:
* Cristo em Marcos 7:1-23 fala do que entra pela boca não contaminar o homem, o que se interpreta como se Ele estivesse liberando Seus seguidores das regras alimentares:
Dificuldades de tal interpretação:
A - O contexto claramente indica que a discussão não era do conteúdo das leis dietéticas de Levítico 11 ou Deuteronômio 14, e sim o contraste entre o que Deus estipulou e o que a “tradição dos anciãos” determinava quanto a lavagens purificadoras cerimoniais (Mat. 15:2). Isso Ele mesmo confirma no vs. 20.
B - Se Jesus está “purificando” supostos alimentos imundos naquela refeição, Seu ato foi inútil porque tratava-se de uma refeição judaica, na qual não haveria carnes imundas.
C - Cristo estaria abolindo a lei de restrições alimentares ANTES DA HORA, pois as regras sobre alimentação não foram abolidas na cruz?
D - Cristo estaria ensinando algo contrário à lei divina “ainda” vigente, com o que teria que ser, Ele próprio, considerado “o mínimo no reino dos céus” à luz de Suas palavras em Mateus 5:19.
* O Concílio de Jerusalém, de Atos 15, é um episódio empregado por alguns para apresentarem a idéia de que os cristãos gentios estariam livres das limitações todas da “lei judaica”, interpretando isso especialmente como isentando-os da guarda do sábado e das leis alimentares.
Dificuldades de tal interpretação:
A - Querer limitar a expressão “lei de Moisés” (vs. 5) somente a alguns itens que não convenham ao investigador é desonesto (leis alimentares e sábado). Esta expressão é bem mais ampla e inclui os preceitos cerimoniais, como também os morais, como “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e a tua mãe”, “não dirás o nome de Deus em vão”. . . Esse uso discriminatório da expressão é inteiramente suspeita.
B - O que ficou determinado no Concílio é expresso em quatro itens de coisas de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE. Não se tratava de nenhuma listinha de coisas que deviam passar a praticar, em substituição à “lei mosaica”, como alguns pensam (um “Tetrálogo” a substituir o Decálogo?).
C - Das quatro regras estabelecidas, TRÊS tratam de. . . restrições alimentares! Então, em lugar de o Concílio de Jerusalém confirmar o “liberou geral” quanto às regras alimentares, instituiu foi algumas regras reiterando antigas restrições, aliás coisas da lei que supostamente havia sido abolida, como a proibição de ingerir sangue (Lev. 17:10-14). Como iriam repetir normas de uma lei abolida?!
D - Entre as reiterações de antigas normas há a recomendação contra os “pecados sexuais”, o que já era bem conhecido como lei divina, expressa no sétimo mandamento, “não adulterarás”. Contudo, os apóstolos acharam por bem reiterar tal princípio, possivelmente devido aos cultos pagãos envolverem prostitutas e prostitutos cultuais, e nem por isso a lei da qual essa regra é citada foi abolida.
* O episódio da visão do lençol de Pedro, narrada em Atos 10, em que aparece um lençol com todo tipo de animais imundos, acompanhada da ordem, “mata e come” é prova de que houve um “liberou geral” divino sobre as regras alimentares:
Dificuldades de tal interpretação:
A - A resistência de Pedro ante a ordem “mata e come” mostra que ele não aprendera com Jesus ou seus companheiros apostólicos que houve o “liberou geral” das leis de restrições alimentares.
B - Pedro não entendeu o sentido da visão de modo algum, pois manteve-se intrigado sobre a mesma (vs. 17), e que o seu sentido era inteiramente simbólico se percebe pelo simples fato de que seria impossível ao Apóstolo matar e comer o que via numa visão. Seria o mesmo que alguém tentar chupar um sorvete mostrado numa tela da TV.
C - Quando finalmente entendeu o sentido da visão, ele não a interpretou como tendo que ver com liberdade para comer de tudo, e sim que os gentios, dos quais aos judeus não era permitido “mesmo aproximar-se”, deviam ser contatados com o evangelho (ver vs. 28).
D - No capítulo seguinte, 11, ele diz que não poderia resistir à visão (vs. 17), mas tal resistência não dizia respeito a comer carnes imundas, e sim ao contato com os gentios. No seu discurso durante o Concílio de Jerusalém ele faz menção a sua experiência indiretamente, e fala em “purificação”, mas não de carnes imundas, e sim dos corações dos gentios conversos (ver Atos 15:7-9).
Que ele superou tal resistência fica claro em Gálatas 2:11, onde é dito que ele comia com os gentios, embora tenha recebido repreensão de Paulo pelo fato de tentar disfarçar esses seus contatos, injustificadamente.
* As leis de restrições alimentares eram cerimoniais, simbolizando a separação entre judeus e gentios, tendo cessado com a morte expiatória de Cristo:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Os adeptos do “liberou geral” das leis alimentares não sabem definir as razões de Deus as ter instituído, para começo de conversa. Se fosse para proteger a saúde do povo, por que tal preocupação desapareceria da noite para o dia com a morte de Cristo, sendo que as condições de higiene do homem e animais permaneceriam as mesmas de séculos, não só na Terra de Judá, como por todo o mundo onde o evangelho seria pregado?
B - Não se justificaria que da noite para o dia carnes tais como de rato, urubus, cobras e lagartos passassem a ser consumidas, quando o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo, e os vale-tudistas alimentares não sabem justificar por que a morte de Cristo teria alterado a composição dos alimentos imundos, e explicar como tais alimentos prejudiciais à saúde deixaram de sê-lo quando Cristo proferiu o “Está consumado” e expirou.
C - Não ocorre a mínima evidência de que realmente a alimentação com todo tipo de comida passou a ser a prática dos seguidores de Cristo dos primitivos anos do cristianismo, seja na Terra de Judá ou pelo resto do mundo.
D - Embora haja quem alegue que aquelas leis eram prefigurativas da separação entre judeus e gentios, o fato é que Deus não iria manter em Sua lei um aspecto tão negativo relativo a maus sentimentos humanos (preconceito racial, xenofobia), pois Ele “não faz acepção de pessoas”. Ademais, isso representaria mudar o enfoque de Cristo e Seu perfeito sacrifício para o homem em suas deficiências.
* Em Romanos 14 Paulo trata dos “fracos” em conflito com os “fortes” na fé, a respeito de certos artigos alimentares, dedicando-se a um debate em torno de se poder utilizar carnes outrora imundas, o que também se dá em 1 Tim. 4:1-3:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Não há a mínima evidência de que os debates ali ultrapassassem a questão de alimentos sacrificados a ídolos, já que Paulo dissendia das decisões do Concílio de Jerusalém que proibiam tal consumo, enquanto dizia que “o ídolo em si nada é”, permitindo tal consumo, apenas recomendando respeito aos que tivessem escrúpulos delicados, para não melindrá-los com a licença de valerem-se de tais alimentos que, aliás, não se limitam a carnes (do grego broma).
B - A ênfase de Paulo quanto a nosso corpo ser “o templo do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 6:15) não favorece a noção de que o crente pode alimentar-se de carnes de porco, rato, urubus, cobras e lagartos, já que o mesmo Paulo disse: “Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31). Com isso ele mostra que o cristão deve cuidar com o que come, e não ser indiferente ao tipo de comida que ingere.
C - O texto de discussão paralela em 1 Timóteo 4 fala em “abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça” (1 Tim. 4:3) e o seu contexto refere-se a quem até proibia o casamento, portanto numa referência a um grupo específico de pessoas, que os pesquisadores identificam como gnósticos de uma ala ascética. Logo, não se trata de uma regra geral, e de cara já temos que considerar que o “tudo o que Deus criou é bom” (vs. 4) deveria incluir também cobras, lagartos, baratas, aranhas. Além disso, excluiria os alimentos da “restrição alimentar” do Concílio de Jerusalém (Atos 15:20), com o que o “tudo” claramente tem suas limitações e não deve ser interpretado de modo absoluto.
D - Em 1 Tim. 4:5 Paulo fala de usar comidas que Deus criou e que são boas “porque pela palavra de Deus e pela oração são santificadas”. Sendo que a Palavra de Deus é citada como base para decisão de alimentos e esta estabelece as regras dietéticas (e a instrução bíblica que os cristãos primitivos na época recebiam era em grande medida por ouvirem a leitura das Escrituras aos sábados nas sinagogas--ver Atos 15:21) é extremamente improvável que o apóstolo esteja dando “carta branca” para o consumo de baratas, urubus, cobras e lagartos como sendo criados por Deus para consumo humano, milagrosamente transformados em alimentos aptos ao consumo humano apenas por causa de uma oração de graças (como alguns deixam implícito).
*O texto escatológico de Isaías 66:17 trata de profecias futuras, mas ligadas a Israel, e não a todos os moradores da Terra, pois há menção a nações ligadas à história e experiência de Israel como nação:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Os capítulos 65 e 66 lidos na sua inteireza mostram o quadro de Deus apelando a Israel para ser-Lhe fiel e abandonar práticas condenáveis e abomináveis, diante da promessa de extermínio dos inimigos que os desviaram da verdade, e do novo céu e Nova Terra que se antecipam.
B - O contexto imediato da passagem fala de “fogo e espada” com que o Senhor entrará “em juízo COM TODA CARNE”, e que Ele vem para “ajuntar todas as nações e línguas” as quais “contemplarão a Minha glória”, numa claríssima indicação de tratar-se do mesmo fim descrito em Apocalipse. E “esses todos” que comem carne de porco, rato e praticam idolatria estão incluídos entre os condenados à destruição, tanto no capítulo 65 quanto 66 (ver Isa. 65: 3 e 4 e 66:16-18--ver também Eze. 33:25, nações pagãs condenadas por comerem carne com sangue).
C - Há descrições de nações contemporâneas do profeta (Társis, Pul, Lude, Tubal e Javã), mas são representativas das “todas as nações” mencionadas, bem como no Apocalipse o vidente de Patmos também trata de Babilônia, Egito, Gogue e Magogue representando TODOS os povos inimigos dos Filhos de Deus que encontrarão o seu castigo final.
D - No próprio final do capítulo há referência clara aos “novos céus” e “nova terra”, quando o povo de Deus estaria se mantendo fiel à lei divina, inclusive observando o sábado. No Novo Testamento também lemos de destruição aos que destroem o corpo, que é Templo do Espírito Santo (1 Cor. 3:17 e 6:19) e no Apocalipse João se refere às “aves imundas”, num contexto escatológico (ver Apo. 18:2). Destarte, pelo fim do 1o. século AD João ainda mantinha a concepção de animais imundos, prova de que tal atribuição a certos animais não havia cessado.
* Qualquer discussão quanto às regras alimentares das Escrituras deve partir de três questões básicas que precisam ser bem definidas. Três perguntas apontam a isso, e são elas:
1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?
2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?
Obs.: Houve quem sugerisse que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena?
3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?
Vejamos, a seguir, os principais argumentos levantados pelos “valetudistas alimentares” e como há dificuldades imensas para que tenham razão em suas alegações:
* Cristo em Marcos 7:1-23 fala do que entra pela boca não contaminar o homem, o que se interpreta como se Ele estivesse liberando Seus seguidores das regras alimentares:
Dificuldades de tal interpretação:
A - O contexto claramente indica que a discussão não era do conteúdo das leis dietéticas de Levítico 11 ou Deuteronômio 14, e sim o contraste entre o que Deus estipulou e o que a “tradição dos anciãos” determinava quanto a lavagens purificadoras cerimoniais (Mat. 15:2). Isso Ele mesmo confirma no vs. 20.
B - Se Jesus está “purificando” supostos alimentos imundos naquela refeição, Seu ato foi inútil porque tratava-se de uma refeição judaica, na qual não haveria carnes imundas.
C - Cristo estaria abolindo a lei de restrições alimentares ANTES DA HORA, pois as regras sobre alimentação não foram abolidas na cruz?
D - Cristo estaria ensinando algo contrário à lei divina “ainda” vigente, com o que teria que ser, Ele próprio, considerado “o mínimo no reino dos céus” à luz de Suas palavras em Mateus 5:19.
* O Concílio de Jerusalém, de Atos 15, é um episódio empregado por alguns para apresentarem a idéia de que os cristãos gentios estariam livres das limitações todas da “lei judaica”, interpretando isso especialmente como isentando-os da guarda do sábado e das leis alimentares.
Dificuldades de tal interpretação:
A - Querer limitar a expressão “lei de Moisés” (vs. 5) somente a alguns itens que não convenham ao investigador é desonesto (leis alimentares e sábado). Esta expressão é bem mais ampla e inclui os preceitos cerimoniais, como também os morais, como “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e a tua mãe”, “não dirás o nome de Deus em vão”. . . Esse uso discriminatório da expressão é inteiramente suspeita.
B - O que ficou determinado no Concílio é expresso em quatro itens de coisas de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE. Não se tratava de nenhuma listinha de coisas que deviam passar a praticar, em substituição à “lei mosaica”, como alguns pensam (um “Tetrálogo” a substituir o Decálogo?).
C - Das quatro regras estabelecidas, TRÊS tratam de. . . restrições alimentares! Então, em lugar de o Concílio de Jerusalém confirmar o “liberou geral” quanto às regras alimentares, instituiu foi algumas regras reiterando antigas restrições, aliás coisas da lei que supostamente havia sido abolida, como a proibição de ingerir sangue (Lev. 17:10-14). Como iriam repetir normas de uma lei abolida?!
D - Entre as reiterações de antigas normas há a recomendação contra os “pecados sexuais”, o que já era bem conhecido como lei divina, expressa no sétimo mandamento, “não adulterarás”. Contudo, os apóstolos acharam por bem reiterar tal princípio, possivelmente devido aos cultos pagãos envolverem prostitutas e prostitutos cultuais, e nem por isso a lei da qual essa regra é citada foi abolida.
* O episódio da visão do lençol de Pedro, narrada em Atos 10, em que aparece um lençol com todo tipo de animais imundos, acompanhada da ordem, “mata e come” é prova de que houve um “liberou geral” divino sobre as regras alimentares:
Dificuldades de tal interpretação:
A - A resistência de Pedro ante a ordem “mata e come” mostra que ele não aprendera com Jesus ou seus companheiros apostólicos que houve o “liberou geral” das leis de restrições alimentares.
B - Pedro não entendeu o sentido da visão de modo algum, pois manteve-se intrigado sobre a mesma (vs. 17), e que o seu sentido era inteiramente simbólico se percebe pelo simples fato de que seria impossível ao Apóstolo matar e comer o que via numa visão. Seria o mesmo que alguém tentar chupar um sorvete mostrado numa tela da TV.
C - Quando finalmente entendeu o sentido da visão, ele não a interpretou como tendo que ver com liberdade para comer de tudo, e sim que os gentios, dos quais aos judeus não era permitido “mesmo aproximar-se”, deviam ser contatados com o evangelho (ver vs. 28).
D - No capítulo seguinte, 11, ele diz que não poderia resistir à visão (vs. 17), mas tal resistência não dizia respeito a comer carnes imundas, e sim ao contato com os gentios. No seu discurso durante o Concílio de Jerusalém ele faz menção a sua experiência indiretamente, e fala em “purificação”, mas não de carnes imundas, e sim dos corações dos gentios conversos (ver Atos 15:7-9).
Que ele superou tal resistência fica claro em Gálatas 2:11, onde é dito que ele comia com os gentios, embora tenha recebido repreensão de Paulo pelo fato de tentar disfarçar esses seus contatos, injustificadamente.
* As leis de restrições alimentares eram cerimoniais, simbolizando a separação entre judeus e gentios, tendo cessado com a morte expiatória de Cristo:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Os adeptos do “liberou geral” das leis alimentares não sabem definir as razões de Deus as ter instituído, para começo de conversa. Se fosse para proteger a saúde do povo, por que tal preocupação desapareceria da noite para o dia com a morte de Cristo, sendo que as condições de higiene do homem e animais permaneceriam as mesmas de séculos, não só na Terra de Judá, como por todo o mundo onde o evangelho seria pregado?
B - Não se justificaria que da noite para o dia carnes tais como de rato, urubus, cobras e lagartos passassem a ser consumidas, quando o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo, e os vale-tudistas alimentares não sabem justificar por que a morte de Cristo teria alterado a composição dos alimentos imundos, e explicar como tais alimentos prejudiciais à saúde deixaram de sê-lo quando Cristo proferiu o “Está consumado” e expirou.
C - Não ocorre a mínima evidência de que realmente a alimentação com todo tipo de comida passou a ser a prática dos seguidores de Cristo dos primitivos anos do cristianismo, seja na Terra de Judá ou pelo resto do mundo.
D - Embora haja quem alegue que aquelas leis eram prefigurativas da separação entre judeus e gentios, o fato é que Deus não iria manter em Sua lei um aspecto tão negativo relativo a maus sentimentos humanos (preconceito racial, xenofobia), pois Ele “não faz acepção de pessoas”. Ademais, isso representaria mudar o enfoque de Cristo e Seu perfeito sacrifício para o homem em suas deficiências.
* Em Romanos 14 Paulo trata dos “fracos” em conflito com os “fortes” na fé, a respeito de certos artigos alimentares, dedicando-se a um debate em torno de se poder utilizar carnes outrora imundas, o que também se dá em 1 Tim. 4:1-3:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Não há a mínima evidência de que os debates ali ultrapassassem a questão de alimentos sacrificados a ídolos, já que Paulo dissendia das decisões do Concílio de Jerusalém que proibiam tal consumo, enquanto dizia que “o ídolo em si nada é”, permitindo tal consumo, apenas recomendando respeito aos que tivessem escrúpulos delicados, para não melindrá-los com a licença de valerem-se de tais alimentos que, aliás, não se limitam a carnes (do grego broma).
B - A ênfase de Paulo quanto a nosso corpo ser “o templo do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 6:15) não favorece a noção de que o crente pode alimentar-se de carnes de porco, rato, urubus, cobras e lagartos, já que o mesmo Paulo disse: “Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31). Com isso ele mostra que o cristão deve cuidar com o que come, e não ser indiferente ao tipo de comida que ingere.
C - O texto de discussão paralela em 1 Timóteo 4 fala em “abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça” (1 Tim. 4:3) e o seu contexto refere-se a quem até proibia o casamento, portanto numa referência a um grupo específico de pessoas, que os pesquisadores identificam como gnósticos de uma ala ascética. Logo, não se trata de uma regra geral, e de cara já temos que considerar que o “tudo o que Deus criou é bom” (vs. 4) deveria incluir também cobras, lagartos, baratas, aranhas. Além disso, excluiria os alimentos da “restrição alimentar” do Concílio de Jerusalém (Atos 15:20), com o que o “tudo” claramente tem suas limitações e não deve ser interpretado de modo absoluto.
D - Em 1 Tim. 4:5 Paulo fala de usar comidas que Deus criou e que são boas “porque pela palavra de Deus e pela oração são santificadas”. Sendo que a Palavra de Deus é citada como base para decisão de alimentos e esta estabelece as regras dietéticas (e a instrução bíblica que os cristãos primitivos na época recebiam era em grande medida por ouvirem a leitura das Escrituras aos sábados nas sinagogas--ver Atos 15:21) é extremamente improvável que o apóstolo esteja dando “carta branca” para o consumo de baratas, urubus, cobras e lagartos como sendo criados por Deus para consumo humano, milagrosamente transformados em alimentos aptos ao consumo humano apenas por causa de uma oração de graças (como alguns deixam implícito).
*O texto escatológico de Isaías 66:17 trata de profecias futuras, mas ligadas a Israel, e não a todos os moradores da Terra, pois há menção a nações ligadas à história e experiência de Israel como nação:
Dificuldades de tal interpretação:
A - Os capítulos 65 e 66 lidos na sua inteireza mostram o quadro de Deus apelando a Israel para ser-Lhe fiel e abandonar práticas condenáveis e abomináveis, diante da promessa de extermínio dos inimigos que os desviaram da verdade, e do novo céu e Nova Terra que se antecipam.
B - O contexto imediato da passagem fala de “fogo e espada” com que o Senhor entrará “em juízo COM TODA CARNE”, e que Ele vem para “ajuntar todas as nações e línguas” as quais “contemplarão a Minha glória”, numa claríssima indicação de tratar-se do mesmo fim descrito em Apocalipse. E “esses todos” que comem carne de porco, rato e praticam idolatria estão incluídos entre os condenados à destruição, tanto no capítulo 65 quanto 66 (ver Isa. 65: 3 e 4 e 66:16-18--ver também Eze. 33:25, nações pagãs condenadas por comerem carne com sangue).
C - Há descrições de nações contemporâneas do profeta (Társis, Pul, Lude, Tubal e Javã), mas são representativas das “todas as nações” mencionadas, bem como no Apocalipse o vidente de Patmos também trata de Babilônia, Egito, Gogue e Magogue representando TODOS os povos inimigos dos Filhos de Deus que encontrarão o seu castigo final.
D - No próprio final do capítulo há referência clara aos “novos céus” e “nova terra”, quando o povo de Deus estaria se mantendo fiel à lei divina, inclusive observando o sábado. No Novo Testamento também lemos de destruição aos que destroem o corpo, que é Templo do Espírito Santo (1 Cor. 3:17 e 6:19) e no Apocalipse João se refere às “aves imundas”, num contexto escatológico (ver Apo. 18:2). Destarte, pelo fim do 1o. século AD João ainda mantinha a concepção de animais imundos, prova de que tal atribuição a certos animais não havia cessado.
O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana
Comprei uma bicicleta nova na primavera passada, e o manual de como montá-la, fazê-la funcionar, usá-la em segurança era quase tão volumoso quanto o de um automóvel. Tudo porque o fabricante quer que o usuário tenha o seu equipamento na mais eficiente e durável aplicação.
Deus, o Criador, não agiria diferente de qualquer fabricante de equipamento humano, deixando a “máquina” que criou sem ser acompanhada de seu devido “manual”. Assim, Ele estabeleceu leis para que o homem faça funcionar devidamente a “máquina” de seu organismo. As leis de saúde regulam o melhor para o consumo alimentar humano, com os aspectos higiênicos como claras medidas profiláticas para preservar essa boa saúde de Suas criaturas.
Na verdade, os próprios defensores do “liberou geral” quanto a tais regras admitem que o motivo de Deus ter dado leis detalhadas sobre alimentação seria exatamente esse: conceder ao homem mecanismos de defesa ante as condições atrasadas para as criaturas divinas, especialmente quando não havia hospitais, clínicas, laboratórios, medicamentos e tratamentos modernos. É verdade, só que com isso não sabem justificar por que, da noite para o dia, elas teriam que cessar, já que as condições que poderiam ser detrimentes ao homem prosseguiram justificando tais cuidados divinos, tanto na Terra de Judá, quanto nas demais terras por onde o evangelho seria propagado.
As regras alimentares da Bíblia praticamente definem o que para o homem deve constituir “alimento”. Caso contrário, o homem iria ignorar o que seria melhor para si e buscar consumir todo tipo de animais, cujo objetivo ecológico é outro, como no caso de animais terrestres, aéreos e aquáticos. Estes dias li uma pequena nota na revista Readers’ Digest em que alguém pergunta a um morador do litoral por que não se caçavam as aves que voavam pelas praias para comer. O experiente morador litorâneo explicou que um tijolo posto ao forno para cozinhar terminaria mais macio do que uma gaivota e outros pássaros típicos da região marinha.
Por ignorar tais regras de alimentação é que muitas pragas e doenças têm afetado os seres humanos, como a própria infestação de AIDS, febre ebola e os ataques de pragas (como a peste negra da Idade Média) têm sido atribuídas à ingestão ou manipulação pelo homem de animais proibidos por Deus.
O sábado tem o seu aspecto também sanitário. Se Deus não estabelecesse um dia para o homem cessar suas atividades, sua tendência seria trabalhar mais e mais, sem detença, prejudicando-se física e mentalmente. Deus sabiamente associou um dia para seu descanso com um tempo especial para adoração a Ele, estabelecendo, assim, os limites necessários ao homem. Jesus demonstrou interesse pela melhor saúde de seus discípulos nesse aspecto do descanso físico quando, certa vez, apelou-lhes: “Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco” -- Marcos 6:31.
Até a questão da lei do dízimo tem a sua lógica benfazeja. Deus não precisa do dinheiro do homem, mas criou normas para a manutenção do ministério de modo que houvesse participação de Seus filhos. Do contrário, a tendência humana seria egoisticamente reunir mais e mais para si, sem pensar na responsabilidade da Obra que o homem tem a seu encargo concluir sobre este planeta: pregar o evangelho para toda criatura e assim promover até o “fim” de todas as coisas (Mat. 28:19, 20 e 24:14). - Prof. Azenilto G. Brito.
Comprei uma bicicleta nova na primavera passada, e o manual de como montá-la, fazê-la funcionar, usá-la em segurança era quase tão volumoso quanto o de um automóvel. Tudo porque o fabricante quer que o usuário tenha o seu equipamento na mais eficiente e durável aplicação.
Deus, o Criador, não agiria diferente de qualquer fabricante de equipamento humano, deixando a “máquina” que criou sem ser acompanhada de seu devido “manual”. Assim, Ele estabeleceu leis para que o homem faça funcionar devidamente a “máquina” de seu organismo. As leis de saúde regulam o melhor para o consumo alimentar humano, com os aspectos higiênicos como claras medidas profiláticas para preservar essa boa saúde de Suas criaturas.
Na verdade, os próprios defensores do “liberou geral” quanto a tais regras admitem que o motivo de Deus ter dado leis detalhadas sobre alimentação seria exatamente esse: conceder ao homem mecanismos de defesa ante as condições atrasadas para as criaturas divinas, especialmente quando não havia hospitais, clínicas, laboratórios, medicamentos e tratamentos modernos. É verdade, só que com isso não sabem justificar por que, da noite para o dia, elas teriam que cessar, já que as condições que poderiam ser detrimentes ao homem prosseguiram justificando tais cuidados divinos, tanto na Terra de Judá, quanto nas demais terras por onde o evangelho seria propagado.
As regras alimentares da Bíblia praticamente definem o que para o homem deve constituir “alimento”. Caso contrário, o homem iria ignorar o que seria melhor para si e buscar consumir todo tipo de animais, cujo objetivo ecológico é outro, como no caso de animais terrestres, aéreos e aquáticos. Estes dias li uma pequena nota na revista Readers’ Digest em que alguém pergunta a um morador do litoral por que não se caçavam as aves que voavam pelas praias para comer. O experiente morador litorâneo explicou que um tijolo posto ao forno para cozinhar terminaria mais macio do que uma gaivota e outros pássaros típicos da região marinha.
Por ignorar tais regras de alimentação é que muitas pragas e doenças têm afetado os seres humanos, como a própria infestação de AIDS, febre ebola e os ataques de pragas (como a peste negra da Idade Média) têm sido atribuídas à ingestão ou manipulação pelo homem de animais proibidos por Deus.
O sábado tem o seu aspecto também sanitário. Se Deus não estabelecesse um dia para o homem cessar suas atividades, sua tendência seria trabalhar mais e mais, sem detença, prejudicando-se física e mentalmente. Deus sabiamente associou um dia para seu descanso com um tempo especial para adoração a Ele, estabelecendo, assim, os limites necessários ao homem. Jesus demonstrou interesse pela melhor saúde de seus discípulos nesse aspecto do descanso físico quando, certa vez, apelou-lhes: “Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco” -- Marcos 6:31.
Até a questão da lei do dízimo tem a sua lógica benfazeja. Deus não precisa do dinheiro do homem, mas criou normas para a manutenção do ministério de modo que houvesse participação de Seus filhos. Do contrário, a tendência humana seria egoisticamente reunir mais e mais para si, sem pensar na responsabilidade da Obra que o homem tem a seu encargo concluir sobre este planeta: pregar o evangelho para toda criatura e assim promover até o “fim” de todas as coisas (Mat. 28:19, 20 e 24:14). - Prof. Azenilto G. Brito.
Textos Bíblicos Mal Compreendidos Sobre o Tema da Alimentação
Cristo declarou em Marcos 7:18-20: “Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.
Coerência das Escrituras
Que questões estão aqui envolvidas? O Novo Testamento deixa bem claro: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Cor. 6:19, 20). E também: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Cor. 3:17); “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31).
As Escrituras são coerentes. Elas não iriam ensinar-nos a cuidar bem com o que comemos e bebemos num lugar para noutro ensinar que não importa o que comemos ou bebemos. O problema com o texto de Marcos 7 é que muitos não percebem a natureza do debate que Cristo está levando a cabo. O mesmo ocorre com a atitude de Cristo quanto à lei divina e, particularmente, o sábado, tão mal compreendida por certos intérpretes bíblicos.
A Lei e o Sábado, Como Entender Tais Debates?
Quanto à lei, basta ler todo o seu Sermão da Montanha, em Mateus caps. 5 a 7, para perceber que Jesus não fala nada em alguma nova lei que veio implantar para substituir a antiga lei divina. De modo algum, tanto que afirma no início que não veio aboli-la, e sim cumpri-la, incentivando os discípulos a uma obediência a essa lei de modo a “exceder em muito a [justiça] dos escribas e fariseus” (Mat. 5:20).
Na seqüência, a ênfase de Cristo é exaltar os princípios mais profundos e espirituais da lei, perdidos de vista pela liderança religiosa judaica (“ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo”). Ele não faz tais comentários no sentido de substituição de lei nenhuma, mas de interpretação do correto sentido e valor da lei divina que permanece como norma de vida, firmada que é no duplo princípio de “amor a Deus sobre todas as coisas” e “amor ao próximo como a si mesmo” (ver Mateus 19:17-19 e 22:36-40, cf. Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5). Afinal, já o patriarca Jó, no seu antiquíssimo livro (muitos entendem ter sido o primeiro livro da Bíblia escrito), declara: “Fiz concerto com os meus olhos para não olhar com lascívia para uma donzela” (Jó 31:1, NIV). Portanto, olhar para uma mulher com intenções impuras não é um princípio que passou a valer a partir das palavras de Cristo, bem como odiar um semelhante sempre foi errado.
Sobre o sábado, quanta interpretação equivocada não ocorre, com tantos perdendo de vista o verdadeiro caráter e sentido dos debates de Cristo por curar nesse dia. Há os que apresentam uma visão até chocante, colocando a Cristo como um estranho Ser, que estabelece o sábado “por causa do homem”, como Ele mesmo assegurou, mas daí, por alguma inexplicável razão, põe-Se a empreender uma campanha contra a instituição, como se tivesse chegado à conclusão de não ter sido uma boa idéia estabelecer esse princípio.
Contudo, em lugar de insinuar menosprezo pelo mandamento ou intenção de indicar sua abolição, Cristo Se defende das acusações que lhe lançam por curar no sábado esclarecendo que fazia o que era “lícito” (Mat. 12:12), o que significa “em harmonia com a lei”. Se Ele é o “Senhor do sábado” (Mat. 12:8’) que foi “feito por causa do homem” (Mar. 2:27) e ao qual observava regularmente (Luc. 4:16) como iria passar a combater uma instituição por Ele mesmo estabelecida como Criador (Heb. 1:2)? Na verdade, o sentido de Seus debates não era indicar o fim do sábado, e sim restaurar o mandamento a sua correta aplicação, livrando-o dos acréscimos aplicados ao mandamento pelas tradições dos fariseus. O teor de Seus debates a respeito não era quanto a SE deviam guardar o sábado, QUANDO deviam guardar o sábado, e sim COMO observar o “dia do Senhor” no seu devido espírito.
O Debate Sobre O Que Entra no Homem e Dele Sai
Em Marcos 7 encontramos a Cristo uma vez mais empenhado em debater questões legais com líderes religiosos dos judeus e novamente há muita incompreensão do verdadeiro sentido desses debates. Os fariseus mantinham leis bastante estritas concernentes à pureza ritual. Eles criam que tocar num gentio (não-judeu) no mercado seria contaminante. Todos os utensílios de cozinha, como potes e panelas, copos e pratos, deviam ser lavados completamente no caso de algum gentio tê-los tocado, desse modo os contaminando (ver Mar. 7:1-5).
O objeto das discussões em Marcos 7 não eram as leis higiênicas dadas a Israel (Levítico 11) por um Deus amoroso que visava a proteger a saúde de Seus filhos, mas as tradições, os acréscimos ilegítimos a essa lei criados pelos fariseus, ou seja, a “tradição dos anciãos” (Marcos 7:5). Estes criam que comer com mãos sem lavar acarretaria contaminação procedente dos gentios. O ponto em discussão não era o que comer, mas como comer. Não se tratava do repúdio das leis de saúde concedidas pelo próprio Senhor, mas uma rejeição das idéias sobre contaminação cerimonial por contatos com gentios.
Nesse contexto é que “o que de fora entra no homem não o pode contaminar” no sentido espiritual. O que poderia proceder da mente de um homem é que seria realmente contaminante, quando isso representasse os piores pecados que Cristo enumera nos vs. 21 e 22. Nenhum alimento é cerimonialmente impuro pois o alimento em si não traz consigo pecado algum.
Cristo está acentuando as questões internas, enquanto os líderes judaicos preocupavam-se com exterioridades. O Salvador de modo algum está liberando todo tipo de comida para Seus discípulos e sim mostrando que a contaminação que mais conta é a do espírito, não a do corpo, especialmente por rituais criados por homens. Tanto isso é verdade que mais tarde, na visão do lençol em Atos 10, Pedro demonstra que não aprendeu tal lição com Cristo pois expressou veemente recusa em matar e comer os quadrúpedes, répteis e aves imundas que lhe surgiram na visão. Mais tarde ele entendeu que aquilo se referia aos gentios, aos quais os judeus consideravam “imundos” (ver Atos 10:28, 34, 35).
As Incompreendidas Palavras Paulinas
Os escritos de Paulo são outra fonte de incompreensão de muitos intérpretes da Bíblia. Isso pode ser perigoso à luz do que Pedro declarou em 2 Pedro 3:15-17. Quando ele trata da questão de certos alimentos a serem ou não consumidos, novamente se revela a incompreensão do que está dizendo, pois pessoas lêem os seus escritos com pressupostos que não correspondem à realidade histórica, cultural e contextual das questões.
Em 1 Coríntios 8:1 o Apóstolo, por exemplo, trata dos alimentos sacrificados a ídolos, o que é realçado no vs. 4. Em 1 Coríntios 10:25 ele chega a recomendar que se coma “tudo que se vende no mercado”, mas o problema deve ser identificado. Porções das carnes que eram sacrificadas em cultos de ídolos pagãos em Corinto eram vendidas nos mercados locais. Isso levou alguns judeus muito estritos a adotarem um regime vegetariano (Romanos 14:2-4). A questão aqui é saber se seria moralmente errado comer carne oferecida a ídolos. A resposta de Paulo é que os ídolos nada são (1 Cor. 8:4) mas que não se deve causar escândalo para um irmão que tivesse escrúpulos mais sensíveis quanto ao tema. Em respeito a esses seria melhor não empregar tal alimento (1 Cor. 8:11-13).
Destarte, uma vez mais o tema em discussão não eram os alimentos proibidos pela legislação levítica. Cristo não veio para purificar porcos, ratos e urubus para que sirvam de alimento para Seus filhos. Ademais, essas leis higiênicas não tinham caráter prefigurativo, em nada apontavam à cruz e ao sacrifício expiatório de Cristo. Não tinham por que, pois, serem abolidas pois não tinham as mesmas características das “leis cerimoniais”.
Na referência a 1 Timóteo 4:3 (os que “proíbem casamento, exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos com ações de graça”) Paulo se refere a certos sectários de seu tempo (a expressão “últimos dias” tem o sentido de “tempo desde a presença do Messias”). Tratam-se de sectários de tendências ascéticas, como certos grupos gnósticos. Os heréticos colossenses, sobre os quais infelizmente não há muita informação, demonstravam tais tendências (ver Colossenses 2: 8, 16, 21).
O próprio fato de ressaltar que tais alimentos deviam ser “recebidos com ações de graça” indica que Paulo trata daquilo que mereceu aprovação divina, não dos alimentos proibidos por Deus que, logicamente, não se enquadrariam nesse qualificativo.Também é bom lembrar que a palavra “alimento” de modo algum limita-se a carnes.
O Apóstolo está se expressando contra o fanatismo dos que declaram que todo prazer físico é mau. Isso, em parte, deriva da noção dualística originária da filosofia grega, que atribuía ao corpo a maldade, enquanto a “alma” seria o elemento puro a ser refinado.
Proibições Bem Antigas
Quando Noé entrou na arca recebeu instrução de levar sete pares de animais limpos e só dois dos animais imundos (ver Gênesis 7: 2 e 3), pois após o dilúvio não haveria de imediato plantações e esses animais certamente seriam a fonte de alimento dos sobreviventes do dilúvio. Isso é significativo, pois mostra que a distinção entre animais limpos e imundos antecede a legislação sinaítica e, portanto, não é coisa só para os judeus. Noé sacrificou apenas animais limpos (Gên. 8:20).
Em Gên. 9:3 e 4 há realmente uma permissão para que Noé se alimente de “tudo o que se move, e vive”, com exclusão do sangue. Na verdade, porém, além da exceção do sangue, a lei mais tarde estipulava que não se podia utilizar carcaças de animais mortos por outras feras (Êxo. 22: 31; Lev. 17:15). Daí a permissão referir-se a “tudo o que se move, e vive”. Alguns pensam que com isso estão autorizados os demais animais, como porco, rato, cobras e lagartos. Contudo, sendo que ficou pouco antes bem claro que havia separação e definição de animais limpos e imundos, por coerência essa recomendação dizia respeito aos animais limpos somente. Moisés não julgou necessário detalhar o que antes já havia indicado.
Em Isaías 65:2-5 e 66:16-18 se descreve os que se rebelaram contra Deus e são consumidores de carne de porco e rato, além de adorarem ídolos. O profeta declara que esses serão destruídos por comerem porco e carnes abomináveis! Em Êxodo 15:26 lemos a promessa divina ao povo de Israel, de que se obedecessem plenamente os mandamentos que Deus lhes estabeleceu “nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor que te sara”.
Voltando a tratar dos escritos paulinos, vemos que a admoestação do Apóstolo à comunidade de crentes em Cristo é de que “o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” e que “apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (1 Tess. 5:23; Rom. 12:1). O apóstolo João faz uma saudação a um nobre amigo cristão ressaltando os seus “votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma” (3 João 2).- Estudo do Prof. Azenilto G. Brito.
Cristo declarou em Marcos 7:18-20: “Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.
Coerência das Escrituras
Que questões estão aqui envolvidas? O Novo Testamento deixa bem claro: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Cor. 6:19, 20). E também: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Cor. 3:17); “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31).
As Escrituras são coerentes. Elas não iriam ensinar-nos a cuidar bem com o que comemos e bebemos num lugar para noutro ensinar que não importa o que comemos ou bebemos. O problema com o texto de Marcos 7 é que muitos não percebem a natureza do debate que Cristo está levando a cabo. O mesmo ocorre com a atitude de Cristo quanto à lei divina e, particularmente, o sábado, tão mal compreendida por certos intérpretes bíblicos.
A Lei e o Sábado, Como Entender Tais Debates?
Quanto à lei, basta ler todo o seu Sermão da Montanha, em Mateus caps. 5 a 7, para perceber que Jesus não fala nada em alguma nova lei que veio implantar para substituir a antiga lei divina. De modo algum, tanto que afirma no início que não veio aboli-la, e sim cumpri-la, incentivando os discípulos a uma obediência a essa lei de modo a “exceder em muito a [justiça] dos escribas e fariseus” (Mat. 5:20).
Na seqüência, a ênfase de Cristo é exaltar os princípios mais profundos e espirituais da lei, perdidos de vista pela liderança religiosa judaica (“ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo”). Ele não faz tais comentários no sentido de substituição de lei nenhuma, mas de interpretação do correto sentido e valor da lei divina que permanece como norma de vida, firmada que é no duplo princípio de “amor a Deus sobre todas as coisas” e “amor ao próximo como a si mesmo” (ver Mateus 19:17-19 e 22:36-40, cf. Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5). Afinal, já o patriarca Jó, no seu antiquíssimo livro (muitos entendem ter sido o primeiro livro da Bíblia escrito), declara: “Fiz concerto com os meus olhos para não olhar com lascívia para uma donzela” (Jó 31:1, NIV). Portanto, olhar para uma mulher com intenções impuras não é um princípio que passou a valer a partir das palavras de Cristo, bem como odiar um semelhante sempre foi errado.
Sobre o sábado, quanta interpretação equivocada não ocorre, com tantos perdendo de vista o verdadeiro caráter e sentido dos debates de Cristo por curar nesse dia. Há os que apresentam uma visão até chocante, colocando a Cristo como um estranho Ser, que estabelece o sábado “por causa do homem”, como Ele mesmo assegurou, mas daí, por alguma inexplicável razão, põe-Se a empreender uma campanha contra a instituição, como se tivesse chegado à conclusão de não ter sido uma boa idéia estabelecer esse princípio.
Contudo, em lugar de insinuar menosprezo pelo mandamento ou intenção de indicar sua abolição, Cristo Se defende das acusações que lhe lançam por curar no sábado esclarecendo que fazia o que era “lícito” (Mat. 12:12), o que significa “em harmonia com a lei”. Se Ele é o “Senhor do sábado” (Mat. 12:8’) que foi “feito por causa do homem” (Mar. 2:27) e ao qual observava regularmente (Luc. 4:16) como iria passar a combater uma instituição por Ele mesmo estabelecida como Criador (Heb. 1:2)? Na verdade, o sentido de Seus debates não era indicar o fim do sábado, e sim restaurar o mandamento a sua correta aplicação, livrando-o dos acréscimos aplicados ao mandamento pelas tradições dos fariseus. O teor de Seus debates a respeito não era quanto a SE deviam guardar o sábado, QUANDO deviam guardar o sábado, e sim COMO observar o “dia do Senhor” no seu devido espírito.
O Debate Sobre O Que Entra no Homem e Dele Sai
Em Marcos 7 encontramos a Cristo uma vez mais empenhado em debater questões legais com líderes religiosos dos judeus e novamente há muita incompreensão do verdadeiro sentido desses debates. Os fariseus mantinham leis bastante estritas concernentes à pureza ritual. Eles criam que tocar num gentio (não-judeu) no mercado seria contaminante. Todos os utensílios de cozinha, como potes e panelas, copos e pratos, deviam ser lavados completamente no caso de algum gentio tê-los tocado, desse modo os contaminando (ver Mar. 7:1-5).
O objeto das discussões em Marcos 7 não eram as leis higiênicas dadas a Israel (Levítico 11) por um Deus amoroso que visava a proteger a saúde de Seus filhos, mas as tradições, os acréscimos ilegítimos a essa lei criados pelos fariseus, ou seja, a “tradição dos anciãos” (Marcos 7:5). Estes criam que comer com mãos sem lavar acarretaria contaminação procedente dos gentios. O ponto em discussão não era o que comer, mas como comer. Não se tratava do repúdio das leis de saúde concedidas pelo próprio Senhor, mas uma rejeição das idéias sobre contaminação cerimonial por contatos com gentios.
Nesse contexto é que “o que de fora entra no homem não o pode contaminar” no sentido espiritual. O que poderia proceder da mente de um homem é que seria realmente contaminante, quando isso representasse os piores pecados que Cristo enumera nos vs. 21 e 22. Nenhum alimento é cerimonialmente impuro pois o alimento em si não traz consigo pecado algum.
Cristo está acentuando as questões internas, enquanto os líderes judaicos preocupavam-se com exterioridades. O Salvador de modo algum está liberando todo tipo de comida para Seus discípulos e sim mostrando que a contaminação que mais conta é a do espírito, não a do corpo, especialmente por rituais criados por homens. Tanto isso é verdade que mais tarde, na visão do lençol em Atos 10, Pedro demonstra que não aprendeu tal lição com Cristo pois expressou veemente recusa em matar e comer os quadrúpedes, répteis e aves imundas que lhe surgiram na visão. Mais tarde ele entendeu que aquilo se referia aos gentios, aos quais os judeus consideravam “imundos” (ver Atos 10:28, 34, 35).
As Incompreendidas Palavras Paulinas
Os escritos de Paulo são outra fonte de incompreensão de muitos intérpretes da Bíblia. Isso pode ser perigoso à luz do que Pedro declarou em 2 Pedro 3:15-17. Quando ele trata da questão de certos alimentos a serem ou não consumidos, novamente se revela a incompreensão do que está dizendo, pois pessoas lêem os seus escritos com pressupostos que não correspondem à realidade histórica, cultural e contextual das questões.
Em 1 Coríntios 8:1 o Apóstolo, por exemplo, trata dos alimentos sacrificados a ídolos, o que é realçado no vs. 4. Em 1 Coríntios 10:25 ele chega a recomendar que se coma “tudo que se vende no mercado”, mas o problema deve ser identificado. Porções das carnes que eram sacrificadas em cultos de ídolos pagãos em Corinto eram vendidas nos mercados locais. Isso levou alguns judeus muito estritos a adotarem um regime vegetariano (Romanos 14:2-4). A questão aqui é saber se seria moralmente errado comer carne oferecida a ídolos. A resposta de Paulo é que os ídolos nada são (1 Cor. 8:4) mas que não se deve causar escândalo para um irmão que tivesse escrúpulos mais sensíveis quanto ao tema. Em respeito a esses seria melhor não empregar tal alimento (1 Cor. 8:11-13).
Destarte, uma vez mais o tema em discussão não eram os alimentos proibidos pela legislação levítica. Cristo não veio para purificar porcos, ratos e urubus para que sirvam de alimento para Seus filhos. Ademais, essas leis higiênicas não tinham caráter prefigurativo, em nada apontavam à cruz e ao sacrifício expiatório de Cristo. Não tinham por que, pois, serem abolidas pois não tinham as mesmas características das “leis cerimoniais”.
Na referência a 1 Timóteo 4:3 (os que “proíbem casamento, exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos com ações de graça”) Paulo se refere a certos sectários de seu tempo (a expressão “últimos dias” tem o sentido de “tempo desde a presença do Messias”). Tratam-se de sectários de tendências ascéticas, como certos grupos gnósticos. Os heréticos colossenses, sobre os quais infelizmente não há muita informação, demonstravam tais tendências (ver Colossenses 2: 8, 16, 21).
O próprio fato de ressaltar que tais alimentos deviam ser “recebidos com ações de graça” indica que Paulo trata daquilo que mereceu aprovação divina, não dos alimentos proibidos por Deus que, logicamente, não se enquadrariam nesse qualificativo.Também é bom lembrar que a palavra “alimento” de modo algum limita-se a carnes.
O Apóstolo está se expressando contra o fanatismo dos que declaram que todo prazer físico é mau. Isso, em parte, deriva da noção dualística originária da filosofia grega, que atribuía ao corpo a maldade, enquanto a “alma” seria o elemento puro a ser refinado.
Proibições Bem Antigas
Quando Noé entrou na arca recebeu instrução de levar sete pares de animais limpos e só dois dos animais imundos (ver Gênesis 7: 2 e 3), pois após o dilúvio não haveria de imediato plantações e esses animais certamente seriam a fonte de alimento dos sobreviventes do dilúvio. Isso é significativo, pois mostra que a distinção entre animais limpos e imundos antecede a legislação sinaítica e, portanto, não é coisa só para os judeus. Noé sacrificou apenas animais limpos (Gên. 8:20).
Em Gên. 9:3 e 4 há realmente uma permissão para que Noé se alimente de “tudo o que se move, e vive”, com exclusão do sangue. Na verdade, porém, além da exceção do sangue, a lei mais tarde estipulava que não se podia utilizar carcaças de animais mortos por outras feras (Êxo. 22: 31; Lev. 17:15). Daí a permissão referir-se a “tudo o que se move, e vive”. Alguns pensam que com isso estão autorizados os demais animais, como porco, rato, cobras e lagartos. Contudo, sendo que ficou pouco antes bem claro que havia separação e definição de animais limpos e imundos, por coerência essa recomendação dizia respeito aos animais limpos somente. Moisés não julgou necessário detalhar o que antes já havia indicado.
Em Isaías 65:2-5 e 66:16-18 se descreve os que se rebelaram contra Deus e são consumidores de carne de porco e rato, além de adorarem ídolos. O profeta declara que esses serão destruídos por comerem porco e carnes abomináveis! Em Êxodo 15:26 lemos a promessa divina ao povo de Israel, de que se obedecessem plenamente os mandamentos que Deus lhes estabeleceu “nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor que te sara”.
Voltando a tratar dos escritos paulinos, vemos que a admoestação do Apóstolo à comunidade de crentes em Cristo é de que “o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” e que “apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (1 Tess. 5:23; Rom. 12:1). O apóstolo João faz uma saudação a um nobre amigo cristão ressaltando os seus “votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma” (3 João 2).- Estudo do Prof. Azenilto G. Brito.
Olá, amigos
Este tema foi debatido de forma até “apaixonada” em certo fórum e nunca imaginei que houvesse tanta objeção aos princípios bíblicos sobre alimentação e saúde. Os que amam uma bistequinha de porco querem por todos os meios verem abolidos esses princípios, colocando seu apetite acima do “assim diz o Senhor” das Escrituras. Defendem um “liberou geral” quanto às regras alimentares, só que quando eu pedi que me preparassem um estudo global do ensino bíblico apresentando AS VANTAGENS para os filhos de Deus de terem essa “liberdade” de se alimentar do que queiram (o que incluiria carne de rato, cobras e lagartos) NUNCA souberam o que dizer. Não apresentaram nenhum “balanço” como vêem que eu postei uns dois quadros acima.
E que é muito mais vantajoso superar o apetite, e não seguir a filosofia “o que é bom ao paladar é bom para mim”, temos no recente artigo da revista National Geographic Magazine, destacando os adventistas do sétimo dia entre os povos mais privilegiados com longevidade e melhor saúde.
Também os objetores das leis dietéticas bíblicas nunca souberam explicar devidamente por que tais leis foram estabelecidas, para começo de conversa. Até reconheceram que visavam à melhor saúde do povo de Israel numa época em que não havia hospitais, tratamentos, princípios nutricionais. Só que não sabem explicar por que, de repente, com o morrer de Cristo na cruz, tais recursos preventivos foram suspensos, sendo que as condições na terra de Judá e pelo mundo afora (onde o evangelho seria proclamado) permaneciam as mesmas. . .
Daí entram os aspectos teológicos. Por que seriam abolidas na cruz juntamente com as regras cerimoniais? Em que apontariam para o sacrifício de Cristo? Não sabem dizer. . . Alguém sugeriu algo como “divisão entre judeus e gentios”. . . Mas faz sentido isso? Iria Deus instituir leis para destacar algo que reflete uma deficiência humana, já que Ele “não faz acepção de pessoas”?
Pois imaginem que até a palavra de um ateu, materialista, que quer “provar” que a Bíblia não tem fundamento, que as leis de saúde são meras idéias que Moisés pôde ter copiado de povos antigos, embora, por incrível que pareça, o tal ateu depois veio debater que Moisés não escreveu nada porque no seu tempo nem havia alfabeto, foi altamente prestigiada por supostos cristãos. É um incrível vale-tudo retórico em que até as opiniões de um indivíduo que faz pouco caso da inspiração bíblica tem valor! Isso de parte de gente que diz aceitar plenamente a Bíblia como Palavra de Deus!
Os estudos deste tópico dão-nos suficiente fundamentação bíblica para sabermos o que será melhor para nosso regime alimentar. Graças a Deus.
Abraços
Este tema foi debatido de forma até “apaixonada” em certo fórum e nunca imaginei que houvesse tanta objeção aos princípios bíblicos sobre alimentação e saúde. Os que amam uma bistequinha de porco querem por todos os meios verem abolidos esses princípios, colocando seu apetite acima do “assim diz o Senhor” das Escrituras. Defendem um “liberou geral” quanto às regras alimentares, só que quando eu pedi que me preparassem um estudo global do ensino bíblico apresentando AS VANTAGENS para os filhos de Deus de terem essa “liberdade” de se alimentar do que queiram (o que incluiria carne de rato, cobras e lagartos) NUNCA souberam o que dizer. Não apresentaram nenhum “balanço” como vêem que eu postei uns dois quadros acima.
E que é muito mais vantajoso superar o apetite, e não seguir a filosofia “o que é bom ao paladar é bom para mim”, temos no recente artigo da revista National Geographic Magazine, destacando os adventistas do sétimo dia entre os povos mais privilegiados com longevidade e melhor saúde.
Também os objetores das leis dietéticas bíblicas nunca souberam explicar devidamente por que tais leis foram estabelecidas, para começo de conversa. Até reconheceram que visavam à melhor saúde do povo de Israel numa época em que não havia hospitais, tratamentos, princípios nutricionais. Só que não sabem explicar por que, de repente, com o morrer de Cristo na cruz, tais recursos preventivos foram suspensos, sendo que as condições na terra de Judá e pelo mundo afora (onde o evangelho seria proclamado) permaneciam as mesmas. . .
Daí entram os aspectos teológicos. Por que seriam abolidas na cruz juntamente com as regras cerimoniais? Em que apontariam para o sacrifício de Cristo? Não sabem dizer. . . Alguém sugeriu algo como “divisão entre judeus e gentios”. . . Mas faz sentido isso? Iria Deus instituir leis para destacar algo que reflete uma deficiência humana, já que Ele “não faz acepção de pessoas”?
Pois imaginem que até a palavra de um ateu, materialista, que quer “provar” que a Bíblia não tem fundamento, que as leis de saúde são meras idéias que Moisés pôde ter copiado de povos antigos, embora, por incrível que pareça, o tal ateu depois veio debater que Moisés não escreveu nada porque no seu tempo nem havia alfabeto, foi altamente prestigiada por supostos cristãos. É um incrível vale-tudo retórico em que até as opiniões de um indivíduo que faz pouco caso da inspiração bíblica tem valor! Isso de parte de gente que diz aceitar plenamente a Bíblia como Palavra de Deus!
Os estudos deste tópico dão-nos suficiente fundamentação bíblica para sabermos o que será melhor para nosso regime alimentar. Graças a Deus.
Abraços
Atos 10--Como Entender a Visão do Lençol?
Um estudo cuidadoso da visão de Pedro, relatada em Atos 10, traz alguns pontos que muitos não conseguem perceber, principalmente o fato de que a lição a extrair NÃO É absolutamente a de “liberou geral” quantos às regras de alimentação bíblicas.
Deus precisava preparar Pedro para o impacto de ir ter com gentios para pregar-lhes o evangelho. As barreiras eram grandes porque os judeus consideravam os gentios “comuns e imundos”. Aliás, Pedro lembra que os judeus não podiam nem sequer aproximar-se de um gentio (Atos 10:28).
Daí é que entra a lição do lençol, em que Pedro recebe a ordem de uma misteriosa voz—“mata e come”. É importante notar primeiro que tudo que seria humanamente impossível que Pedro literalmente matasse e comesse coisas mostradas numa visão, algo de que muitos não se dão conta. Na verdade, se eram tantos tipos diferentes de tais animais ele nem daria conta de comê-los todos. Só uma “sucuri” daria para alimentar uma tropa.
Visão Não Entendida de Início
Pedro, além de declarar de modo indiscutível que NUNCA se havia alimentado daquele tipo de carnes imundas (o que é significativo, pois mostra que não aprendeu diferente com Jesus ou seus companheiros apostólicos), ficou ainda SEM ENTENDER a visão (vs. 17), até que lhe chegaram os visitantes. Daí a interpretou fazendo sua aplicação, NÃO A COISAS QUE DEVIA COMER OU NÃO, e sim ao fato de que Deus “não faz acepção de pessoas” (vs. 28 e 11:17). Esta é a grande lição transmitida ao Apóstolo.
Claramente, Pedro NÃO INTERPRETOU a visão como ordem literal para comer livremente de tudo quanto antes era proibido. Ele não seguiu ordem nenhuma de comer alimentos imundos porque esse não era o sentido da visão. Onde aparece depois Pedro fazendo isso--comendo porcos, ratos, urubus, cobras e lagartos?
Se lermos atentamente os vs. 15 em diante, percebemos que a voz lhe diz, “Não chames tu comum ao que Deus purificou”. Contudo, Pedro permanecia “perplexo, sobre o que seria a visão que tivera”.
Os vs. 19 e 20 confirmam isso ainda mais: “Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram. Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu tos enviei”.
A Cláusula-Chave Para Entender a Visão
A expressão “nada duvidando” é uma cláusula-chave no entendimento dessa questão. Pedro ainda duvidava de que devia ir pregar para gentios, mas a ordem reiterava que o fizesse porque ERA ISSO QUE DEUS QUERIA TRANSMITIR A PEDRO. E isso NADA TEM A VER com o que comer ou beber.
Obedecendo a ordem divina Pedro foi em sua missão à casa de Cornélio, que era não só um gentio, mas um “centurião”, ou seja, um comandante militar dos inimigos do povo judeu.
Prossegue o relato, a partir do vs. 27: “E conversando com ele, entrou e achou muitos reunidos, e disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo; pelo que, sendo chamado, vim sem objeção”.
Deus mostrou o quê? Que ele devia comer de tudo quanto antes era proibido? Era esse o sentido da visão? De modo nenhum!
Vejamos como o próprio Apóstolo mais adiante oferece mais evidência do sentido real dessa mal compreendida passagem bíblica. Primeiro, eis o finalzinho do testemunho de Cornélio: “Portanto mandei logo chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora pois estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto te foi ordenado pelo Senhor”.
E o Senhor ordenou a Cornélio, e preparou a Pedro para a missão mediante a visão do lençol, que finalmente Pedro ENTENDEU, como ele expressa à família de Cornélio: “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo” (vs. 33 a 35).
No capítulo seguinte ele volta a falar de sua experiência, e diz que não poderia RESISTIR à mensagem da visão. Mas esse “resistir” nada tinha a ver com deixar de comer alimentos imundos, e sim deixar de ir pregar aos gentios. Aliás, mais tarde, discursando por ocasião do Concílio de Jerusalém, Pedro recapitula a sua missão entre os gentios fazendo clara referência a seu novo entendimento quanto a pregar aos gentios. E, significativamente, no seu discurso ele fala em “purificar”, mas também isso nada tem a ver com carnes imundas, e sim com purificação dos “corações” dos gentios (ver Atos 15:7-9).
Impossível Entender Literalmente
Um dado adicional, como já acentuado de início, é que seria impossível que Pedro realmente matasse e comesse animais que lhe surgem numa visão. Ora, isso seria o equivalente a chupar-se um sorvete que aparece na tela da TV! Alguém tentou contra-argumentar lembrando que em Apocalipse 10:8-10 João também descreve uma visão em que um anjo lhe dá um livrinho, que ele come, sentindo em seu estômago um sabor amargo, enquanto a boca tinha um sabor doce. Mas o que isso prova? Ora, num sonho ou visão pode-se participar ativamente como protagonista. A pessoa sonha consigo mesma nas mais diferentes situações, mas por realista que o sonho possa lhe parecer, o que se experimenta se vê ou se ouve é meramente uma ilusão mental, não uma realidade concreta.
Na verdade, simplesmente não há qualquer evidência de que entre os cristãos primitivos pairasse qualquer dúvida sobre o assunto e não ocorre JAMAIS qualquer discussão a respeito. O que Paulo discute NÃO É comer ou não alimentos imundos, e sim não levar em conta o que foi sacrificado a ídolos. O problema que havia não era de ter ocorrido um “liberou geral” quanto à antiga proibição sobre alimentos, e sim quanto à conveniência ou não de usar carnes sacrificadas a ídolos.
Tanto que o próprio apóstolo explica isso em 1 Cor. 8, ao iniciar a sua discussão falando: “Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos . . . Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só” (vs. 1 e 4).
Claramente, a preocupação do Apóstolo é sobre essa questão das carnes sacrificadas a ídolos, não de poderem comer ou não alimentos que a lei determinava como fora de cogitação para o consumo do povo de Deus. Afinal, o próprio Deus, em passagens escatológicas, nos dois últimos capítulos de Isaías (que tratam ambos dos “Novos Céus e Nova Terra”) diz, condenando os rebeldes dentre o Seu povo:
“. . . povo que de contínuo me provoca diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos; que se assenta entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; que come carne de porco, achando-se caldo de coisas abomináveis nas suas vasilhas. . .”
“Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor”.
Ver as referências aos Novos Céus e Nova Terra nos respectivos contextos, em 65:17 e 66:22, 23. - Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.
10 Perguntas Pertinentes:
1 - Se a ordem para Pedro na visão era que devia realmente comer alimentos imundos, como ele poderia fazer isso literalmente, com animais de uma visão, e onde é mostrado ele a cumprindo, passando a alimentar-se de tais?
2 - Se a ordem para Pedro na visão era que devia realmente comer alimentos imundos, por que ele mesmo deu interpretação diferente disso ao explicar a visão, jamais fazendo a mínima referência a animais impuros que foram purificados por Deus?
3 - Por que Pedro tinha a convicção de que não devia comer alimentos imundos, sendo que conviveu com o Mestre dos mestres por três anos e meio, e tinha o testemunho e convivência com seus irmãos da Igreja, e apóstolos durante todo aqueles anos posteriores, que certamente ensinariam os princípios da fé?
4 - Onde aparece a mínima referência específica a alimentos imundos no Novo Testamento (além da visão de Atos 10), sobretudo como tema de discussão pelos apóstolos?
5 - Se Deus considerava ABOMINAÇÃO a utilização de carne de porco e rato, indicando que isso mereceria castigo severo até o fim dos tempos, onde é mostrado que Deus mudou de opinião, e por que o teria feito?
6 - Qual é exatamente o caráter prefigurativo das proibições sobre alimentos, que aponte ao sacrifício de Cristo na cruz, e como isso pode ser comprovado biblicamente?
7 - Em que aspectos a morte de Cristo na cruz poderia ter alterado a natureza intrínseca (constituição) dessas carnes, de modo que, se eram malsãs antes de Sua morte, deixaram de sê-lo depois?
8 - Por que no Concílio de Jerusalém, relatado em Atos 15, quando são tratadas questões de alimentação (carnes sacrificadas a ídolos, carne sufocada e sangue, que não deviam ser ingeridos), nada consta como tendo sido também discutida a liberação da lei de alimentos da legislação mosaica, havendo, ao contrário, reiteração de regras que supostamente teriam sido abolidas?
9 - Como pode um cristão glorificar a Deus no que come e bebe, alimentando-se de comidas tremendamente prejudiciais à saúde, como seria a carne de porco, ou de rato, ou de cobras e lagartos (ver 1 Cor. 10:31)?
10 - Onde, na passagem que trata da substituição do Velho pelo Novo Concerto (Heb. 8:6-10), é dito que quando Deus escreve o que é chamado de “Minhas leis” nos corações e mentes dos que aceitam os termos de Seu Novo Concerto [Novo Testamento], Ele deixa de fora os princípios alimentares estabelecendo um “liberou geral” quanto ao que o cristão pode ou não comer, autorizando doravante o consumo de porco, rato, urubu, cobras e lagartos?
Um estudo cuidadoso da visão de Pedro, relatada em Atos 10, traz alguns pontos que muitos não conseguem perceber, principalmente o fato de que a lição a extrair NÃO É absolutamente a de “liberou geral” quantos às regras de alimentação bíblicas.
Deus precisava preparar Pedro para o impacto de ir ter com gentios para pregar-lhes o evangelho. As barreiras eram grandes porque os judeus consideravam os gentios “comuns e imundos”. Aliás, Pedro lembra que os judeus não podiam nem sequer aproximar-se de um gentio (Atos 10:28).
Daí é que entra a lição do lençol, em que Pedro recebe a ordem de uma misteriosa voz—“mata e come”. É importante notar primeiro que tudo que seria humanamente impossível que Pedro literalmente matasse e comesse coisas mostradas numa visão, algo de que muitos não se dão conta. Na verdade, se eram tantos tipos diferentes de tais animais ele nem daria conta de comê-los todos. Só uma “sucuri” daria para alimentar uma tropa.
Visão Não Entendida de Início
Pedro, além de declarar de modo indiscutível que NUNCA se havia alimentado daquele tipo de carnes imundas (o que é significativo, pois mostra que não aprendeu diferente com Jesus ou seus companheiros apostólicos), ficou ainda SEM ENTENDER a visão (vs. 17), até que lhe chegaram os visitantes. Daí a interpretou fazendo sua aplicação, NÃO A COISAS QUE DEVIA COMER OU NÃO, e sim ao fato de que Deus “não faz acepção de pessoas” (vs. 28 e 11:17). Esta é a grande lição transmitida ao Apóstolo.
Claramente, Pedro NÃO INTERPRETOU a visão como ordem literal para comer livremente de tudo quanto antes era proibido. Ele não seguiu ordem nenhuma de comer alimentos imundos porque esse não era o sentido da visão. Onde aparece depois Pedro fazendo isso--comendo porcos, ratos, urubus, cobras e lagartos?
Se lermos atentamente os vs. 15 em diante, percebemos que a voz lhe diz, “Não chames tu comum ao que Deus purificou”. Contudo, Pedro permanecia “perplexo, sobre o que seria a visão que tivera”.
Os vs. 19 e 20 confirmam isso ainda mais: “Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram. Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu tos enviei”.
A Cláusula-Chave Para Entender a Visão
A expressão “nada duvidando” é uma cláusula-chave no entendimento dessa questão. Pedro ainda duvidava de que devia ir pregar para gentios, mas a ordem reiterava que o fizesse porque ERA ISSO QUE DEUS QUERIA TRANSMITIR A PEDRO. E isso NADA TEM A VER com o que comer ou beber.
Obedecendo a ordem divina Pedro foi em sua missão à casa de Cornélio, que era não só um gentio, mas um “centurião”, ou seja, um comandante militar dos inimigos do povo judeu.
Prossegue o relato, a partir do vs. 27: “E conversando com ele, entrou e achou muitos reunidos, e disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo; pelo que, sendo chamado, vim sem objeção”.
Deus mostrou o quê? Que ele devia comer de tudo quanto antes era proibido? Era esse o sentido da visão? De modo nenhum!
Vejamos como o próprio Apóstolo mais adiante oferece mais evidência do sentido real dessa mal compreendida passagem bíblica. Primeiro, eis o finalzinho do testemunho de Cornélio: “Portanto mandei logo chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora pois estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto te foi ordenado pelo Senhor”.
E o Senhor ordenou a Cornélio, e preparou a Pedro para a missão mediante a visão do lençol, que finalmente Pedro ENTENDEU, como ele expressa à família de Cornélio: “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo” (vs. 33 a 35).
No capítulo seguinte ele volta a falar de sua experiência, e diz que não poderia RESISTIR à mensagem da visão. Mas esse “resistir” nada tinha a ver com deixar de comer alimentos imundos, e sim deixar de ir pregar aos gentios. Aliás, mais tarde, discursando por ocasião do Concílio de Jerusalém, Pedro recapitula a sua missão entre os gentios fazendo clara referência a seu novo entendimento quanto a pregar aos gentios. E, significativamente, no seu discurso ele fala em “purificar”, mas também isso nada tem a ver com carnes imundas, e sim com purificação dos “corações” dos gentios (ver Atos 15:7-9).
Impossível Entender Literalmente
Um dado adicional, como já acentuado de início, é que seria impossível que Pedro realmente matasse e comesse animais que lhe surgem numa visão. Ora, isso seria o equivalente a chupar-se um sorvete que aparece na tela da TV! Alguém tentou contra-argumentar lembrando que em Apocalipse 10:8-10 João também descreve uma visão em que um anjo lhe dá um livrinho, que ele come, sentindo em seu estômago um sabor amargo, enquanto a boca tinha um sabor doce. Mas o que isso prova? Ora, num sonho ou visão pode-se participar ativamente como protagonista. A pessoa sonha consigo mesma nas mais diferentes situações, mas por realista que o sonho possa lhe parecer, o que se experimenta se vê ou se ouve é meramente uma ilusão mental, não uma realidade concreta.
Na verdade, simplesmente não há qualquer evidência de que entre os cristãos primitivos pairasse qualquer dúvida sobre o assunto e não ocorre JAMAIS qualquer discussão a respeito. O que Paulo discute NÃO É comer ou não alimentos imundos, e sim não levar em conta o que foi sacrificado a ídolos. O problema que havia não era de ter ocorrido um “liberou geral” quanto à antiga proibição sobre alimentos, e sim quanto à conveniência ou não de usar carnes sacrificadas a ídolos.
Tanto que o próprio apóstolo explica isso em 1 Cor. 8, ao iniciar a sua discussão falando: “Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos . . . Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só” (vs. 1 e 4).
Claramente, a preocupação do Apóstolo é sobre essa questão das carnes sacrificadas a ídolos, não de poderem comer ou não alimentos que a lei determinava como fora de cogitação para o consumo do povo de Deus. Afinal, o próprio Deus, em passagens escatológicas, nos dois últimos capítulos de Isaías (que tratam ambos dos “Novos Céus e Nova Terra”) diz, condenando os rebeldes dentre o Seu povo:
“. . . povo que de contínuo me provoca diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos; que se assenta entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; que come carne de porco, achando-se caldo de coisas abomináveis nas suas vasilhas. . .”
“Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor”.
Ver as referências aos Novos Céus e Nova Terra nos respectivos contextos, em 65:17 e 66:22, 23. - Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.
10 Perguntas Pertinentes:
1 - Se a ordem para Pedro na visão era que devia realmente comer alimentos imundos, como ele poderia fazer isso literalmente, com animais de uma visão, e onde é mostrado ele a cumprindo, passando a alimentar-se de tais?
2 - Se a ordem para Pedro na visão era que devia realmente comer alimentos imundos, por que ele mesmo deu interpretação diferente disso ao explicar a visão, jamais fazendo a mínima referência a animais impuros que foram purificados por Deus?
3 - Por que Pedro tinha a convicção de que não devia comer alimentos imundos, sendo que conviveu com o Mestre dos mestres por três anos e meio, e tinha o testemunho e convivência com seus irmãos da Igreja, e apóstolos durante todo aqueles anos posteriores, que certamente ensinariam os princípios da fé?
4 - Onde aparece a mínima referência específica a alimentos imundos no Novo Testamento (além da visão de Atos 10), sobretudo como tema de discussão pelos apóstolos?
5 - Se Deus considerava ABOMINAÇÃO a utilização de carne de porco e rato, indicando que isso mereceria castigo severo até o fim dos tempos, onde é mostrado que Deus mudou de opinião, e por que o teria feito?
6 - Qual é exatamente o caráter prefigurativo das proibições sobre alimentos, que aponte ao sacrifício de Cristo na cruz, e como isso pode ser comprovado biblicamente?
7 - Em que aspectos a morte de Cristo na cruz poderia ter alterado a natureza intrínseca (constituição) dessas carnes, de modo que, se eram malsãs antes de Sua morte, deixaram de sê-lo depois?
8 - Por que no Concílio de Jerusalém, relatado em Atos 15, quando são tratadas questões de alimentação (carnes sacrificadas a ídolos, carne sufocada e sangue, que não deviam ser ingeridos), nada consta como tendo sido também discutida a liberação da lei de alimentos da legislação mosaica, havendo, ao contrário, reiteração de regras que supostamente teriam sido abolidas?
9 - Como pode um cristão glorificar a Deus no que come e bebe, alimentando-se de comidas tremendamente prejudiciais à saúde, como seria a carne de porco, ou de rato, ou de cobras e lagartos (ver 1 Cor. 10:31)?
10 - Onde, na passagem que trata da substituição do Velho pelo Novo Concerto (Heb. 8:6-10), é dito que quando Deus escreve o que é chamado de “Minhas leis” nos corações e mentes dos que aceitam os termos de Seu Novo Concerto [Novo Testamento], Ele deixa de fora os princípios alimentares estabelecendo um “liberou geral” quanto ao que o cristão pode ou não comer, autorizando doravante o consumo de porco, rato, urubu, cobras e lagartos?
Esses dias encontrei um livro que pode lhe ajudar neste debate ao qual se referiu, acerca dos alimentos em Levítico: Coma Bem Viva Melhor, de Rex Russell, Editora Betânia, 1998. Original em inglês: What the Bible Says About Healthy Living, 1996.
No mesmo, entre outros assuntos, trata das carnes limpas e imundas. O Dr. Rex (não sei qual sua religião), cita um estudo feito por David Match (M. D.), no qual ele avalia o nível de toxidade de carnes limpas e imundas que foram apresentadas a uma cultura em condições de laboratório, o que transcrevo a seguir:
O Outro lado -- As Carnes “Impuras”
O Senhor disse ao sacerdote Arão: “Para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”. (Lv. 10:10)
A palavra hebraica chol traduz-se por “comum” e significa “compartilhado por todos”, profano, sacrílego, contaminado.
Embora tais expressões carreguem consigo o sentido de pureza ou impureza rituais, sagrado e profano também conotam o que é saudável ou prejudicial como alimento - em outras palavras, aqui o limpo e o imundo também são físicos. Portanto Deus não estava tentando reduzir a dieta de seu povo apenas por questões cerimoniais. Hoje os motivos de ordem física ainda existem, sugerindo que se preste atenção ao que Deus disse.
No princípio recomendamos comer do que foi criado comer como alimento e evitar tudo o mais. Esse “tudo o mais” é impuro.
A Ciência Apóia a Sabedoria de Deus
A sabedoria do plano divino no que diz respeito a carnes foi confirmada em boa parte por um estudo realizado em 1957 pelo Dr. David Match, da Universidade Johns Hopkins, no qual ele relatou os efeitos tóxicos da carne animal numa cultura de crescimento controlado. Uma substância seria classificada como tóxica se ela retardasse ou desacelerasse a taxa de crescimento da cultura para menos que 75%. O sangue de todos os animais testados pelo Dr. Match mostrou-se mais tóxico que a carne.
A tabela seguinte baseia-se no estudo do Dr. Match. Os resultados de sua pesquisa demonstram que quanto mais baixa a taxa de crescimento da cultura, mais tóxica é a carne. Observe que a carne dos animais e peixes que Deus nos deu por alimento é totalmente não tóxica, mas a dos animais proibidos é tóxica. (Os animais apresentados sem classificação por percentuais na tabela abaixo não foram estudados, mas sào incluídos aqui para dar uma abrangência maior à lista de carnes limpas e imundas).
Lembremos bem--Qualquer índice acima de 75% indica que a carne não é tóxica, é “limpa”.
QUADRÚPEDES
*Limpos... %* --
Fissípedes (de cascos fendidos) e ruminantes
vitelo (novilho)... 82
veado... 98
cabrito... 90
boi... 91
carneiro... 94
*Impuros... %*
urso preto... 59
camelo... 41
gato... 62
porquinho-da-índia... 46
cachorro... 62
raposa (prateada)... 58
urso pardo... 55
marmota... 53
hamster... 46
cavalo... 39
gambá... 53
coelho... 49
rato... 55
rinoceronte... 60
esquilo... 43
porco... 54
AVES E OUTROS ALADOS
*LIMPOS* ... %
ganso... 85
frango... 83
perdiz... 88
pato... 98
pombo... 93
codorniz... 89
cisne... 87
peru... 85
*IMUNDOS* ... %
morcego
cormorão
gralha... 46
águia
falcão
garça
íbis
milhafre
bacurau
águia-pescadora
avestruz
coruja... 62
pelicano
corvo
gavião-de-cauda-vermelha... 36
gavião-andorinha... 63
gaivota
cegonha
abutre
PEIXES (com escamas e barbatanas) ... %
perca preta... 80
piraúna preta... 105
pomátomo... 80
carpa ... 90
perca-de-canal... 80
caboz ... 91
bacalhau... 98
corvina-de-corso... 90
solha... 83
peixe-voador... 87
peixe-dourado... 88
eglefim ... 80
marlúcio... 98
hipoglosso... 82
arenque... 100
peixe-rei... 83
muge... 87
lúcio... 98
pamplo... 110
pargo... 80
truta-arco-íris... 81
perca-da-pedra... 100
salmão... 81
eperiano... 90
perca-do-mar... 103
sável... 100
cavala-espanhola... 98
pintado... 80
esturjão... 87
atum (barbatana azul)... 88
perca-branca... 81
pescada Marlonga da Carolina... 84
perca-amarela... 87
*Imundos ... %
(sem escamas e sem barbatanas)
peixe-gato... 48
marisco
caranguejo
enguia... 40
lagosta
polvo
ostras
baiacu-de-espinho... 60
baiacu... 51
raia-lixa... 59
vieira
tubarão (cação)... 62
camarão
lula
raia-pintada... 46
pacamão... 49
INSETOS... %
(ortópteros)
grilo
gafanhoto
locusta
INSETOS... %
(todos os demais)
Essa tabela pode nos auxiliar na identificação dos tipos de carne que devemos consumir. Também mostra que estamos ingerindo muitas substâncias tóxicas que não foram criadas para ser alimento.
A diferença entre os animais limpos e imundos parece estar relacionada com sua fonte primária de alimentação e com o sistema digestivo de cada um. De acordo com a Bíblia são imundos, isto é, impróprios para o consumo, os que se alimentam de tudo e qualquer coisa. Os animais qualificados como limpos, isto é, próprios para comer, se alimentam essencialmente de grãos e relva.
Esse exame da carne limpa e imunda revela ainda muito mais fatos, levando em conta a moderna tecnologia a serviço da análise toxicológica. Um Deus amoroso, empenhado na proteção de seu povo, confirma esse zelo mostrando-nos justamente que alimentos devemos ingerir. Em Levítico 11:43 temos uma pequena amostra de Sua vontade:
“Não vos façais abomináveis por nenhum enxame de criaturas, nem por elas vos contaminareis, para não serdes imundos”.
Observe na passagem seguinte alguns mamíferos cuja carne Deus proibiu o homem de comer:
“Destes, porém, não comereis: dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo; o arganaz, porque rumina, mas nào tem as unhas fendidas; este vos será imundo; a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esta vos será imunda. Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver. estes vos serão imundos”. (Lv 11:4-8).
Notemos que a impureza não se restringe aos carniceiros. O cavalo e o coelho, por exemplo, são imundos por não serem fissípedes, isto é, não têm os cascos ou as patas fendidas. Embora em alguns países sejam ambos considerados boa iguaria, já ficou comprovado através de estudos que a carne de cavalo é quase sempre infestada de vírus e parasitas. Já o coelho, embora pareça limpo, é um agente causador da tularemia, doença bacteriana que o homem contrai de animais.
No mesmo livro há outras seções interessantes como a que fala do porco, dos moluscos, dos rastejantes e ovos.
Abraços
No mesmo, entre outros assuntos, trata das carnes limpas e imundas. O Dr. Rex (não sei qual sua religião), cita um estudo feito por David Match (M. D.), no qual ele avalia o nível de toxidade de carnes limpas e imundas que foram apresentadas a uma cultura em condições de laboratório, o que transcrevo a seguir:
O Outro lado -- As Carnes “Impuras”
O Senhor disse ao sacerdote Arão: “Para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”. (Lv. 10:10)
A palavra hebraica chol traduz-se por “comum” e significa “compartilhado por todos”, profano, sacrílego, contaminado.
Embora tais expressões carreguem consigo o sentido de pureza ou impureza rituais, sagrado e profano também conotam o que é saudável ou prejudicial como alimento - em outras palavras, aqui o limpo e o imundo também são físicos. Portanto Deus não estava tentando reduzir a dieta de seu povo apenas por questões cerimoniais. Hoje os motivos de ordem física ainda existem, sugerindo que se preste atenção ao que Deus disse.
No princípio recomendamos comer do que foi criado comer como alimento e evitar tudo o mais. Esse “tudo o mais” é impuro.
A Ciência Apóia a Sabedoria de Deus
A sabedoria do plano divino no que diz respeito a carnes foi confirmada em boa parte por um estudo realizado em 1957 pelo Dr. David Match, da Universidade Johns Hopkins, no qual ele relatou os efeitos tóxicos da carne animal numa cultura de crescimento controlado. Uma substância seria classificada como tóxica se ela retardasse ou desacelerasse a taxa de crescimento da cultura para menos que 75%. O sangue de todos os animais testados pelo Dr. Match mostrou-se mais tóxico que a carne.
A tabela seguinte baseia-se no estudo do Dr. Match. Os resultados de sua pesquisa demonstram que quanto mais baixa a taxa de crescimento da cultura, mais tóxica é a carne. Observe que a carne dos animais e peixes que Deus nos deu por alimento é totalmente não tóxica, mas a dos animais proibidos é tóxica. (Os animais apresentados sem classificação por percentuais na tabela abaixo não foram estudados, mas sào incluídos aqui para dar uma abrangência maior à lista de carnes limpas e imundas).
Lembremos bem--Qualquer índice acima de 75% indica que a carne não é tóxica, é “limpa”.
QUADRÚPEDES
*Limpos... %* --
Fissípedes (de cascos fendidos) e ruminantes
vitelo (novilho)... 82
veado... 98
cabrito... 90
boi... 91
carneiro... 94
*Impuros... %*
urso preto... 59
camelo... 41
gato... 62
porquinho-da-índia... 46
cachorro... 62
raposa (prateada)... 58
urso pardo... 55
marmota... 53
hamster... 46
cavalo... 39
gambá... 53
coelho... 49
rato... 55
rinoceronte... 60
esquilo... 43
porco... 54
AVES E OUTROS ALADOS
*LIMPOS* ... %
ganso... 85
frango... 83
perdiz... 88
pato... 98
pombo... 93
codorniz... 89
cisne... 87
peru... 85
*IMUNDOS* ... %
morcego
cormorão
gralha... 46
águia
falcão
garça
íbis
milhafre
bacurau
águia-pescadora
avestruz
coruja... 62
pelicano
corvo
gavião-de-cauda-vermelha... 36
gavião-andorinha... 63
gaivota
cegonha
abutre
PEIXES (com escamas e barbatanas) ... %
perca preta... 80
piraúna preta... 105
pomátomo... 80
carpa ... 90
perca-de-canal... 80
caboz ... 91
bacalhau... 98
corvina-de-corso... 90
solha... 83
peixe-voador... 87
peixe-dourado... 88
eglefim ... 80
marlúcio... 98
hipoglosso... 82
arenque... 100
peixe-rei... 83
muge... 87
lúcio... 98
pamplo... 110
pargo... 80
truta-arco-íris... 81
perca-da-pedra... 100
salmão... 81
eperiano... 90
perca-do-mar... 103
sável... 100
cavala-espanhola... 98
pintado... 80
esturjão... 87
atum (barbatana azul)... 88
perca-branca... 81
pescada Marlonga da Carolina... 84
perca-amarela... 87
*Imundos ... %
(sem escamas e sem barbatanas)
peixe-gato... 48
marisco
caranguejo
enguia... 40
lagosta
polvo
ostras
baiacu-de-espinho... 60
baiacu... 51
raia-lixa... 59
vieira
tubarão (cação)... 62
camarão
lula
raia-pintada... 46
pacamão... 49
INSETOS... %
(ortópteros)
grilo
gafanhoto
locusta
INSETOS... %
(todos os demais)
Essa tabela pode nos auxiliar na identificação dos tipos de carne que devemos consumir. Também mostra que estamos ingerindo muitas substâncias tóxicas que não foram criadas para ser alimento.
A diferença entre os animais limpos e imundos parece estar relacionada com sua fonte primária de alimentação e com o sistema digestivo de cada um. De acordo com a Bíblia são imundos, isto é, impróprios para o consumo, os que se alimentam de tudo e qualquer coisa. Os animais qualificados como limpos, isto é, próprios para comer, se alimentam essencialmente de grãos e relva.
Esse exame da carne limpa e imunda revela ainda muito mais fatos, levando em conta a moderna tecnologia a serviço da análise toxicológica. Um Deus amoroso, empenhado na proteção de seu povo, confirma esse zelo mostrando-nos justamente que alimentos devemos ingerir. Em Levítico 11:43 temos uma pequena amostra de Sua vontade:
“Não vos façais abomináveis por nenhum enxame de criaturas, nem por elas vos contaminareis, para não serdes imundos”.
Observe na passagem seguinte alguns mamíferos cuja carne Deus proibiu o homem de comer:
“Destes, porém, não comereis: dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo; o arganaz, porque rumina, mas nào tem as unhas fendidas; este vos será imundo; a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esta vos será imunda. Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver. estes vos serão imundos”. (Lv 11:4-8).
Notemos que a impureza não se restringe aos carniceiros. O cavalo e o coelho, por exemplo, são imundos por não serem fissípedes, isto é, não têm os cascos ou as patas fendidas. Embora em alguns países sejam ambos considerados boa iguaria, já ficou comprovado através de estudos que a carne de cavalo é quase sempre infestada de vírus e parasitas. Já o coelho, embora pareça limpo, é um agente causador da tularemia, doença bacteriana que o homem contrai de animais.
No mesmo livro há outras seções interessantes como a que fala do porco, dos moluscos, dos rastejantes e ovos.
Abraços
Maior Editora Universitária do Mundo Lança Livro Sobre Vantagem Sanitária Adventista
Os resultados de quatro décadas de estudos sobre saúde entre os adventistas do sétimo dia foram agora compilados numa obra de pesquisa que é disponibilizada pela maior editora universitária do mundo--a Oxford University Press. Diet, Life Expectancy, and Chronic Disease: The Health Studies of Seventh-day Adventists and Other Vegetarians [Regime Alimentar, Expectativa de Vida, e Doenças Crônicas: Estudos de Saúde dos Adventistas do Sétimo Dia e Outros Vegetarianos] foi lançado no final de maio pela Oxford University Press, uma unidade da Universidade Oxford.
O livro está sendo lançado ao mesmo tempo em que milhares de adventistas participam de um novo estudo sobre saúde mais extenso do que os mencionados no livro.
O Dr. Gary E. Fraser, autor da obra e professor de Medicina na Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, onde leciona epidemiologia na divisão de Saúde Pública da instituição, declara que o livro baseia-se em dois estudos realizados com adventistas na Califórnia em 1960 e 1976.
Ele diz ter sido um desafio compilar toda a informação publicada anteriormente uma vez que os resultados dos estudos sobre saúde apareceram em cerca de 320 publicações especializadas na área de Medicina por mais de 40 anos.
Muitos adventistas são vegetarianos por opção e é sabido que se abstêm naturalmente de álcool e fumo.
“Caso se comprove haver um grande número de adventistas saudáveis e longevos, e se nosso estilo de vida realmente causou esse tipo de diferença, precisamos seriamente contar isso aos outros numa forma convincente”, diz Fraser.
“Numa era de ciência com expectativa de evidência empírica, a coleta e publicação de resultados científicos registrados em publicações especializadas se fazem necessárias para persuadir as pessoas e modificar recomendações oficiais”, explica ele.
Os primeiros estudos eram informativos e não envolviam pessoas suficientes para um exame amplos de diferentes tipos de câncer, diz Fraser. Ele espera que o lançamento do livro gere apoio ainda maior para o atual estudo adventista de saúde sendo financiado por uma concessão de 18 milhões de dólares do Instituto Nacional de Saúde, uma agência do governo dos EUA. O novo estudo iniciou-se em 2002 e é patrocinado pela Escola de Saúde Pública da Universidade Loma Linda, e visa a examinar os hábitos sanitários entre 125.000 adventistas, inclusive 45.000 de etnia negra, cujos membros de sexo masculino têm duas vez maior índice de câncer de próstata em cotejo com os caucasianos, declara Fraser.
A razão para essa disparidade em índices de câncer de próstrata é “totalmente incerto”, diz ele. Contudo, essa é uma das maiores indagações já levantadas com respeito à saúde dos negros nos EUA, e é uma das razões para a Universidade de Loma Linda ter recebido a referida verba do INS [NIH, em inglês].
Outra razão para a verba do INS, segundo Fraser, foi investigar o possível elo de ligação entre o consumo de produtos de soja e um baixo índice geral de cânceres de próstrata e de seio entre os adventistas. Nenhum outro grupo mensurável nos Estados Unidos apresenta o índice de consumo de soja no país tão elevado quanto os adventistas.
Os adventistas tipicamente são mais saudáveis do que a população em geral, o livro demonstra. Dos adventistas estudados na Califórnia, os índices de ataques cardíacos eram de metade e os de câncer 30 por cento menos do que o da população em geral.
Mas por que os adventistas são mais saudáveis? É difícil de saber com certeza, declara Fraser, contudo alguns padrões gerais foram descobertos e são discutidos no novo livro. Estudos anteriores sugeriam que a carne é um fator em doença das coronárias enquanto as nozes e grãos integrais eram protetores contra tais enfermidades.
Para expectativa de vida, o consumo de nozes, para quem é vegetariano, e a ausência de excesso de peso foram três fatores que fazem diferença de cerca de dois anos de vida cada.
Para o câncer, o consumo de frutas era um fator preventivo; alguns cânceres, tais como de cólon e bexiga, estavam ligados ao consumo de carne. Os legumes ajudavam a proteger contra alguns cânceres, enquanto as batatas são tidas como de auxílio para prevenir câncer de ovário.
Fraser diz que o novo estudo examinará mais detidamente o consumo de carne e o eficaz uso de cálcio. Há uma discussão na comunidade médica quanto a se o cálcio pode ser fator de proteção em certos cânceres, enquanto os causa em outros casos. Fraser declara que a questão é “muito controvertida”.
Conquanto haja uma gama de hábitos dietéticos entre os adventistas, os membros da IASD são mais uniformes em tais áreas como o não fumar, bem como o não consumo de bebidas alcoólicas. Mas há maiores variações na área de consumo de carne, declara Fraser.
Uma motivação de destaque do novo estudo é captar a ampla gama de hábitos dietéticos. Fraser explica que o estudo é fortalecido por uma “enorme variabilidade entre os adventistas”. Ele informa que metade das igrejas adventistas envolvidas no estudo já foram visitadas.
“O tempo em que este livro é lançado é muito oportuno”, declara DeWitt Williams, diretor dos ministério de saúde da Igreja Adventista na América do Norte. “Demonstra que ser vegetariano faz uma grande diferença em qualidade e duração de vida.
“Nós todos [adventistas] temos a mesma formação espiritual. A única coisa diferente é seu regime alimentar”, comenta Williams. Quando você computa 12 anos de vida ativa, isso é significativo”.
Um esforço especial está sendo feito para recrutar adventistas negros para participarem do estudo, segundo o Dr. Patti Herring, co-diretor do Estudo de Saúde Adventista. Duas pessoas em cada igreja predominantemente negra estão sendo treinadas para incentivar outros membros a completarem o estudo.
“Se os negros participarem, há muito no estudo de seu interesse”, declara Herring. “Num sentido global a nossa saúde é muito inferior e nossa expectativa de vida mais baixa. Temos muito a ganhar com esse estudo”. Para maiores informações [em inglês] sobre o presente estudo sobre saúde visite o endereço www.adventisthealthstudy.org
ADENDO
Artigo da revista Time datada de 4 de agosto de 2003 [“Nuts (and Fiber) to High Colesterol”] explica que “é bastante animador saber que há regimes alimentares que podem reduzir o seu colesterol quase tão eficazmente quanto remédios. Escrevendo num artigo recente do Journal of the American Medical Association, pesquisadores da Universidade de Toronto [Canadá] descrevem uma experiência que compara três regimes diferentes: um regime vegetariano baixo em gorduras saturadas; o mesmo regime suplementado com “statin” [nome em inglês de medicação para baixar colesterol] . . .; e uma dieta vegetariana rica em fibra consistindo de alimentos escolhidos por seus conhecidos efeitos em reduzir colesterol (como aveia, cevada, proteína de soja e amêndoas), bem como um tipo de margarina enriquecida com componentes encontrados naturalmente em folhas verdes, vegetais e óleos vegetais que reduzem o colesterol.
Os resultados? A dieta de baixa gordura reduziu os níveis de coleterol LDL em 8%. A mesma dieta com medicamento (“lovastatin-statin”) reduziu em 31%. A dieta rica em fibra e os referidos componentes vegetais reduziu os níveis de colesterol em 29%--quase o mesmo montante. A magnitude da redução é o aspecto tão animador, declara o autor da pesquisa, Dr. David Jenkins. “Essas são composições alimentares que pesquisas de 25 anos têm estabelecido como contendo propriedades redutoras de colesterol”, explica ele”.
Os resultados de quatro décadas de estudos sobre saúde entre os adventistas do sétimo dia foram agora compilados numa obra de pesquisa que é disponibilizada pela maior editora universitária do mundo--a Oxford University Press. Diet, Life Expectancy, and Chronic Disease: The Health Studies of Seventh-day Adventists and Other Vegetarians [Regime Alimentar, Expectativa de Vida, e Doenças Crônicas: Estudos de Saúde dos Adventistas do Sétimo Dia e Outros Vegetarianos] foi lançado no final de maio pela Oxford University Press, uma unidade da Universidade Oxford.
O livro está sendo lançado ao mesmo tempo em que milhares de adventistas participam de um novo estudo sobre saúde mais extenso do que os mencionados no livro.
O Dr. Gary E. Fraser, autor da obra e professor de Medicina na Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, onde leciona epidemiologia na divisão de Saúde Pública da instituição, declara que o livro baseia-se em dois estudos realizados com adventistas na Califórnia em 1960 e 1976.
Ele diz ter sido um desafio compilar toda a informação publicada anteriormente uma vez que os resultados dos estudos sobre saúde apareceram em cerca de 320 publicações especializadas na área de Medicina por mais de 40 anos.
Muitos adventistas são vegetarianos por opção e é sabido que se abstêm naturalmente de álcool e fumo.
“Caso se comprove haver um grande número de adventistas saudáveis e longevos, e se nosso estilo de vida realmente causou esse tipo de diferença, precisamos seriamente contar isso aos outros numa forma convincente”, diz Fraser.
“Numa era de ciência com expectativa de evidência empírica, a coleta e publicação de resultados científicos registrados em publicações especializadas se fazem necessárias para persuadir as pessoas e modificar recomendações oficiais”, explica ele.
Os primeiros estudos eram informativos e não envolviam pessoas suficientes para um exame amplos de diferentes tipos de câncer, diz Fraser. Ele espera que o lançamento do livro gere apoio ainda maior para o atual estudo adventista de saúde sendo financiado por uma concessão de 18 milhões de dólares do Instituto Nacional de Saúde, uma agência do governo dos EUA. O novo estudo iniciou-se em 2002 e é patrocinado pela Escola de Saúde Pública da Universidade Loma Linda, e visa a examinar os hábitos sanitários entre 125.000 adventistas, inclusive 45.000 de etnia negra, cujos membros de sexo masculino têm duas vez maior índice de câncer de próstata em cotejo com os caucasianos, declara Fraser.
A razão para essa disparidade em índices de câncer de próstrata é “totalmente incerto”, diz ele. Contudo, essa é uma das maiores indagações já levantadas com respeito à saúde dos negros nos EUA, e é uma das razões para a Universidade de Loma Linda ter recebido a referida verba do INS [NIH, em inglês].
Outra razão para a verba do INS, segundo Fraser, foi investigar o possível elo de ligação entre o consumo de produtos de soja e um baixo índice geral de cânceres de próstrata e de seio entre os adventistas. Nenhum outro grupo mensurável nos Estados Unidos apresenta o índice de consumo de soja no país tão elevado quanto os adventistas.
Os adventistas tipicamente são mais saudáveis do que a população em geral, o livro demonstra. Dos adventistas estudados na Califórnia, os índices de ataques cardíacos eram de metade e os de câncer 30 por cento menos do que o da população em geral.
Mas por que os adventistas são mais saudáveis? É difícil de saber com certeza, declara Fraser, contudo alguns padrões gerais foram descobertos e são discutidos no novo livro. Estudos anteriores sugeriam que a carne é um fator em doença das coronárias enquanto as nozes e grãos integrais eram protetores contra tais enfermidades.
Para expectativa de vida, o consumo de nozes, para quem é vegetariano, e a ausência de excesso de peso foram três fatores que fazem diferença de cerca de dois anos de vida cada.
Para o câncer, o consumo de frutas era um fator preventivo; alguns cânceres, tais como de cólon e bexiga, estavam ligados ao consumo de carne. Os legumes ajudavam a proteger contra alguns cânceres, enquanto as batatas são tidas como de auxílio para prevenir câncer de ovário.
Fraser diz que o novo estudo examinará mais detidamente o consumo de carne e o eficaz uso de cálcio. Há uma discussão na comunidade médica quanto a se o cálcio pode ser fator de proteção em certos cânceres, enquanto os causa em outros casos. Fraser declara que a questão é “muito controvertida”.
Conquanto haja uma gama de hábitos dietéticos entre os adventistas, os membros da IASD são mais uniformes em tais áreas como o não fumar, bem como o não consumo de bebidas alcoólicas. Mas há maiores variações na área de consumo de carne, declara Fraser.
Uma motivação de destaque do novo estudo é captar a ampla gama de hábitos dietéticos. Fraser explica que o estudo é fortalecido por uma “enorme variabilidade entre os adventistas”. Ele informa que metade das igrejas adventistas envolvidas no estudo já foram visitadas.
“O tempo em que este livro é lançado é muito oportuno”, declara DeWitt Williams, diretor dos ministério de saúde da Igreja Adventista na América do Norte. “Demonstra que ser vegetariano faz uma grande diferença em qualidade e duração de vida.
“Nós todos [adventistas] temos a mesma formação espiritual. A única coisa diferente é seu regime alimentar”, comenta Williams. Quando você computa 12 anos de vida ativa, isso é significativo”.
Um esforço especial está sendo feito para recrutar adventistas negros para participarem do estudo, segundo o Dr. Patti Herring, co-diretor do Estudo de Saúde Adventista. Duas pessoas em cada igreja predominantemente negra estão sendo treinadas para incentivar outros membros a completarem o estudo.
“Se os negros participarem, há muito no estudo de seu interesse”, declara Herring. “Num sentido global a nossa saúde é muito inferior e nossa expectativa de vida mais baixa. Temos muito a ganhar com esse estudo”. Para maiores informações [em inglês] sobre o presente estudo sobre saúde visite o endereço www.adventisthealthstudy.org
ADENDO
Artigo da revista Time datada de 4 de agosto de 2003 [“Nuts (and Fiber) to High Colesterol”] explica que “é bastante animador saber que há regimes alimentares que podem reduzir o seu colesterol quase tão eficazmente quanto remédios. Escrevendo num artigo recente do Journal of the American Medical Association, pesquisadores da Universidade de Toronto [Canadá] descrevem uma experiência que compara três regimes diferentes: um regime vegetariano baixo em gorduras saturadas; o mesmo regime suplementado com “statin” [nome em inglês de medicação para baixar colesterol] . . .; e uma dieta vegetariana rica em fibra consistindo de alimentos escolhidos por seus conhecidos efeitos em reduzir colesterol (como aveia, cevada, proteína de soja e amêndoas), bem como um tipo de margarina enriquecida com componentes encontrados naturalmente em folhas verdes, vegetais e óleos vegetais que reduzem o colesterol.
Os resultados? A dieta de baixa gordura reduziu os níveis de coleterol LDL em 8%. A mesma dieta com medicamento (“lovastatin-statin”) reduziu em 31%. A dieta rica em fibra e os referidos componentes vegetais reduziu os níveis de colesterol em 29%--quase o mesmo montante. A magnitude da redução é o aspecto tão animador, declara o autor da pesquisa, Dr. David Jenkins. “Essas são composições alimentares que pesquisas de 25 anos têm estabelecido como contendo propriedades redutoras de colesterol”, explica ele”.
Eis um trecho da entrevista com Franklin Graham, filho do famoso evangelista Billy Graham, na última edição da revista Time:
Em resposta à pergunta se seria pecado não usar capacete para viajar com uma motocicleta (uma paixão de Graham Jr.), ele que, como o pai, é também pastor, respondeu:
“. . . Você sabe, a Bíblia diz que os nossos corpos são o templo do Espírito Santo. E se fazemos algo que prejudique o corpo que temos, comendo demais, ingerindo os alimentos errados, bebendo demais, estamos prejudicando este corpo que Deus nos deu, e penso que colocar nosso corpo sob risco quando não precisamos correr tal risco, como dirigir uma motoclicleta sem capacete, não penso que faça sentido. Penso que Deus nos deu um cérebro. Ele espera que o usemos”. -- (“10 Questions for Franklin Graham”, Op. Cit., ed. 29-05-06. pág. 8’).
Eu tive participação neste Fórum por um tempo e deixei de nele participar por razões várias, como expliquei claramente, sobretudo por ter atividade de moderador do nosso Fórum Adventista, além de participação ativa em outros fóruns. Logicamente não se pode dar conta de tantas participações em tantos fóruns, e mais cedo ou mais tarde tem-se que desistir de alguns, como foi o caso de minhas participações neste e noutro em que também participavam alguns dos iniciadores deste.
Como o Gustavo, ativo participante e moderador deste Fórum, apareceu aqui com insinuações malévolas de que eu teria “fugido” de debates em tal fórum, do qual ele é moderador, sobre o tema da alimentação, vim para demonstrar-lhes que isso é tão falso quanto os argumentos à base de questiúnculas sofísticas que ele apresentou, pretendendo ter-nos silenciado a respeito.
Bem, não esperem que eu fique aqui trocando argumentos sobre o assunto, mas darei um apanhado geral para revelar onde Gustavo está inteiramente equivocado e como seus argumentos nem de longe derrubam o que expusemos aqui e lá.
Primeiramente, o principal argumento de Gustavo é a “falta de base científica” que justifiquem proibição de alimentação dos animais alistados em Levt. 11 e Deut. 14. Esse argumento ele captou de um ateu que despreza a religião, critica os religiosos, sobretudo os crentes na inspiração bíblica, e assim, como lhe parece conveniente, adotou tal raciocínio.
A verdade é que temos apresentado muitos importantes estudos e pesquisas que demonstram plenamente a validade das regras alimentares bíblicas, como inclusive o livro Coma Bem Viva Melhor, de Rex Russell, lançado pela Editora Betânia em 1998, traduzido da obra original em inglês, What the Bible Says About Healthy Living, 1996.
E apenas para dar uma pequena idéia do que se discute nesse estudo com base em dados de um pesquisador de prestigiosa universidade americana, eis um trecho do referido livro:
A sabedoria do plano divino no que diz respeito a carnes foi confirmada em boa parte por um estudo realizado em 1957 pelo Dr. David Match, da Universidade Johns Hopkins, no qual ele relatou os efeitos tóxicos da carne animal numa cultura de crescimento controlado. Uma substância seria classificada como tóxica se ela retardasse ou desacelerasse a taxa de crescimento da cultura para menos que 75%. O sangue de todos os animais testados pelo Dr. Match mostrou-se mais tóxico do que a carne.
A tabela seguinte baseia-se no estudo do Dr. Match. Os resultados de sua pesquisa demonstram que quanto mais baixa a taxa de crescimento da cultura, mais tóxica é a carne. Observe que a carne dos animais e peixes que Deus nos deu por alimento é totalmente não tóxica, mas a dos animais proibidos é tóxica. . . .” [Apresentação em seguida de detalhada tabela demonstrativa]
Mencionamos ainda como a maior editora universitária do mundo, da Universidade Oxford, publicou obra apresentando estudos comparativos sobre as condições vantajosas de saúde e longevidade dos adventistas, seu regime alimentar, etc. como fatores contribuintes para isso, além de outros estudos que chamaram a atenção de autoridades médicas americanas para pesquisas mais detidas, como se está realizando agora. Tanto que em recente edição (dezembro de 2005), a revista National Geographic Magazine apresentou dados desses estudos todos (os dados não eram da própria revista, pois não fez as pesquisas, e sim apresenta reportagem sobre as mesmas). Também reportagem da rede de TV americana ABC em seu programa ABC News tratou do assunto. E a revista Time fez referências a estudos baseados nos adventistas e seu regime alimentar, mostrando as vantagens evidentes para a saúde e efeitos sobre a longevidade.
Não sou biólogo nem nutricionista, não tenho muitos dados a respeito, mas o que ficou combinado é que a discussão aqui se pautaria dentro do que a Bíblia diz. Apresento esses dados acima apenas para mostrar que não existe essa “falta de evidências” que Gustavo menciona confiando na palavra desse negador da Bíblia, que, aliás, foi consultado também por mim quanto a “provas científicas” de o homem ter uma “alma imortal” embutida em seu ser. Pois bem, o mesmo consultor de Gustavo para questões alimentícias NEGOU haver dados científicos que comprovem a crença na imortalidade da alma, algo que Gustavo tanto defende. . . Logo, se a base “científica” de Gustavo serve para um caso, servirá também para o outro. A coerência é uma jóia!
Mas, dentro das Escrituras, que sempre foi o propósito básico de nossos estudos, o Gustavo se arriscou a “provar” o valetudismo alimentar para os cristãos, e escorregou feio. Seus argumentos não têm o mínimo peso nos fatos, considerando-se o ensino GLOBAL da Palavra de Deus. O velho problema de Gustavo é a dificuldade evidente que demonstra de analisar as questões que se propõe a debater globalmente. Prefere apegar-se a segmentos isolados que pareçam oferecer-lhe linguagem que lhe seja favorável, e a isso se agarra. São-lhe verdadeiras tábuas de salvação em defesa de idéias que teimosamente apresenta por motivos que não parecem tão elevados. Afinal, que motivação há em defesa tão apaixonada para se comer porcos, ratos, urubus, cobras e baratas?!
Enfim, vejamos um balanço geral da situação segundo o que Gustavo pretendeu “provar”, mas não encontra escoras seguras em seus argumentos.
Primeiro, temos nossas três perguntas básicas:
1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?
Gustavo chegou a sugerir que era por falta de melhores recursos médicos e sanitários nos tempos antigos, e tais leis higiênicas serviriam para ajudar o povo a ter melhor defesa contra doenças, o que é uma admissão interessante de que muitos de tais animais proibidos seriam transmissores de doenças. Mas ele também alega que animais como aves limpas e mesmo gado podem transmitir doenças também. Claro, se não forem bem cuidados ou por circunstâncias várias, podem ser veículos para doenças transmissíveis. Mas as pessoas podem transmitir a outras enfermidades perigosas em caso de certas epidemias ou endemias (como a meningite, o sarampo, a tuberculose).
Agora, será que a proporção entre animais limpos e imundos é a mesma em termos de possibilidades dessas transmissões de enfermidade que justifique o “liberou geral” de tudo? Se for assim, a própria explicação inicial do Gustavo cai por terra, pois SE TUDO É IGUAL, o risco é o mesmo, então por que haveria essa preocupação divina com certos animais, indicando uns permissíveis, outros não permissíveis?
Vemos por aí como Gustavo não consegue nem se explicar direito nesse ponto.
2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?
Gustavo sugeriu que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena? É uma explicação inteiramente sem base nos fatos. Ademais, seria uma mudança total de enfoque--de Cristo e Sua obra expiatória para o homem caído e suas idiossincrasias. . .
Ele tentou alegar que certas regras higiênicas e leis civis também não foram abolidas na cruz, e não foram mesmo. As leis civis prosseguiram porque tampouco apontavam ao sacrificio de Cristo e, ademais, tinham que manter-se para regular a vida de Israel como nação.
Logo, Gustavo, com toda a sua basófia, também não soube resolver esta questão.
3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?
O único argumento do Gustavo é teimar quanto à “falta de provas científicas” de que seriam prejudiciais mesmo tais carnes. Agora, o interessante é ver a REAL MOTIVAÇÃO para defesa tão apaixonada do consumo desses alimentos imundos.
Em certo fórum, quando apresentamos nossos conhecidos estudos bíblicos sobre o assunto, a reação foi incrível. Houve até publicação de fotos de churrascos de porcos e outros animais proibidos como uma “guerrinha de nervos”, acompanhados de legendas do tipo “que coisa gostosa!”
Gente quem até estuda em Seminário Evangélico deu essa triste demonstração de infantilidade e descaso ao que ensinam as Escrituras. Argumentação bíblica, que é bom, não apresentaram NENHUMA!
Ora, que grande prova é essa do “gostoso”, “saboroso”? Os adúlteros também se deliciam em conquistar quantas mulheres puderem e se gabam aos amigos de suas façanhas sexuais. Os ladrões acham delicioso quando conseguem levantar ilegalmente uma boa quantia. Os mentirosos acham gostosíssimo criar uma elaborada mentira que é aceita facilmente por seus ouvintes.
Portanto, essa triste revelação de falta de seriedade no trato das instruções divinas é uma paupérrima demonstração de não saberem o que dizer dentro das Escrituras para justificar o erro de desprezar as regras dietéticas bíblicas. Para esses, as boas sensações das papilas gustativas sobrepõem-se ao “assim diz o Senhor da Palavra de Deus”. Lamentável.
Quando eu pedi ao Gustavo que me preparasse um artiguete à semelhança do que eu redigi, intitulado “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana”, argumentando sobre as vantagens e divina direção no valetudismo alimentar, ele não topou. Simplesmente não sabe como demonstrar que Deus determinou a partir da cruz de Cristo que os homens pudessem comer o que bem entendessem, as Suas prováveis razões e, principalmente, as vantagem evidentes para os crentes em Cristo de tal regime do “liberou geral”.
Entrando agora na discussão bíblica da questão, o ponto inicial a considerar é que em Gênesis 7:2 Deus mesmo já define a Noé a divisão entre animais puros e imundos. E a linguagem é apresentada de molde a dar a entender que era fato até conhecido pelo patriarca. O próprio dado de haver 3,5 MAIS animais limpos do que imundos preservados na arca indica que o objetivo disso era que os limpos seriam PARA ALIMENTAÇÃO HUMANA, daí uma quantidade maior serviria para sua maior e mais rápida multiplicação, enquanto os imundos, que não seriam usados para alimento, não sofreriam abates, teriam o seu número mantendo-se suficiente para suas espécies naturalmente se multiplicarem.
Gustavo NÃO SOUBE EXPLICAR a razão desse número tão maior de animais limpos e apenas especulou sobre possível uso em sacrifícios. Primeiro, não consta que houvesse tantos sacrifícios assim naquela época. Segundo, os sacrifícios envolviam, pelo que se deduz dos costumes da época e do que determinou depois a lei, um número limitado de animais de maior porte, como ovelhas, bodes, touros. . . Mas o que dizer das galinhas, patos, marrecos, perus?. . . Por que o número desses também teria que ser maior, já que não eram sacrificados. . .?
E lembremo-nos que os sacerdotes comiam do que sacrificavam, e eram só carnes limpas. Eles eram os líderes espirituais e serviam de exemplo para os seus semelhantes.
[Conclui no próximo quadro]
Em resposta à pergunta se seria pecado não usar capacete para viajar com uma motocicleta (uma paixão de Graham Jr.), ele que, como o pai, é também pastor, respondeu:
“. . . Você sabe, a Bíblia diz que os nossos corpos são o templo do Espírito Santo. E se fazemos algo que prejudique o corpo que temos, comendo demais, ingerindo os alimentos errados, bebendo demais, estamos prejudicando este corpo que Deus nos deu, e penso que colocar nosso corpo sob risco quando não precisamos correr tal risco, como dirigir uma motoclicleta sem capacete, não penso que faça sentido. Penso que Deus nos deu um cérebro. Ele espera que o usemos”. -- (“10 Questions for Franklin Graham”, Op. Cit., ed. 29-05-06. pág. 8’).
Eu tive participação neste Fórum por um tempo e deixei de nele participar por razões várias, como expliquei claramente, sobretudo por ter atividade de moderador do nosso Fórum Adventista, além de participação ativa em outros fóruns. Logicamente não se pode dar conta de tantas participações em tantos fóruns, e mais cedo ou mais tarde tem-se que desistir de alguns, como foi o caso de minhas participações neste e noutro em que também participavam alguns dos iniciadores deste.
Como o Gustavo, ativo participante e moderador deste Fórum, apareceu aqui com insinuações malévolas de que eu teria “fugido” de debates em tal fórum, do qual ele é moderador, sobre o tema da alimentação, vim para demonstrar-lhes que isso é tão falso quanto os argumentos à base de questiúnculas sofísticas que ele apresentou, pretendendo ter-nos silenciado a respeito.
Bem, não esperem que eu fique aqui trocando argumentos sobre o assunto, mas darei um apanhado geral para revelar onde Gustavo está inteiramente equivocado e como seus argumentos nem de longe derrubam o que expusemos aqui e lá.
Primeiramente, o principal argumento de Gustavo é a “falta de base científica” que justifiquem proibição de alimentação dos animais alistados em Levt. 11 e Deut. 14. Esse argumento ele captou de um ateu que despreza a religião, critica os religiosos, sobretudo os crentes na inspiração bíblica, e assim, como lhe parece conveniente, adotou tal raciocínio.
A verdade é que temos apresentado muitos importantes estudos e pesquisas que demonstram plenamente a validade das regras alimentares bíblicas, como inclusive o livro Coma Bem Viva Melhor, de Rex Russell, lançado pela Editora Betânia em 1998, traduzido da obra original em inglês, What the Bible Says About Healthy Living, 1996.
E apenas para dar uma pequena idéia do que se discute nesse estudo com base em dados de um pesquisador de prestigiosa universidade americana, eis um trecho do referido livro:
A sabedoria do plano divino no que diz respeito a carnes foi confirmada em boa parte por um estudo realizado em 1957 pelo Dr. David Match, da Universidade Johns Hopkins, no qual ele relatou os efeitos tóxicos da carne animal numa cultura de crescimento controlado. Uma substância seria classificada como tóxica se ela retardasse ou desacelerasse a taxa de crescimento da cultura para menos que 75%. O sangue de todos os animais testados pelo Dr. Match mostrou-se mais tóxico do que a carne.
A tabela seguinte baseia-se no estudo do Dr. Match. Os resultados de sua pesquisa demonstram que quanto mais baixa a taxa de crescimento da cultura, mais tóxica é a carne. Observe que a carne dos animais e peixes que Deus nos deu por alimento é totalmente não tóxica, mas a dos animais proibidos é tóxica. . . .” [Apresentação em seguida de detalhada tabela demonstrativa]
Mencionamos ainda como a maior editora universitária do mundo, da Universidade Oxford, publicou obra apresentando estudos comparativos sobre as condições vantajosas de saúde e longevidade dos adventistas, seu regime alimentar, etc. como fatores contribuintes para isso, além de outros estudos que chamaram a atenção de autoridades médicas americanas para pesquisas mais detidas, como se está realizando agora. Tanto que em recente edição (dezembro de 2005), a revista National Geographic Magazine apresentou dados desses estudos todos (os dados não eram da própria revista, pois não fez as pesquisas, e sim apresenta reportagem sobre as mesmas). Também reportagem da rede de TV americana ABC em seu programa ABC News tratou do assunto. E a revista Time fez referências a estudos baseados nos adventistas e seu regime alimentar, mostrando as vantagens evidentes para a saúde e efeitos sobre a longevidade.
Não sou biólogo nem nutricionista, não tenho muitos dados a respeito, mas o que ficou combinado é que a discussão aqui se pautaria dentro do que a Bíblia diz. Apresento esses dados acima apenas para mostrar que não existe essa “falta de evidências” que Gustavo menciona confiando na palavra desse negador da Bíblia, que, aliás, foi consultado também por mim quanto a “provas científicas” de o homem ter uma “alma imortal” embutida em seu ser. Pois bem, o mesmo consultor de Gustavo para questões alimentícias NEGOU haver dados científicos que comprovem a crença na imortalidade da alma, algo que Gustavo tanto defende. . . Logo, se a base “científica” de Gustavo serve para um caso, servirá também para o outro. A coerência é uma jóia!
Mas, dentro das Escrituras, que sempre foi o propósito básico de nossos estudos, o Gustavo se arriscou a “provar” o valetudismo alimentar para os cristãos, e escorregou feio. Seus argumentos não têm o mínimo peso nos fatos, considerando-se o ensino GLOBAL da Palavra de Deus. O velho problema de Gustavo é a dificuldade evidente que demonstra de analisar as questões que se propõe a debater globalmente. Prefere apegar-se a segmentos isolados que pareçam oferecer-lhe linguagem que lhe seja favorável, e a isso se agarra. São-lhe verdadeiras tábuas de salvação em defesa de idéias que teimosamente apresenta por motivos que não parecem tão elevados. Afinal, que motivação há em defesa tão apaixonada para se comer porcos, ratos, urubus, cobras e baratas?!
Enfim, vejamos um balanço geral da situação segundo o que Gustavo pretendeu “provar”, mas não encontra escoras seguras em seus argumentos.
Primeiro, temos nossas três perguntas básicas:
1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?
Gustavo chegou a sugerir que era por falta de melhores recursos médicos e sanitários nos tempos antigos, e tais leis higiênicas serviriam para ajudar o povo a ter melhor defesa contra doenças, o que é uma admissão interessante de que muitos de tais animais proibidos seriam transmissores de doenças. Mas ele também alega que animais como aves limpas e mesmo gado podem transmitir doenças também. Claro, se não forem bem cuidados ou por circunstâncias várias, podem ser veículos para doenças transmissíveis. Mas as pessoas podem transmitir a outras enfermidades perigosas em caso de certas epidemias ou endemias (como a meningite, o sarampo, a tuberculose).
Agora, será que a proporção entre animais limpos e imundos é a mesma em termos de possibilidades dessas transmissões de enfermidade que justifique o “liberou geral” de tudo? Se for assim, a própria explicação inicial do Gustavo cai por terra, pois SE TUDO É IGUAL, o risco é o mesmo, então por que haveria essa preocupação divina com certos animais, indicando uns permissíveis, outros não permissíveis?
Vemos por aí como Gustavo não consegue nem se explicar direito nesse ponto.
2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?
Gustavo sugeriu que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena? É uma explicação inteiramente sem base nos fatos. Ademais, seria uma mudança total de enfoque--de Cristo e Sua obra expiatória para o homem caído e suas idiossincrasias. . .
Ele tentou alegar que certas regras higiênicas e leis civis também não foram abolidas na cruz, e não foram mesmo. As leis civis prosseguiram porque tampouco apontavam ao sacrificio de Cristo e, ademais, tinham que manter-se para regular a vida de Israel como nação.
Logo, Gustavo, com toda a sua basófia, também não soube resolver esta questão.
3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?
O único argumento do Gustavo é teimar quanto à “falta de provas científicas” de que seriam prejudiciais mesmo tais carnes. Agora, o interessante é ver a REAL MOTIVAÇÃO para defesa tão apaixonada do consumo desses alimentos imundos.
Em certo fórum, quando apresentamos nossos conhecidos estudos bíblicos sobre o assunto, a reação foi incrível. Houve até publicação de fotos de churrascos de porcos e outros animais proibidos como uma “guerrinha de nervos”, acompanhados de legendas do tipo “que coisa gostosa!”
Gente quem até estuda em Seminário Evangélico deu essa triste demonstração de infantilidade e descaso ao que ensinam as Escrituras. Argumentação bíblica, que é bom, não apresentaram NENHUMA!
Ora, que grande prova é essa do “gostoso”, “saboroso”? Os adúlteros também se deliciam em conquistar quantas mulheres puderem e se gabam aos amigos de suas façanhas sexuais. Os ladrões acham delicioso quando conseguem levantar ilegalmente uma boa quantia. Os mentirosos acham gostosíssimo criar uma elaborada mentira que é aceita facilmente por seus ouvintes.
Portanto, essa triste revelação de falta de seriedade no trato das instruções divinas é uma paupérrima demonstração de não saberem o que dizer dentro das Escrituras para justificar o erro de desprezar as regras dietéticas bíblicas. Para esses, as boas sensações das papilas gustativas sobrepõem-se ao “assim diz o Senhor da Palavra de Deus”. Lamentável.
Quando eu pedi ao Gustavo que me preparasse um artiguete à semelhança do que eu redigi, intitulado “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana”, argumentando sobre as vantagens e divina direção no valetudismo alimentar, ele não topou. Simplesmente não sabe como demonstrar que Deus determinou a partir da cruz de Cristo que os homens pudessem comer o que bem entendessem, as Suas prováveis razões e, principalmente, as vantagem evidentes para os crentes em Cristo de tal regime do “liberou geral”.
Entrando agora na discussão bíblica da questão, o ponto inicial a considerar é que em Gênesis 7:2 Deus mesmo já define a Noé a divisão entre animais puros e imundos. E a linguagem é apresentada de molde a dar a entender que era fato até conhecido pelo patriarca. O próprio dado de haver 3,5 MAIS animais limpos do que imundos preservados na arca indica que o objetivo disso era que os limpos seriam PARA ALIMENTAÇÃO HUMANA, daí uma quantidade maior serviria para sua maior e mais rápida multiplicação, enquanto os imundos, que não seriam usados para alimento, não sofreriam abates, teriam o seu número mantendo-se suficiente para suas espécies naturalmente se multiplicarem.
Gustavo NÃO SOUBE EXPLICAR a razão desse número tão maior de animais limpos e apenas especulou sobre possível uso em sacrifícios. Primeiro, não consta que houvesse tantos sacrifícios assim naquela época. Segundo, os sacrifícios envolviam, pelo que se deduz dos costumes da época e do que determinou depois a lei, um número limitado de animais de maior porte, como ovelhas, bodes, touros. . . Mas o que dizer das galinhas, patos, marrecos, perus?. . . Por que o número desses também teria que ser maior, já que não eram sacrificados. . .?
E lembremo-nos que os sacerdotes comiam do que sacrificavam, e eram só carnes limpas. Eles eram os líderes espirituais e serviam de exemplo para os seus semelhantes.
[Conclui no próximo quadro]
[Conclusão do quadro anterior]
Em Gênesis 9:3 Gustavo arranja um pretexto para defender o valetudismo alimentar pelo fato de aparecer a expressão “tudo quanto se move” como ordenança divina para alimentação de carne animal pelo homem após o dilúvio. Só que ele ignora um fato simples: os escritos de Moisés não refletem uma descrição tipo “diário”, sendo preparados segundo os acontecimentos iam ocorrendo. Tudo indica que ele redigiu os rolos de seus escritos num só tempo, ou período relativamente curto, e toda a instrução de seus rolos era transmitida ao povo conjuntamente. Não houve um relato sobre Gên. 9:3 num tempo bem remoto, depois a lei sobre não alimentar-se de animais encontrados noutro tempo bem posterior.
Os especialistas estabelecem 1450 AC como data da redação dos primeiros quatro livros do Pentateuco, assim o povo ouvia os relatos todos juntos e faziam plenamente a ligação entre os fatos narrados de tempos antigos e o que era a instrução divina para eles, coerente com as instruções anteriores.
Ademais, o próprio verso que fala do “tudo quanto se move”, também diz que Deus concedia “toda erva verde” para alimentação do homem. Ora, é sabido que NEM TODA ERVA VERDE é apropriada para alimentação humana, havendo aquelas que logicamente seriam evitadas pelo homem, como prejudiciais à saúde e até venenosas. Logo, temos que ser mais cuidadosos em citar textos isolados, pois se pode desconsiderar o seu contexto histórico e literário, como é o problema aqui e outras partes do Gustavo.
E ainda temos o vs. seguinte, que diz “A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (vs. 4).
Ora, se a idéia era de “valetudo alimentar”, para quê havia essa restrição naquele tempo remoto? Se se podia comer qualquer coisa, por que o sangue tinha que ser uma exceção? Isso Gustavo não soube explicar, sem falar na contradição com 7:2.
Ah sim. . . Eu já encontrei algumas pessoas alegando que Deus deu aquelas regras dietéticas e higiênicas por causa da vida do povo no deserto, e coisas assim. Só que se esquecem que as leis alimentares NÃO SE LIMITAVAM AO DESERTO, onde o povo, na verdade, esteve uma pequeníssima parcela do tempo todo de sua história. Depois, já na nação estabelecida em Canaã, temos Deus condenando o uso de carnes imundas e até indicando o castigo aos que se alimentassem de carne de porco e rato (ver Isa. 65:2-4 e 66:16-18’). Logo, a vida do povo no deserto nada tem a ver com as regras dietéticas bíblicas.
Bem, sobre o “balanço dos argumentos usados pelos valetudistas alimentares”, começamos com as palavras de Jesus sobre o “que entra pela boca” não contaminar o homem (Mat. 15:1-20).
As 4 dificuldades que apresentamos não foram superadas, mas Gustavo teima absurdamente que Jesus teria, mesmo, LIBERADO o povo das leis alimentares, não sabendo explicar como Ele poderia ter feito isso sem incorrer na própria condenação feita em Mat. 5:19. Ou seja, se assim fosse, Jesus mesmo teria que ser considerado “o mínimo no reino dos céus”, pois estaria ensinando algo CONTRA UMA LEI VIGENTE.
Outra prova do erro de interpretação de Gustavo encontramos em Mat. 23:1-3. Jesus instrui os discípulos e “as multidões” de que deviam acatar TUDO quanto seus chefes religiosos lhes transmitiam, e seguir direitinho as instruções recebidas, só cuidando para não agirem hipocritamente como eles, que eram da linha do “façam o que eu digo, mas não o que eu faço”.
Pois bem, entre as instruções daqueles chefes religiosos estavam as REGRAS ALIMENTÍCIAS e o SÁBADO (ver neste último caso Luc. 13:14).
Pronto, cai por terra mais um argumento da obstinação gustaviana. . .
Depois, temos o caso de Pedro e a visão do lençol, relatado em Atos 10. É claríssimo por tal relato que Pedro não aprendera com Jesus e seus companheiros apostólicos a alimentar-se de todo tipo de carnes imundas. E ele NÃO ENTENDEU o teor da visão de modo algum. Se fosse como Gustavo alega, Pedro imediatamente perceberia a lógica da questão--Deus havia purificado as carnes imundas para ele daí em diante poder comê-las à vontade. Mas onde estão as provas de que essa fosse a intenção divina na visão e a atitude do Apóstolo dali em diante? Onde está escrito que Pedro deu tal interpretação à visão?
E como Pedro poderia literalmente comer animais vistos numa visão? Seria o mesmo que querer tomar um sorvete que aparece na tela da TV. Sobre isso Gustavo levanta uma questiúncula sofística incrível, para “provar” que Pedro poderia comer, sim, os tais animais, citando o fato de que João no Apocalipse recebeu ordem de comer o livrinho que lhe foi mostrado em visão e o fez (Apo. 10:9, 10). Só que a diferença é que João simbolicamente recebeu do anjo o livrinho, segundo descreve, um ato simbólico como se pode ver comparando o que ele diz com o rolo que Ezequiel também recebeu para comer, no sentido óbvio de assimilar bem a mensagem que tinha a transmitir--ver Eze. 2:8 e 3:1-3. Pedro não teve anjo nenhum lhe entregando sequer uma faca com que matar os animais. Ademais, pelo jeito era muito animal, que daria para alimentar uma tropa. E como Pedro iria comer sozinho TUDO AQUILO? Ele morreria de congestão por excesso de tanta carne, e de todo tipo de animal imundo . . .
Ora, gente, ficar com esse tipo de argumentação, como faz Gustavo, e ainda sair por aí gabando-se de ter-nos deixado sem resposta só torna mais evidente termos nele um debatedor que não se pode mesmo levar a sério. Principalmente depois daquela explicação dele de que o fôlego de vida dos animais desce para “debaixo da terra”, por não entender a linguagem retórica de Salomão em Ecl. 3:19-21. Ele nunca soube explicar se os que trabalham em minas subterrâneas enfrentam mesmo tanta ventania de fôlego de animais . . .
O fato é que Pedro mesmo refere-se a sua experiência da visão discursando quando do Concílio de Jerusalém, e não é que ele fala mesmo em “purificação”?! Só que não é das carnes imundas, e sim dos corações dos gentios (ver Atos 15:7-9).
Portanto, utilizar o episódio da visão do lençol por Pedro é um tremendo tiro que sai pela culatra de quem disso se vale.
Por falar em Concílio de Jerusalém, eis outro exemplo de “tiro que sai pela culatra” de quem se vale desse episódio bíblico. Pois não é que em vez de “liberação” da obediência às leis alimentares (e ao sábado), dentre o que ficou decidido em tal concílio temos a REITERAÇÃO de regras da lei, como a proibição de comer sangue (Lev. 17:10-14). Ora, se a lei de restrições alimentares tinha sido abolida, como é que o corpo de apóstolos ainda foi levantar essa regra para os gentios? Não tinha sido ela totalmente abolida?
E pela leitura do capítulo 15 de Atos se COMPROVA que das coisas de que os gentios cristãos deviam abster-se O SÁBADO ESTÁ FORA--não entra na listinha das 4 recomendações dadas pelo corpo de apóstolos. Se pairassem dúvidas quanto ao sábado, sem dúvida isso estaria incluído entre os pontos de que os crentes gentios deviam abster-se.
Logo, confirma-se que nem Pedro nada sabia sobre fim das leis dietéticas (não aprendeu isso com Jesus nem com seus companheiros apostólicos, como já visto), nem os apóstolos reunidos naquele concílio demonstram isso, ao acentuarem a necessidade de os gentios cristãos respeitarem a lei de não comer sangue (Lev. 22:8’) ou animais sufocados, o que pode ter referência à mesma lei de animais encontrados mortos, logo, sem que o seu sangue tivesse sido posto a fluir quando mortos.
Para não alongar mais, lembraria que diante desses fatos, as outras questões se tornam bem claras também, como a realidade de que Paulo nas epístolas de Romanos e Coríntios discute ALIMENTOS SACRIFICADOS A ÍDOLOS e não as proibições legais de consumir carnes imundas, (o termo broma em grego trata de comida em geral). Ele jamais deixa a mínima pista de que está tratando das regras alimentícias de Lev. 11 e Deut. 14 sobretudo quando disse que “quer comais, quer bebais, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31), acentuando ainda que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor. 3:16,17).
Com isso, a tentantiva de Gustavo e outros “forçarem a barra” para interpretar 1 Tim. 4:1-5 como sendo prova do “liberou geral” para comer-se de tudo, porque Paulo fala em que tudo quanto Deus criou e que devemos aceitar com orações de graças, incluiria o “tudo” absoluto mesmo. Mas eles se esquecem que esse tudo tem que levar em conta as próprias restrições do Concílio de Jerusalém, pelo que é um tudo com restrições. . .
Claro que à luz do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, Paulo não está dando carta branca para se comer as tais carnes proibidas.
João em Apo. 18:2 fala de “aves imundas e detestáveis”. É interessante ele utilizar ambos os adjetivos, pois eram detestáveis por serem imundas. Seus leitores iriam entender perfeitamente ao que ele se referia. São coisas ABOMINÁVEIS ao Senhor, como lemos em Deu. 14:3: “Nenhuma coisa abominável comereis”.
Até o fim do 1o. século João claramente identifica aves ABOMINÁVEIS, ou “detestáveis”, “imundas”. Como podemos valer-nos disso em nossos dias, quando não há provas de que a Igreja Apostólica as aprovou? O que lemos na Bíblia é uma séria advertências aos que destruírem o santuário de Deus que é o nosso corpo (1 Cor. 6:17), que vem somar-se à própria advertência de Deus de que os que comem carne de porco--igualada à de rato!--serão destruídos naquele dia de acerto de contas final, quando TODAS AS NA퀡ÕES (não só as do tempo do Velho Testamento, logicamente) iriam ter que enfrentar o Rei do universo (Isa.66:16-18).
Estas passagens escatológicas Gustavo nunca soube explicar. . . Não há mesmo como contorná-las, tão claras são. . .
Finalmente, uma rápida consideração: alegam alguns que hoje em dia, dados os recursos avançados da tecnologia, não há perigo em consumir carne de porco porque esses têm criação diferente, contam com rigorosa inspeção sanitária, sendo, pois, apropriada ao consumo humano.
O que essa gente se esquece é que quando Deus estabeleceu Suas leis Ele não pensava só nos consumidores de classe média de nações mais adiantadas onde supostamente há esse tratamento especial para tal tipo de animal, com “rigoroso” controle sanitário. Na sua esmagadora maioria os moradores da Terra, como numa Uganda, num Paraguai, numa Honduras ou Papua-Nova Guiné, não contam com esse avanço todo, e as condições de higiene nessas áreas justificam plenamente as regras de restrições alimentícias.
Em Gênesis 9:3 Gustavo arranja um pretexto para defender o valetudismo alimentar pelo fato de aparecer a expressão “tudo quanto se move” como ordenança divina para alimentação de carne animal pelo homem após o dilúvio. Só que ele ignora um fato simples: os escritos de Moisés não refletem uma descrição tipo “diário”, sendo preparados segundo os acontecimentos iam ocorrendo. Tudo indica que ele redigiu os rolos de seus escritos num só tempo, ou período relativamente curto, e toda a instrução de seus rolos era transmitida ao povo conjuntamente. Não houve um relato sobre Gên. 9:3 num tempo bem remoto, depois a lei sobre não alimentar-se de animais encontrados noutro tempo bem posterior.
Os especialistas estabelecem 1450 AC como data da redação dos primeiros quatro livros do Pentateuco, assim o povo ouvia os relatos todos juntos e faziam plenamente a ligação entre os fatos narrados de tempos antigos e o que era a instrução divina para eles, coerente com as instruções anteriores.
Ademais, o próprio verso que fala do “tudo quanto se move”, também diz que Deus concedia “toda erva verde” para alimentação do homem. Ora, é sabido que NEM TODA ERVA VERDE é apropriada para alimentação humana, havendo aquelas que logicamente seriam evitadas pelo homem, como prejudiciais à saúde e até venenosas. Logo, temos que ser mais cuidadosos em citar textos isolados, pois se pode desconsiderar o seu contexto histórico e literário, como é o problema aqui e outras partes do Gustavo.
E ainda temos o vs. seguinte, que diz “A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (vs. 4).
Ora, se a idéia era de “valetudo alimentar”, para quê havia essa restrição naquele tempo remoto? Se se podia comer qualquer coisa, por que o sangue tinha que ser uma exceção? Isso Gustavo não soube explicar, sem falar na contradição com 7:2.
Ah sim. . . Eu já encontrei algumas pessoas alegando que Deus deu aquelas regras dietéticas e higiênicas por causa da vida do povo no deserto, e coisas assim. Só que se esquecem que as leis alimentares NÃO SE LIMITAVAM AO DESERTO, onde o povo, na verdade, esteve uma pequeníssima parcela do tempo todo de sua história. Depois, já na nação estabelecida em Canaã, temos Deus condenando o uso de carnes imundas e até indicando o castigo aos que se alimentassem de carne de porco e rato (ver Isa. 65:2-4 e 66:16-18’). Logo, a vida do povo no deserto nada tem a ver com as regras dietéticas bíblicas.
Bem, sobre o “balanço dos argumentos usados pelos valetudistas alimentares”, começamos com as palavras de Jesus sobre o “que entra pela boca” não contaminar o homem (Mat. 15:1-20).
As 4 dificuldades que apresentamos não foram superadas, mas Gustavo teima absurdamente que Jesus teria, mesmo, LIBERADO o povo das leis alimentares, não sabendo explicar como Ele poderia ter feito isso sem incorrer na própria condenação feita em Mat. 5:19. Ou seja, se assim fosse, Jesus mesmo teria que ser considerado “o mínimo no reino dos céus”, pois estaria ensinando algo CONTRA UMA LEI VIGENTE.
Outra prova do erro de interpretação de Gustavo encontramos em Mat. 23:1-3. Jesus instrui os discípulos e “as multidões” de que deviam acatar TUDO quanto seus chefes religiosos lhes transmitiam, e seguir direitinho as instruções recebidas, só cuidando para não agirem hipocritamente como eles, que eram da linha do “façam o que eu digo, mas não o que eu faço”.
Pois bem, entre as instruções daqueles chefes religiosos estavam as REGRAS ALIMENTÍCIAS e o SÁBADO (ver neste último caso Luc. 13:14).
Pronto, cai por terra mais um argumento da obstinação gustaviana. . .
Depois, temos o caso de Pedro e a visão do lençol, relatado em Atos 10. É claríssimo por tal relato que Pedro não aprendera com Jesus e seus companheiros apostólicos a alimentar-se de todo tipo de carnes imundas. E ele NÃO ENTENDEU o teor da visão de modo algum. Se fosse como Gustavo alega, Pedro imediatamente perceberia a lógica da questão--Deus havia purificado as carnes imundas para ele daí em diante poder comê-las à vontade. Mas onde estão as provas de que essa fosse a intenção divina na visão e a atitude do Apóstolo dali em diante? Onde está escrito que Pedro deu tal interpretação à visão?
E como Pedro poderia literalmente comer animais vistos numa visão? Seria o mesmo que querer tomar um sorvete que aparece na tela da TV. Sobre isso Gustavo levanta uma questiúncula sofística incrível, para “provar” que Pedro poderia comer, sim, os tais animais, citando o fato de que João no Apocalipse recebeu ordem de comer o livrinho que lhe foi mostrado em visão e o fez (Apo. 10:9, 10). Só que a diferença é que João simbolicamente recebeu do anjo o livrinho, segundo descreve, um ato simbólico como se pode ver comparando o que ele diz com o rolo que Ezequiel também recebeu para comer, no sentido óbvio de assimilar bem a mensagem que tinha a transmitir--ver Eze. 2:8 e 3:1-3. Pedro não teve anjo nenhum lhe entregando sequer uma faca com que matar os animais. Ademais, pelo jeito era muito animal, que daria para alimentar uma tropa. E como Pedro iria comer sozinho TUDO AQUILO? Ele morreria de congestão por excesso de tanta carne, e de todo tipo de animal imundo . . .
Ora, gente, ficar com esse tipo de argumentação, como faz Gustavo, e ainda sair por aí gabando-se de ter-nos deixado sem resposta só torna mais evidente termos nele um debatedor que não se pode mesmo levar a sério. Principalmente depois daquela explicação dele de que o fôlego de vida dos animais desce para “debaixo da terra”, por não entender a linguagem retórica de Salomão em Ecl. 3:19-21. Ele nunca soube explicar se os que trabalham em minas subterrâneas enfrentam mesmo tanta ventania de fôlego de animais . . .
O fato é que Pedro mesmo refere-se a sua experiência da visão discursando quando do Concílio de Jerusalém, e não é que ele fala mesmo em “purificação”?! Só que não é das carnes imundas, e sim dos corações dos gentios (ver Atos 15:7-9).
Portanto, utilizar o episódio da visão do lençol por Pedro é um tremendo tiro que sai pela culatra de quem disso se vale.
Por falar em Concílio de Jerusalém, eis outro exemplo de “tiro que sai pela culatra” de quem se vale desse episódio bíblico. Pois não é que em vez de “liberação” da obediência às leis alimentares (e ao sábado), dentre o que ficou decidido em tal concílio temos a REITERAÇÃO de regras da lei, como a proibição de comer sangue (Lev. 17:10-14). Ora, se a lei de restrições alimentares tinha sido abolida, como é que o corpo de apóstolos ainda foi levantar essa regra para os gentios? Não tinha sido ela totalmente abolida?
E pela leitura do capítulo 15 de Atos se COMPROVA que das coisas de que os gentios cristãos deviam abster-se O SÁBADO ESTÁ FORA--não entra na listinha das 4 recomendações dadas pelo corpo de apóstolos. Se pairassem dúvidas quanto ao sábado, sem dúvida isso estaria incluído entre os pontos de que os crentes gentios deviam abster-se.
Logo, confirma-se que nem Pedro nada sabia sobre fim das leis dietéticas (não aprendeu isso com Jesus nem com seus companheiros apostólicos, como já visto), nem os apóstolos reunidos naquele concílio demonstram isso, ao acentuarem a necessidade de os gentios cristãos respeitarem a lei de não comer sangue (Lev. 22:8’) ou animais sufocados, o que pode ter referência à mesma lei de animais encontrados mortos, logo, sem que o seu sangue tivesse sido posto a fluir quando mortos.
Para não alongar mais, lembraria que diante desses fatos, as outras questões se tornam bem claras também, como a realidade de que Paulo nas epístolas de Romanos e Coríntios discute ALIMENTOS SACRIFICADOS A ÍDOLOS e não as proibições legais de consumir carnes imundas, (o termo broma em grego trata de comida em geral). Ele jamais deixa a mínima pista de que está tratando das regras alimentícias de Lev. 11 e Deut. 14 sobretudo quando disse que “quer comais, quer bebais, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31), acentuando ainda que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor. 3:16,17).
Com isso, a tentantiva de Gustavo e outros “forçarem a barra” para interpretar 1 Tim. 4:1-5 como sendo prova do “liberou geral” para comer-se de tudo, porque Paulo fala em que tudo quanto Deus criou e que devemos aceitar com orações de graças, incluiria o “tudo” absoluto mesmo. Mas eles se esquecem que esse tudo tem que levar em conta as próprias restrições do Concílio de Jerusalém, pelo que é um tudo com restrições. . .
Claro que à luz do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, Paulo não está dando carta branca para se comer as tais carnes proibidas.
João em Apo. 18:2 fala de “aves imundas e detestáveis”. É interessante ele utilizar ambos os adjetivos, pois eram detestáveis por serem imundas. Seus leitores iriam entender perfeitamente ao que ele se referia. São coisas ABOMINÁVEIS ao Senhor, como lemos em Deu. 14:3: “Nenhuma coisa abominável comereis”.
Até o fim do 1o. século João claramente identifica aves ABOMINÁVEIS, ou “detestáveis”, “imundas”. Como podemos valer-nos disso em nossos dias, quando não há provas de que a Igreja Apostólica as aprovou? O que lemos na Bíblia é uma séria advertências aos que destruírem o santuário de Deus que é o nosso corpo (1 Cor. 6:17), que vem somar-se à própria advertência de Deus de que os que comem carne de porco--igualada à de rato!--serão destruídos naquele dia de acerto de contas final, quando TODAS AS NA퀡ÕES (não só as do tempo do Velho Testamento, logicamente) iriam ter que enfrentar o Rei do universo (Isa.66:16-18).
Estas passagens escatológicas Gustavo nunca soube explicar. . . Não há mesmo como contorná-las, tão claras são. . .
Finalmente, uma rápida consideração: alegam alguns que hoje em dia, dados os recursos avançados da tecnologia, não há perigo em consumir carne de porco porque esses têm criação diferente, contam com rigorosa inspeção sanitária, sendo, pois, apropriada ao consumo humano.
O que essa gente se esquece é que quando Deus estabeleceu Suas leis Ele não pensava só nos consumidores de classe média de nações mais adiantadas onde supostamente há esse tratamento especial para tal tipo de animal, com “rigoroso” controle sanitário. Na sua esmagadora maioria os moradores da Terra, como numa Uganda, num Paraguai, numa Honduras ou Papua-Nova Guiné, não contam com esse avanço todo, e as condições de higiene nessas áreas justificam plenamente as regras de restrições alimentícias.
Leis dietéticas das Escrituras--O Que Dizem Pesquisadores Sérios a Respeito
Dois trabalhos de pesquisa, um de caráter bíblico exegético, outro de caráter mais na linha de evidências científicas no campo da saúde, serão considerados em parte. Trata-se de artigo do Dr. Gerhard F. Hasel, Ph. D., já falecido, que chegou a dirigir o Seminário Teológico da Universidade Andrews, de Berrien Springs, Mich., e uma dissertação da aluna universitária Vanessa Silva, da Universidade York, de Toronto, ON, Canadá. Talvez o mais importante para alguns seja a rica bibliografia nas notas de rodapé propiciadas por ambos os investigadores onde as fontes em que firmam suas pesquisas são reveladas. A metodologia de referenciamento difere entre ambos os autores.
E para tornar mais leve a leitura apresentamos ambos os estudos (condensados) na forma de entrevista, com dez perguntas direcionadas “simbolicamente” a ambos:
1a. pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Como se pode provar que as leis dietéticas dadas a Israel tinham aplicação a todos, não só aos israelitas?
RESPOSTA: Em Levítico 17-18 há vários regulamentos que se aplicam tanto a israelitas quanto a não-israelitas. A sentença “Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros [gerím] que entre vós peregrinam” (Lev. 17:8, 10, 12, 13) acentua isso. Essas leis pertencem aos israelitas e aos “estrangeiros” ou “peregrinos”[32] e, portanto, não podem restringir-se aos israelitas. Em outras palavras, certas leis têm aplicação universal; ultrapassam o limitado enfoque da lei cerimonial, ritual, cúltica. Essas leis são universais em natureza.
As leis de sacrifícios de Levítico 1-7 não mencionam especificamente “estrangeiro” ou “peregrino”. Não se aplicam universalmente a todos os não-israelitas, a menos que os últimos sejam membros plenos da comunidade do concerto.[33] Mas a lei universal conhecida desde Gênesis 9:4, antes da existência de uma entidade conhecida como Israel, que proíbe o comer sangue, prossegue com aplicação universal ao israelita e ao “estrangeiro” em Levítico 17:10-12. A lei de caça em Levítico 17:13 é assim vista como pertencendo à lei universal também, tão em desígnio quanto em aplicação, porque tanto se refere ao israelita quanto ao “estrangeiro” (ger).
Nessa lei, é feita distinção com respeito a aves limpas que “podereis comer” (Deu. 14:11) e aves abomináveis que “não se comerão” (Lev. 11:13). A razão, embora não diretamente estipulada, mas subentendida, é que são “limpas”. Por implicação, há outros animais e aves de caça que não podem ser comidos porque são imundos. A distinção entre limpos e imundos é aqui aplicada a animais de caça e serve tanto a israelitas quanto a “estrangeiros”. Uma vez que tanto israelitas quanto não-israelitas são abrangidos, parece-nos haver indicação de que a distinção de animais que podem ser comidos e os que não podem sê-lo é universalmente válido e não podem ser restritos somente ao israelita ou judeu.
As leis não-cerimoniais e universais de Lev. 18 aplicam-se novamente tanto ao israelita quanto ao “estrangeiro” (ger). Essas leis incluem casamentos proIbidos (Lev. 18:6-17), pecados contra a castidade (Lev. 18:18-21), homossexualismo (Lev. 18:22), e bestialidade (Lev. 18:23). Essas leis universais têm feito com que nações pagãs fossem expulsas (Lev 18:24) de modo que “a terra vomita os seus habitantes”(vs. 25). O vs. 26 sintetiza: “Nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós” praticará essas “abominações” (tô’ ebôth).
É particularmente digno de nota que os animais imundos fazem parte das “abominações” (tô”ebôth). O termo “abominável” (tô’ ebôth) é empregado na declaração introdutória de Deuteronômio 14:3-21. A palavra “abominação” tem várias conotações, mas significa essencialmente algo que, por sua natureza, é definido em oposição ao que é aceitável e/ou permissível por Deus.[34]
Neste ponto há uma consideração lingüística adicional de que a lei de animais puros e imundos é uma lei não-cerimonial universal. As “nações” pagãs de Canaã envolviam-se em “abominações” (tô’ ebôth) que eram proIbidas nas leis universais e sofreram as conseqüências de tais atividades em juízo divino por atacado (Lev. 18:24-30). Exatamente nessa linha, comer animais imundos é algo “abominável”, envolvendo outra lei universal que é válida para toda a humanidade (ver também Isa. 66:16-18).[35]
2a. pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Quando aparece inicialmente a distinção entre carnes limpas e imundas?
RESPOSTA: A distinção entre animais limpos e imundos é conhecida antes de os israelita sequer terem vindo à existência. De fato, é uma distinção conhecida no mundo antediluviano, o que nos remonta aos tempos anteriores ao dilúvio, num texto e contexto que têm ênfase universal. Pode-se, portanto, manter que a distinção de animais limpos/imundos é aplicável à humanidade em geral. É ilimitada em escopo e desígnio e fora da legislação cerimonial propiciada ao Israel antigo em tempos posteriores.
Intérpretes prontamente reconhecem que a distinção entre animais limpos e imundos não aparece pela primeira vez em Levítico 11. A primeira distinção é encontrada em Gênesis 7:2-8. . .
É importante reconhecer que a passagem de Gênesis 7 precede a de Levítico 11 e Deuteronômio 14 em tempo e ambientação. O ambiente de Gênesis 1-11 é de caráter universal.[38] Assinala-se que não se pode “imaginar uma ocasião em que tenha havido seres humanos que não entendessem a distinção entre [animais] limpos e imundos”[39] Noé sacrificou após o dilúvio “de todo animal limpo e de toda ave limpa” (Gên. 8:20).
A distinção de limpo/imundo é importante nesse contexto de primeiros tempos e universalidade. Não só eram os animais e pássaros limpos usados para sacrifício, como após o dilúvio, os seres humanos tiveram permissão de alimentar-se de animais (Gên. 9:3-5). O que fica implícito é que tinham permissão de se alimentar somente de animais limpos. Nesta passagem pré-israelita de Gênesis 9 há também a declaração de que o homem não comeria carne com o sangue (vs. 4). Esta é uma lei universal que ainda é válida para todos os cristãos, segundo o Decreto Apostólico de Atos 15:20 indica.
Esses fatos afirmam que a distinção de animais limpos e imundos não é produto de legislação cúltica hebraica, mas precede-a desde tempos antediluvianos. Tem sido declarado que “a distinção entre animais limpos e imundos não se originou com Moisés, mas foi confirmada por ele como um costume há muito establecido, . . “.[42] Certamente a distinção entre animais limpos/imundos não tem o seu início na legislação mosaica.[43] Tal distinção une-se a outras instituições fundamentais que antedatam os tempos israelitas e remontam à história dos próprios inícios de tudo, partilhando de tais verdades eternas como o casamento (Gen 2:18-15), o sábado (Gen 2:1-3), e semelhantes.[44]
http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html
3a. pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Há respaldo entre eruditos para a classificação de animais impuros no sentido de higiene-saúde?
RESPOSTA: Deus apresentou a Moisés muitas regras de saúde reveladas dentro do código levítico que nos protegeria de doenças. A interpretação da linha higiene/saúde tem firme suporte de eruditos do passado bem como do presente. Vigoroso respaldo para o entendimento higiene/saúde inclui W. F. Albright, R. K. Harrison, R. L. Harris, E. S. Kalland, e Roland E. Clements, além de Isidor Grunfeld, Hayim Halevy Donin, e Walter C. Kaiser. Jr., que discute o significado das leis da saúde encontradas no código. Tais eruditos discutem que as leis promovem a saúde pública e a vida saudável. Daí, Levítico11 pode ser ilustrado como um código que pertence à saúde e ao bem-estar.
4a. pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Moisés não teria aprendido essas regras nas escolas egípcias, onde estudou, segundo conceitos daquele povo, discriminatórios a certos animais?
RESPOSTA: McMillen e Stern descrevem a vida de Moisés ao tempo em que vivia no Egito quando os doutores egípcios escreviam um texto médico descrito hoje como o Papiro Ebers, que é sabido ter sido redigido inteiramente em 1500 A.C. Tal documento é um exemplo de remédios e de curas egípcias antigas para aqueles povos que adoeciam durante aquele período. O papiro empregava muitos animais imundo para tratar doenças. Por exemplo, o calvicie era curada criando uma mistura de gorduras obtidas do cavalo, do hipopótamo, do crocodilo, do gato, da serpente, e da cabra selvagem. Felizmente, Moisés não empregava nenhum dos remédios egípcios porque Deus indicou o padrão para a vida saudável. Não havia qualquer relação nas diretrizes dietéticas de Moisés apresentadas por Deus no Monte Sinai com as e encontradas entre os egípcios. “Sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15:26).
Dois trabalhos de pesquisa, um de caráter bíblico exegético, outro de caráter mais na linha de evidências científicas no campo da saúde, serão considerados em parte. Trata-se de artigo do Dr. Gerhard F. Hasel, Ph. D., já falecido, que chegou a dirigir o Seminário Teológico da Universidade Andrews, de Berrien Springs, Mich., e uma dissertação da aluna universitária Vanessa Silva, da Universidade York, de Toronto, ON, Canadá. Talvez o mais importante para alguns seja a rica bibliografia nas notas de rodapé propiciadas por ambos os investigadores onde as fontes em que firmam suas pesquisas são reveladas. A metodologia de referenciamento difere entre ambos os autores.
E para tornar mais leve a leitura apresentamos ambos os estudos (condensados) na forma de entrevista, com dez perguntas direcionadas “simbolicamente” a ambos:
1a. pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Como se pode provar que as leis dietéticas dadas a Israel tinham aplicação a todos, não só aos israelitas?
RESPOSTA: Em Levítico 17-18 há vários regulamentos que se aplicam tanto a israelitas quanto a não-israelitas. A sentença “Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros [gerím] que entre vós peregrinam” (Lev. 17:8, 10, 12, 13) acentua isso. Essas leis pertencem aos israelitas e aos “estrangeiros” ou “peregrinos”[32] e, portanto, não podem restringir-se aos israelitas. Em outras palavras, certas leis têm aplicação universal; ultrapassam o limitado enfoque da lei cerimonial, ritual, cúltica. Essas leis são universais em natureza.
As leis de sacrifícios de Levítico 1-7 não mencionam especificamente “estrangeiro” ou “peregrino”. Não se aplicam universalmente a todos os não-israelitas, a menos que os últimos sejam membros plenos da comunidade do concerto.[33] Mas a lei universal conhecida desde Gênesis 9:4, antes da existência de uma entidade conhecida como Israel, que proíbe o comer sangue, prossegue com aplicação universal ao israelita e ao “estrangeiro” em Levítico 17:10-12. A lei de caça em Levítico 17:13 é assim vista como pertencendo à lei universal também, tão em desígnio quanto em aplicação, porque tanto se refere ao israelita quanto ao “estrangeiro” (ger).
Nessa lei, é feita distinção com respeito a aves limpas que “podereis comer” (Deu. 14:11) e aves abomináveis que “não se comerão” (Lev. 11:13). A razão, embora não diretamente estipulada, mas subentendida, é que são “limpas”. Por implicação, há outros animais e aves de caça que não podem ser comidos porque são imundos. A distinção entre limpos e imundos é aqui aplicada a animais de caça e serve tanto a israelitas quanto a “estrangeiros”. Uma vez que tanto israelitas quanto não-israelitas são abrangidos, parece-nos haver indicação de que a distinção de animais que podem ser comidos e os que não podem sê-lo é universalmente válido e não podem ser restritos somente ao israelita ou judeu.
As leis não-cerimoniais e universais de Lev. 18 aplicam-se novamente tanto ao israelita quanto ao “estrangeiro” (ger). Essas leis incluem casamentos proIbidos (Lev. 18:6-17), pecados contra a castidade (Lev. 18:18-21), homossexualismo (Lev. 18:22), e bestialidade (Lev. 18:23). Essas leis universais têm feito com que nações pagãs fossem expulsas (Lev 18:24) de modo que “a terra vomita os seus habitantes”(vs. 25). O vs. 26 sintetiza: “Nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós” praticará essas “abominações” (tô’ ebôth).
É particularmente digno de nota que os animais imundos fazem parte das “abominações” (tô”ebôth). O termo “abominável” (tô’ ebôth) é empregado na declaração introdutória de Deuteronômio 14:3-21. A palavra “abominação” tem várias conotações, mas significa essencialmente algo que, por sua natureza, é definido em oposição ao que é aceitável e/ou permissível por Deus.[34]
Neste ponto há uma consideração lingüística adicional de que a lei de animais puros e imundos é uma lei não-cerimonial universal. As “nações” pagãs de Canaã envolviam-se em “abominações” (tô’ ebôth) que eram proIbidas nas leis universais e sofreram as conseqüências de tais atividades em juízo divino por atacado (Lev. 18:24-30). Exatamente nessa linha, comer animais imundos é algo “abominável”, envolvendo outra lei universal que é válida para toda a humanidade (ver também Isa. 66:16-18).[35]
2a. pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Quando aparece inicialmente a distinção entre carnes limpas e imundas?
RESPOSTA: A distinção entre animais limpos e imundos é conhecida antes de os israelita sequer terem vindo à existência. De fato, é uma distinção conhecida no mundo antediluviano, o que nos remonta aos tempos anteriores ao dilúvio, num texto e contexto que têm ênfase universal. Pode-se, portanto, manter que a distinção de animais limpos/imundos é aplicável à humanidade em geral. É ilimitada em escopo e desígnio e fora da legislação cerimonial propiciada ao Israel antigo em tempos posteriores.
Intérpretes prontamente reconhecem que a distinção entre animais limpos e imundos não aparece pela primeira vez em Levítico 11. A primeira distinção é encontrada em Gênesis 7:2-8. . .
É importante reconhecer que a passagem de Gênesis 7 precede a de Levítico 11 e Deuteronômio 14 em tempo e ambientação. O ambiente de Gênesis 1-11 é de caráter universal.[38] Assinala-se que não se pode “imaginar uma ocasião em que tenha havido seres humanos que não entendessem a distinção entre [animais] limpos e imundos”[39] Noé sacrificou após o dilúvio “de todo animal limpo e de toda ave limpa” (Gên. 8:20).
A distinção de limpo/imundo é importante nesse contexto de primeiros tempos e universalidade. Não só eram os animais e pássaros limpos usados para sacrifício, como após o dilúvio, os seres humanos tiveram permissão de alimentar-se de animais (Gên. 9:3-5). O que fica implícito é que tinham permissão de se alimentar somente de animais limpos. Nesta passagem pré-israelita de Gênesis 9 há também a declaração de que o homem não comeria carne com o sangue (vs. 4). Esta é uma lei universal que ainda é válida para todos os cristãos, segundo o Decreto Apostólico de Atos 15:20 indica.
Esses fatos afirmam que a distinção de animais limpos e imundos não é produto de legislação cúltica hebraica, mas precede-a desde tempos antediluvianos. Tem sido declarado que “a distinção entre animais limpos e imundos não se originou com Moisés, mas foi confirmada por ele como um costume há muito establecido, . . “.[42] Certamente a distinção entre animais limpos/imundos não tem o seu início na legislação mosaica.[43] Tal distinção une-se a outras instituições fundamentais que antedatam os tempos israelitas e remontam à história dos próprios inícios de tudo, partilhando de tais verdades eternas como o casamento (Gen 2:18-15), o sábado (Gen 2:1-3), e semelhantes.[44]
http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html
3a. pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Há respaldo entre eruditos para a classificação de animais impuros no sentido de higiene-saúde?
RESPOSTA: Deus apresentou a Moisés muitas regras de saúde reveladas dentro do código levítico que nos protegeria de doenças. A interpretação da linha higiene/saúde tem firme suporte de eruditos do passado bem como do presente. Vigoroso respaldo para o entendimento higiene/saúde inclui W. F. Albright, R. K. Harrison, R. L. Harris, E. S. Kalland, e Roland E. Clements, além de Isidor Grunfeld, Hayim Halevy Donin, e Walter C. Kaiser. Jr., que discute o significado das leis da saúde encontradas no código. Tais eruditos discutem que as leis promovem a saúde pública e a vida saudável. Daí, Levítico11 pode ser ilustrado como um código que pertence à saúde e ao bem-estar.
4a. pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Moisés não teria aprendido essas regras nas escolas egípcias, onde estudou, segundo conceitos daquele povo, discriminatórios a certos animais?
RESPOSTA: McMillen e Stern descrevem a vida de Moisés ao tempo em que vivia no Egito quando os doutores egípcios escreviam um texto médico descrito hoje como o Papiro Ebers, que é sabido ter sido redigido inteiramente em 1500 A.C. Tal documento é um exemplo de remédios e de curas egípcias antigas para aqueles povos que adoeciam durante aquele período. O papiro empregava muitos animais imundo para tratar doenças. Por exemplo, o calvicie era curada criando uma mistura de gorduras obtidas do cavalo, do hipopótamo, do crocodilo, do gato, da serpente, e da cabra selvagem. Felizmente, Moisés não empregava nenhum dos remédios egípcios porque Deus indicou o padrão para a vida saudável. Não havia qualquer relação nas diretrizes dietéticas de Moisés apresentadas por Deus no Monte Sinai com as e encontradas entre os egípcios. “Sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15:26).
McMillen e Stern apontam as epidemias que tinham matado milhares dos egípcios e hebreus e aqui nesta cita Deus promete liberdade das doenças se Suas leis fossem seguidas. O mais importante, podemos ver que Moisés recebeu muitas regras de saúde orientadas por Deus que se opunham aos princípios de saúde encontrados no Papiro Ebers, que empregavam animais imundos para eliminar as doenças encontradas entre os egípcios
5a pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Que justificativas se dão entre os pesquisadores bíblicos para a adoção dessas regras dietéticas como expostas por Moisés?
RESPOSTA: De vez em quando se levanta a pergunta, que até se justifica, sobre o porquê de os animais impuros serem proscritos para o consumo humano e como fonte de alimentos. Há mais de uma dúzia de tentativas de explicação.[53] Iremos fazer menção brevemente às mais significativas.
Uma explicação, levantada alguns anos atrás, sustenta que os animais eram vistos como impuros dado a sua associação com religiões pagãs.[54] Essa explicação religio-cúltica tem em seu favor que há um número de animais impuros (particularmente o porco,[55] mas também o cachorro, etc.) que eram usados nos cultos pagãos de egípcios, cananitas e outros povos.[56] Contra tal idéia há o fato de que nem todos os animais impuros eram usados em cultos pagãos[57] e também o fato de que alguns animais limpos (como o touro, a vaca, o carneiro, a cabra e alguns peixes limpos) também eram utilizados em cultos pagãos.[58] E não há indicação em parte alguma de que tais cultos pagãos desempenhassem algum papel nessas proibições.
W. Robertson Smith assumiu uma idéia anterior[59] e desenvolveu o conceito de que a distinção entre animais limpos/imundoso é um remanescente do totemismo.[60 Ele tem sido seguido particularmente por Bernhard Stade.[61 O totemismo é a crença no parentesco entre homem, animais e plantas. “O caráter sagrado do totem exclui as espécies como alimento comum, mas o animal do totem é a vítima da refeição ritual do clã”.[62] A interpretação totemista foi abandonada por causa de sua inadequação[63] e a falta de evidência do totemismo no Velho Testamento.[64
Empregando a metodologia da fenomenologia da religião W. Kornfeld mais recentemente sugeriu que a idéia de animais impuros foi desenvolvida de carnívoros e criaturas conhecidas que comiam carniça, e animais que vivem no deserto ou lugares desolados e ruínas. . .[65]. Em outras palavras, os animais impuros seriam ameçadores à vida. A razão primária por terem sido desqualificados é por ter sido descoberto em suas “práticas ameaçadoras à vida e esferas de existência”.[66] É difícil encontrar apoio suficiente para essas alegações com base no Velho Testamento por si. “Esta teoria”, foi observado, “não pode explicar a exclusão de tais animais domesticados, herbívoros como o camelo, o burro, o coelho ou o cavalo”.[67] Esta hipótese insatisfatória não atraiu muitos adeptos.
Uma abordagem sócio-antropológica foi levantada e tem sido adotada por um crescente número de eruditos em tempos recentes. Merece detida atenção. Mary Douglas, uma antropóloga social, utilizando a hipótese de Durkheimian de que a classificação animal reflete valores societários, assinalou que “qualquer interpretação falhará se não levar em conta os não-faças do Velho Testamento em forma parcelada”.[68] Ela chega aos dados bíblicos sobre animais via-tribo Lele da África que tem complexas regras dietéticas.
Douglas sugere que as espécies declaradas impuras em Levítico 11 são aquelas “que são imperfeitas em sua categoria, ou cuja classe por si mesma confunda o esquema geral do mundo”.[69] Esta ela liga com o conceito de santidade que envolve “manter distintas as categorias de criação”[70] Afirma ela: “Para avaliar esse esquema precisamos remontar ao Gênesis e à criação. Aqui uma classificação tríplice surge, dividida entre a terra, as águas e o firmamento. Levítico toma esse esquema e atribui a cada elemento seu apropriado tipo de vida animal”.[71]
Na consideração de Douglas os animais terrestres têm quatro pernas e cascos sobre os quais andar. Ela, contudo, passa por alto o dado de que somente os quadrúpedes de casco fendido são limpos. No ar os pássaros precisam de duas asas para voar e duas pernas para andar. Na água os peixes têm barbatanas e escamas com os quais nadar. Uma vez mais Douglas passa por alto o fato de que as escamas não são usadas para nadar. Em seu ponto de vista, quaisquer criaturas que cruzem essas fronteiras são anomalias e declarados imundos. Os animais que não se enquadrem na ordem apropriada são inadequados, ou “sujos”, em sua opinião. Seu conceito de “sujo” tem sido severamente criticado.[72]
Sumariando sua posição citamos H Eilberg-Schwartz: “Douglas alega que o mito da criação (Gên. 1:1-2:4) propicia um modelo conceitual para entender o universo. Na visão de Douglas, esse relato da criação propicia um esquema cognitivo no qual a realidade é demarcada e definida. Qualquer coisa que viole as classificações da criação são consideradas como uma falha na criação e, daí, é considerado anormal e impuro”.[73] Os animais que se conformam com a classificação da criação seriam considerados puros e santos.
A hipótese de Douglas tem sido adotada por uma variedade de eruditos,[74] mas também tem sido objeto de incisivas críticas de outros. Robert Alter fez notar que a sugestão de Douglas (e J. Soler) não explica por que as galinhas e os patos são considerados limpos uma vez que são anômalos e não se enquadram na classificação estabelecida.[75] A galinha tem asas mas não voa e o pato tem asas mas vive principalmente na água. Esta objeção é considerada “de peso”,[76] porque mostra que o método de classificação empregado não explica coerentemente a variedade de animais designados como impuros. Jacob Milgrom tem que fazer ajustes de monta na hipótese de Douglas para fazê-la aproximar-se do texto de Levítico 11 e tornar sua explicação de anomalia mais válida.[77]
6a. Pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Pode citar dados que comprovem o caráter de preservação de higiene/saúde com respeito aos animais considerados imundos no texto de Levítico e Deuteronômio?
RESPOSTA: Rex Russell sugere que o sistema digestivo do porco é completamente diferente da “limpa” vaca. O estômago de um porco é considerado extremamente ácido e pode tornar-se diluído por causa de seus hábitos glutões que aumentam o volume do alimento encontrado dentro de seu estômago (Russell 77). Russell explica que quando a diluição do ácido ocorre dentro do estômago, isso permite que todas a sorte de germes, parasitas, bactérias, vírus e toxinas passem facilmente através da barreira protetora do estômago, findando na carne dos porcos. Daí, os agentes infecciosos encontrados na carne de porco podem ser transmitidos aos seres humanos quando comem tais animais (Russell 77). “Nos E.U.A. três das seis doenças provocadas por parasitas em alimentos associam-se ao consumo de porco” (Russell 78).
As doenças parasíticas encontradas em suínos incluem a toxoplasmose, a teníase ou a cistercicose e a triquinilose. Uma infecção comum transmitida aos seres humanos pelo consumo da carne de porco é a triquinose (Murray, seç. 1). Os sintomas preliminares associados com a triquinose incluem, dor muscular, dores de cabeça, febre e inchação nas extremidades (Russell 78). “De 1970-1990, um total de 1820 casos foram registrados” [nos E.U.A.], a maioria envolvendo o consumo da carne de porco (Murray, seç. 1). Aproximadamente cem casos são registrados por ano com uma taxa de mortalidade de dois a três por cento (seç. 1).
O vírus da triquinela é razoavelmente comum entre suínos, mas pode ser transmitido através do consumo de outros animais imundos. Os leões marinhos, as focas, os ursos polares, os gatos, os lobos, as raposas e os ratos são exemplos dos animais imundos que podem também transmitir o vírus da triquinela através do consumo de sua carne (seç.1). Os porcos são bons incubadores de parasitas e de vírus. Um estudo recentemente conduzido ilustrou o fato de que os fazendeiros de porcos enfrentam risco mais elevado em se tornarem infectados com germes parasíticos (Dangerous Parasites 738). 152 suinocultores e 50 indivíduos que não tinham sido expostos a nenhum dos animais de fazenda foram testados quanto a anticorpos contra uma variedade de agentes virais, bacterianos e parasíticos associados com os animais da fazenda. Descobriu-se que 6,6 por cento dos fazendeiros testados tinham anticorpos contra os parasitos, enquanto nenhum anticorpo foi encontrado entre os 50 indivíduos não expostos (738). Adicionalmente, dois por cento dos suinocultores que portavam anticorpos testaram positivamente a cisto hepático (738). Pelos dados acima, é evidente que o consumo de suínos é prejudicial ao corpo humano.
[Continua no próximo quadro]
5a pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Que justificativas se dão entre os pesquisadores bíblicos para a adoção dessas regras dietéticas como expostas por Moisés?
RESPOSTA: De vez em quando se levanta a pergunta, que até se justifica, sobre o porquê de os animais impuros serem proscritos para o consumo humano e como fonte de alimentos. Há mais de uma dúzia de tentativas de explicação.[53] Iremos fazer menção brevemente às mais significativas.
Uma explicação, levantada alguns anos atrás, sustenta que os animais eram vistos como impuros dado a sua associação com religiões pagãs.[54] Essa explicação religio-cúltica tem em seu favor que há um número de animais impuros (particularmente o porco,[55] mas também o cachorro, etc.) que eram usados nos cultos pagãos de egípcios, cananitas e outros povos.[56] Contra tal idéia há o fato de que nem todos os animais impuros eram usados em cultos pagãos[57] e também o fato de que alguns animais limpos (como o touro, a vaca, o carneiro, a cabra e alguns peixes limpos) também eram utilizados em cultos pagãos.[58] E não há indicação em parte alguma de que tais cultos pagãos desempenhassem algum papel nessas proibições.
W. Robertson Smith assumiu uma idéia anterior[59] e desenvolveu o conceito de que a distinção entre animais limpos/imundoso é um remanescente do totemismo.[60 Ele tem sido seguido particularmente por Bernhard Stade.[61 O totemismo é a crença no parentesco entre homem, animais e plantas. “O caráter sagrado do totem exclui as espécies como alimento comum, mas o animal do totem é a vítima da refeição ritual do clã”.[62] A interpretação totemista foi abandonada por causa de sua inadequação[63] e a falta de evidência do totemismo no Velho Testamento.[64
Empregando a metodologia da fenomenologia da religião W. Kornfeld mais recentemente sugeriu que a idéia de animais impuros foi desenvolvida de carnívoros e criaturas conhecidas que comiam carniça, e animais que vivem no deserto ou lugares desolados e ruínas. . .[65]. Em outras palavras, os animais impuros seriam ameçadores à vida. A razão primária por terem sido desqualificados é por ter sido descoberto em suas “práticas ameaçadoras à vida e esferas de existência”.[66] É difícil encontrar apoio suficiente para essas alegações com base no Velho Testamento por si. “Esta teoria”, foi observado, “não pode explicar a exclusão de tais animais domesticados, herbívoros como o camelo, o burro, o coelho ou o cavalo”.[67] Esta hipótese insatisfatória não atraiu muitos adeptos.
Uma abordagem sócio-antropológica foi levantada e tem sido adotada por um crescente número de eruditos em tempos recentes. Merece detida atenção. Mary Douglas, uma antropóloga social, utilizando a hipótese de Durkheimian de que a classificação animal reflete valores societários, assinalou que “qualquer interpretação falhará se não levar em conta os não-faças do Velho Testamento em forma parcelada”.[68] Ela chega aos dados bíblicos sobre animais via-tribo Lele da África que tem complexas regras dietéticas.
Douglas sugere que as espécies declaradas impuras em Levítico 11 são aquelas “que são imperfeitas em sua categoria, ou cuja classe por si mesma confunda o esquema geral do mundo”.[69] Esta ela liga com o conceito de santidade que envolve “manter distintas as categorias de criação”[70] Afirma ela: “Para avaliar esse esquema precisamos remontar ao Gênesis e à criação. Aqui uma classificação tríplice surge, dividida entre a terra, as águas e o firmamento. Levítico toma esse esquema e atribui a cada elemento seu apropriado tipo de vida animal”.[71]
Na consideração de Douglas os animais terrestres têm quatro pernas e cascos sobre os quais andar. Ela, contudo, passa por alto o dado de que somente os quadrúpedes de casco fendido são limpos. No ar os pássaros precisam de duas asas para voar e duas pernas para andar. Na água os peixes têm barbatanas e escamas com os quais nadar. Uma vez mais Douglas passa por alto o fato de que as escamas não são usadas para nadar. Em seu ponto de vista, quaisquer criaturas que cruzem essas fronteiras são anomalias e declarados imundos. Os animais que não se enquadrem na ordem apropriada são inadequados, ou “sujos”, em sua opinião. Seu conceito de “sujo” tem sido severamente criticado.[72]
Sumariando sua posição citamos H Eilberg-Schwartz: “Douglas alega que o mito da criação (Gên. 1:1-2:4) propicia um modelo conceitual para entender o universo. Na visão de Douglas, esse relato da criação propicia um esquema cognitivo no qual a realidade é demarcada e definida. Qualquer coisa que viole as classificações da criação são consideradas como uma falha na criação e, daí, é considerado anormal e impuro”.[73] Os animais que se conformam com a classificação da criação seriam considerados puros e santos.
A hipótese de Douglas tem sido adotada por uma variedade de eruditos,[74] mas também tem sido objeto de incisivas críticas de outros. Robert Alter fez notar que a sugestão de Douglas (e J. Soler) não explica por que as galinhas e os patos são considerados limpos uma vez que são anômalos e não se enquadram na classificação estabelecida.[75] A galinha tem asas mas não voa e o pato tem asas mas vive principalmente na água. Esta objeção é considerada “de peso”,[76] porque mostra que o método de classificação empregado não explica coerentemente a variedade de animais designados como impuros. Jacob Milgrom tem que fazer ajustes de monta na hipótese de Douglas para fazê-la aproximar-se do texto de Levítico 11 e tornar sua explicação de anomalia mais válida.[77]
6a. Pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: Pode citar dados que comprovem o caráter de preservação de higiene/saúde com respeito aos animais considerados imundos no texto de Levítico e Deuteronômio?
RESPOSTA: Rex Russell sugere que o sistema digestivo do porco é completamente diferente da “limpa” vaca. O estômago de um porco é considerado extremamente ácido e pode tornar-se diluído por causa de seus hábitos glutões que aumentam o volume do alimento encontrado dentro de seu estômago (Russell 77). Russell explica que quando a diluição do ácido ocorre dentro do estômago, isso permite que todas a sorte de germes, parasitas, bactérias, vírus e toxinas passem facilmente através da barreira protetora do estômago, findando na carne dos porcos. Daí, os agentes infecciosos encontrados na carne de porco podem ser transmitidos aos seres humanos quando comem tais animais (Russell 77). “Nos E.U.A. três das seis doenças provocadas por parasitas em alimentos associam-se ao consumo de porco” (Russell 78).
As doenças parasíticas encontradas em suínos incluem a toxoplasmose, a teníase ou a cistercicose e a triquinilose. Uma infecção comum transmitida aos seres humanos pelo consumo da carne de porco é a triquinose (Murray, seç. 1). Os sintomas preliminares associados com a triquinose incluem, dor muscular, dores de cabeça, febre e inchação nas extremidades (Russell 78). “De 1970-1990, um total de 1820 casos foram registrados” [nos E.U.A.], a maioria envolvendo o consumo da carne de porco (Murray, seç. 1). Aproximadamente cem casos são registrados por ano com uma taxa de mortalidade de dois a três por cento (seç. 1).
O vírus da triquinela é razoavelmente comum entre suínos, mas pode ser transmitido através do consumo de outros animais imundos. Os leões marinhos, as focas, os ursos polares, os gatos, os lobos, as raposas e os ratos são exemplos dos animais imundos que podem também transmitir o vírus da triquinela através do consumo de sua carne (seç.1). Os porcos são bons incubadores de parasitas e de vírus. Um estudo recentemente conduzido ilustrou o fato de que os fazendeiros de porcos enfrentam risco mais elevado em se tornarem infectados com germes parasíticos (Dangerous Parasites 738). 152 suinocultores e 50 indivíduos que não tinham sido expostos a nenhum dos animais de fazenda foram testados quanto a anticorpos contra uma variedade de agentes virais, bacterianos e parasíticos associados com os animais da fazenda. Descobriu-se que 6,6 por cento dos fazendeiros testados tinham anticorpos contra os parasitos, enquanto nenhum anticorpo foi encontrado entre os 50 indivíduos não expostos (738). Adicionalmente, dois por cento dos suinocultores que portavam anticorpos testaram positivamente a cisto hepático (738). Pelos dados acima, é evidente que o consumo de suínos é prejudicial ao corpo humano.
[Continua no próximo quadro]
[Continuação do quadro anterior]
Além das doenças parasíticas encontradas entre o consumidores da carne de porco podemos também ver vírus de gripe encontrados entre seres humanos associados com a carne de porco. Por exemplo, a revista Science publicou uma descoberta de que o vírus da gripe espanhola de 1918, que matou mais de 20 milhões de pessoas por todo o mundo, foi causada por um vírus contraído de porcos” (Jacobson 116). O artigo também declarava que dois outros vírus de gripe se espalharam do consumo de porco, o que inclui a gripe asiática de 1957, bem como a propagação do vírus de Hong Kong que surgiu em 1968. A gripe suína é associada diretamente com a gripe espanhola descrita em 1918, entretanto, esta doença pode ter existido antes desta data (Acland 184). Estima-se que a propagação da gripe suína pode ter matado mais de vinte milhões de pessoas (184). Em 1970 evidência demonstrou que as pessoas cujas atividades as associavam com porcos (por exemplo, suinocultores, trabalhadores de matadouros, e veterinários) tinham maior propensão de possuir anticorpos contra a gripe suína do que os que não tinham tal associação (188). Conseqüentemente, o consumo do porco que é julgado animal imundo associa-se a várias doenças que podem ser mortais à humanidade.
7a. Pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: E o que nos diz sobre peixes e outros animais marinhos, que muitas vezes são recomendados como ótima fonte de carne saudável e apropriada à alimentação?
RESPOSTA: Entre todos os animais aquáticos, Levítico11 proíbe o consumo de qualquer animal que não tenha barbatanas e escamas, que são considerados imundos. Camarões, ostras, lagosta, caranguejo, mexilhões, moluscos e o peixe-gato têm a capacidade de filtrar volumes grandes de água e descontaminar águas infectadas com o vírus da cólera (Jacobson 116). Ingerir esses animais marinhos exporá as pessoas a quantidades elevadas de toxinas e de agentes infecciosos porque as criaturas aquáticas alimentam-se de substâncias derivada de esgotos, carregadas de produtos químicos, toxinas e bactérias que podem ser extremamente prejudiciais ao corpo humano (116). O surto de cólera ocorrido nos Estados Unidos em 1986 deixou muitas pessoas sofrendo sintomas de diarréia explosiva, desidratação, inconsciência, hipotensão e morte pelo consumo de frutos do mar (Russell 79). Surtos de cólera ocorreram na América Central e levaram investigadores a concluir que a carne de mariscos era a causa direta da doença (79). Um estudo foi conduzido com 559 voluntários e constatou que 20 por cento deles revelavam evidência serológica do cólera causada aparentemente pelos mariscos que comeram (79). Devido ao risco elevado da doença transmitida pelos mariscos o Estado da Califórnia, nos EUA, propôs uma lei que requer que todo marisco vendido pela indústria de alimentação trouxesse uma mensagem de advertência (79). O cólera é extremamente insalubre para o corpo humano e está associado às criaturas aquáticas que não possuem barbatanas e escamas.
Alimentar-se de peixes imundos associa-se ao risco aumentado em contrair envenenamento de frutos do mar. A rede da segurança alimentar nos adverte de envenenamento paralizante, neurotóxico e diarréico por consumo de mariscos, considerados biblicamente imundos (Plantz, sec.1). Dinoflagelados são organismos aquáticos vermelhos presentes na água durante uma “uma maré vermelha” e podem matar peixes e outros organismos com sua capacidade de liberar venenos na água (sec. 1). Plantz explica que os mariscos se tornam contaminados com serotoxina que é um veneno paralizante, liberado pelos dinoflagelados ao filtrarem a água. Se mariscos são ingeridos durante uma ocorrência de maré vermelha, sintomas de náusea, vômito, dor abdominal e insensibilidade podem ocorrer trinta e duas horas mais tarde.
Em 1987, a Guatemala sofreu um surto de 187 casos de envenenamento paralizante causado por mariscos e um total de vinte seis mortes de pessoas que comeram uma sopa de moluscos. A entidade americana U.S. Food and Drug Administration [Administração de Alimentos e Remédios] informou que no mesmo ano do surto da Guatemala houve 156 casos descobertos na Ilha Príncipe Edward de envenenamento amnésico por consumo de frutos do mar; 3 dentre os 156 vitimados morreram e 22 foram hospitalizados. Em 1990, o Departamento de Saúde Pública de Massachusetts declarou que seis pescadores ficaram severamente doentes depois de comerem mexilhões azuis na área de Georges Banks (MMWR 157). A MMWR indicou que no mesmo ano um homem nativo do Alaska morreu após ter consumido mariscos. Em ambos os casos verificou-se que os mariscos consumidos pareciam ter sido bem cozidos, mas continham ainda níveis elevados de substâncias venenosas paralizantes (159). A MMWR fez notar também ter havido 94 casos de envenenamento paralizante por mariscos durante o período de 1976 a 1989. Portanto, crescentes riscos estão associados com o consumo de animais aquáticos imundos porque são contaminados com várias doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos.
8a. Pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Quais são as objeções que certos estudiosos apresentam à interpretação higiene/saúde das regras dietéticas de Levítico 11 e Deuteronômio 14?
RESPOSTA: Há várias reações ao raciocínio higiene/saúde das leis dietéticas. Entre as reações há várias que podem ser consideradas rapidamente. Uma objeção é que “outros povos têm mantido ou mantêm que certos animais são impuros, contudo suas demarcações raramente coincidem com as bíblicas”.[83] A razão, ou razões, por que certos povos têm alguns animais na conta de imundos pode dever-se a uma variedade de propósitos e tradições, algumas de caráter religioso, cúltico, divinatório, e assim por diante.[84]
Outra objeção sugere que “alguns dos animais limpos são mais questionáveis em bases higiênicas do que certos animais impuros”.[85] Esta asserção permanece sem comprovação. Supostamente “está longe de evidenciar-se que todos os animais impuros . . . são prejudiciais à saúde”.[86] O fato é que não sabemos ainda tudo com respeito aos prejuízos a longo ou curto prazo do consumo de carnes de animais imundos. É necessário conhecer todas as ramificações da instrução dietéticas para ela ser válida?
Além das doenças parasíticas encontradas entre o consumidores da carne de porco podemos também ver vírus de gripe encontrados entre seres humanos associados com a carne de porco. Por exemplo, a revista Science publicou uma descoberta de que o vírus da gripe espanhola de 1918, que matou mais de 20 milhões de pessoas por todo o mundo, foi causada por um vírus contraído de porcos” (Jacobson 116). O artigo também declarava que dois outros vírus de gripe se espalharam do consumo de porco, o que inclui a gripe asiática de 1957, bem como a propagação do vírus de Hong Kong que surgiu em 1968. A gripe suína é associada diretamente com a gripe espanhola descrita em 1918, entretanto, esta doença pode ter existido antes desta data (Acland 184). Estima-se que a propagação da gripe suína pode ter matado mais de vinte milhões de pessoas (184). Em 1970 evidência demonstrou que as pessoas cujas atividades as associavam com porcos (por exemplo, suinocultores, trabalhadores de matadouros, e veterinários) tinham maior propensão de possuir anticorpos contra a gripe suína do que os que não tinham tal associação (188). Conseqüentemente, o consumo do porco que é julgado animal imundo associa-se a várias doenças que podem ser mortais à humanidade.
7a. Pergunta, dirigida à pesquisadora Vanessa Silva: E o que nos diz sobre peixes e outros animais marinhos, que muitas vezes são recomendados como ótima fonte de carne saudável e apropriada à alimentação?
RESPOSTA: Entre todos os animais aquáticos, Levítico11 proíbe o consumo de qualquer animal que não tenha barbatanas e escamas, que são considerados imundos. Camarões, ostras, lagosta, caranguejo, mexilhões, moluscos e o peixe-gato têm a capacidade de filtrar volumes grandes de água e descontaminar águas infectadas com o vírus da cólera (Jacobson 116). Ingerir esses animais marinhos exporá as pessoas a quantidades elevadas de toxinas e de agentes infecciosos porque as criaturas aquáticas alimentam-se de substâncias derivada de esgotos, carregadas de produtos químicos, toxinas e bactérias que podem ser extremamente prejudiciais ao corpo humano (116). O surto de cólera ocorrido nos Estados Unidos em 1986 deixou muitas pessoas sofrendo sintomas de diarréia explosiva, desidratação, inconsciência, hipotensão e morte pelo consumo de frutos do mar (Russell 79). Surtos de cólera ocorreram na América Central e levaram investigadores a concluir que a carne de mariscos era a causa direta da doença (79). Um estudo foi conduzido com 559 voluntários e constatou que 20 por cento deles revelavam evidência serológica do cólera causada aparentemente pelos mariscos que comeram (79). Devido ao risco elevado da doença transmitida pelos mariscos o Estado da Califórnia, nos EUA, propôs uma lei que requer que todo marisco vendido pela indústria de alimentação trouxesse uma mensagem de advertência (79). O cólera é extremamente insalubre para o corpo humano e está associado às criaturas aquáticas que não possuem barbatanas e escamas.
Alimentar-se de peixes imundos associa-se ao risco aumentado em contrair envenenamento de frutos do mar. A rede da segurança alimentar nos adverte de envenenamento paralizante, neurotóxico e diarréico por consumo de mariscos, considerados biblicamente imundos (Plantz, sec.1). Dinoflagelados são organismos aquáticos vermelhos presentes na água durante uma “uma maré vermelha” e podem matar peixes e outros organismos com sua capacidade de liberar venenos na água (sec. 1). Plantz explica que os mariscos se tornam contaminados com serotoxina que é um veneno paralizante, liberado pelos dinoflagelados ao filtrarem a água. Se mariscos são ingeridos durante uma ocorrência de maré vermelha, sintomas de náusea, vômito, dor abdominal e insensibilidade podem ocorrer trinta e duas horas mais tarde.
Em 1987, a Guatemala sofreu um surto de 187 casos de envenenamento paralizante causado por mariscos e um total de vinte seis mortes de pessoas que comeram uma sopa de moluscos. A entidade americana U.S. Food and Drug Administration [Administração de Alimentos e Remédios] informou que no mesmo ano do surto da Guatemala houve 156 casos descobertos na Ilha Príncipe Edward de envenenamento amnésico por consumo de frutos do mar; 3 dentre os 156 vitimados morreram e 22 foram hospitalizados. Em 1990, o Departamento de Saúde Pública de Massachusetts declarou que seis pescadores ficaram severamente doentes depois de comerem mexilhões azuis na área de Georges Banks (MMWR 157). A MMWR indicou que no mesmo ano um homem nativo do Alaska morreu após ter consumido mariscos. Em ambos os casos verificou-se que os mariscos consumidos pareciam ter sido bem cozidos, mas continham ainda níveis elevados de substâncias venenosas paralizantes (159). A MMWR fez notar também ter havido 94 casos de envenenamento paralizante por mariscos durante o período de 1976 a 1989. Portanto, crescentes riscos estão associados com o consumo de animais aquáticos imundos porque são contaminados com várias doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos.
8a. Pergunta, dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: Quais são as objeções que certos estudiosos apresentam à interpretação higiene/saúde das regras dietéticas de Levítico 11 e Deuteronômio 14?
RESPOSTA: Há várias reações ao raciocínio higiene/saúde das leis dietéticas. Entre as reações há várias que podem ser consideradas rapidamente. Uma objeção é que “outros povos têm mantido ou mantêm que certos animais são impuros, contudo suas demarcações raramente coincidem com as bíblicas”.[83] A razão, ou razões, por que certos povos têm alguns animais na conta de imundos pode dever-se a uma variedade de propósitos e tradições, algumas de caráter religioso, cúltico, divinatório, e assim por diante.[84]
Outra objeção sugere que “alguns dos animais limpos são mais questionáveis em bases higiênicas do que certos animais impuros”.[85] Esta asserção permanece sem comprovação. Supostamente “está longe de evidenciar-se que todos os animais impuros . . . são prejudiciais à saúde”.[86] O fato é que não sabemos ainda tudo com respeito aos prejuízos a longo ou curto prazo do consumo de carnes de animais imundos. É necessário conhecer todas as ramificações da instrução dietéticas para ela ser válida?
Uma terceira objeção é que “o VT não oferece indício que tais comidas sejam um perigo à saúde” e que as leis dietéticas não apresentam cláusulas de seus motivos.[87] No que concerne a cláusulas de motivo na estrutura lingüística hebraica, deve-se notar que isso está ausente na maioria das leis e instruções no livro de Levítico. Mas em parte alguma há uma indicação de que a falta de uma cláusula de motivo relega uma lei cerimonial ou universal à falta de validade. Assim os padrões do livro aplicam-se a Levítico 11. Quanto a se o Velho Testamento indica ou não pistas com respeito à questão sanitária depende de como se entende o chamado para ser “santo” (Lev. 11:44-45). A santidade envolve ser integral, completo, em todas as esferas, inclusive a física. A saúde está incluída na santidade.
Há quem objete que se higiene fosse um motivo, porque as plantas venenosas não são “classificadas como impuras?”[88] Mas a regulamentação para o consumo de plantas já é dado em Gênesis 1:29-30, uma instrução universal que ainda vale, a despeito da permissão de comer a carne de certos animais após o Dilúvio. Por que teria que ser repetida aqui onde a questão de animais está em discussão e não a questão de plantas?
10a. Pergunta dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: O que nos diz das palavras de Marcos 7:19 de que Jesus teria purificado todos os alimentos?
RESPOSTA: Esta questão merece uma investigação em ampla escala, que não pode ser realizada aqui. Restrigimo-nos a algumas poucas observações essenciais. Há somente uma passagem no Novo Testamento em que se atribui uma declaração de Cristo que requer mais detida atenção. Uma breve sentença em Mar. 7:19 é colocada entre parênteses em traduções em inglês, e freqüentemente vertida, “Assim Ele declarou todos os alimentos puros” (NASB). Uma discussão se desenvolverá quanto a ser essa uma genuína declaração de Jesus.[91]
Tanto a tradução quanto o significado dessa cláusula são altamente debatíveis, pelo que se deduz de um rápido exame de comentários bíblicos. As palavras “assim Ele”, que na verão NASB consta em itálico, indica que a construção participial grega é ambígua, não tendo conexão sintática direta. Isto por si só já constitui um sério problema. A tradução fornecida na NASB torna o particípio masculino (katharizôn, lit. “purificando”) dependente de “ele diz” (légei) no vs. 18. É isso justificável?
Um número de competentes comentaristas vê a conexão sintática em forma diversa, ou seja, como um anacoluto pelo qual se tira a conclusão óbvia de que o processo digestivo normal “purifica todos os alimentos”[92] Ainda há Matthew Black que toma o termo “alimento” (brómata) como singular e o particípio precedente “purificando” (katharizôn) como um passivo. Ele verte a sentença “pois não entra em seu coração, mas em sua barriga, assim sendo, todo o alimento lançado fora é purificado”.[93] Nesse caso Jesus nada disse segundo a NASB e outras traduções semelhantes apresentam. Por estas alturas torna-se óbvio que tais divergências de opinião demonstram que essa pequena sentença não é tão facilmente entendida quanto parece. Se algumas das sugestões referidas estão corretas, então a sentença nada teria a ver com Jesus declarar todos os alimentos puros. Faz-se necessária cautela com esta sentença, sua relação sintática e significado.
A segunda observação diz respeito à leitura variante de Mar. 7:19 nos manuscritos gregos. Uma nota de rodapé na Bíblia de Jerusalém sobre esta cláusula problemática no vs. 19 declara que “a cláusula (possivelmente uma glosa) é obscura e interpretada de maneiras variadas”.[94] Além das razões já declaradas acima, há quatro formas diferentes para a palavra grega “purificar” numa grande variedade de manuscritos gregos, cada uma conduzindo a um significado diferente da difícil cláusula.[95] Essa é a razão para a VKJ (King James) de 1611 trazer “purificando todos os alimentos” nessa disputada sentença. Tal tradução é apoiada pela forma como aparece no Textus Receptus do particípio neutro katharizon, “purificando”, que se entende modificar a sentença “tudo quanto vai para dentro a partir de fora (pan to exothen eisporeuomenon do vs. 18.[96]
Conquanto mais e mais traduções recentes vertam esta cláusula problemática como “assim Ele declarou puros todos os alimentos”,[97] de modo algum há qualquer certeza de ser esse o sentido real da cláusula. . . . Literalmente os termos gregos “katharizôn panta ta bromata” significa “purificando todos os alimentos”. Em vista desses destacados problemas textuais, não seria sábio a um estudante sério da Bíblia concluir ser certo (1) que Jesus é que está falando, e (2) que a sentença signifique com certeza que Ele declarou todos os alimentos puros, e assim comestíveis.
Nossa terceira observação diz respeito à questão do que Jesus quereria dizer com esta sentença, se a tradução da NASB (e outras) devesse ser acatada, e se Ele de fato dissesse algo em tais termos. Aqui um breve comentário da palavra “alimentos” (brómata) pode ajudar. Marcos 7:19 aparece no contexto mais amplo da controvérsia de Jesus concernente às regras rabínicas quanto a alimentos (Mar. 7:3-5). Dentro desse contexto, a idéia de animais imundos nem caberia no sentido de “alimento” porque animais imundos não eram considerados “alimento” por um judeu fiel nos dias de Jesus.
Uma quarta consideração também seria aqui apropriada. Acaso Mar. 7:1-23, do qual o vs. 19, com a alegada declaração de Jesus faz parte, trata da distinção de alimentos puros/imundos de Levítico 11 (e Deuteronômio 14), ou com a distinção de puro/imundo das abluções rituais rabínicas, ou seja, as tradições dos anciãos? Se a resposta for a última opção e o contexto mais amplo aponta nesse rumo, então a suposta declaração de Jesus nada tem a ver com as leis dietéticas de Levítico 11 e Deuteronômio 14.
Contra o quê está Jesus argumentando dentro do contexto mais amplo de Marcos 7--as leis dietéticas do Pentateuco dadas por Deus, ou a lei oral (halacha) acrescentada às leis de Deus pelos rabinos? É importante considerar a passagem completa de Mar. 7:1-23 e evitar operar segundo uma metodologia de crítica textual atomística, por separação de pequenos segmentos.
Marcos 7:2-5 claramente indica que a questão em debate é a “tradição dos anciãos” (v. 3), e que os discípulos comiam alimentos sem observar os regulamentos rabínicos apropriados quanto a lavar as mãos, segundo uma tradição humana em particular, tornando os alimentos puros em impuros, no ato de comê-los, por não terem lavado as mãos segundo a maneira prescrita.
Nos vs. 7-10 Jesus reitera a lei de Deus e a contrasta com a “tradição dos homens” (v. 8), indicando que Ele mantém a lei de Deus, até referindo-se a Moisés num sentido positivo nos vs. 7 e 10.
Destarte, Jesus não vai de encontro à lei divina, e sim contra a tradição dos homens. Joachim Jeremias assinala que a declaração-chave de Jesus no vs. 15 “não significa uma anulação de todos os regulamentos da Torah com respeito a alimentos limpos e imundos,[98] mas que Jesus nega a halacha de pureza rabínica”.[99] C. E. B. Cranfield também alega que no contexto de Mar. 7:1-13 Jesus “está tomando o partido da lei escrita contra a lei oral [halacha]”.[100] Esses estudiosos mantêm que Mar. 7:1-23 não devia ser separado, que a passagem completa que conclui no vs. 23 é o contexto apropriado para o vs. 19. Essa posição parece contextualmente válida. William H. Lane comenta, com respeito a Mar. 7:19: “Jesus não tem intenção de negar que as leis de purificação ocupam um lugar significativo no código mosaico (Lev. 11:1-47; Deut. 14:1-20) nem pretende desviar-Se da dignidade dos homens que sofreram morte, antes que violar a lei de Deus no que tange a alimentos puros (I Mac. 1:62ss). Em vez disso, Ele impressiona-lhes a mente com o reconhecimento de que a última instância de pureza ou contaminação perante Deus é o coração”.[101]
Esses intérpretes demonstram, com base no contexto, que é inapropriado concluir que Jesus desfaz a distinção de puro/imundo nas leis dietéticas da Torah. Este ponto de vista é respaldado ainda com o texto paralelo de Mat. 15:1-20 em que a declaração de Mar. 7:19 não aparece. O debate em Marcos é contra a “tradição dos homens”, as leis rabínicas de pureza que prescreviam como as mãos deviam ser lavadas antes de comer, a fim de que a pessoa não se contaminasse ritualmente quando comendo. Se a cláusula problemática do vs. 19 devesse ser entendida como se Cristo declarasse que todos os “alimentos” eram ritualmente puros, então Ele contextualmente declararia apenas que o comer alimentos com mãos “ritualmente imundas” (vs. 5), segundo tradições rabínicas, não implicaria em regra a Seus seguidores. Jesus não removeu a distinção de animais limpos/imundos de Levítico 11 (e Deuteronômio 14) como o contexto torna claro, e como a palavra “alimentos” (brómata) no grego indica. O último termo nunca é empregado para distinguir alimento derivado de animais puros/imundos em comparação com outros tipos de alimentos.[102]
[Conclui no próximo quadro]
Há quem objete que se higiene fosse um motivo, porque as plantas venenosas não são “classificadas como impuras?”[88] Mas a regulamentação para o consumo de plantas já é dado em Gênesis 1:29-30, uma instrução universal que ainda vale, a despeito da permissão de comer a carne de certos animais após o Dilúvio. Por que teria que ser repetida aqui onde a questão de animais está em discussão e não a questão de plantas?
10a. Pergunta dirigida ao Dr. Gerhard Hasel: O que nos diz das palavras de Marcos 7:19 de que Jesus teria purificado todos os alimentos?
RESPOSTA: Esta questão merece uma investigação em ampla escala, que não pode ser realizada aqui. Restrigimo-nos a algumas poucas observações essenciais. Há somente uma passagem no Novo Testamento em que se atribui uma declaração de Cristo que requer mais detida atenção. Uma breve sentença em Mar. 7:19 é colocada entre parênteses em traduções em inglês, e freqüentemente vertida, “Assim Ele declarou todos os alimentos puros” (NASB). Uma discussão se desenvolverá quanto a ser essa uma genuína declaração de Jesus.[91]
Tanto a tradução quanto o significado dessa cláusula são altamente debatíveis, pelo que se deduz de um rápido exame de comentários bíblicos. As palavras “assim Ele”, que na verão NASB consta em itálico, indica que a construção participial grega é ambígua, não tendo conexão sintática direta. Isto por si só já constitui um sério problema. A tradução fornecida na NASB torna o particípio masculino (katharizôn, lit. “purificando”) dependente de “ele diz” (légei) no vs. 18. É isso justificável?
Um número de competentes comentaristas vê a conexão sintática em forma diversa, ou seja, como um anacoluto pelo qual se tira a conclusão óbvia de que o processo digestivo normal “purifica todos os alimentos”[92] Ainda há Matthew Black que toma o termo “alimento” (brómata) como singular e o particípio precedente “purificando” (katharizôn) como um passivo. Ele verte a sentença “pois não entra em seu coração, mas em sua barriga, assim sendo, todo o alimento lançado fora é purificado”.[93] Nesse caso Jesus nada disse segundo a NASB e outras traduções semelhantes apresentam. Por estas alturas torna-se óbvio que tais divergências de opinião demonstram que essa pequena sentença não é tão facilmente entendida quanto parece. Se algumas das sugestões referidas estão corretas, então a sentença nada teria a ver com Jesus declarar todos os alimentos puros. Faz-se necessária cautela com esta sentença, sua relação sintática e significado.
A segunda observação diz respeito à leitura variante de Mar. 7:19 nos manuscritos gregos. Uma nota de rodapé na Bíblia de Jerusalém sobre esta cláusula problemática no vs. 19 declara que “a cláusula (possivelmente uma glosa) é obscura e interpretada de maneiras variadas”.[94] Além das razões já declaradas acima, há quatro formas diferentes para a palavra grega “purificar” numa grande variedade de manuscritos gregos, cada uma conduzindo a um significado diferente da difícil cláusula.[95] Essa é a razão para a VKJ (King James) de 1611 trazer “purificando todos os alimentos” nessa disputada sentença. Tal tradução é apoiada pela forma como aparece no Textus Receptus do particípio neutro katharizon, “purificando”, que se entende modificar a sentença “tudo quanto vai para dentro a partir de fora (pan to exothen eisporeuomenon do vs. 18.[96]
Conquanto mais e mais traduções recentes vertam esta cláusula problemática como “assim Ele declarou puros todos os alimentos”,[97] de modo algum há qualquer certeza de ser esse o sentido real da cláusula. . . . Literalmente os termos gregos “katharizôn panta ta bromata” significa “purificando todos os alimentos”. Em vista desses destacados problemas textuais, não seria sábio a um estudante sério da Bíblia concluir ser certo (1) que Jesus é que está falando, e (2) que a sentença signifique com certeza que Ele declarou todos os alimentos puros, e assim comestíveis.
Nossa terceira observação diz respeito à questão do que Jesus quereria dizer com esta sentença, se a tradução da NASB (e outras) devesse ser acatada, e se Ele de fato dissesse algo em tais termos. Aqui um breve comentário da palavra “alimentos” (brómata) pode ajudar. Marcos 7:19 aparece no contexto mais amplo da controvérsia de Jesus concernente às regras rabínicas quanto a alimentos (Mar. 7:3-5). Dentro desse contexto, a idéia de animais imundos nem caberia no sentido de “alimento” porque animais imundos não eram considerados “alimento” por um judeu fiel nos dias de Jesus.
Uma quarta consideração também seria aqui apropriada. Acaso Mar. 7:1-23, do qual o vs. 19, com a alegada declaração de Jesus faz parte, trata da distinção de alimentos puros/imundos de Levítico 11 (e Deuteronômio 14), ou com a distinção de puro/imundo das abluções rituais rabínicas, ou seja, as tradições dos anciãos? Se a resposta for a última opção e o contexto mais amplo aponta nesse rumo, então a suposta declaração de Jesus nada tem a ver com as leis dietéticas de Levítico 11 e Deuteronômio 14.
Contra o quê está Jesus argumentando dentro do contexto mais amplo de Marcos 7--as leis dietéticas do Pentateuco dadas por Deus, ou a lei oral (halacha) acrescentada às leis de Deus pelos rabinos? É importante considerar a passagem completa de Mar. 7:1-23 e evitar operar segundo uma metodologia de crítica textual atomística, por separação de pequenos segmentos.
Marcos 7:2-5 claramente indica que a questão em debate é a “tradição dos anciãos” (v. 3), e que os discípulos comiam alimentos sem observar os regulamentos rabínicos apropriados quanto a lavar as mãos, segundo uma tradição humana em particular, tornando os alimentos puros em impuros, no ato de comê-los, por não terem lavado as mãos segundo a maneira prescrita.
Nos vs. 7-10 Jesus reitera a lei de Deus e a contrasta com a “tradição dos homens” (v. 8), indicando que Ele mantém a lei de Deus, até referindo-se a Moisés num sentido positivo nos vs. 7 e 10.
Destarte, Jesus não vai de encontro à lei divina, e sim contra a tradição dos homens. Joachim Jeremias assinala que a declaração-chave de Jesus no vs. 15 “não significa uma anulação de todos os regulamentos da Torah com respeito a alimentos limpos e imundos,[98] mas que Jesus nega a halacha de pureza rabínica”.[99] C. E. B. Cranfield também alega que no contexto de Mar. 7:1-13 Jesus “está tomando o partido da lei escrita contra a lei oral [halacha]”.[100] Esses estudiosos mantêm que Mar. 7:1-23 não devia ser separado, que a passagem completa que conclui no vs. 23 é o contexto apropriado para o vs. 19. Essa posição parece contextualmente válida. William H. Lane comenta, com respeito a Mar. 7:19: “Jesus não tem intenção de negar que as leis de purificação ocupam um lugar significativo no código mosaico (Lev. 11:1-47; Deut. 14:1-20) nem pretende desviar-Se da dignidade dos homens que sofreram morte, antes que violar a lei de Deus no que tange a alimentos puros (I Mac. 1:62ss). Em vez disso, Ele impressiona-lhes a mente com o reconhecimento de que a última instância de pureza ou contaminação perante Deus é o coração”.[101]
Esses intérpretes demonstram, com base no contexto, que é inapropriado concluir que Jesus desfaz a distinção de puro/imundo nas leis dietéticas da Torah. Este ponto de vista é respaldado ainda com o texto paralelo de Mat. 15:1-20 em que a declaração de Mar. 7:19 não aparece. O debate em Marcos é contra a “tradição dos homens”, as leis rabínicas de pureza que prescreviam como as mãos deviam ser lavadas antes de comer, a fim de que a pessoa não se contaminasse ritualmente quando comendo. Se a cláusula problemática do vs. 19 devesse ser entendida como se Cristo declarasse que todos os “alimentos” eram ritualmente puros, então Ele contextualmente declararia apenas que o comer alimentos com mãos “ritualmente imundas” (vs. 5), segundo tradições rabínicas, não implicaria em regra a Seus seguidores. Jesus não removeu a distinção de animais limpos/imundos de Levítico 11 (e Deuteronômio 14) como o contexto torna claro, e como a palavra “alimentos” (brómata) no grego indica. O último termo nunca é empregado para distinguir alimento derivado de animais puros/imundos em comparação com outros tipos de alimentos.[102]
[Conclui no próximo quadro]
[Conclusão do quadro anterior e do estudo]
Notas [Dr. Gerhard Hasel]
32. A definição de “estrangeiro, peregrino” como fornecida em W. L Holladay, Jr., A Concise Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1971), p. 64, reza: “ger é um indivíduo que sozinho ou com sua família deixa a sua aldeia e tribo por cause de guerra (2S 4:3), fome (Ru 1:1) pestilência, culpa por crime, etc. e busca abrito e viaja para outra parte, onde o seu direito a possuir terra, casar e participar na adminitração de justiça, na vida religiosa e em guerra é impedida”. O ger, “estrangeiro, peregrino”, era geralmente um não-israelita que escolhia viver entre os israelitas sem tornar-se israelita.
33. D. Kellermann, “gur”, Theological Dictionary of the Old Testament, eds. J. G. Botterweck and H. Ringgren (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1975), II:447.
34. E. Gerstenberger, “t”b”, Theologisches Handwörterbuch zum Alten Testament, eds. E. Jenni and C. Westermann (Zurich/Munich: Kaiser, 1976), II:1053.
35. Crédito para assinalar essas relações universais entre Lev 17-18 e Deut 14 vai para o meu colega, Dr. Richard Davidson.
36. Por exemplo, Claus Westermann, Genesis 1-11. A Commentary (Minneapolis: Augsburg Publishing House, 1984), pp. 427-29; Hermann Gunkel, Genesis (6th ed.; Berlin: Evangelische Verlagsanstalt, 1963), pp. 62-64; O. Procksch, Die Genesis (Leipzig: Deichertsche Verlagsbuchhandlung, 1913), pp. 62-65; Gerhard von Rad, Genesis. A Commentary (Philadelphia: Westminster Press, 1961), pp. 114-16; Walter Brueggemann, Genesis. A Bible Commentary for Teaching and Preaching (Atlanta: John Knox Press, 1982), pp. 73-88.
37. Para uma análise crítica com a literatura moderna, ver Gerhard F. Hasel, Biblical Interpretation Today. An Analysis of Modern Methods of Biblical Interpretation and Proposals for the Interpretation of the Bible as the Word of God (Washington, D.C.:Biblical Research Institute of the General Conference of Seventh-day Adventists, 1985), pp. 7-27.
38. Gên 1-11 é costumeiramente designada “história primeva”. Pode ser mais vantajoso chamá-la “história dos princípios”. É universalmente reconhecido como “universal” em encenação e tendo o mundo inteiro em vista. Ver A. E. Speiser, Genesis “The Anchor Bible” (Garden City, NY: Doubleday, 1964) p. LIII; Westermann, Genesis 1-11, pp. 1-64; Victor P. Hamilton, “The Book of Genesis Chapters 1-17, The New International Commentary on the Old Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1990) p. 10; Gordon J. Wenham, Genesis 1-15 “Word Biblical Commentary, vol. 1” (Waco, TX: Word Book Publishers, 1987) pp. xlvi-liii.
39. Gunkel, Genesis, p. 62.
40. Westermann, Genesis, p. 428.
41. So G. Ch. Aalders, Genesis, Vol. 1 (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1981), p. 168.
42. C. F. Keil and F. Delitzsch, Commentary on the Old Testament. The Pentateuch (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publ. Comp., n.d.), I:144.
43. Hansjörg Brí¤umer, Das erste Buch Mose, Kapitel 1-11 (Wuppertal: R. Brockhaus, 1983), p. 171.
44. Argumento semelhante é apresentado por Wenham, Genesis 1-15, p. 177.
53. Pesquisas e avaliações são aparesentadas entre outros por W. H. Gispen, “The Distinction Between Clean and Unclean”, Oudtestamentische Studií«n, ed. P. A. H. de Boer (Leiden: E. J. Brill, 1948), V:190-96; I. Grunfeld, The Philosophical and Moral Basis of the Jewish Dietary Laws (London: The Hillel Foundation, 1961), pp. 5-22; Walter Kornfeld, “Die unreinen Tiere im Alten Testament”, Wissenschaft im Dienste des Glaubens. Festschrift für Abt Dr. Hermann Peichl (Wien: Herder Verlag, 1965), pp. 11-27; idem, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, Kairos 7 (1965):134-47; J. Milgrom, “The Biblical Diet Laws as an Ethical System”, Interpretation 17 (1963):288-301; Gordon J. Wenham, “The Theology of Unclean Food”, Evangelical Quarterly 53 (1981):6-15.
54. Este ponto de vista é apoiado por Martin Noth, Leviticus (London: SCM Press, 1965), p. 62; idem, The Laws in the Pentateuch and Other Studies (Philadelphia: Fortress Press, 1966), pp. 56-57; Döller, Die Reinheits- und Speisegesetze, pp. 231-32; e parcialmente por Noordtzij, Leviticus, pp. 121-22; e outros.
55. Frederick J. Simoons, Eat Not This Flesh. Food Avoidances in the Old World (Madison: University of Wisconsin Press, 1961), pp. 13-43.
56. Para evidência de tempos antigos, ver Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, pp. 135-36, e evidência mais recente, ver R. de Vaux, “Les sacrifices de porcs en Palestine et dans l”Ancien Orient”, Von Ugarit nach Qumran, eds. J. Hempel and L. Rost (Berlin: Töpelmann, 1958), pp. 250-65; Anton Jirku, “Leviticus 11, 29-33 im Lichte der Ugarit-Forschung”, Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft 84 (1972):348.
57. Wenham, Leviticus, p. 167; Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, p. 136.
58. Porter, Leviticus, 84.
59. Mac Lennan, The Worship of Animals and Plants (1869) como citado em Kornfeld, Die unreinen Tiere im Alten Testament, p. 12 n. 12.
60. W. Roberston Smith, Lectures on the Religion of the Semites (Edinburgh: T. & T. Clark, 1889), p. 143.
61. Bernhard Stade, Biblische Theologie des Alten Testament (Tübingen: J. C. B. Mohr, 1905), I:135-42.
62. M. H. Pope, “Totemism”, Interpreter”s Bible Dictionary (Nashville, TN: Abingdon Press, 1962), IV:674.
63. Ver Eduard König, Theologie des Alten Testaments kritisch und vergleichend dargestellt (Stuttgart: C. Belser, 1922), pp. 28-29. Particularmente iluminadora é a critica de Karl Wigand, “Die altisraelitische Vorstellung von unreinen Tieren”, Archiv für Religionswissenschaft 17 (1914):427-31.
64. Kornfeld, Die unreinen Tiere im Alten Testament, p. 12.
65. Ibid., p. 26.
66. Ibid.
67. Jacob Milgrom, “Ethics and Ritual: The Foundations of Biblical Dietary Laws”, Religion and Law: Biblical-Judaic and Islamic Perspectives, eds. Edwin B. Firmage, Bernard G. Weiss and John W. Welch (Winona Lake, IN: Eisenbrauns, 1990), p. 175.
68. Douglas, Purity and Danger, p. 49.
69. Ibid., p. 55.
70. Ibid., p. 53.
71. Ibid., p. 55.
72. Anna S. Meigs, “A Papuan Perspective on Pollution”, Man 13 (1978): 304-318.
73. Eilberg-Schwartz, p. 358.
74. Jacob Milgrom, “An Investigation into the Meaning of “unclean” in Our Culture”, Directions (Los Angeles: The University of Judaism, 1981), pp. 4-6; J. R. Porter, Leviticus (London: Cambridge University Press, 1976), p. 84; Wenham, Leviticus, pp. 168-71; idem, “The Theology of Unclean Food”, pp. 9-11; Gammie, Holiness in Israel, pp. 10-11.
75. Robert Alter, “A New Theory of Kashrut”, Commentary 68/2 (1979):49, onde ele realmente faz objeção a Jean Soler, “The Dietary Prohibitions of the Hebrews”, The New York Review of Books (June 14, 1979):24-30, emprego desses animais. Soler and Douglas, contudo têm o mesmo argumento, e assim aplica-se a ambos.
76. Assim também Eilberg-Schwartz, p. 359.
77. Milgrom, Ethics and Ritual, pp. 176-183.
83. Wenham, The Theology of Unclean Food, 6.
84. Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, pp. 134-36.
85. Wenham, Leviticus, pp. 167-68.
86. Wenham, The Theology of Unclean Food, 6.
87. Wenham, Leviticus, p. 168.
88. Ibid.
92. Assim entre outros E. Klostermann, “Das Markusevangelium”, Handbuch zum Neuen Testament, (2nd ed.; Tübingen: Kohlhammer, 1926), p. 71; W. Grundmann, Das Evangelium nach Markus, p. 195.
93. Matthew Black, An Aramaic Approach to the Gospels and Acts (2a. ed.; Oxford: Oxford University Press, 1954), p. 217.
94. Alexander Jones, editor geral, The Jerusalem Bible (Garden City, NY: Doubleday and Company, Inc., 1966), p. 75.
95. Ver o aparato textual para o vs. 19 in K. Aland, M. Black, B. M. Metzger e A. Wikgren, eds., The Greek New Testament (Stuttgart: Württembergische Bible Society, 1966), p. 150.
96. Robert G. Bratcher e Eugene A. Nida, Translator”s Handbook on the Gospel of Mark (Leiden: E. J. Brill, 1961), p. 232.
97. A Nova King James verte a disputada sentença, “assim purificando todos os alimentos”. Mas adiciona uma nota marginal ao vs. 19 dizendo: “NU estabelece a oração final como um comentário de Marcos de que Jesus declarou todos os alimentos puros”. A sigla NU refere-se ao texto eclético e crítico reconstruído no Novo Testamento de Nestle-Aland Greek (26a. edição), assim N, e a terceira edição das Sociedades Bíblicas Unidas, desta forma, U.
98. Joachim Jeremias, Neutestamentliche Theologie. Erster Teil: Die Verkündigung Jesu (2a. ed.; Gütersloh: Gütersloher Verlagshaus Gerd Mohn, 1973), p. 213.
99. Ibid., p. 202.
100. C. E. B. Cranfield, “The Gospel According to St Mark” The Cambridge Greek Testament Commentary (Cambridge: At the University Press, 1963), p. 243.
101. William L. Lane, The Gospel According to Mark (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing Company, 1974), p. 255.
102. H. Krapotschek, “[/i]Broma”, The New International Dictionary of New Testament Theology[/i], ed.Colin Brown (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1976), 2:268-69.
Notas [Vanessa Silva]:
Acland, Helen, et al. Diseases of Swine. Ames, Iowa: The Iowa State University Press, 1981.
Collins, Jocelyn. “Raptors”. UWC Enviro Facts 1 February, 2001.
“Dangerous Parasites Common among Pig Farmers”. New England Journal of Medicine. September. 2000:343.
Food Safety Network. Shellfish Toxins. University of Guelph, 2004.
Jacobson, Dr. Michael D. The World of Health. Chicago: Moody Press, 2000.
McMillen, S.I and Stern, David E. None of These Diseases. Grand Rapids, MI: Fleming H.Revell, 2000.
Mercola, Joseph. “Toxicology: How Mercury Harms Humans”. Dr. Joseph Mercola. (2004): 1-3. <http://www.mercola.com/2003/apr/9/mercury_toxicity.htm
Moskala, Jiri. “The laws of clean and unclean animals of Leviticus 11: Their nature, theology, and rationale (an intertextual study)”. Diss. Andrews University, 1999.
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<http://www.emedicine.com/med/topic2306.htm
Olympia, S.W. “Shellfish Facts”. Thurston County February. 2001:1.
“Paralytic shellfish poisoning--Massachusetts and Alaska”. MMWR 40. 10 (1991): 157-161.
Plantz, Scott. “Shellfish Poisoning, Paralysis”. Emedicine 2 Aug. 2001
<http://www.emedicine.com/wild/topic50.htm
Satin, Morton. Food Alert. United States, Checkmark Books: 1999.
“Toxin warnings grow for U.S fish”. Science & Space. 25 August. 2004.
“Tularemia---United States, 1990--2000”. MMWR 51.09 (2002): 182-184.
Notas [Dr. Gerhard Hasel]
32. A definição de “estrangeiro, peregrino” como fornecida em W. L Holladay, Jr., A Concise Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1971), p. 64, reza: “ger é um indivíduo que sozinho ou com sua família deixa a sua aldeia e tribo por cause de guerra (2S 4:3), fome (Ru 1:1) pestilência, culpa por crime, etc. e busca abrito e viaja para outra parte, onde o seu direito a possuir terra, casar e participar na adminitração de justiça, na vida religiosa e em guerra é impedida”. O ger, “estrangeiro, peregrino”, era geralmente um não-israelita que escolhia viver entre os israelitas sem tornar-se israelita.
33. D. Kellermann, “gur”, Theological Dictionary of the Old Testament, eds. J. G. Botterweck and H. Ringgren (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1975), II:447.
34. E. Gerstenberger, “t”b”, Theologisches Handwörterbuch zum Alten Testament, eds. E. Jenni and C. Westermann (Zurich/Munich: Kaiser, 1976), II:1053.
35. Crédito para assinalar essas relações universais entre Lev 17-18 e Deut 14 vai para o meu colega, Dr. Richard Davidson.
36. Por exemplo, Claus Westermann, Genesis 1-11. A Commentary (Minneapolis: Augsburg Publishing House, 1984), pp. 427-29; Hermann Gunkel, Genesis (6th ed.; Berlin: Evangelische Verlagsanstalt, 1963), pp. 62-64; O. Procksch, Die Genesis (Leipzig: Deichertsche Verlagsbuchhandlung, 1913), pp. 62-65; Gerhard von Rad, Genesis. A Commentary (Philadelphia: Westminster Press, 1961), pp. 114-16; Walter Brueggemann, Genesis. A Bible Commentary for Teaching and Preaching (Atlanta: John Knox Press, 1982), pp. 73-88.
37. Para uma análise crítica com a literatura moderna, ver Gerhard F. Hasel, Biblical Interpretation Today. An Analysis of Modern Methods of Biblical Interpretation and Proposals for the Interpretation of the Bible as the Word of God (Washington, D.C.:Biblical Research Institute of the General Conference of Seventh-day Adventists, 1985), pp. 7-27.
38. Gên 1-11 é costumeiramente designada “história primeva”. Pode ser mais vantajoso chamá-la “história dos princípios”. É universalmente reconhecido como “universal” em encenação e tendo o mundo inteiro em vista. Ver A. E. Speiser, Genesis “The Anchor Bible” (Garden City, NY: Doubleday, 1964) p. LIII; Westermann, Genesis 1-11, pp. 1-64; Victor P. Hamilton, “The Book of Genesis Chapters 1-17, The New International Commentary on the Old Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1990) p. 10; Gordon J. Wenham, Genesis 1-15 “Word Biblical Commentary, vol. 1” (Waco, TX: Word Book Publishers, 1987) pp. xlvi-liii.
39. Gunkel, Genesis, p. 62.
40. Westermann, Genesis, p. 428.
41. So G. Ch. Aalders, Genesis, Vol. 1 (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1981), p. 168.
42. C. F. Keil and F. Delitzsch, Commentary on the Old Testament. The Pentateuch (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publ. Comp., n.d.), I:144.
43. Hansjörg Brí¤umer, Das erste Buch Mose, Kapitel 1-11 (Wuppertal: R. Brockhaus, 1983), p. 171.
44. Argumento semelhante é apresentado por Wenham, Genesis 1-15, p. 177.
53. Pesquisas e avaliações são aparesentadas entre outros por W. H. Gispen, “The Distinction Between Clean and Unclean”, Oudtestamentische Studií«n, ed. P. A. H. de Boer (Leiden: E. J. Brill, 1948), V:190-96; I. Grunfeld, The Philosophical and Moral Basis of the Jewish Dietary Laws (London: The Hillel Foundation, 1961), pp. 5-22; Walter Kornfeld, “Die unreinen Tiere im Alten Testament”, Wissenschaft im Dienste des Glaubens. Festschrift für Abt Dr. Hermann Peichl (Wien: Herder Verlag, 1965), pp. 11-27; idem, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, Kairos 7 (1965):134-47; J. Milgrom, “The Biblical Diet Laws as an Ethical System”, Interpretation 17 (1963):288-301; Gordon J. Wenham, “The Theology of Unclean Food”, Evangelical Quarterly 53 (1981):6-15.
54. Este ponto de vista é apoiado por Martin Noth, Leviticus (London: SCM Press, 1965), p. 62; idem, The Laws in the Pentateuch and Other Studies (Philadelphia: Fortress Press, 1966), pp. 56-57; Döller, Die Reinheits- und Speisegesetze, pp. 231-32; e parcialmente por Noordtzij, Leviticus, pp. 121-22; e outros.
55. Frederick J. Simoons, Eat Not This Flesh. Food Avoidances in the Old World (Madison: University of Wisconsin Press, 1961), pp. 13-43.
56. Para evidência de tempos antigos, ver Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, pp. 135-36, e evidência mais recente, ver R. de Vaux, “Les sacrifices de porcs en Palestine et dans l”Ancien Orient”, Von Ugarit nach Qumran, eds. J. Hempel and L. Rost (Berlin: Töpelmann, 1958), pp. 250-65; Anton Jirku, “Leviticus 11, 29-33 im Lichte der Ugarit-Forschung”, Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft 84 (1972):348.
57. Wenham, Leviticus, p. 167; Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, p. 136.
58. Porter, Leviticus, 84.
59. Mac Lennan, The Worship of Animals and Plants (1869) como citado em Kornfeld, Die unreinen Tiere im Alten Testament, p. 12 n. 12.
60. W. Roberston Smith, Lectures on the Religion of the Semites (Edinburgh: T. & T. Clark, 1889), p. 143.
61. Bernhard Stade, Biblische Theologie des Alten Testament (Tübingen: J. C. B. Mohr, 1905), I:135-42.
62. M. H. Pope, “Totemism”, Interpreter”s Bible Dictionary (Nashville, TN: Abingdon Press, 1962), IV:674.
63. Ver Eduard König, Theologie des Alten Testaments kritisch und vergleichend dargestellt (Stuttgart: C. Belser, 1922), pp. 28-29. Particularmente iluminadora é a critica de Karl Wigand, “Die altisraelitische Vorstellung von unreinen Tieren”, Archiv für Religionswissenschaft 17 (1914):427-31.
64. Kornfeld, Die unreinen Tiere im Alten Testament, p. 12.
65. Ibid., p. 26.
66. Ibid.
67. Jacob Milgrom, “Ethics and Ritual: The Foundations of Biblical Dietary Laws”, Religion and Law: Biblical-Judaic and Islamic Perspectives, eds. Edwin B. Firmage, Bernard G. Weiss and John W. Welch (Winona Lake, IN: Eisenbrauns, 1990), p. 175.
68. Douglas, Purity and Danger, p. 49.
69. Ibid., p. 55.
70. Ibid., p. 53.
71. Ibid., p. 55.
72. Anna S. Meigs, “A Papuan Perspective on Pollution”, Man 13 (1978): 304-318.
73. Eilberg-Schwartz, p. 358.
74. Jacob Milgrom, “An Investigation into the Meaning of “unclean” in Our Culture”, Directions (Los Angeles: The University of Judaism, 1981), pp. 4-6; J. R. Porter, Leviticus (London: Cambridge University Press, 1976), p. 84; Wenham, Leviticus, pp. 168-71; idem, “The Theology of Unclean Food”, pp. 9-11; Gammie, Holiness in Israel, pp. 10-11.
75. Robert Alter, “A New Theory of Kashrut”, Commentary 68/2 (1979):49, onde ele realmente faz objeção a Jean Soler, “The Dietary Prohibitions of the Hebrews”, The New York Review of Books (June 14, 1979):24-30, emprego desses animais. Soler and Douglas, contudo têm o mesmo argumento, e assim aplica-se a ambos.
76. Assim também Eilberg-Schwartz, p. 359.
77. Milgrom, Ethics and Ritual, pp. 176-183.
83. Wenham, The Theology of Unclean Food, 6.
84. Kornfeld, “Reine und unreine Tiere im Alten Testament”, pp. 134-36.
85. Wenham, Leviticus, pp. 167-68.
86. Wenham, The Theology of Unclean Food, 6.
87. Wenham, Leviticus, p. 168.
88. Ibid.
92. Assim entre outros E. Klostermann, “Das Markusevangelium”, Handbuch zum Neuen Testament, (2nd ed.; Tübingen: Kohlhammer, 1926), p. 71; W. Grundmann, Das Evangelium nach Markus, p. 195.
93. Matthew Black, An Aramaic Approach to the Gospels and Acts (2a. ed.; Oxford: Oxford University Press, 1954), p. 217.
94. Alexander Jones, editor geral, The Jerusalem Bible (Garden City, NY: Doubleday and Company, Inc., 1966), p. 75.
95. Ver o aparato textual para o vs. 19 in K. Aland, M. Black, B. M. Metzger e A. Wikgren, eds., The Greek New Testament (Stuttgart: Württembergische Bible Society, 1966), p. 150.
96. Robert G. Bratcher e Eugene A. Nida, Translator”s Handbook on the Gospel of Mark (Leiden: E. J. Brill, 1961), p. 232.
97. A Nova King James verte a disputada sentença, “assim purificando todos os alimentos”. Mas adiciona uma nota marginal ao vs. 19 dizendo: “NU estabelece a oração final como um comentário de Marcos de que Jesus declarou todos os alimentos puros”. A sigla NU refere-se ao texto eclético e crítico reconstruído no Novo Testamento de Nestle-Aland Greek (26a. edição), assim N, e a terceira edição das Sociedades Bíblicas Unidas, desta forma, U.
98. Joachim Jeremias, Neutestamentliche Theologie. Erster Teil: Die Verkündigung Jesu (2a. ed.; Gütersloh: Gütersloher Verlagshaus Gerd Mohn, 1973), p. 213.
99. Ibid., p. 202.
100. C. E. B. Cranfield, “The Gospel According to St Mark” The Cambridge Greek Testament Commentary (Cambridge: At the University Press, 1963), p. 243.
101. William L. Lane, The Gospel According to Mark (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing Company, 1974), p. 255.
102. H. Krapotschek, “[/i]Broma”, The New International Dictionary of New Testament Theology[/i], ed.Colin Brown (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1976), 2:268-69.
Notas [Vanessa Silva]:
Acland, Helen, et al. Diseases of Swine. Ames, Iowa: The Iowa State University Press, 1981.
Collins, Jocelyn. “Raptors”. UWC Enviro Facts 1 February, 2001.
“Dangerous Parasites Common among Pig Farmers”. New England Journal of Medicine. September. 2000:343.
Food Safety Network. Shellfish Toxins. University of Guelph, 2004.
Jacobson, Dr. Michael D. The World of Health. Chicago: Moody Press, 2000.
McMillen, S.I and Stern, David E. None of These Diseases. Grand Rapids, MI: Fleming H.Revell, 2000.
Mercola, Joseph. “Toxicology: How Mercury Harms Humans”. Dr. Joseph Mercola. (2004): 1-3. <http://www.mercola.com/2003/apr/9/mercury_toxicity.htm
Moskala, Jiri. “The laws of clean and unclean animals of Leviticus 11: Their nature, theology, and rationale (an intertextual study)”. Diss. Andrews University, 1999.
Murray, Clinton. “Trichinosis”. Section 1 of 11. Emedicine 25 April. 2004.
<http://www.emedicine.com/med/topic2306.htm
Olympia, S.W. “Shellfish Facts”. Thurston County February. 2001:1.
“Paralytic shellfish poisoning--Massachusetts and Alaska”. MMWR 40. 10 (1991): 157-161.
Plantz, Scott. “Shellfish Poisoning, Paralysis”. Emedicine 2 Aug. 2001
<http://www.emedicine.com/wild/topic50.htm
Satin, Morton. Food Alert. United States, Checkmark Books: 1999.
“Toxin warnings grow for U.S fish”. Science & Space. 25 August. 2004.
“Tularemia---United States, 1990--2000”. MMWR 51.09 (2002): 182-184.
Carne de Animais Selvagens da África Poderia Trazer Doenças Para os EUA
Segundo reportagem de 12 de março último, do programa “Morning Edition”, da NPR (National Public Radio) dos EUA, rede de estações de rádios não-comerciais que cobre todo o país, pessoas que trazem carne de animais selvagens da África para os EUA poderiam estar também trazendo doenças graves, como febre ebola e mesmo HIV-AIDS, porque não se conhecem as bactérias e outros elementos perigosos contidos em tais produtos.
Segundo a Dra. N. Murano, do Center for Disease Control and Prevention (entidade federal de controle sanitário dos EUA), muitos visitam a África e querem trazer algo diferente de lá, ou africanos que moram nos EUA e em visita à terra natal querem trazer de seu país um recordativo, e entram com produtos cárneos, às vezes até em estado cru, sem saber do potencial negativo disso para a saúde pública.
William Koresh, da Wildlife Conservation Society (Sociedade de Preservação da Vida Selvagem), diz que nos últimos 25 anos, cerca de 20 a 30 doenças novas surgiram nos EUA, e menciona a HIV-AIDS entre essas, causadas por manuseio de carne de animais selvagens que entraram ilegalmente no país.
Quem desejar ouvir a notícia e entrevistas pode recorrer ao seguinte link (em inglês):
http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=7849312
Segundo reportagem de 12 de março último, do programa “Morning Edition”, da NPR (National Public Radio) dos EUA, rede de estações de rádios não-comerciais que cobre todo o país, pessoas que trazem carne de animais selvagens da África para os EUA poderiam estar também trazendo doenças graves, como febre ebola e mesmo HIV-AIDS, porque não se conhecem as bactérias e outros elementos perigosos contidos em tais produtos.
Segundo a Dra. N. Murano, do Center for Disease Control and Prevention (entidade federal de controle sanitário dos EUA), muitos visitam a África e querem trazer algo diferente de lá, ou africanos que moram nos EUA e em visita à terra natal querem trazer de seu país um recordativo, e entram com produtos cárneos, às vezes até em estado cru, sem saber do potencial negativo disso para a saúde pública.
William Koresh, da Wildlife Conservation Society (Sociedade de Preservação da Vida Selvagem), diz que nos últimos 25 anos, cerca de 20 a 30 doenças novas surgiram nos EUA, e menciona a HIV-AIDS entre essas, causadas por manuseio de carne de animais selvagens que entraram ilegalmente no país.
Quem desejar ouvir a notícia e entrevistas pode recorrer ao seguinte link (em inglês):
http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=7849312
Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista
O conhecido semanário internacional Time traz em sua edição de 9/04/07 matérias especiais com ênfase no aquecimento global, tratando de problemas, perigos, planos, propostas, providências, projetos, paradigmas, políticas, políticos e possibilidades de países, povos e populações em face do desafio global da crescente emissão de CO2 sobre a atmosfera, causando o aquecimento do planeta com todas as mudanças climáticas causadoras de desequilíbrio ecológico, desastres desnaturais e prejuízos para propriedades e a saúde de homens e animais, que se sabe estar em discussão por todo o mundo.
Além da reportagem principal, como matéria de capa, que tem por título “The Global Warming Survival Guide” [Manual de Sobrevivência do Aquecimento Global], a publicação traz um seção intitulada “51 Coisas Que Você Pode Fazer Para Causar Diferença”. Entre as várias idéias levantadas, que inclui desligar o computador quando fora de uso (em muitas casas e empresas ficam ligados em regime de 24/7), trocar as lâmpadas tradicionais pelas de fluorescente compacto (mais eficientes energeticamente e duráveis), usar mais meios de transporte de massa (ônibus e metrô) onde esses sejam disponíveis, plantar bambu nos quintais de área maior (aliás, a revista não diz, mas os brotos de bambu são alimentícios, ricos em fibras e vitaminas, muito usados na cozinha chinesa e japonesa), preferir produtos reciclados (papéis em geral, produtos de plástico e até material de construção), adquirir preferentemente produtos alimentícios e agrícolas produzidos localmente (para evitar transporte de longas distâncias que consomem mais combustível), manter o motor do carro bem ajustado, os pneus com calibragem certa, etc.
Mas a sugestão de no. 22 é muito interessante e vem ao encontro da filosofia adventista de vida. Eis como a revista discute essa proposta de “impacto ambiental” positivo:
“Desista do bife”
O que é responsável por mais aquecimento global: o seu carro BMW ou o seu Big Mac [sanduíche tipo “hamburguer” do MacDonald]? Acredite ou não, é o hamburguer. A indústria internacional de carne gera aproximadamente 18% das emissões de gás de aquecimento global--o que supera até os transportes--segundo relatório do ano passado da Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO).
Boa parte disso deriva do óxido nítrico em esterco e o metano que, como delicadamente referiu o jornal New York Times, “é o resultado natural da digestão bovina”. O metano tem um efeito aquecedor que chega a ser 23 vezes a do carbono, com o óxido nítrico sendo 296 vezes maior.
Há 1,5 bilhão de gado e búfalo sobre o planeta, juntamente com 1,7 bilhão de ovelhas e caprinos. E essas populações estão crescendo rápido, especialmente no mundo em desenvolvimento. Espera-se que a produção global de carne dobre entre 2.001 e 2.050.
Dado o montante de energia consumida para criar, transportar e vender gado, um suculento bife pode equivaler a ter no prato um Hummer [jipão americano de grande consumo de combustível].
Se você aderir ao vegetarianismo poderá reduzir o seu rastro [de produção] de carbono em até 1,5 ton. de dióxido de carbono por ano, segundo pesquisa da Universidade de Chicago. Trocar um carro comum por um híbrido corta somente uma tonelada--e não é tão saboroso. (Op. Cit., pág. 82).
O conhecido semanário internacional Time traz em sua edição de 9/04/07 matérias especiais com ênfase no aquecimento global, tratando de problemas, perigos, planos, propostas, providências, projetos, paradigmas, políticas, políticos e possibilidades de países, povos e populações em face do desafio global da crescente emissão de CO2 sobre a atmosfera, causando o aquecimento do planeta com todas as mudanças climáticas causadoras de desequilíbrio ecológico, desastres desnaturais e prejuízos para propriedades e a saúde de homens e animais, que se sabe estar em discussão por todo o mundo.
Além da reportagem principal, como matéria de capa, que tem por título “The Global Warming Survival Guide” [Manual de Sobrevivência do Aquecimento Global], a publicação traz um seção intitulada “51 Coisas Que Você Pode Fazer Para Causar Diferença”. Entre as várias idéias levantadas, que inclui desligar o computador quando fora de uso (em muitas casas e empresas ficam ligados em regime de 24/7), trocar as lâmpadas tradicionais pelas de fluorescente compacto (mais eficientes energeticamente e duráveis), usar mais meios de transporte de massa (ônibus e metrô) onde esses sejam disponíveis, plantar bambu nos quintais de área maior (aliás, a revista não diz, mas os brotos de bambu são alimentícios, ricos em fibras e vitaminas, muito usados na cozinha chinesa e japonesa), preferir produtos reciclados (papéis em geral, produtos de plástico e até material de construção), adquirir preferentemente produtos alimentícios e agrícolas produzidos localmente (para evitar transporte de longas distâncias que consomem mais combustível), manter o motor do carro bem ajustado, os pneus com calibragem certa, etc.
Mas a sugestão de no. 22 é muito interessante e vem ao encontro da filosofia adventista de vida. Eis como a revista discute essa proposta de “impacto ambiental” positivo:
“Desista do bife”
O que é responsável por mais aquecimento global: o seu carro BMW ou o seu Big Mac [sanduíche tipo “hamburguer” do MacDonald]? Acredite ou não, é o hamburguer. A indústria internacional de carne gera aproximadamente 18% das emissões de gás de aquecimento global--o que supera até os transportes--segundo relatório do ano passado da Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO).
Boa parte disso deriva do óxido nítrico em esterco e o metano que, como delicadamente referiu o jornal New York Times, “é o resultado natural da digestão bovina”. O metano tem um efeito aquecedor que chega a ser 23 vezes a do carbono, com o óxido nítrico sendo 296 vezes maior.
Há 1,5 bilhão de gado e búfalo sobre o planeta, juntamente com 1,7 bilhão de ovelhas e caprinos. E essas populações estão crescendo rápido, especialmente no mundo em desenvolvimento. Espera-se que a produção global de carne dobre entre 2.001 e 2.050.
Dado o montante de energia consumida para criar, transportar e vender gado, um suculento bife pode equivaler a ter no prato um Hummer [jipão americano de grande consumo de combustível].
Se você aderir ao vegetarianismo poderá reduzir o seu rastro [de produção] de carbono em até 1,5 ton. de dióxido de carbono por ano, segundo pesquisa da Universidade de Chicago. Trocar um carro comum por um híbrido corta somente uma tonelada--e não é tão saboroso. (Op. Cit., pág. 82).
Já que tratamos de um sério problema ecológico, que tal examinarmos algo mais nesse sentido onde também um aspecto da filosofia adventista de alimentação (de base bíblica) se confirma?
Sintomas Adicionais de Enfermidade de um Planeta Seriamente Doente
Terra, mar e ar sofrem os terríveis efeitos dos desmandos do homem na administração dos recursos naturais deste planeta que nos foi legado pelo Criador para o melhor cuidado possível.
Neste artigo, o enfoque é sobre o que se passa nos “sete mares” que rodeiam a nossa luminosa esfera planetária e como o que se observa não constitui um quadro nada positivo da já problemática situação global.
As mazelas no campo social, político, econômico já não são novidade para ninguém com as infindáveis guerras, injustiça, pobreza crônica de povos e nações, que não contemplam condições mínimas de superação das desigualdades sociais gritantes de suas vastas e crescentes populações. E ainda se poderia acrescentar as intrigas políticas internas e internacionais, o crime em aumento, como em aumento também o uso de drogas, o despedaçamento de unidades familiares, o extremismo religioso e o terrorismo, tudo isso e muito mais compondo um quadro nada róseo do ambiente em que habitam bilhões de homens e mulheres nesta nave terrestre em que juntos navegamos pelos espaços siderais.
Como cristãos, percebemos como dentro do próprio cristianismo, além de correntes várias que claramente se desviaram dos puros ensinos de Cristo e Seus apóstolos, tendências preocupantes indicam duas posições extremas: por um lado o mundanismo e liberalismo invadindo as Igrejas, por outro, como reação, o pêndulo em rumo oposto das tentativas de grupos religiosos influenciarem governos para que sua agenda seja imposta sobre toda a população, com líderes de destaque pregando até o fim do conceito de separação de Estado e Igreja nos EUA. . .
Mas se o cenário entre os humanos é de natureza tão preocupante, não menos positivos são dados levantados quanto à própria estrutura física do planeta sobre que vivemos, e nos movemos, e existimos.
Os dilemas do aquecimento global têm deixado as salas de discussões técnicas de especialistas na matéria para ganhar as manchetes da imprensa falada, escrita e visual por toda parte. Cientistas em número cada vez maior apresentam dados que apontam a uma marcha inescapável rumo à catástrofe global, em resultado da má mordomia do planeta por seus moradores, se não se encontrar uma fórmula realmente eficaz de reversão da situação corrente, e a curto prazo!
E além desse já propalado desafio a nível nacional e mundial, pesquisas recentes falam de novos sintomas que acentuam um prognóstico bem negativo da complexa situação em que a humanidade se meteu, dado o desleixo com que vem tratando o seu meio ambiente, e o espírito ganancioso em que se pôs a explorá-lo. Exemplo disso é a edição de abril de 2007 da revista National Geographic que apresenta a condição calamitosa das populações naturais marítimas, com a pesca intensa, muitas vezes clandestina, desfazendo o equilíbrio de espécies e destruindo meios de sustento de milhões de pescadores artesanais, além da redução de fontes alimentares significativas para grandes contingentes humanos. Calcula-se que no mundo inteiro, um bilhão de pessoas, na sua maioria pobres, são alimentadas principalmente por pescado.
Diz uma das reportagens que “quase um terço dos estoque mundiais de peixe sofreram excesso de pesca, com o Atlântico sendo o mais duramente atingido”. Noutro passo, informa que a pescaria industrial “eliminou talvez 90 por cento de grandes peixes predadores, como o peixe-espada, o merlim, e os maiores tipos de atum”. O sistema de quotas estabelecido por governos e agências internacionais têm sido muitas vezes desconsiderado ou tendo níveis estabelecidos aquém do ideal máximo, como destaca ainda a publicação.
Além da intensidade de tais atividades, mediante embarcações com sofisticados equipamentos, e até acompanhamento aéreo por pilotos informantes de movimento de cardumes, milhões de peixes, e também aves marinhas, são mortos inutilmente, presos a ganchos e redes que visam a outros alvos de potencial maior de lucro. São apenas descartados por pescadores como material inaproveitável em proporções que chegam a 1/3 do montante de suas pescarias, informa a matéria da NG.
Diz mais a revista que em algumas regiões, dada a ausência de seus predadores naturais, as águas-marinhas têm proliferado, o que é mau sinal, segundo os especialistas, pois por sua abundância e voracidade, alimentam-se de larvas e ovos de peixes em sua fase inicial de formação, além de competirem com os plânctons alimentares das espécies várias de peixes.
Compondo ainda o dramático quadro, a publicação fala dos efeitos econômicos desastrosos sobre comunidades litorâneas que tinham na pesca a sua atividade de sustento financeiro principal. A extinção dos cardumes de bacalhau no Atlântico Norte, por exemplo, tem conduzido ao empobrecimento e desemprego de moradores de aldeias ao longo da costa da ilha de Newfoundland (Terra Nova), no Canadá. Uma escola da aldeia de La Poile, cidade onde os chefes de família ganhavam o seu sustento pescando bacalhau, costumava ter 80 alunos uma geração atrás, diz a revista. A matrícula total do ano passado foi de oito alunos. Os jovens, que antes viam na atividade de pesca o seu futuro, hoje partem para outros rumos em busca de empregos mais estáveis e carreiras de melhores perspectivas nas cidades do interior do país.
A revista também mostra o lado positivo de tentativas de recuperação, com zonas de preservação ambiental em que se proíbe qualquer atividade de pesca, mesmo esportiva e recreacional, como alguns projetos de ecologia marinha da Nova Zelândia. Contudo, isso representa somente 0,01 por cento das águas oceânicas, lembra a reportagem de NG.
E se são minguantes os cardumes dos outrora abundantes atuns, bacalhaus, peixes-espada, crescente é o nível de poluição química das águas oceânicas, como ressaltou o jornalista Kenneth Weiss em entrevista no dia 12 de abril para “Fresh Air”, programa da rede de rádios não-comerciais, NPR (National Public Radio), que cobre todo o território dos EUA.
Weiss escreve para o jornal Los Angeles Times, e cobriu a costa da Califórnia e oceanos por cinco anos, numa série de cinco segmentos intitulada “Oceanos Alterados”, escrito em associação com Usha Lee McFarling. Eles registram como o homem tem alterado a química básica dos oceanos, suscitando questões sobre a saúde oceânica de longo prazo. A série recentemente obteve o prêmio George Polk de excelência jornalística.
Na entrevista Weiss comentou sobre áreas do oceano, onde houve tal aumento de algas tóxicas, devido à quantidade de matéria orgânica lançada nos oceanos, que, ao morrerem, bactérias atacam suas carcaças e com isso absorvem o oxigênio de vastas áreas, que se transformam em “zonas mortas” onde peixes de espécie alguma circulam. Para se ter uma idéia, ao longo da costa da Lousiana há uma área dessas do tamanho do Estado de Nova Jérsei, e calcula-se haver pelo mundo 150 áreas semelhantes. E ele informa que a cada década, a tendência é esse número dobrar.
O jornalista comenta como certos animais marinhos parecem “enlouquecidos” por efeito da carga química nas águas oceânicas que pode estar afetando seu sistema neurológico. Leões marinhos têm revelado confusão, perdendo o rumo de suas viagens oceânicas e adentrando rios, indo parar pelos interiores, junto a cidades, num ambiente totalmente atípico para a espécie. Ele comenta de certo animal desses que simplesmente atacou o filhote, estraçalhando-o de modo brutal, o que é inteiramente desnatural, revelando confusão mental. Talvez os ataques de tubarões a banhistas, a níveis inusitados, em várias praias pelo mundo, podem ser um sinal de tais distúrbios mentais dos habitantes dos mares.
Outro problema são as peças de plástico e outros materiais que se acham nos estômagos de albatrozes, mesmo em áreas remotíssimas. Como é uma ave que pesca com seu amplo bico e coleta tudo quanto está no caminho, logicamente visando a obter substâncias comestíveis, junto seguem coisas tais como escovas de dente, isqueiros, tampas de garrafa, enfim, todo tipo de coisas que flutuam pelos mares do mundo e nada absolutamente têm a ver com a alimentação natural das aves. Com isso, seus estômagos ficam lotados com esses artigos, a área para o que devia lá estar se resume mais e mais até que tais aves morrem de inanição em grande número. A revista National Geographic de tempos atrás mostrou a foto de um alabatroz morto e o que foi retirado de seu estômago, e a variedade e quantidade desses dejetos humanos, é impressionante.
Com a destruição das áreas de vegetação natural à beira dos oceanos, e com a intensa exploração de mariscos, cada vez mais populares e explorados por restaurantes, mas que agem como filtros naturais do mar, essas algas são deixadas livres para crescerem e se multiplicar. Aliás, neste ponto vemos outro aspecto da sabedoria do regime alimentar estabelecido por Deus. Esses mariscos fazem parte da lista de animais imundos, proibidos à alimentação humana. A sua exploração e eliminação está envenenando não só o homem, como o oceano.
Sintomas Adicionais de Enfermidade de um Planeta Seriamente Doente
Terra, mar e ar sofrem os terríveis efeitos dos desmandos do homem na administração dos recursos naturais deste planeta que nos foi legado pelo Criador para o melhor cuidado possível.
Neste artigo, o enfoque é sobre o que se passa nos “sete mares” que rodeiam a nossa luminosa esfera planetária e como o que se observa não constitui um quadro nada positivo da já problemática situação global.
As mazelas no campo social, político, econômico já não são novidade para ninguém com as infindáveis guerras, injustiça, pobreza crônica de povos e nações, que não contemplam condições mínimas de superação das desigualdades sociais gritantes de suas vastas e crescentes populações. E ainda se poderia acrescentar as intrigas políticas internas e internacionais, o crime em aumento, como em aumento também o uso de drogas, o despedaçamento de unidades familiares, o extremismo religioso e o terrorismo, tudo isso e muito mais compondo um quadro nada róseo do ambiente em que habitam bilhões de homens e mulheres nesta nave terrestre em que juntos navegamos pelos espaços siderais.
Como cristãos, percebemos como dentro do próprio cristianismo, além de correntes várias que claramente se desviaram dos puros ensinos de Cristo e Seus apóstolos, tendências preocupantes indicam duas posições extremas: por um lado o mundanismo e liberalismo invadindo as Igrejas, por outro, como reação, o pêndulo em rumo oposto das tentativas de grupos religiosos influenciarem governos para que sua agenda seja imposta sobre toda a população, com líderes de destaque pregando até o fim do conceito de separação de Estado e Igreja nos EUA. . .
Mas se o cenário entre os humanos é de natureza tão preocupante, não menos positivos são dados levantados quanto à própria estrutura física do planeta sobre que vivemos, e nos movemos, e existimos.
Os dilemas do aquecimento global têm deixado as salas de discussões técnicas de especialistas na matéria para ganhar as manchetes da imprensa falada, escrita e visual por toda parte. Cientistas em número cada vez maior apresentam dados que apontam a uma marcha inescapável rumo à catástrofe global, em resultado da má mordomia do planeta por seus moradores, se não se encontrar uma fórmula realmente eficaz de reversão da situação corrente, e a curto prazo!
E além desse já propalado desafio a nível nacional e mundial, pesquisas recentes falam de novos sintomas que acentuam um prognóstico bem negativo da complexa situação em que a humanidade se meteu, dado o desleixo com que vem tratando o seu meio ambiente, e o espírito ganancioso em que se pôs a explorá-lo. Exemplo disso é a edição de abril de 2007 da revista National Geographic que apresenta a condição calamitosa das populações naturais marítimas, com a pesca intensa, muitas vezes clandestina, desfazendo o equilíbrio de espécies e destruindo meios de sustento de milhões de pescadores artesanais, além da redução de fontes alimentares significativas para grandes contingentes humanos. Calcula-se que no mundo inteiro, um bilhão de pessoas, na sua maioria pobres, são alimentadas principalmente por pescado.
Diz uma das reportagens que “quase um terço dos estoque mundiais de peixe sofreram excesso de pesca, com o Atlântico sendo o mais duramente atingido”. Noutro passo, informa que a pescaria industrial “eliminou talvez 90 por cento de grandes peixes predadores, como o peixe-espada, o merlim, e os maiores tipos de atum”. O sistema de quotas estabelecido por governos e agências internacionais têm sido muitas vezes desconsiderado ou tendo níveis estabelecidos aquém do ideal máximo, como destaca ainda a publicação.
Além da intensidade de tais atividades, mediante embarcações com sofisticados equipamentos, e até acompanhamento aéreo por pilotos informantes de movimento de cardumes, milhões de peixes, e também aves marinhas, são mortos inutilmente, presos a ganchos e redes que visam a outros alvos de potencial maior de lucro. São apenas descartados por pescadores como material inaproveitável em proporções que chegam a 1/3 do montante de suas pescarias, informa a matéria da NG.
Diz mais a revista que em algumas regiões, dada a ausência de seus predadores naturais, as águas-marinhas têm proliferado, o que é mau sinal, segundo os especialistas, pois por sua abundância e voracidade, alimentam-se de larvas e ovos de peixes em sua fase inicial de formação, além de competirem com os plânctons alimentares das espécies várias de peixes.
Compondo ainda o dramático quadro, a publicação fala dos efeitos econômicos desastrosos sobre comunidades litorâneas que tinham na pesca a sua atividade de sustento financeiro principal. A extinção dos cardumes de bacalhau no Atlântico Norte, por exemplo, tem conduzido ao empobrecimento e desemprego de moradores de aldeias ao longo da costa da ilha de Newfoundland (Terra Nova), no Canadá. Uma escola da aldeia de La Poile, cidade onde os chefes de família ganhavam o seu sustento pescando bacalhau, costumava ter 80 alunos uma geração atrás, diz a revista. A matrícula total do ano passado foi de oito alunos. Os jovens, que antes viam na atividade de pesca o seu futuro, hoje partem para outros rumos em busca de empregos mais estáveis e carreiras de melhores perspectivas nas cidades do interior do país.
A revista também mostra o lado positivo de tentativas de recuperação, com zonas de preservação ambiental em que se proíbe qualquer atividade de pesca, mesmo esportiva e recreacional, como alguns projetos de ecologia marinha da Nova Zelândia. Contudo, isso representa somente 0,01 por cento das águas oceânicas, lembra a reportagem de NG.
E se são minguantes os cardumes dos outrora abundantes atuns, bacalhaus, peixes-espada, crescente é o nível de poluição química das águas oceânicas, como ressaltou o jornalista Kenneth Weiss em entrevista no dia 12 de abril para “Fresh Air”, programa da rede de rádios não-comerciais, NPR (National Public Radio), que cobre todo o território dos EUA.
Weiss escreve para o jornal Los Angeles Times, e cobriu a costa da Califórnia e oceanos por cinco anos, numa série de cinco segmentos intitulada “Oceanos Alterados”, escrito em associação com Usha Lee McFarling. Eles registram como o homem tem alterado a química básica dos oceanos, suscitando questões sobre a saúde oceânica de longo prazo. A série recentemente obteve o prêmio George Polk de excelência jornalística.
Na entrevista Weiss comentou sobre áreas do oceano, onde houve tal aumento de algas tóxicas, devido à quantidade de matéria orgânica lançada nos oceanos, que, ao morrerem, bactérias atacam suas carcaças e com isso absorvem o oxigênio de vastas áreas, que se transformam em “zonas mortas” onde peixes de espécie alguma circulam. Para se ter uma idéia, ao longo da costa da Lousiana há uma área dessas do tamanho do Estado de Nova Jérsei, e calcula-se haver pelo mundo 150 áreas semelhantes. E ele informa que a cada década, a tendência é esse número dobrar.
O jornalista comenta como certos animais marinhos parecem “enlouquecidos” por efeito da carga química nas águas oceânicas que pode estar afetando seu sistema neurológico. Leões marinhos têm revelado confusão, perdendo o rumo de suas viagens oceânicas e adentrando rios, indo parar pelos interiores, junto a cidades, num ambiente totalmente atípico para a espécie. Ele comenta de certo animal desses que simplesmente atacou o filhote, estraçalhando-o de modo brutal, o que é inteiramente desnatural, revelando confusão mental. Talvez os ataques de tubarões a banhistas, a níveis inusitados, em várias praias pelo mundo, podem ser um sinal de tais distúrbios mentais dos habitantes dos mares.
Outro problema são as peças de plástico e outros materiais que se acham nos estômagos de albatrozes, mesmo em áreas remotíssimas. Como é uma ave que pesca com seu amplo bico e coleta tudo quanto está no caminho, logicamente visando a obter substâncias comestíveis, junto seguem coisas tais como escovas de dente, isqueiros, tampas de garrafa, enfim, todo tipo de coisas que flutuam pelos mares do mundo e nada absolutamente têm a ver com a alimentação natural das aves. Com isso, seus estômagos ficam lotados com esses artigos, a área para o que devia lá estar se resume mais e mais até que tais aves morrem de inanição em grande número. A revista National Geographic de tempos atrás mostrou a foto de um alabatroz morto e o que foi retirado de seu estômago, e a variedade e quantidade desses dejetos humanos, é impressionante.
Com a destruição das áreas de vegetação natural à beira dos oceanos, e com a intensa exploração de mariscos, cada vez mais populares e explorados por restaurantes, mas que agem como filtros naturais do mar, essas algas são deixadas livres para crescerem e se multiplicar. Aliás, neste ponto vemos outro aspecto da sabedoria do regime alimentar estabelecido por Deus. Esses mariscos fazem parte da lista de animais imundos, proibidos à alimentação humana. A sua exploração e eliminação está envenenando não só o homem, como o oceano.
Amigos, olhem abaixo o comentário de um primo meu quanto ao assunto alimentação do crente, e vejam o absurdo que se chega quando deturpamos alguns textos bíblicos:
Tudo em que pusermos as nossas mãos e consagrarmos ao Senhor é limpo por Deus quer para comer ou usar...
...Se liga galera! Pára de dar atenção a falácias inóquas e vamos nos diligenciar no que é importante.. .
Anda lado a lado com o Pai que nunca vai ter nada com que se preocupar; vive pra transbordar o Seu amor e essas picuinhas carnais de somenos importância sumirão na escuridão!
Eu como no McDonald’s logo levo anjos e o Espírito Santo lá pra dentro, daí eu quero ver...
Eu como Pringle’s e agradeço a Deus,
Eu uso Vick, uso tudo....
Eu sou raça eleita, eu sou nação santa, eu sou de propriedade exclusiva de Deus, pôxa!!!
Eu sou filho do Deus Altíssimo Todo-Poderoso Criador do Universo, e Ele vive em mim, cuida de mim, tem Seus olhos sobre mim e me ama!!!!!!
Digo que essa é a .. digamos.. a SINDROME DO ‘CORPO FECHADO’ ! Pensam que são os super-homens do cristianismo e nada pode atingi-los. Usam Deus como uma armadura, onde podem fazer de tudo na bairada de uma mesa de jantar.
... lamentável.
Um abraço a todos!
Sandro
Tudo em que pusermos as nossas mãos e consagrarmos ao Senhor é limpo por Deus quer para comer ou usar...
...Se liga galera! Pára de dar atenção a falácias inóquas e vamos nos diligenciar no que é importante.. .
Anda lado a lado com o Pai que nunca vai ter nada com que se preocupar; vive pra transbordar o Seu amor e essas picuinhas carnais de somenos importância sumirão na escuridão!
Eu como no McDonald’s logo levo anjos e o Espírito Santo lá pra dentro, daí eu quero ver...
Eu como Pringle’s e agradeço a Deus,
Eu uso Vick, uso tudo....
Eu sou raça eleita, eu sou nação santa, eu sou de propriedade exclusiva de Deus, pôxa!!!
Eu sou filho do Deus Altíssimo Todo-Poderoso Criador do Universo, e Ele vive em mim, cuida de mim, tem Seus olhos sobre mim e me ama!!!!!!
Digo que essa é a .. digamos.. a SINDROME DO ‘CORPO FECHADO’ ! Pensam que são os super-homens do cristianismo e nada pode atingi-los. Usam Deus como uma armadura, onde podem fazer de tudo na bairada de uma mesa de jantar.
... lamentável.
Um abraço a todos!
Sandro
A Sabedoria Divina nas Leis de Restrição de Consumo de Carne de Certos Animais
(“Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos” - Levítico 11:8).
A revista National Geographic de outubro de 2007 (págs. 78-105) traz uma impressionante matéria sobre a transmissão de doenças de animais para homens (zoonose) e mesmo de homens para animais (antropozonose).
O título do artigo é “Deadly Contact” [Contato mortal] e traz como subtítulo, “Como homens e animais fazem intercâmbio de doenças”.
As fotos da reportagem chegam a ser chocantes--uma criança da República Democrática do Congo carregando sobre a cabeça uma canastra com um rato e o braço de um macaco; uma vaca morta numa rua de Dhaka, capital de Bangladesh, com a cabeça separada do corpo e sangue jorrando abundantemente, num festival muçulmano em que carne é oferecida aos pobres; um morcego de espécie que causou a morte de vários cavalos de um centro de criação de cavalos na Austrália e um treinador desses animais por ser portador de um vírus mortífero; um jovem cheio de pústulas no rosto, vítima de uma enfermidade contraída de macacos; um macaco despedaçado com cabeça, braços, pernas e partes interiores à mostra (sendo preparado como alimento); entre outras fotos que enriquecem a matéria.
Algumas das legendas e textos em destaque no artigo já dão uma idéia da discussão global:
* Quando um patógeno salta de um animal para uma pessoa, e ali tem êxito em causar problemas, o resultado é o que se conhece como uma zoonose. É a palavra do futuro.
* Com a perda de seu habitat natural, os morcegos de fruta passaram a ter contato mais íntimo com os humanos. Esses morcegos [que seriam hospedeiros do vírus causador da mortandade entre os cavalos na Austrália] estão sob estudo como transmissores de várias outras doenças, incluindo a febre ebola, a febre de Nipah (em porcos) e gripe das aves.
* Uma vez seja formado o contato [entre animais e homens] e o patógeno tenha sido transmitido, dois fatores contribuem para a possibilidade de conseqüências cataclísmicas: a mera abundância de seres humanos e a velocidade de nossas viagens de um lugar para outro.
* Riscos de animais de estimação. Cerca de dois milhões de répteis são importados anualmente para os EUA, cada um sendo um hospedeiro potencial de doenças. [É mostrada a foto de uma tartaruga sulcata africana abandonada por seu possuidor]. . . As tartarugas e cágados, bem como outros répteis, podem abrigar a bactéria salmonela, uma ameça para crianças.
* [Outra foto mostra um homem do Colorado vitimado por febre causada pelo mosquito do oeste do Nilo que matou 63 pessoas naquele estado em 2003]. Tal doença, explica a legenda da foto, “é uma enfermidade de pássaros que os mosquitos transferem aos seres humanos”.
A reportagem fala, na pág. 102, de como o vírus de imunodeficiência em macacos (SIV) foi transferido para uma sub-espécie de chimpanzé, alcançando seres humanos, provavelmente na região oeste-central da África, tornando-se o HIV (o vírus da AIDS).
Um dos problemas na região africana é que os animais silvestres são importante fonte de proteína para as populações paupérrimas que têm na caça de tais animais uma forma de prover alimentação, vendidos ou consumidos sem os controles sanitários regulares de sociedades mais tecnologicamente desenvolvidas. E o pior é que nem critérios mínimos de higiene são adotados, como no caso da eclosão de febre ebola no Gabão, África, em fevereiro de 1996, quando pessoas ficaram doentes, e muitas morreram, após terem consumido a carne de um chipanzé que encontraram morto na floresta, informa o artigo.
O autor, David Quammen, conta de uma viagem investigatória que fez a certas regiões africanas onde houve eclosão da febre ebola, e relata como atingiu a cidade de Mbomo, “ponto central de uma área onde a endemia havia ceifado a vida de 128 pessoas durante a mesma manifestação da doença que liqüidou gorilas em Lossi. Detivémo-nos num pequeno hospital, ao lado do qual havia uma placa em visíveis letras vermelhas:
ATTENTION EBOLA
NE TOUCHONS JAMAIS NE MANIPULONS JAMAIS LES ANIMAUX TROUVÉS MORTS EN FORET
[Atenção--febre ebola: Não toquem jamais nem jamais manipulem animais encontrados mortos na floresta]”.
No caso dos cavalos que morreram na Austrália, há uma interessante discussão sobre o porquê de só agora haver manifestação de tal doença, sendo que os morcegos certamente sempre ali viveram, e seus fluídos ou urina poderiam ter também sido ingeridos por cangurus, que não revelam terem sido assim afetados, vivendo há milênios em contato com tais animais. A conclusão é que os cavalos, que não são nativos da Terra, sendo introduzidos por colonizadores europeus, é que ofereceriam condições propícias para o desenvolvimento do vírus letal.
Na pág. 97 há esse relatório significativo:
“Em setembro de 1998, um vendedor de porcos na península da Malaisia deu entrada num hospital com um tipo de inflamação cerebral e morreu. Pela mesma época um número de trabalhadores de fazendas de criação de porcos apresentaram sintomas semelhantes, com febre severa que levava ao estado de coma. Vários desses também morreram. Os porcos na área enquanto isso sofriam uma doença própria (ou assim parecia), tossindo e chiando, e terminavam morrendo. A doença dos porcos foi considerada como febre suína clássica e as mortes humanas foram atribuídas a encefalite japonesa. Mas dentro de poucos meses, os cientistas mostraram que tanto os porcos quanto as pessoas haviam sido infectadas com o mesmo vírus, que era algo novo, primeiro isolado de um paciente cuja aldeia nativa era chamada Sungai Nipah. O vírus era altamente contagioso de porco para porco, mas não de pessoa para pessoa. Espalhou-se por outras áreas da Malaisia e mesmo para Cingapura, com carregamentos de porcos vivos infectando pessoas que tiveram contato com os animais doentes ou sua carne. Dentro de sete meses 265 pessoas tinham ficado enfermas, com 105 mortes, o que levou à segregação de um milhão e cem mil porcos.
O perfil molecular desse novo vírus sugeria um parentesco próximo com Hendra [nome dado à infecção que matou cavalos e um treinador na Austrália]. Isso propiciou uma pista. Não muito depois, pesquisadores encontraram o vírus de Nipah vivendo dormente num hospedeiro: outra espécie de morcegos de fruta, o Pteropus hypomelanus. Também notaram que os morcegos de fruta, privados de seu habitat noutro local, tinham-se reunido em hortas próximas das fazendas de criação de porcos”.
Tudo isso nos faz ver que quando a Bíblia proíbe certas carnes indicando que nem se deveria tocar nos seus cadáveres, é muito melhor acatar tal instrução como tendo sido dada por Aquele que conhece muito bem tanto a estrutura de homens como de animais, pois a todos igualmente criou.
(“Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos” - Levítico 11:8).
A revista National Geographic de outubro de 2007 (págs. 78-105) traz uma impressionante matéria sobre a transmissão de doenças de animais para homens (zoonose) e mesmo de homens para animais (antropozonose).
O título do artigo é “Deadly Contact” [Contato mortal] e traz como subtítulo, “Como homens e animais fazem intercâmbio de doenças”.
As fotos da reportagem chegam a ser chocantes--uma criança da República Democrática do Congo carregando sobre a cabeça uma canastra com um rato e o braço de um macaco; uma vaca morta numa rua de Dhaka, capital de Bangladesh, com a cabeça separada do corpo e sangue jorrando abundantemente, num festival muçulmano em que carne é oferecida aos pobres; um morcego de espécie que causou a morte de vários cavalos de um centro de criação de cavalos na Austrália e um treinador desses animais por ser portador de um vírus mortífero; um jovem cheio de pústulas no rosto, vítima de uma enfermidade contraída de macacos; um macaco despedaçado com cabeça, braços, pernas e partes interiores à mostra (sendo preparado como alimento); entre outras fotos que enriquecem a matéria.
Algumas das legendas e textos em destaque no artigo já dão uma idéia da discussão global:
* Quando um patógeno salta de um animal para uma pessoa, e ali tem êxito em causar problemas, o resultado é o que se conhece como uma zoonose. É a palavra do futuro.
* Com a perda de seu habitat natural, os morcegos de fruta passaram a ter contato mais íntimo com os humanos. Esses morcegos [que seriam hospedeiros do vírus causador da mortandade entre os cavalos na Austrália] estão sob estudo como transmissores de várias outras doenças, incluindo a febre ebola, a febre de Nipah (em porcos) e gripe das aves.
* Uma vez seja formado o contato [entre animais e homens] e o patógeno tenha sido transmitido, dois fatores contribuem para a possibilidade de conseqüências cataclísmicas: a mera abundância de seres humanos e a velocidade de nossas viagens de um lugar para outro.
* Riscos de animais de estimação. Cerca de dois milhões de répteis são importados anualmente para os EUA, cada um sendo um hospedeiro potencial de doenças. [É mostrada a foto de uma tartaruga sulcata africana abandonada por seu possuidor]. . . As tartarugas e cágados, bem como outros répteis, podem abrigar a bactéria salmonela, uma ameça para crianças.
* [Outra foto mostra um homem do Colorado vitimado por febre causada pelo mosquito do oeste do Nilo que matou 63 pessoas naquele estado em 2003]. Tal doença, explica a legenda da foto, “é uma enfermidade de pássaros que os mosquitos transferem aos seres humanos”.
A reportagem fala, na pág. 102, de como o vírus de imunodeficiência em macacos (SIV) foi transferido para uma sub-espécie de chimpanzé, alcançando seres humanos, provavelmente na região oeste-central da África, tornando-se o HIV (o vírus da AIDS).
Um dos problemas na região africana é que os animais silvestres são importante fonte de proteína para as populações paupérrimas que têm na caça de tais animais uma forma de prover alimentação, vendidos ou consumidos sem os controles sanitários regulares de sociedades mais tecnologicamente desenvolvidas. E o pior é que nem critérios mínimos de higiene são adotados, como no caso da eclosão de febre ebola no Gabão, África, em fevereiro de 1996, quando pessoas ficaram doentes, e muitas morreram, após terem consumido a carne de um chipanzé que encontraram morto na floresta, informa o artigo.
O autor, David Quammen, conta de uma viagem investigatória que fez a certas regiões africanas onde houve eclosão da febre ebola, e relata como atingiu a cidade de Mbomo, “ponto central de uma área onde a endemia havia ceifado a vida de 128 pessoas durante a mesma manifestação da doença que liqüidou gorilas em Lossi. Detivémo-nos num pequeno hospital, ao lado do qual havia uma placa em visíveis letras vermelhas:
ATTENTION EBOLA
NE TOUCHONS JAMAIS NE MANIPULONS JAMAIS LES ANIMAUX TROUVÉS MORTS EN FORET
[Atenção--febre ebola: Não toquem jamais nem jamais manipulem animais encontrados mortos na floresta]”.
No caso dos cavalos que morreram na Austrália, há uma interessante discussão sobre o porquê de só agora haver manifestação de tal doença, sendo que os morcegos certamente sempre ali viveram, e seus fluídos ou urina poderiam ter também sido ingeridos por cangurus, que não revelam terem sido assim afetados, vivendo há milênios em contato com tais animais. A conclusão é que os cavalos, que não são nativos da Terra, sendo introduzidos por colonizadores europeus, é que ofereceriam condições propícias para o desenvolvimento do vírus letal.
Na pág. 97 há esse relatório significativo:
“Em setembro de 1998, um vendedor de porcos na península da Malaisia deu entrada num hospital com um tipo de inflamação cerebral e morreu. Pela mesma época um número de trabalhadores de fazendas de criação de porcos apresentaram sintomas semelhantes, com febre severa que levava ao estado de coma. Vários desses também morreram. Os porcos na área enquanto isso sofriam uma doença própria (ou assim parecia), tossindo e chiando, e terminavam morrendo. A doença dos porcos foi considerada como febre suína clássica e as mortes humanas foram atribuídas a encefalite japonesa. Mas dentro de poucos meses, os cientistas mostraram que tanto os porcos quanto as pessoas haviam sido infectadas com o mesmo vírus, que era algo novo, primeiro isolado de um paciente cuja aldeia nativa era chamada Sungai Nipah. O vírus era altamente contagioso de porco para porco, mas não de pessoa para pessoa. Espalhou-se por outras áreas da Malaisia e mesmo para Cingapura, com carregamentos de porcos vivos infectando pessoas que tiveram contato com os animais doentes ou sua carne. Dentro de sete meses 265 pessoas tinham ficado enfermas, com 105 mortes, o que levou à segregação de um milhão e cem mil porcos.
O perfil molecular desse novo vírus sugeria um parentesco próximo com Hendra [nome dado à infecção que matou cavalos e um treinador na Austrália]. Isso propiciou uma pista. Não muito depois, pesquisadores encontraram o vírus de Nipah vivendo dormente num hospedeiro: outra espécie de morcegos de fruta, o Pteropus hypomelanus. Também notaram que os morcegos de fruta, privados de seu habitat noutro local, tinham-se reunido em hortas próximas das fazendas de criação de porcos”.
Tudo isso nos faz ver que quando a Bíblia proíbe certas carnes indicando que nem se deveria tocar nos seus cadáveres, é muito melhor acatar tal instrução como tendo sido dada por Aquele que conhece muito bem tanto a estrutura de homens como de animais, pois a todos igualmente criou.
O número da revista Time de 15-10-07 apresenta como matéria de capa um quadro preocupante do aumento de câncer do seio por todo o mundo, não mais se limitando agora aos países ocidentais. É a matéria, “Why Breast Cancer is Spreading Around the World” [Por que o câncer de seio está se espalhando pelo mundo]. E UMA VEZ MAIS confirma-se a filosofia adventista.
Embora os fatores que conduzem a tal problema sejam vários, inclusive genéticos, um gráfico nas págs. 38 e 39 mostra como os países onde mais se consome carnes vermelhas são os que revelam maior manifestação desse tipo de câncer. Por exemplo, comparando-se Argentina com Brasil vê-se como é maior a incidência de câncer no primeiro país, onde a carne é elemento obrigatório nas refeições, com média de 79 casos para cada 100.000 mulheres. No Brasil, onde se come muita carne mas não tão intensamente como na Argentina, a média é de 46 para 100.000. Nos Estados Unidos, terra do “hamburguer”, o limite é assutador dado o sistema alimentar errado da maior parte da população (101,1). Na Índia, onde há grande número de vegetarianos, a média é de 19,1.
Eis um trecho bem significativo da reportagem:
“Se a difusão do estilo de vida dos E.U.A e da Europa Ocidental está realmente contribuindo para a explosão de câncer de seio, o primeiro e pior de todos esses novos hábitos é quase certamente regime alimentar. Num estudo divulgado em julho, cientistas fizeram monitoramento de hábitos de alimentação de 3.000 mulheres chinesas, variando em idade de 25 a 64 anos. Metade do grupo comia um regime de carnes e doces ao estilo da cozinha ocidental, rico em carnes vermelhas, camarão, peixe, doces, sobremesas, pão e leite. As outras mantiveram-se no regime mais tradicionalmente asiático, com tofu, vegetais, brotos, feijões, peixe e leite de soja. Mulheres em época de pós-menopausa no grupo de carne e doces revelaram 60% maior risco de desenvolver o tipo mais comum de câncer de seio.
“Conquanto tais resultados não sejam definitivos, pesquisadores na Arábia Saudita e ao longo da costa européia do Mediterrâneo têm chegado a padrões semelhantes, à medida que o regime costumeiro de alimentos com baixo teor de gordura é abandonado. ‘Nós cegamente aceitamos que o estilo de vida ocidental era melhor’, diz o Dr. Xu Guangweu, chefe da Associação Chinesa de Combate ao Câncer”. -- Op. Cit, pág. 39.
A mesma revista Time, noutra edição sobre aquecimento global, apresenta 51 sugestões do que se pode fazer individualmente para abater o problema, e a sugestão de no. 22 é--”Skip the Stake”, ou seja--abandone a carne. O artigo mostra que um vegetariano contribui para um “poupança” de 1,5 ton. de gases de efeito estufa enquanto um usuário de carro híbrido o faz em apenas 1,0 ton. Isto pode ser lido em maiores detalhes na pág. 3 deste tópico, artigo, Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista , que se pode alcançar pelo seguinte link:
http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html
Embora os fatores que conduzem a tal problema sejam vários, inclusive genéticos, um gráfico nas págs. 38 e 39 mostra como os países onde mais se consome carnes vermelhas são os que revelam maior manifestação desse tipo de câncer. Por exemplo, comparando-se Argentina com Brasil vê-se como é maior a incidência de câncer no primeiro país, onde a carne é elemento obrigatório nas refeições, com média de 79 casos para cada 100.000 mulheres. No Brasil, onde se come muita carne mas não tão intensamente como na Argentina, a média é de 46 para 100.000. Nos Estados Unidos, terra do “hamburguer”, o limite é assutador dado o sistema alimentar errado da maior parte da população (101,1). Na Índia, onde há grande número de vegetarianos, a média é de 19,1.
Eis um trecho bem significativo da reportagem:
“Se a difusão do estilo de vida dos E.U.A e da Europa Ocidental está realmente contribuindo para a explosão de câncer de seio, o primeiro e pior de todos esses novos hábitos é quase certamente regime alimentar. Num estudo divulgado em julho, cientistas fizeram monitoramento de hábitos de alimentação de 3.000 mulheres chinesas, variando em idade de 25 a 64 anos. Metade do grupo comia um regime de carnes e doces ao estilo da cozinha ocidental, rico em carnes vermelhas, camarão, peixe, doces, sobremesas, pão e leite. As outras mantiveram-se no regime mais tradicionalmente asiático, com tofu, vegetais, brotos, feijões, peixe e leite de soja. Mulheres em época de pós-menopausa no grupo de carne e doces revelaram 60% maior risco de desenvolver o tipo mais comum de câncer de seio.
“Conquanto tais resultados não sejam definitivos, pesquisadores na Arábia Saudita e ao longo da costa européia do Mediterrâneo têm chegado a padrões semelhantes, à medida que o regime costumeiro de alimentos com baixo teor de gordura é abandonado. ‘Nós cegamente aceitamos que o estilo de vida ocidental era melhor’, diz o Dr. Xu Guangweu, chefe da Associação Chinesa de Combate ao Câncer”. -- Op. Cit, pág. 39.
A mesma revista Time, noutra edição sobre aquecimento global, apresenta 51 sugestões do que se pode fazer individualmente para abater o problema, e a sugestão de no. 22 é--”Skip the Stake”, ou seja--abandone a carne. O artigo mostra que um vegetariano contribui para um “poupança” de 1,5 ton. de gases de efeito estufa enquanto um usuário de carro híbrido o faz em apenas 1,0 ton. Isto pode ser lido em maiores detalhes na pág. 3 deste tópico, artigo, Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista , que se pode alcançar pelo seguinte link:
http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html
O Viver Saudável Reduz o Risco de Câncer, Comprova Estudo
Mais comprovações científicas do acerto da filosofia adventista de saúde
Um relatório sobre o elo entre câncer e regime alimentar, atividade física e peso está propiciando mais evidência de que o viver saudável combate a doença. Após uma mega-pesquisa de 7.000 estudos anteriores, cientistas ofereceram 10 recomendações para evitar cânceres que podem ser prevenidos, o que inclui a manutenção de um peso saudável e limitação ao consumo de carnes vermelhas e álcool.
O relatório, emitido pelo Fundo Mundial de Pesquisa Sobre o Câncer (sigla em inglês WCRF) de 31 de outubro último, é a mais ampla coletânea de dados já reunidos sobre o assunto, declaram os pesquisadores.
Outras recomendações incluem exercício adequado, comer um regime rico em vegetais, frutas e cereais, com limitação no consumo de alimentos salgados, processados e evitando-se as bebidas açucaradas. O estudo também estipula que “a evidência de que o álcool é uma causa do câncer é mais forte agora do que nunca antes”.
“Esse relatório é um marco na luta contra o câncer, porque suas recomendações representam a mais definida recomendação sobre a prevenção do câncer que já esteve disponível em qualquer parte do mundo”, declarou o diretor do projeto, Martin Wiseman, numa declaração à imprensa.
Dirigentes da Igreja Adventista do Sétimo dia declararam que a ênfase dessa denominação protestante internacional sobre a vida saudável e a celebração da vida recebe respaldo adicional por tais evidências. “Isso vem validar o que nós, adventistas, temos estado dizendo sobre a mensagem de saúde”, declarou o Dr. Allan Handysides, diretor de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista a nível mundial. Os princípios de saúde da Igreja Adventista estão enraizados nos ensinos da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White, que escreveu sobre o tema há mais de 100 anos.
Handysides fez notar que as reações ao novo relatório foram mistas. “A resposta, mesmo com o maciço montante de dados, é semelhante à reação de quando dados sobre o fumo foram primeiro divulgados”, disse ele, referindo-se às reações de promotores da indústria de alimentos e outros críticos.
“Requer integridade tomar as notícias e processá-las com uma mente equilibrada e com justiça”, comentou ele, instando os membros da Igreja a fazerem o mesmo. “A base de nosso vegetarianismo é a busca por saúde, e não pela agenda de seja quem for, mas a nossa”, aduziu ele.
Trish Guy, gerente da indústria alimentícia da Igreja Adventista, Sanitarium Nutrition Service, na Austrália, deu boa acolhida ao relatório e suas recomendações. “Como uma nação, estamos experimentando crescentes índices de enfermidades crônicas como o câncer, doenças coronárias, diabetes, hipertensão e obesidade, e estudos têm revelado que os australianos não estão utilizando quantidades adequadas de frutas e vegetais”, disse Guy.
O relatório atual da WCRF foi resultado de cinco anos de pesquisa. O WCRF foi estabelecido em 1982 para pesquisar e elevar a conscientização do elo entre escolhas de estilo de vida e cânceres possíveis de serem prevenidos.
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Obs.: Mais e mais a imprensa destaca pesquisas várias em que se confirma a filosofia adventista de saúde, que tem bases bíblicas e revela um respeito pela Palavra de Deus e pelo corpo que Deus nos concedeu como templos do Espírito Santo. Até hoje ninguém foi capaz de produzir um artigo nos moldes do que eu redigi, “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana” provando as vantagens físicas, mentais e espirituais do valetudismo alimentar. . .
Mais comprovações científicas do acerto da filosofia adventista de saúde
Um relatório sobre o elo entre câncer e regime alimentar, atividade física e peso está propiciando mais evidência de que o viver saudável combate a doença. Após uma mega-pesquisa de 7.000 estudos anteriores, cientistas ofereceram 10 recomendações para evitar cânceres que podem ser prevenidos, o que inclui a manutenção de um peso saudável e limitação ao consumo de carnes vermelhas e álcool.
O relatório, emitido pelo Fundo Mundial de Pesquisa Sobre o Câncer (sigla em inglês WCRF) de 31 de outubro último, é a mais ampla coletânea de dados já reunidos sobre o assunto, declaram os pesquisadores.
Outras recomendações incluem exercício adequado, comer um regime rico em vegetais, frutas e cereais, com limitação no consumo de alimentos salgados, processados e evitando-se as bebidas açucaradas. O estudo também estipula que “a evidência de que o álcool é uma causa do câncer é mais forte agora do que nunca antes”.
“Esse relatório é um marco na luta contra o câncer, porque suas recomendações representam a mais definida recomendação sobre a prevenção do câncer que já esteve disponível em qualquer parte do mundo”, declarou o diretor do projeto, Martin Wiseman, numa declaração à imprensa.
Dirigentes da Igreja Adventista do Sétimo dia declararam que a ênfase dessa denominação protestante internacional sobre a vida saudável e a celebração da vida recebe respaldo adicional por tais evidências. “Isso vem validar o que nós, adventistas, temos estado dizendo sobre a mensagem de saúde”, declarou o Dr. Allan Handysides, diretor de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista a nível mundial. Os princípios de saúde da Igreja Adventista estão enraizados nos ensinos da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White, que escreveu sobre o tema há mais de 100 anos.
Handysides fez notar que as reações ao novo relatório foram mistas. “A resposta, mesmo com o maciço montante de dados, é semelhante à reação de quando dados sobre o fumo foram primeiro divulgados”, disse ele, referindo-se às reações de promotores da indústria de alimentos e outros críticos.
“Requer integridade tomar as notícias e processá-las com uma mente equilibrada e com justiça”, comentou ele, instando os membros da Igreja a fazerem o mesmo. “A base de nosso vegetarianismo é a busca por saúde, e não pela agenda de seja quem for, mas a nossa”, aduziu ele.
Trish Guy, gerente da indústria alimentícia da Igreja Adventista, Sanitarium Nutrition Service, na Austrália, deu boa acolhida ao relatório e suas recomendações. “Como uma nação, estamos experimentando crescentes índices de enfermidades crônicas como o câncer, doenças coronárias, diabetes, hipertensão e obesidade, e estudos têm revelado que os australianos não estão utilizando quantidades adequadas de frutas e vegetais”, disse Guy.
O relatório atual da WCRF foi resultado de cinco anos de pesquisa. O WCRF foi estabelecido em 1982 para pesquisar e elevar a conscientização do elo entre escolhas de estilo de vida e cânceres possíveis de serem prevenidos.
_______
Obs.: Mais e mais a imprensa destaca pesquisas várias em que se confirma a filosofia adventista de saúde, que tem bases bíblicas e revela um respeito pela Palavra de Deus e pelo corpo que Deus nos concedeu como templos do Espírito Santo. Até hoje ninguém foi capaz de produzir um artigo nos moldes do que eu redigi, “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana” provando as vantagens físicas, mentais e espirituais do valetudismo alimentar. . .
Sobre “comer ou não animais imundos”, basta somente fazermos algumas considerações sobre a Classificação dos Animais (limpos e imundos), que fazem parte das Leis Alimentares (Lv 11).
1º - Sabe-se que essa classificação é desde a época de Noé (Gn 7:2. 8), e junto com o “pacote”, vem a proibição de ingerir sangue (Gn 9:2). Com essa observação vemos que as Leis Alimentares não têm raízes na Lei de Moisés, embora tenham sido reforçadas no Sinai, tanto para os israelitas quanto para os gentios (Lv 7:27).
2º - Na época de Abraão, DEUS disse que “medida da iniqüidade dos amorreus não estava cheia” (Gn 15:16) e eles praticavam abominações diante do SENHOR. Os cananeus (incluindo os amorreus) tinham conhecimento do que era agradável a DEUS ou não (Lv 18:27), mas eles não deram ouvidos à Voz do SENHOR (Dt 8:20), atraindo sobre eles a destruição e a ascensão dos israelitas no lugar deles (Lv 18:28). E os israelitas não deviam praticar as abominações dos cananeus (Lv 18:30), pois, por ter se aborrecido deles (Lv 20:23), DEUS enfatizou as Leis Alimentares, separando o podo dEle dos outros (Lv 20:23-26).
O Apóstolo Pedro citou Lv 20:26 em 1Pe 1:16 e o Apóstolo dos Gentios escreveu para “não tocarmos em coisa imunda” (2Cor 6:17), porque, assim como foi com os israelitas, também fomos separados dos povos .
3º - O fato de JESUS ter dito que “nada que entra no homem o contamina” (Mr 7:15) girava em torno de um contexto proposto [“comer sem lavar as mãos” (Mt 15:20) - lei da tradição], sem abranger o questões da Lei do AT. Tanto é que nem os discípulos aplicaram a Declaração de CRISTO às Leis do Antigo Testamento (como bem demonstrou Pedro na Visão do Lençol, que significou a aceitação dos gentios em Isarel).
Quando JESUS disse que “se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum” (Mr 16:18) não foi estímulo algum da parte dEle de que os crentes imgerissem veneno (aliás, nem se vê na Bíblia alguém bebendo veneno, muito menos alguém ingerindo alimentos imundos).
4º - No Concílio de Jerusalém houve a menção de três leis alimentares, dentre as Quatro Decisões (At 15:29). Em seu Teor Global, as Escrituras nos fazem entender que as Decisões do Concílio possibilitaria a aceitação dos gentios na Comunidade de Israel, já que estavam separados (Ef 2:12). E se fosse dito a eles que, logo de início, tivessem que obedecer os mandamentos morais da Lei, eles não suportariam, pois ainda eram carnais, recém-convertidos, criancinhas em CRISTO (1Cor 3:1-2).
No entanto, eles, quando adultos, aprenderiam nas Escrituras (Rm 15:14 / 1Cor 14:20 / 2Cor 10:5 / Hb 5:14), Ensinos que excedem os horizontes iniciais propostos no Concílio, exemplo disso, a proibição de tatuagens.
5º - Há quem diz que tais leis deviam ser consideradas apenas pelos israelitas, mas no entanto vemos escrito que DEUS entrará em juízo contra a toda carne; dentre estas, menciona-se “os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato” (Is 66:17).
Sem contar também que, até mesmo um anjo fez distinção entre animais, referindo-se a aves, como sendo “imundas e detestáveis” (Ap 18:2).
Conclusão:
A razões expostas acima nos levam a concluir que as Leis Alimentares não tiveram raiz na Lei de Moisés, não prefigurava CRISTO, não deixou de ser praticada pelos discípulos, foram incluídas nas Decisões do Concílio de Jerusalém afim de serem aplicadas ao gentios, e o mais incrível, usada por um anjo como base para chamar aves como sendo imundas e detestáveis. Isso indica que as Leis Alimentares têm evidências óbvias para estarem vigentes, não no sentido de deixar o homem impuro pela ingestão dela, mas por ter brotado do coração a rebeldia de não praticar Ordens de DEUS vigentes para nossa época, ignorando a Sabedoria de DEUS de nos ter dito para não comermos coisas abomináveis aos Olhos dEle, mesmo que para nosso paladar seja uma delícia. Mas já que nem tudo convém, obedeçamos a Voz do SENHOR nosso DEUS e não façamos os mesmo que os amorreus da terra de Canaã.
“Não toqueis coisa imunda” / “Separai-vos” (2Cor 6:14-18).
1º - Sabe-se que essa classificação é desde a época de Noé (Gn 7:2. 8), e junto com o “pacote”, vem a proibição de ingerir sangue (Gn 9:2). Com essa observação vemos que as Leis Alimentares não têm raízes na Lei de Moisés, embora tenham sido reforçadas no Sinai, tanto para os israelitas quanto para os gentios (Lv 7:27).
2º - Na época de Abraão, DEUS disse que “medida da iniqüidade dos amorreus não estava cheia” (Gn 15:16) e eles praticavam abominações diante do SENHOR. Os cananeus (incluindo os amorreus) tinham conhecimento do que era agradável a DEUS ou não (Lv 18:27), mas eles não deram ouvidos à Voz do SENHOR (Dt 8:20), atraindo sobre eles a destruição e a ascensão dos israelitas no lugar deles (Lv 18:28). E os israelitas não deviam praticar as abominações dos cananeus (Lv 18:30), pois, por ter se aborrecido deles (Lv 20:23), DEUS enfatizou as Leis Alimentares, separando o podo dEle dos outros (Lv 20:23-26).
O Apóstolo Pedro citou Lv 20:26 em 1Pe 1:16 e o Apóstolo dos Gentios escreveu para “não tocarmos em coisa imunda” (2Cor 6:17), porque, assim como foi com os israelitas, também fomos separados dos povos .
3º - O fato de JESUS ter dito que “nada que entra no homem o contamina” (Mr 7:15) girava em torno de um contexto proposto [“comer sem lavar as mãos” (Mt 15:20) - lei da tradição], sem abranger o questões da Lei do AT. Tanto é que nem os discípulos aplicaram a Declaração de CRISTO às Leis do Antigo Testamento (como bem demonstrou Pedro na Visão do Lençol, que significou a aceitação dos gentios em Isarel).
Quando JESUS disse que “se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum” (Mr 16:18) não foi estímulo algum da parte dEle de que os crentes imgerissem veneno (aliás, nem se vê na Bíblia alguém bebendo veneno, muito menos alguém ingerindo alimentos imundos).
4º - No Concílio de Jerusalém houve a menção de três leis alimentares, dentre as Quatro Decisões (At 15:29). Em seu Teor Global, as Escrituras nos fazem entender que as Decisões do Concílio possibilitaria a aceitação dos gentios na Comunidade de Israel, já que estavam separados (Ef 2:12). E se fosse dito a eles que, logo de início, tivessem que obedecer os mandamentos morais da Lei, eles não suportariam, pois ainda eram carnais, recém-convertidos, criancinhas em CRISTO (1Cor 3:1-2).
No entanto, eles, quando adultos, aprenderiam nas Escrituras (Rm 15:14 / 1Cor 14:20 / 2Cor 10:5 / Hb 5:14), Ensinos que excedem os horizontes iniciais propostos no Concílio, exemplo disso, a proibição de tatuagens.
5º - Há quem diz que tais leis deviam ser consideradas apenas pelos israelitas, mas no entanto vemos escrito que DEUS entrará em juízo contra a toda carne; dentre estas, menciona-se “os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato” (Is 66:17).
Sem contar também que, até mesmo um anjo fez distinção entre animais, referindo-se a aves, como sendo “imundas e detestáveis” (Ap 18:2).
Conclusão:
A razões expostas acima nos levam a concluir que as Leis Alimentares não tiveram raiz na Lei de Moisés, não prefigurava CRISTO, não deixou de ser praticada pelos discípulos, foram incluídas nas Decisões do Concílio de Jerusalém afim de serem aplicadas ao gentios, e o mais incrível, usada por um anjo como base para chamar aves como sendo imundas e detestáveis. Isso indica que as Leis Alimentares têm evidências óbvias para estarem vigentes, não no sentido de deixar o homem impuro pela ingestão dela, mas por ter brotado do coração a rebeldia de não praticar Ordens de DEUS vigentes para nossa época, ignorando a Sabedoria de DEUS de nos ter dito para não comermos coisas abomináveis aos Olhos dEle, mesmo que para nosso paladar seja uma delícia. Mas já que nem tudo convém, obedeçamos a Voz do SENHOR nosso DEUS e não façamos os mesmo que os amorreus da terra de Canaã.
“Não toqueis coisa imunda” / “Separai-vos” (2Cor 6:14-18).
Mais confirmação do acerto da filosofia de saúde adventista
Novo estudo médico faz ligação entre elevado consumo de carnes vermelhas e processadas com diferentes formas de câncer. Especialistas já sabiam que carne vermelha aumenta o risco de câncer de cólon. Agora os pesquisadores descobriram um crescente risco para um número de outros cânceres também.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer desejaram saber que cânceres outros além do de cólon poderiam ser mais comuns entre grandes consumidores de carnes vermelhas. A fim de descobrir, analisaram questionários de mais de meio milhão de homens e mulheres com mais de 50 anos de idade.
Nos questionários as pessoas respondiam sobre seu estilo de vida, inclusive que tipo de carne comiam, e com que freqüência.
A epidemiologista Amanda Cross dirigiu o estudo de oito anos. Durante esse tempo, diz ela, pouco mais de 53.000 casos de câncer foram diagnosticados no grupo.
Para analisar a relação entre comer carne e câncer, Cross dividiu as pessoas em cinco grupos, dos mais elevados consumidores de carne, até os que eram menos consumidores, incluindo alguns poucos vegetarianos.
A carne vermelha incluía todos os tipos de carne de gado, suíno e carneiro. Carnes processadas incluíam salsichas, peças congeladas, carnes para sanduíches, bacon etc--tanto de gado quanto de peru. . . .
Cross descobriu mais casos de câncer de cólon entre grandes consumidores de carne. Mas ela também encontrou o mesmo aumento em câncer de pulmão entre grandes consumidores de carne, bem como aumento em cânceres do esôfago e fígado. Entre os homens, houve um aumento em câncer pancreático.
Notícia divulgada pelo programa “Morning Edition” da NPR (National Public Radio), uma rede de estações radiofônicas não-comerciais que cobre todos os EUA.
Fonte: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=17122667
Novo estudo médico faz ligação entre elevado consumo de carnes vermelhas e processadas com diferentes formas de câncer. Especialistas já sabiam que carne vermelha aumenta o risco de câncer de cólon. Agora os pesquisadores descobriram um crescente risco para um número de outros cânceres também.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer desejaram saber que cânceres outros além do de cólon poderiam ser mais comuns entre grandes consumidores de carnes vermelhas. A fim de descobrir, analisaram questionários de mais de meio milhão de homens e mulheres com mais de 50 anos de idade.
Nos questionários as pessoas respondiam sobre seu estilo de vida, inclusive que tipo de carne comiam, e com que freqüência.
A epidemiologista Amanda Cross dirigiu o estudo de oito anos. Durante esse tempo, diz ela, pouco mais de 53.000 casos de câncer foram diagnosticados no grupo.
Para analisar a relação entre comer carne e câncer, Cross dividiu as pessoas em cinco grupos, dos mais elevados consumidores de carne, até os que eram menos consumidores, incluindo alguns poucos vegetarianos.
A carne vermelha incluía todos os tipos de carne de gado, suíno e carneiro. Carnes processadas incluíam salsichas, peças congeladas, carnes para sanduíches, bacon etc--tanto de gado quanto de peru. . . .
Cross descobriu mais casos de câncer de cólon entre grandes consumidores de carne. Mas ela também encontrou o mesmo aumento em câncer de pulmão entre grandes consumidores de carne, bem como aumento em cânceres do esôfago e fígado. Entre os homens, houve um aumento em câncer pancreático.
Notícia divulgada pelo programa “Morning Edition” da NPR (National Public Radio), uma rede de estações radiofônicas não-comerciais que cobre todos os EUA.
Fonte: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=17122667
Pesquisador declara que os adventistas da Califórnia são da ‘Zona Azul’
Novo livro de Dan Buettner's detalha os segredos da longevidade dos Matusaléns dos dias modernos
O autor de “The Blue Zone” [A zona azul], Dan Buettner, ao lado dos adventistas da Califórnia Ellsworth E. Wareham e Marge Jetton, numa recente cerimônia de assinatura de livros em Loma Linda. Buettner julga que o descanso sabático e um regime alimentar baseado em vegetais fazem os adventistas ali serem pessoas dentre as mais longevas do mundo. [Foto de cortesia da Universidade Loma Linda]
Busque os pistachios, não as batatas fritas. Faça trabalho voluntário. E continue enchendo o copo, mas desde que seja com água.
São essas decisões aparentemente tão simples que o pesquisador e autor Dan Buettner julga que adiciona uns 10 anos à vida da maioria das pessoas, ajudando-as a fazerem companhia ao cirurgião Ellsworth E. Wareham que, com 93 anos de idade, ainda de vez em quando toma o bisturi para dar assistência em cirurgias.
Wareham é um dos vários adventistas do sétimo dia que se aproxima dos 100 anos e que residem em Loma Linda, Califórnia -- que Buettner chama de “oásis de longevidade” da América, no seu livro The Blue Zone: Lessons for Living Longer from the People Who've Lived the Longest (National Geographic Books, 2008). [A zona azul: Lições para viver mais tempo de pessoas que vivem mais].
A comunidade bastante unida do sul da Califórnia é uma das zonas azuis pelo mundo onde as pessoas conseguem atingir 100 anos em índices notavelmente mais elevados do que entre a população circunvizinha. E, em média, conclui Buettner, não somente vivem mais, como têm vidas mais saudáveis e felizes.
“Não é coincidência que a forma em que essas pessoas comem, interagem entre si, se livram de tensões e buscam curar-se e evitar doenças, bem como a sua cosmovisão, concede-lhes mais bons anos de vida”, escreve Buettner, citando hábitos comuns entre os adventistas, como o repouso do sábado e um regime alimentar baseado em vegetais.
“Os adventistas instintivamente sabem que seus hábitos de saúde conduzem a vidas mais longas e melhores, mas creio que apreciaram que alguém de fora de sua comunidade realizasse uma pesquisa de algumas coisas da melhor ciência ali, reafirmando o que os seus líderes religiosos lhes têm falado há 150 anos”, disse Buettner à ANN, seguindo-se a sua recente visita a Loma Linda.
Enquanto ali, ele falou à congregação adventista local—“foi como pregar para um coro”—e gravou uma entrevista na Escola de Saúde Pública da Universidade. Ele ficou muito impressionado, contudo, pelo “fantástico” almoço do sábado. Seus “bons amigos” Marge Jetton e Wareham – ambos merecendo bom destaque no seu livro—juntaram-se a ele para comer algo do regime alimentar adventista após as reuniões.
“Não há tentação para se assar bifes porque todo mundo traz esse queijo parmesão, ou aquele assado de feijões”, comenta Buettner. “É muito raro eu comer carne estes dias. Creio que como mais tofu”, diz ele rindo. É uma boa coisa, ele pensa, mas então, novamente, um homem de 103 anos que de vez em quando ingere um cordeiro assado o derrotou numa prova de braço enquanto Buettner fazia pesquisa na Zona Azul da Sardínia.
Outro hábito que ele constatou: lanches de castanhas à tarde. “Eu tenho um jarro delas bem aqui em meu escritório, graças ao Dr. Fraser”. Buettner refere-se ao Dr. Gary Fraser, que juntamente com o Dr. Terry Butler, dirige o Estudo de Saúde Adventista que, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde, agora envolve quase 100.000 membros da Igreja Adventista. “Creio que estão realizando um dos trabalhos mais importantes nos EUA na medida em que medem o impacto de longo prazo de um regime alimentar baseado em vegetais”, diz Buettner, acrescentando que adoraria colaborar com eles na pesquisa, “mas eu sou apenas um jornalista de ciências, não um cientista”.
Por sua parte, Fraser opina que o livro de Buettner trouxe a lume para o público em geral muita pesquisa anteriormente sepultada em periódicos acadêmicos. “Eu sou o sujeito que calcula os números e tenta convencer as pessoas a preencherem longos questionários”, declara Fraser, “assim foi muito encorajador ver Dan colocar uma face humana a nossa pesquisa—para ver quão atraente a coisa todo seria”.
O que mais impressionou Buettner foi quão forte é o poder de uma comunidade de indivíduos de mesma mentalidade no que tange a estabelecer hábitos saudáveis e mantê-los. “Não ocorre a tentação procedente de uma rede social que produz hábitos de saúde negativos”—os adventistas da Califórnia relatam que de 80 a 90 por cento de seus amigos compartilham de suas convicções religiosas. O “poder de escolher cuidadosamente os seus amigos”, diz Buettner, “é uma das mensagens mais poderosas para o resto do país”.
“A triste realidade é que não reagimos muito, bem como uma espécie, à modificação de comportamento, mas se nos colocam no ambiente certo, geralmente faremos a coisa certa”, diz Buettner. “Assim, a pergunta vem a ser, ‘como se criam esses ambientes?’”
Esse senso de comunidade se estende além do reforço para bom comportamento. Buettner suspeita que isso também reforça a fé, e o fator de pertencer a uma comunidade espiritual é um de seus “segredos” de estilo de vida na Zona Azul. “Posso lhe dizer que dos 200 ou mais centenários que entrevistei [para o livro], 99 por cento criam em Deus, assim a fé parece o fator mais destacado”. Conquanto não faça planos de unir-se à Igreja, Buettner diz que desde que começou a sua pesquisa da Zona Azul sete anos atrás, tem freqüentado a Igreja mais regularmente.
Embora Fraser diga que o apoio social de uma religião compartilhada seja benéfica e provavelmente reduza a mortalidade, a pesquisa não define “se há um fator negativo em ter uma vida social numa comunidade muito restrita”. Frazer diz que prefere como mais cientificamente demonstrado tratar de aspectos do regime alimentar baseado em vegetais do estilo de vida adventista.
Buettner, cuja pesquisa tem por enfoque os adventistas mais idosos da Califórnia, se preocupa com que a geração que ele está estudando não seja seguida por outra igualmente longeva, devido a alimentos processados e açúcar refinado que está adentrando o regime alimentar adventista. Adotar um regime mais puro, diz ele, pode servir para fazer frente aos “avanços da cultura das comidas rápidas”. E isso inclui o excesso de salgados, e carnes vegetais como muita química adicionada—“vocês têm que considerar cuidadosamente as o que dizem as embalagens sobre tais coisas”.
Para mais informação sobre a pesquisa de Buettner, ou para medir sua própria longevidade fazendo o teste da expectativa de vida das Zonas Azuis, visite bluezones.com.
Novo livro de Dan Buettner's detalha os segredos da longevidade dos Matusaléns dos dias modernos
O autor de “The Blue Zone” [A zona azul], Dan Buettner, ao lado dos adventistas da Califórnia Ellsworth E. Wareham e Marge Jetton, numa recente cerimônia de assinatura de livros em Loma Linda. Buettner julga que o descanso sabático e um regime alimentar baseado em vegetais fazem os adventistas ali serem pessoas dentre as mais longevas do mundo. [Foto de cortesia da Universidade Loma Linda]
Busque os pistachios, não as batatas fritas. Faça trabalho voluntário. E continue enchendo o copo, mas desde que seja com água.
São essas decisões aparentemente tão simples que o pesquisador e autor Dan Buettner julga que adiciona uns 10 anos à vida da maioria das pessoas, ajudando-as a fazerem companhia ao cirurgião Ellsworth E. Wareham que, com 93 anos de idade, ainda de vez em quando toma o bisturi para dar assistência em cirurgias.
Wareham é um dos vários adventistas do sétimo dia que se aproxima dos 100 anos e que residem em Loma Linda, Califórnia -- que Buettner chama de “oásis de longevidade” da América, no seu livro The Blue Zone: Lessons for Living Longer from the People Who've Lived the Longest (National Geographic Books, 2008). [A zona azul: Lições para viver mais tempo de pessoas que vivem mais].
A comunidade bastante unida do sul da Califórnia é uma das zonas azuis pelo mundo onde as pessoas conseguem atingir 100 anos em índices notavelmente mais elevados do que entre a população circunvizinha. E, em média, conclui Buettner, não somente vivem mais, como têm vidas mais saudáveis e felizes.
“Não é coincidência que a forma em que essas pessoas comem, interagem entre si, se livram de tensões e buscam curar-se e evitar doenças, bem como a sua cosmovisão, concede-lhes mais bons anos de vida”, escreve Buettner, citando hábitos comuns entre os adventistas, como o repouso do sábado e um regime alimentar baseado em vegetais.
“Os adventistas instintivamente sabem que seus hábitos de saúde conduzem a vidas mais longas e melhores, mas creio que apreciaram que alguém de fora de sua comunidade realizasse uma pesquisa de algumas coisas da melhor ciência ali, reafirmando o que os seus líderes religiosos lhes têm falado há 150 anos”, disse Buettner à ANN, seguindo-se a sua recente visita a Loma Linda.
Enquanto ali, ele falou à congregação adventista local—“foi como pregar para um coro”—e gravou uma entrevista na Escola de Saúde Pública da Universidade. Ele ficou muito impressionado, contudo, pelo “fantástico” almoço do sábado. Seus “bons amigos” Marge Jetton e Wareham – ambos merecendo bom destaque no seu livro—juntaram-se a ele para comer algo do regime alimentar adventista após as reuniões.
“Não há tentação para se assar bifes porque todo mundo traz esse queijo parmesão, ou aquele assado de feijões”, comenta Buettner. “É muito raro eu comer carne estes dias. Creio que como mais tofu”, diz ele rindo. É uma boa coisa, ele pensa, mas então, novamente, um homem de 103 anos que de vez em quando ingere um cordeiro assado o derrotou numa prova de braço enquanto Buettner fazia pesquisa na Zona Azul da Sardínia.
Outro hábito que ele constatou: lanches de castanhas à tarde. “Eu tenho um jarro delas bem aqui em meu escritório, graças ao Dr. Fraser”. Buettner refere-se ao Dr. Gary Fraser, que juntamente com o Dr. Terry Butler, dirige o Estudo de Saúde Adventista que, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde, agora envolve quase 100.000 membros da Igreja Adventista. “Creio que estão realizando um dos trabalhos mais importantes nos EUA na medida em que medem o impacto de longo prazo de um regime alimentar baseado em vegetais”, diz Buettner, acrescentando que adoraria colaborar com eles na pesquisa, “mas eu sou apenas um jornalista de ciências, não um cientista”.
Por sua parte, Fraser opina que o livro de Buettner trouxe a lume para o público em geral muita pesquisa anteriormente sepultada em periódicos acadêmicos. “Eu sou o sujeito que calcula os números e tenta convencer as pessoas a preencherem longos questionários”, declara Fraser, “assim foi muito encorajador ver Dan colocar uma face humana a nossa pesquisa—para ver quão atraente a coisa todo seria”.
O que mais impressionou Buettner foi quão forte é o poder de uma comunidade de indivíduos de mesma mentalidade no que tange a estabelecer hábitos saudáveis e mantê-los. “Não ocorre a tentação procedente de uma rede social que produz hábitos de saúde negativos”—os adventistas da Califórnia relatam que de 80 a 90 por cento de seus amigos compartilham de suas convicções religiosas. O “poder de escolher cuidadosamente os seus amigos”, diz Buettner, “é uma das mensagens mais poderosas para o resto do país”.
“A triste realidade é que não reagimos muito, bem como uma espécie, à modificação de comportamento, mas se nos colocam no ambiente certo, geralmente faremos a coisa certa”, diz Buettner. “Assim, a pergunta vem a ser, ‘como se criam esses ambientes?’”
Esse senso de comunidade se estende além do reforço para bom comportamento. Buettner suspeita que isso também reforça a fé, e o fator de pertencer a uma comunidade espiritual é um de seus “segredos” de estilo de vida na Zona Azul. “Posso lhe dizer que dos 200 ou mais centenários que entrevistei [para o livro], 99 por cento criam em Deus, assim a fé parece o fator mais destacado”. Conquanto não faça planos de unir-se à Igreja, Buettner diz que desde que começou a sua pesquisa da Zona Azul sete anos atrás, tem freqüentado a Igreja mais regularmente.
Embora Fraser diga que o apoio social de uma religião compartilhada seja benéfica e provavelmente reduza a mortalidade, a pesquisa não define “se há um fator negativo em ter uma vida social numa comunidade muito restrita”. Frazer diz que prefere como mais cientificamente demonstrado tratar de aspectos do regime alimentar baseado em vegetais do estilo de vida adventista.
Buettner, cuja pesquisa tem por enfoque os adventistas mais idosos da Califórnia, se preocupa com que a geração que ele está estudando não seja seguida por outra igualmente longeva, devido a alimentos processados e açúcar refinado que está adentrando o regime alimentar adventista. Adotar um regime mais puro, diz ele, pode servir para fazer frente aos “avanços da cultura das comidas rápidas”. E isso inclui o excesso de salgados, e carnes vegetais como muita química adicionada—“vocês têm que considerar cuidadosamente as o que dizem as embalagens sobre tais coisas”.
Para mais informação sobre a pesquisa de Buettner, ou para medir sua própria longevidade fazendo o teste da expectativa de vida das Zonas Azuis, visite bluezones.com.
-• 1.1.1 Dietas Cardioprotetoras Além dessas diretrizes gerais,
algumas intervenções nutricionais mostraram-se efetivas na redução de
eventos cardiovasculares em indivíduos de alto risco. Dietas
protetoras são baseadas em alimentos de origem vegetal em
abundância (frutas, legumes e verduras, cereais integrais, grãos e
leguminosas, nozes e semelhantes), azeite de oliva e óleos vegetais
(milho, soja, canola) como a principa fonte de gordura (com substituição
de manteiga e cremes), carne vermelha em pouca quantidade e
bebidas alcoólicas em quantidades não mais do que moderadas, de
preferência com as refeições. Salienta-se que as dietas são ricas em
fibras alimentares e pobres em alimentos com carboidratos simples
refinados e em alimentos industrializados. Além disso, um
elemento importante nessas dietas é o teor mais elevado de ácidos graxos
omega 3, ingestão aumentada deste esta relacionada a redução de risco
cardiovascular. Óleos vegetais, como os de canola e de soja, óleo de peixes,
especialmente de águas frias e gordurosos, representam fontes
alimentares ricas nesses nutrientes.
• 1.1.2. Dietas Hipocolesterolêmicas e Anti-Hipertensivas
Uma dieta rica em fitoesteróis (substâncias vegetais presentes nos
grãos comestíveis como sementes, soja, cereais, especialmente milho,
legumes, frutos secos), proteína de soja, fibras solúveis e amêndoas é
capaz de reduzir níveis de colesterol total e sua fração LDL-C em
magnitude similar àquela obtida com estatinas. A dieta ideal para
paciente com hipertensão -- caracterizada por ser pobre em sal,
rica em potássio e com grande quantidade de frutas, legumes,
verduras e produtos lácteos, reduziu os níveis pressóricos e as taxas de
hipertensão em magnitude comparável àquela obtida com o
emprego de alguns fármacos antihipertensivos. Para maiores detalhes,
ver o Manual de Hipertensão Arterial Sistêmica.
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad14.pdf
algumas intervenções nutricionais mostraram-se efetivas na redução de
eventos cardiovasculares em indivíduos de alto risco. Dietas
protetoras são baseadas em alimentos de origem vegetal em
abundância (frutas, legumes e verduras, cereais integrais, grãos e
leguminosas, nozes e semelhantes), azeite de oliva e óleos vegetais
(milho, soja, canola) como a principa fonte de gordura (com substituição
de manteiga e cremes), carne vermelha em pouca quantidade e
bebidas alcoólicas em quantidades não mais do que moderadas, de
preferência com as refeições. Salienta-se que as dietas são ricas em
fibras alimentares e pobres em alimentos com carboidratos simples
refinados e em alimentos industrializados. Além disso, um
elemento importante nessas dietas é o teor mais elevado de ácidos graxos
omega 3, ingestão aumentada deste esta relacionada a redução de risco
cardiovascular. Óleos vegetais, como os de canola e de soja, óleo de peixes,
especialmente de águas frias e gordurosos, representam fontes
alimentares ricas nesses nutrientes.
• 1.1.2. Dietas Hipocolesterolêmicas e Anti-Hipertensivas
Uma dieta rica em fitoesteróis (substâncias vegetais presentes nos
grãos comestíveis como sementes, soja, cereais, especialmente milho,
legumes, frutos secos), proteína de soja, fibras solúveis e amêndoas é
capaz de reduzir níveis de colesterol total e sua fração LDL-C em
magnitude similar àquela obtida com estatinas. A dieta ideal para
paciente com hipertensão -- caracterizada por ser pobre em sal,
rica em potássio e com grande quantidade de frutas, legumes,
verduras e produtos lácteos, reduziu os níveis pressóricos e as taxas de
hipertensão em magnitude comparável àquela obtida com o
emprego de alguns fármacos antihipertensivos. Para maiores detalhes,
ver o Manual de Hipertensão Arterial Sistêmica.
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad14.pdf
O Pr. Joel Osteen é autor de livros que vendem milhões em todo o mundo incentivando o viver vitorioso. Ele é pastor de uma dessas chamadas "megachurches" (congregações gigantes), a Lakewood Church, de Houston, TX.
O vídeo abaixo indicado [em inglês] é um pequeno trecho de um sermão dele onde fala coisas que eu nem sabia sobre os malefícios da carne de porco. E acrescenta os outros animais proibidos na Bíblia. Eis o link:
http://www.AdventTalk.com/josteencleanfoodbig.wmv
Tradução:
A irmã Lizzie Spissoto, da Comunidade Orkut 'Adventistas do 7o. Dia', traduziu-nos o vídeo, pelo que muito lhe agradecemos. Eis o texto do trecho do sermão do referido pastor:
Vamos tomar um momento para falar sobre carne de porco, presunto, lingüiça, calabresa, bacon. Estas são algumas das coisas que a Bíblia diz que não devemos comer. E essas coisas, claro, vêm todas do porco, e eu sei que alguns de vocês amam costeletas de porco, adoram sanduíches de queijo e presunto. Eu sei porque cresci comendo essas coisas, e gosto muito de bacon, mas em prol da nossa saúde temos que estar dispostos a fazer algumas mudanças.
Deus sabe o que é melhor para nós, e voltando aos dias da Bíblia, o porco era considerado impuro, nunca foi considerado como uma fonte de alimento. E uma das principais razões é porque o porco come qualquer coisa. Um porco come dejetos e lixo. Isso é meio grosseiro [de mencionar], mas um porco come suas próprias crias mortas. Comerá outros animais doentes e infectados. São fuçadores de lixo.
E o que é interessante é que o porco tem um dos mais simples e pobres sistemas digestivos entre os animais, no caso dele a digestão leva apenas 4 horas, e isso não é bom, porque muitas vezes as toxinas da comida não são eliminadas e ficam armazenadas na gordura do porco. Isso significa que o porco pode comer sujeira e lixo, e pode comer outras infecções. Quatro horas depois pode estar no matadouro e no açougue, e em poucos dias no seu prato em casa. As toxinas nunca foram propriamente eliminadas da carne.
Por outro lado, os animais que Deus disse que são apropriados para comermos, como vaca, carneiro, veados, búfalos, esses animais comem vegetação fresca e limpa. O sistema digestivo deles é muito mais sofisticado. Na verdade uma vaca basicamente tem três estômagos, e essa vegetação é processada através do sistema digestivo num total de 24 horas. Pense, são 24 horas ao invés de 4 horas.
Você preferiria comer um animal que come sujeira e lixo ou um animal que come vegetação limpa e fresca? Um animal que mal digere sua comida e armazena as toxinas da gordura ou um animal que elimina as toxinas do seu corpo apropriadamente?
Eu não sei sobre o que pensam, mas de minha parte não quero arriscar e colocar esse tipo de lixo no meu corpo. E como eu disse eu amo bacon, mas há alguns anos fizemos uma troca e agora eu como bacon de peru. Hoje não noto mais a diferença. Eu adoro pizza, mas não como a calabresa mais.
Fiz mudanças não apenas para a minha saúde mas as fiz para honrar a Deus. Acredito que se eu fizer o que posso para cuidar do meu corpo, Deus irá fazer o que eu não posso.
Outra coisa que a Bíblia diz que devemos manter distância é de qualquer tipo de frutos do mar. Camarões, caranguejos, lagostas, ostras...Esses animais são fuçadores de lixo. Eles vivem no fundo do mar e comem dejetos, excrementos de outros peixes. . . Eu adoro camarão frito, mas quando penso o que aquele camarão teve no seu jantar, não é mais tão apetitoso. . . Nós devíamos comer mais peixe fresco, grelhado. Peixes grelhados são algumas das melhores coisas para nossa saúde.
Obs.: Ocorrem gargalhadas em alguns pontos de sua palestra, e quando ele começou a falar, até disse brincando que os recepcionistas ('ushers') haviam trancado a porta [para ninguém fugir], mas ao final, quando disse que devemos obedecer tais regras para honrar ao Senhor, foi aplaudido. . .
O vídeo abaixo indicado [em inglês] é um pequeno trecho de um sermão dele onde fala coisas que eu nem sabia sobre os malefícios da carne de porco. E acrescenta os outros animais proibidos na Bíblia. Eis o link:
http://www.AdventTalk.com/josteencleanfoodbig.wmv
Tradução:
A irmã Lizzie Spissoto, da Comunidade Orkut 'Adventistas do 7o. Dia', traduziu-nos o vídeo, pelo que muito lhe agradecemos. Eis o texto do trecho do sermão do referido pastor:
Vamos tomar um momento para falar sobre carne de porco, presunto, lingüiça, calabresa, bacon. Estas são algumas das coisas que a Bíblia diz que não devemos comer. E essas coisas, claro, vêm todas do porco, e eu sei que alguns de vocês amam costeletas de porco, adoram sanduíches de queijo e presunto. Eu sei porque cresci comendo essas coisas, e gosto muito de bacon, mas em prol da nossa saúde temos que estar dispostos a fazer algumas mudanças.
Deus sabe o que é melhor para nós, e voltando aos dias da Bíblia, o porco era considerado impuro, nunca foi considerado como uma fonte de alimento. E uma das principais razões é porque o porco come qualquer coisa. Um porco come dejetos e lixo. Isso é meio grosseiro [de mencionar], mas um porco come suas próprias crias mortas. Comerá outros animais doentes e infectados. São fuçadores de lixo.
E o que é interessante é que o porco tem um dos mais simples e pobres sistemas digestivos entre os animais, no caso dele a digestão leva apenas 4 horas, e isso não é bom, porque muitas vezes as toxinas da comida não são eliminadas e ficam armazenadas na gordura do porco. Isso significa que o porco pode comer sujeira e lixo, e pode comer outras infecções. Quatro horas depois pode estar no matadouro e no açougue, e em poucos dias no seu prato em casa. As toxinas nunca foram propriamente eliminadas da carne.
Por outro lado, os animais que Deus disse que são apropriados para comermos, como vaca, carneiro, veados, búfalos, esses animais comem vegetação fresca e limpa. O sistema digestivo deles é muito mais sofisticado. Na verdade uma vaca basicamente tem três estômagos, e essa vegetação é processada através do sistema digestivo num total de 24 horas. Pense, são 24 horas ao invés de 4 horas.
Você preferiria comer um animal que come sujeira e lixo ou um animal que come vegetação limpa e fresca? Um animal que mal digere sua comida e armazena as toxinas da gordura ou um animal que elimina as toxinas do seu corpo apropriadamente?
Eu não sei sobre o que pensam, mas de minha parte não quero arriscar e colocar esse tipo de lixo no meu corpo. E como eu disse eu amo bacon, mas há alguns anos fizemos uma troca e agora eu como bacon de peru. Hoje não noto mais a diferença. Eu adoro pizza, mas não como a calabresa mais.
Fiz mudanças não apenas para a minha saúde mas as fiz para honrar a Deus. Acredito que se eu fizer o que posso para cuidar do meu corpo, Deus irá fazer o que eu não posso.
Outra coisa que a Bíblia diz que devemos manter distância é de qualquer tipo de frutos do mar. Camarões, caranguejos, lagostas, ostras...Esses animais são fuçadores de lixo. Eles vivem no fundo do mar e comem dejetos, excrementos de outros peixes. . . Eu adoro camarão frito, mas quando penso o que aquele camarão teve no seu jantar, não é mais tão apetitoso. . . Nós devíamos comer mais peixe fresco, grelhado. Peixes grelhados são algumas das melhores coisas para nossa saúde.
Obs.: Ocorrem gargalhadas em alguns pontos de sua palestra, e quando ele começou a falar, até disse brincando que os recepcionistas ('ushers') haviam trancado a porta [para ninguém fugir], mas ao final, quando disse que devemos obedecer tais regras para honrar ao Senhor, foi aplaudido. . .
Sobre a questão de peixes, que o Pr. Osteen recomenda, há um problema moderno com a poluição das águas oceânicas, e mesmo de rios e lagos. Nos EUA há recomendação de que as mulheres grávidas se abstenham de comer atum, ou diminuam bem a quantidade de tal alimento, devido à contaminação com mercúrio que ocorre crescentemente nos rios e lagos, afetando até as aves silvestres. Isso se dá devido à chamada "chuva ácida", que é produzida pela queima de carvão mineral em usinas para a produção de energia, uma prática que tem aumentado em várias terras, mas que causa grandes preocupações de ecologistas devido aos efeitos deletérios de tal prática sobre a natureza.
Então, talvez a melhor idéia seja mesmo acatar o vegetarianismo. Vejam o breve estudo que foi postado por um moderador na seção "Educação Alimentar" do Fórum Amigos Gospel [não é adventista], que podem acessar pelo seguinte link:
http://amigosgospel.com/novo/viewtopic.php?t=4595
Então, talvez a melhor idéia seja mesmo acatar o vegetarianismo. Vejam o breve estudo que foi postado por um moderador na seção "Educação Alimentar" do Fórum Amigos Gospel [não é adventista], que podem acessar pelo seguinte link:
http://amigosgospel.com/novo/viewtopic.php?t=4595
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