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Quem é o Novo Israel?
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03032010
Quem é o Novo Israel?
O Conceito de Israel no Novo Testamento
O material abaixo foi extraído de outro artigo do Dr. Bacchiocchi mais completo e profundo sobre a campanha do “Deixados Para Trás”, abaixo anunciado. Trata em maior detalhe sobre um importante aspecto nessa discussão, o papel de Israel nas profecias. Contudo, eis algumas reflexões sobre esta questão do papel de Israel nas profecias:
Avaliação do Ponto de Vista dos “Dois Povos”
É o conceito de uma distinção radical entre o plano de Deus para Israel e para a Igreja um ensino bíblico válido ou um pressuposto infundado? Acaso o ponto de vista neotestamentário para a Igreja é o de um povo diferente e separado do povo do “Israel natural”? A resposta é abundantemente clara. O Novo Testamento considera a Igreja, não como uma “intercalação” temporária, mas como continuação do verdadeiro Israel de Deus. Para verificar esta última posição, breve alusão será feita a algumas sigificativas declarações de Cristo, Pedro e Paulo.
O Ajuntamento do Verdadeiro Israel por Cristo
Ao chamar e ordenar doze discípulos como Seus apóstolos, Cristo manifestou a intenção de reunir o remanescente messiânico das doze tribos de Israel num novo organismo, chamado a Igreja (Mat. 16:18-19). Este não é um organismo independente designado a repor Israel temporariamente mas um rebanho que reúne tanto as “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mat. 10:6; cf. 15:24; Atos 1:8) como as ovelhas perdidas do mundo gentílico.
Referindo-se à profecia de Isaías com respeito à reunião dos gentios, Cristo anunciou: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16; cf. Isa. 56:6-8). Como pastor messiânico, Cristo veio reunir o remanescente de Israel e gentios, não em dois rebanhos separados, mas num só rebanho.
Quando elogiando a fé do centurião, Jesus disse: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas”. (Mat. 8:11-12). É digno de nota que Cristo não promete o Reino de Deus a uma futura geração de judeus, como alguns dispensacionalistas mantêm, mas a crentes de todas as nações, “do Oriente e do Ocidente”.
Uma Realidade Presente
O reino messiânico prometido no Velho Testamento é visto por Cristo não como um evento futuro envolvendo a restauração territorial e política de Israel, mas como uma realidade presente que raiou mediante Seu ministério vitorioso sobre o pecado, Satanás e a morte.
“Se, porém, Eu expulso demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mat. 12:28). O reino de Cristo é composto, não por dois povos separados, Israel e a Igreja, mas por um povo, o “Novo Israel”, consistindo de judeus e gentios crentes.
Aos discípulos Jesus declarou: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino” (Lucas 12:32). Notem que o prometido Reino messiânico é dado não a uma futura geração de judeus (Mat. 11:29; 13:38; 8:11-12).
F. F. Bruce comenta adequadamente: “O chamado de Jesus por discípulos para estarem junto a Si a fim de formarem o ‘pequenino rebanho’ que receberia o Reino (Lucas 12:32; cf. Dan 7:22, 27) O assinala com o fundador do Novo Israel”.
Os profetas falam de Israel como rebanho ou ovelha de Deus (Isa. 40:11; Jer. 31:10; Ezeq. 34:12-14). Ao chamar Seus discípulos de “pequenino rebanho” ao qual Deus estava dando o Reino, está inegavelmente identificando Seus discípulos quanto ao verdadeiro remanescente de Israel.
Ademais, ao comissionar Seus apóstolos para “fazer discípulos de todas as nações” (Mat. 28:19), Cristo revelou que a missão profética do Israel nacional (Isa. 49:6; 60:3) estava sendo cumprida por Seu rebanho messiânico, a Igreja, que consiste de discípulos procedentes de todas as nações. Israel prossegue existindo, não à parte da Igreja, mas como parte dela.
A Descrição do Novo Israel por Pedro
Pedro, à semelhança de Cristo, via a Igreja como cumprimento das promessas feitas ao antigo Israel. No dia de Pentecoste, Pedro declarou que a profecia de Joel concernente à restauração messiânica de Israel (Joel 2:28-32) se estava cumprindo através do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:16-21).
Para Pedro, a Igreja não é uma entidade não-predita no Velho Testamento, nem uma interrupção temporária do plano divino para Israel; antes, é o cumprimento do remanescente escatológico de Israel.
Se o início da Igreja é visto por Pedro como cumprimento de uma profecia concernente a Israel, temos razões em crer que os eventos finais da Igreja devem também representar o cumprimento de certas profecias do Velho Testamento relativas a Israel.
A Igreja é o Novo Israel
É digno de nota que Pedro aplica à Igreja aqueles títulos do Velho Testamento que designam a Israel: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes Daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia” (1 Ped. 2:9-10).
Esta descrição da Igreja é uma combinação de três passagens veterotestamentárias (Êxo. 19:6; Isa. 43:20-21; Osé. 1:6, 9; 2:1) que caracterizam o povo de Deus. Pedro reúne a visão de Israel do Velho Testamento e proclama seu cumprimento na Igreja.
Em palavras bastante claras, Pedro demonstra que a “raça escolhida” não é mais exclusivamente os judeus étnicos, mas tanto crentes judeus quanto gentios. A Igreja é o novo Israel que cumpre as promessas feitas ao Israel do Velho Testamento.
A Visão de Paulo do “Israel de Deus”
À semelhança de Cristo e Pedro, Paulo também via a Igreja como o verdadeiro Israel. Falando aos judeus reunidos na sinagoga em Antioquia da Pisídia, Paulo afirmou: “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus” (Atos 13:32-33).
Neste discurso Paulo explica que as promessas de Deus aos pais foram cumpridas na ressurreição de Cristo. O cumprimento não resulta no estabelecimento de um reino judaico durante o milênio, mas no “perdão dos pecados” concedido mediante Cristo a “todo o que crer” (Atos 13:38-39).
As promessas feitas a Israel são, portanto, cumpridas na Igreja do Novo Testamento, não mediante uma restauração política dos judeus étnicos, mas através de uma redenção espiritual de todos os crentes.
Na epístola aos gálatas Paulo emprega a frase “o Israel de Deus” inclusive tanto de judeus quanto de gentios: “Nem a circuncisão é cousa alguma, nem a incircucisão, mas o ser nova criatura. E a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus” (Gal. 6:15-16).
Alguns dispensacionalistas mantêm que a frase “o Israel de Deus” refere-se exclusivamente aos judeus crentes. Eles traduzem a palavra grega kai como “e”, significando “adicionalmente a”. Destarte, “o Israel de Deus” refere-se exclusivamente aos cristãos judeus que Paulo supostamente distingue da igreja como um todo, porque deixaram o legalismo para seguirem a regra de Cristo.
Unidade de Judeus e Gentios
Esta interpretação, contudo, ignora tanto o contexto imediato de Gálatas quanto a ênfase teológica mais ampla. O contexto imediato fala de “quantos andarem de conformidade com esta regra”. Isso deve incluir os crentes judeus e gentios, uma vez que é dito que tanto a circuncisão quanto a incircuncisão nada representam.
Assim, o “Israel de Deus” é uma descrição adicional de ambos os grupos que andam “de conformidade com esta regra”. O contexto mais amplo realça a unidade que ambos os grupos compartilham em Cristo: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa” (Gál. 3:28-29).
À luz do contexto imediato e mais amplo, o “Israel de Deus” não pode ser um grupo distinto de judeus crentes, à parte dos gentios crentes. Alegar assim representa destruir a própria unidade que Paulo se empenha em estabelecer.
Antes, a frase “Israel de Deus” foi empregada por Paulo como uma maneira explicativa para qualificar adicionalmente “quantos andarem em conformidade com esta regra”. Ou seja, pessoas crentes judeus e gentios.
A Integração dos Gentios no Israel, por Paulo.
Paulo ensina repetidamente a integração de gentios em Israel como herdeiros das promessas de Deus. Em Efésios ele claramente explica que os gentios que noutro tempo estavam “sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa” (Efé. 2:12), não mais são “estranhos às alianças da promessa . . . mas . . . não mais estrangeiros e peregrinos, mesmo concidadãos dos santos”, como membros da “família de Deus” (Efé. 2:19).
Essa integração de gentios à “comunidade de Israel” e “às alianças da promessa” tiveram lugar mediante Jesus Cristo que uniu tanto os judeus quanto os gentios “para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade” (Efé. 2:15-16).
O pensamento de um propósito separado para crentes judeus na presente era ou num futuro milênio é aqui totalmente excluído por Paulo. De fato, tal pensamento destruiria a própria unidade de judeus e gentios que Cristo realizou.
Paulo explica aos efésios que foi pela revelação de Deus que se tornou conhecida a ele este “mistério” de como “os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Efé. 3:5-6).
Três vezes Paulo ressalta aqui que os gentios compartilham com Israel a promessa da aliança. Qualquer sistema teológico que divida o que Deus ajuntou está operando contra o propósito divino.
A Imagem Paulina da Oliveira
Em Romanos 9-11 Paulo descreve a integração de gentios em Israel utilizando a imagem efetiva do enxerto de ramos bravos de oliveira (gentios) à única oliveira do Israel de Deus (Rom. 11:17-24). Observem que para Paulo a salvação dos gentios não resulta no brotar de uma nova oliveira, mas em enxertar os gentios na mesma oliveira.
A árvore de Israel não é arrancada por causa de descrença, mas é podada, ou seja, reestruturada mediante o enxerto de ramos gentios. A Igreja vive da raiz e tronco do Israel do Velho Testamento (Rom. 11:17-18). Por meio dessa expressiva imagem, Paulo descreve a unidade e continuidade que existe no plano redentor de Deus para Israel e a Igreja.
Interrelação Entre Israel e a Igreja
Os dispensacionalistas apelam a Romanos 11:25-26 para argumentar em favor de uma futura conversão da nação de Israel, independentemente da Igreja. A passagem assim reza: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais presumidos em vós mesmos, que veio endurecimento em parte a Israel até que haja entrado a plenitude dos gentios. E assim todo o Israel será salvo” (Rom. 11:25-26).
Os dispensacionalistas explicam esta passagem como ensinando uma conversão em larga escala da nação de Israel após a reunião da plenitude dos gentios estar completa, pouco antes do tempo do Retorno de Cristo.
Essa interpretação ignora quatro importantes observações:
Primeiro, a frase “todo Israel será salvo” dificilmente se refere apenas à última geração de judeus, uma vez que esta seria apenas uma fração de todos os judeus que viveram.
Em segundo lugar, o texto não está discutindo a sucessão temporal, mas a maneira pela qual Israel será salvo. O texto não diz “e então [após a reunião dos gentios] todo Israel será salvo”. Antes, declara: “E assim [desse modo, pelo fato de os israelitas serem movidos por ciúmes pela salvação dos gentios] todo Israel será salvo”.
Em terceiro lugar, os judeus estão sendo salvos por serem reenxertados na mesma oliveira em que os gentios também estão. Assim, a salvação dos judeus não ocorre independentemente da dos gentios, mas concomitantemente a isso.
Por fim, se a reunião de um número pleno de gentios tem lugar ao longo da história, há razão para duvidar que o mesmo também seja verdadeiro quanto à reunião dos judeus. De fato, no vs. 31 Paulo especificamente declara que os judeus “agora foram desobedientes, para que igualmente eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida”.
Essas observações claramente indicam que Paulo aqui não está apresentando uma ordem de dispensações sucessivas, mas uma promessa de inter-relação dinâmica entre a salvação de Israel e a da Igreja.
O equivocado pressuposto de dois povos com dois destinos em grande medida deriva de uma teologia de desprezo para com os judeus, antes que do ensino bíblico de um rebanho, um pastor, e um destino. O Novo Testamento freqüentemente fala dos judeus em cotejo com os gentios, mas nunca ensina ou deixa implícito que Deus tenha em mente um futuro separado para Israel, distinto daquele planejado para os gentios.
Há uma unidade existente entre Israel e a Igreja. Na Nova Jerusalém estão inscritos tanto os nomes das doze tribos de Israel quanto os nomes dos doze apóstolos, os primeiros nas doze portas e os últimos nos doze fundamentos (Apo. 21:12, 14).
A Igreja e Israel assim compartilham não só da mesma salvação presente, mas também da mesma glorificação e restauração finais. O futuro de Israel é visto no Novo Testamento, não em termos de um reino milenial político na Palestina, mas em termos de bênção eterna compartilhada com os remidos de todas as eras numa nova terra restaurada.
Conclusão
À luz das considerações precedentes concluímos que o ensino popular promovido por Left Behind [deixados para trás, um popular filme religioso e série de livros de ficção escatológica] de um desaparecimento súbito de milhões de cristãos, deixando para trás uma massa de judeus descrentes e pessoas inconversas, é uma ficção enganosa e não uma verdade bíblica. A popularidade desse engano pode ser atribuída à falsa premissa de que os crentes serão poupados de sofrer a tribulação final.
Numa época em que as pessoas engolem toda sorte de analgésicos para evitar ou aliviar a dor, não surpreende que muitos estejam dispostos a engolir também o engano de um Arrebatamento pré-tribulacional--um ensino que promete às pessoas isenção do sofrimento da tribulação final.
Tal ensino atraente, contudo, não carece apenas de suporte bíblico, mas é também incriminatório do caráter de Deus. Retrata a Deus como um Ser discriminador que dá tratamento preferencial à Igreja removendo-a de sobre a Terra, antes de despejar a tribulação final sobre os que são deixados para trás.
Left Behind [deixados para trás] posiciona a conversão de muitos descrentes durante a tribulação--um ensino alheio à Bíblia. Repetidamente o Apocalipse afirma que aqueles que experimentam as pragas finais “não se arrependeram de sua obras” (Apo. 16:11; 16:9).
Ademais, destrói a unidade e finalidade da Vinda de Cristo, apresentada nas Escrituras como um evento único que ocorre após a Grande Tribulação. Nessa ocasião os santos adormecidos serão ressuscitados, os santos vivos serão transformados, os crentes de todas as eras se reunirão com o Senhor, e aqueles que são deixados para trás “sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor” (2 Tess 1:9).
Não haverá uma segunda chance para os que são deixados para trás quando do Advento, porque o fogo purificador da presença de Cristo consumirá todos os pecadores e todo o vestígio do pecado: “Virá, entretanto, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2 Ped. 3:10). Nossa bendita esperança repousa não sobre a ficção de desaparecer subitamente no espaço, mas na promessa do retorno de Cristo para criar “novos céus e uma nova terra nos quais habita a justiça” (2 Ped. 3:13).
__________
Autor: Prof. Samuele Bacchiocchi – atuou como professor de História Eclesiástica e Teologia na Universidade Andrews até jubilar-se. Ele é conferencista internacional e autor de vários livros de sua área de especialidade, tendo sido o primeiro não-católico a doutorar-se pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, ligada diretamente ao Vaticano. Pela qualidade de seu trabalho acadêmico ali recebeu até medalha de ouro concedida pelo Papa Paulo VI e um de seus livros foi editado pela gráfica daquela instituição com o imprimatur da Igreja Católica.
Colaboração: Prof. Azenilto Brito.
Dois Judeus Identificam o Israel Espiritual
Publicado em fevereiro 1, 2010 por Seventh Day
Um fato surpreendente: Os pássaros cuco europeus são conhecidos como um “bando de parasitas”. Não constróem ninhos, a fêmea deposita seus ovos (do mesmo tamanho, formato e cor do hospedeiro) em ninhos de outras aves menores (geralmente pardais), deixando para os outros o trabalho de chocar seus ovos e criar seus filhotes. Esses outros pássaros inconscientemente, chocam, alimentam, e cuidam dos jovens impostores às custas de sua própria descendência real!
O diabo tem plantado com sucesso uma mentira perigosa na teologia cristã, a qual foi sem querer incubada, adotada e nutrida pela maioria das igrejas evangélicas. Hoje, milhões de pessoas em todo o mundo que estão interessadas nas profecias bíblicas tem seus olhos fixos em Jerusalém. Os cristãos estão constantemente especulando sobre o moderno Estado de Israel, a reconstrução do templo judeu, e um Armagedon no Oriente Médio. Esses assuntos estão sendo discutidos em revistas, em vídeos, nos livros, no rádio, no púlpito, nos seminários, na Internet, e em conferências de profecia bíblica.
É impressionante quantos cristãos conectam automaticamente o fim dos tempos das profecias bíblicas com a nação de Israel. Por exemplo, o conhecido autor Dave Hunt ecoa estes pontos de vista na contracapa de seu popular livro, “um copo de tremor”. Ele escreve: “Velozes eventos no Oriente Médio apontam quase diariamente para o grande final, o momento de maior sofrimento para o povo judeu no mundo inteiro, vai ao clímax na terrível batalha do Armagedom e no retorno glorioso do Messias para salvar Israel e reinar sobre o mundo do trono restabelecido de Davi em Jerusalém”.
Esta abordagem do “Oriente Médio” na profecia tornou-se popular entre as igrejas históricas nos anos 80 com uma série de livros da pena de Hal Lindsey. Em seus bestsellers “A Agonia do Grande Planeta Terra” e “Contagem Regressiva para o Armagedom”, o Sr. Lindsey emprega esta abordagem dispensacionalista à profecia, fazendo várias previsões muito específicas. O arrebatamento secreto da igreja iria ocorrer em 1981, seguido pela construção de um novo templo judaico, o advento do Anticristo, a grande tribulação, a invasão de Israel, a batalha do Armagedom, e o começo do milênio até 1988. Apesar do fato de todas essas previsões terem caído por terra, seus livros continuam a vender. Pior ainda, as sementes de erro que continham brotaram e tornaram-se firmemente enraizadas em muitas igrejas.
Embora existam diferenças de opinião entre os evangélicos, a maioria concorda com os seguintes cinco eventos, como núcleo das profecias:
- O renascimento do Estado de Israel em 1948.
- A breve-vinda do “período de sete anos da Grande Tribulação”.
- A reconstrução do templo judaico no Monte do Templo, em Jerusalém.
- A ascensão do anticristo durante a tribulação, que vai entrar nesse templo e proclamar que ele é Deus.
- A guerra final contra a nação de Israel, que resultará na batalha do Armagedom no Oriente Médio.
Isso já aconteceu antes!
Aqui está a grande questão. Todas estas profecias do tempo do fim nas Escrituras sobre Israel e o templo estão falando apenas da nação literal dos judeus e um edifício físico, ou há uma aplicação espiritual mais profunda?
Lembre-se, quando Jesus veio a primeira vez, seu próprio povo não compreendeu corretamente as profecias sobre o Seu reino. Eles estavam esperando ansiosamente que ele fosse estabelecer literalmente um reino terreno. Jesus sempre tentava lhes explicar que sua primeira vinda era para estabelecer um reino espiritual. Ele disse: “…Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”. (Lucas 17:20-21.)
Como os persistentes e populares ensinamentos dessa época centravam-se num Messias muscular que iria derrotar os romanos e sentar-se no trono de Davi, os discípulos ignoravam os comentários de Jesus sobre o Seu reino espiritual. Eles tentaram tornar as profecias espirituais literais, e suas expectativas foram esmagadas pela cruz. Eles lamentaram: “nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel”. (Lucas 24:21). Mesmo depois de sua ressurreição, os discípulos ainda estavam agarrados a estes pontos de vista populares e na esperança de um reino iminente e literal. “Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?” (Atos 1:6 NVI).
É possível que a igreja em geral esteja cometendo hoje o mesmo erro pela aplicação errada das profecias sobre o Israel espiritual e o templo ao tentar interpretá-los em um sentido literal? Se assim for, eles podem estar se preparando para abraçar um engano diabólico para não mencionar uma decepcionante e devastadora experiência.
O nome “Israel”
É impossível compreender claramente o assunto de Israel deixando de lado um estudo cuidadoso do Antigo Testamento. A primeira vez que o nome “Israel” aparece na Bíblia foi quando foi falado a Jacó depois de sua longa noite de luta com um adversário poderoso. O divino ser disse finalmente, “O seu nome não será mais Jacó. Você lutou com Deus e com os homens e venceu; por isso o seu nome será Israel”. (Gênesis 32:28 NTLH). Assim, o nome “Israel” foi o primeiro nome de origem celeste aplicado a Jacó primeiramente. Ele representou sua vitória espiritual sobre o pecado, através de batalha na oração e reivindicação da graça de Deus.
Jacó teve 12 filhos, que mais tarde mudaram-se para o Egito. Os descendentes desses filhos, posteriormente multiplicaram-se em 12 tribos que foram escravizadas pelos egípcios até a época de Moisés. Então Deus disse a Faraó, através de Moisés, “Israel é meu filho, meu primogênito…deixa ir meu filho, para que me sirva…” (Êxodo 4:22-23). Note-se que aqui o nome “Israel” é expandido para incluir os descendentes de Jacó. Portanto, o nome “Israel” foi aplicado pela primeira vez a um homem vitorioso, em seguida, para o seu povo. Logo veremos por que isso é um ponto muito importante.
Israel, Filho de Deus
Cerca de 800 aC, o Senhor falou através do profeta Oséias, dizendo: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho”. (Oséias 11:1). No entanto, por esta altura a nação de Israel não conseguiu viver o significado espiritual de seu próprio nome. Este versículo em Oséias eclode com enorme importância em apenas um momento, quando olhamos para o Novo Testamento.
Aproximadamente 800 anos após a profecia de Oséias: “Jesus nasceu em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes”. (Mateus 2:1). Porque Herodes foi ameaçado por este novo rei, ele enviou soldados para “matar todos os meninos que estavam em Belém”. (Versículo 16). José foi avisado da iminente crise com antecedência. “O anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te diga”. (Versículo 13). Assim, a Sagrada Família, levantou-se e “partiu para o Egito.” (Versículo 14).
Mateus escreve que o pequeno Jesus permaneceu no Egito “até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egipto chamei o meu filho” (Versículo 15). Note que Mateus está citando Oséias 11:1, que originalmente se refere à nação de Israel saindo do Egito, mas agora ele declara a profecia “cumprida” em Jesus Cristo! Aqui Mateus está começando a revelar um princípio verdadeiramente chocante que ele desenvolve em todo o seu Evangelho.
Por exemplo, um tempo após a cura de um grupo de pessoas, modestamente, Jesus “ordenou-lhes que eles não deviam fazê-lo conhecido: para que se cumprisse o que foi falado por Isaías, o profeta, dizendo: “Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei meu espírito sobre ele, e ele anunciará juízo aos gentios. Não contenderá, nem gritará, nem alguém ouvirá nas praças a sua voz ”. (Mateus 12:16-19). Aqui, o escritor do Evangelho está citando Isaías 42:1-3, uma passagem que originalmente era aplicada a “Israel, meu servo …”. (Isaías 41:8). Mas Mateus novamente nos diz que é “cumprido” em Jesus Cristo!
O apóstolo Paulo também seguiu o princípio da aplicação das declarações originalmente feitas sobre a nação de Israel à Jesus Cristo. Deus chamou Israel de “o meu primogênito” em Êxodo 4:22. No entanto, Paulo disse que era Jesus Cristo, “o primogênito de toda criatura”. (Colossenses 1:15).
O exemplo mais claro de todos eles é onde Deus chamou Israel de “semente de Abraão”. Isaías 41:8. No entanto, Paulo escreveu mais tarde que a semente de Abraão não se referia a “muitos”, mas sim a “um … que é Cristo”. (Gálatas 3:16). Assim descobrimos que repetidamente no Novo Testamento, declarações que originalmente eram aplicadas à nação de Israel são aplicadas a Jesus Cristo. O Messias é agora “a semente”. Portanto, Jesus é a própria essência de Israel! Esta é uma verdade explosiva!
Um estudo muito cuidadoso do primeiro livro do Novo Testamento revela que Cristo realmente repetiu a história do antigo Israel, ponto por ponto, e a superou, onde tinham fracassado. Observe os seguintes paralelos incríveis entre a história do antigo Israel e de Jesus Cristo:
No Antigo Testamento, um jovem chamado José tinha sonhos e foi para o Egito para preservar viva sua família (Gênesis 45:5). No Novo Testamento, encontramos um outro José, que também tinha sonhos e depois foi ao Egito para preservar sua família (Mateus 2:13).
Quando a jovem nação de Israel saiu do Egito, Deus chamou a nação “meu filho” em (Êxodo 4:22). Quando o bebê Jesus saiu do Egito, Deus disse: “Do Egito chamei o meu filho.” (Mateus 2:15).
Quando Israel deixou o Egito, o povo atravessou o Mar Vermelho. O apóstolo Paulo diz que “Em Moisés, todos eles foram batizados… no mar.” (1 Coríntios 10:2). Jesus também foi batizado “para cumprir toda a justiça”, e logo em seguida Deus o proclama, “o meu Filho muito amado” (Mateus 3:15-17).
Após os israelitas atravessarem o Mar Vermelho, eles passaram 40 anos no deserto. Imediatamente após o Seu batismo, Jesus foi “conduzido pelo Espírito ao deserto” durante 40 dias (Mateus 4:1-2).
No final dos 40 anos vagando pelo deserto, Moisés escreveu o livro de Deuteronômio. No final dos 40 dias no deserto, Jesus resistiu às tentações de Satanás, citando três Escrituras, todas de Deuteronômio!
No Salmo 80:8, Deus chama Israel de “videira” que ele trouxe “para fora do Egito”. No entanto, mais tarde Jesus declarou: “Eu sou a videira verdadeira.” (João 15:1). No Antigo Testamento, o nome “Israel” é aplicado pela primeira vez a um homem, Jacó e representou a vitória espiritual de Jacó sobre o pecado. Mesmo assim, no início do Novo Testamento, descobrimos que Jesus Cristo é o novo Israel que veio “para fora do Egito.” Ele é o homem vencedor que superou todos os pecados!
Uma Nova Nação
Ainda há mais. Lembre-se que o nome “Israel” não se refere apenas a Jacó, mas também para seus descendentes, que se tornou Israel. O mesmo princípio é visto no Novo Testamento.
Por exemplo, o Senhor havia dito aos antigos israelitas: “E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” (Êxodo 19:6). No Novo Testamento, Pedro aplica estas palavras exatas para a igreja: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, um povo peculiar”. (1 Pedro 2:9).
Da mesma forma, logo após a declaração de Paulo em Gálatas capítulo 3 sobre Jesus ser“a semente”, ele disse então a seus convertidos gentios [um gentio é qualquer pessoa que não era da fé judaica] “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3:29). Assim, no Novo Testamento, o nome de Israel não se aplica somente a Jesus Cristo, mas também para todos aqueles que são nascidos em Cristo, Sua igreja! Em outras palavras, todos os verdadeiros cristãos são agora o Israel Espiritual de Deus.
Visão Dupla
Você já foi duramente atingido na cabeça e depois começou a ver tudo duplicado? Bem, do que temos estudado, o mundo cristão precisa de uma pancada amorosa na cabeça com esta verdade do Novo Testamento, para que mais pessoas comecem a “ver duas vezes” o assunto Israel! De acordo com o Novo Testamento, há agora dois Israéis. Um grupo é composto de israelitas literais “segundo a carne” (Romanos 9:3-4). O outro é o “Israel espiritual”, composto de judeus e gentios que crêem em Jesus Cristo.Paulo escreveu: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (Romanos 9:6). Ou seja, nem todos são parte do Israel espiritual de Deus que é a nação literal de Israel. Paulo continuou, “não são os filhos naturais[descendentes físicos de Abraão], que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendência de Abraão.” (Romanos 9:8). Os filhos da carne são apenas os descendentes naturais de Abraão, mas os filhos da promessa são contados como semente verdadeira. Hoje qualquer pessoa, judeu ou gentio pode tornar-se parte desta nação espiritual de Israel por meio da fé em Jesus Cristo.
Deus Olha para o Coração
Assim como há dois Israéis, também existem dois tipos de judeus: (1) Judeus que são apenas os descendentes naturais de Abraão, e (2), judeus no espírito que crêem em Jesus Cristo. Paulo escreveu: “tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus. … a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão (Gentios) observa os preceitos da lei, não será ela, porventura, considerada como circuncisão? … Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne, Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. ” (Romanos 2:17, 25, 26, 28, 29).
Você entendeu isso? As implicações são surpreendentes! Alguém que é “chamado judeu” porque é um descendente físico de Abraão, e que vive como um transgressor da lei, “não é um judeu.” Sua “circuncisão já se tornou incircuncisão”. Assim, para Deus, ele é um gentio. E um gentio, que pela fé mantém “a justiça da lei”, sua incircuncisão é contada como circuncisão. Assim, para Deus, ele é um judeu. João Batista pavimentou o caminho para este princípio quando ele advertiu os judeus de confiarem em sua ascendência literal para a salvação. “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.” (Mateus 3:8-9).
Mais tarde, Jesus repetiu este mesmo princípio em um confronto com os líderes religiosos.“…Responderam-lhe: Abraão é nosso pai. Disse-lhes Jesus: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão “… “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer-lhes os desejos.” (João 8:39-44).
Paulo escreveu: “Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão.” (Gálatas 3:7). “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.” (Filipenses 3:3). Assim, segundo Paulo, um judeu real aos olhos de Deus é um judeu ou gentio, que tem fé pessoal em Jesus Cristo!
Eventualmente, esta verdade Pedro disse a uma sala cheia de gentios convertidos, “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo.” (Atos 10:34-35).
Todo Israel Será Salvo?
Apenas os judeus serão salvos. Além disso, todos os judeus serão salvos! Agora, depois que você se levantou do chão, permita-me explicar estas declarações em negrito.
Todos nós sabemos que somos salvos sob a nova aliança, certo? Observe a letra da nova aliança: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, que farei uma nova aliança com a casa de Israel, e com a casa de Judá”. (Jeremias 31:31). E no livro de Hebreus, Paulo desenvolve este conceito: “Eis que dias vêm, diz o Senhor, quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. … Porque este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e gravá-los-ei em seu coração e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo: “E não ensinará cada um a seu vizinho, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados e de suas iniqüidades não me lembrarei mais. “ (Hebreus 8:8, 10-12).
A nova aliança é feita “com a casa de Israel”! Deus nunca faz um pacto de salvação com gentios. Na verdade, em nenhum lugar nas Escrituras você encontrará algum pacto feito com qualquer pessoa, senão com israelitas! Portanto, se você quer ser salvo, você deve nascer de novo, como um ser espiritual judeu. Isso não quer dizer que todos os cristãos devem agora ser circuncidados e sacrifícarem cordeiros, mas temos de ter o equivalente espiritual dessas coisas, Jesus, o Cordeiro de Deus, e a circuncisão do coração.
Deus não tem um método de salvação para os judeus e um outro diferente para não-judeus.Todo mundo é salvo da mesma forma, no âmbito do mesmo programa. Pela graça através da fé. Paulo usou a analogia de uma oliveira para explicar que todos os gentios, que são salvos são enxertados no estoque de Israel. “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em meio deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos. E, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Romanos 11:17-18).
A religião cristã é baseada em um manual judeu chamado Bíblia. (À luz desta realidade, é extremamente difícil de entender como qualquer verdadeiro cristão poderia ser anti-semita.) Cristianismo não é uma nova religião, mas sim a conclusão da fé judaica.
Com essa verdade em mente, podemos agora compreender melhor o que Paulo queria dizer quando disse: “E assim todo o Israel será salvo”. (Romanos 11:26). Alguns têm tomado este versículo para dizer que Deus acabará por salvar todos os judeus literais. Se isso fosse verdade, seria contrariar todos os princípios das relações de Deus com os seres humanos ao longo da história e das Escrituras. Deus não é racista. Aos olhos de Jesus: “Não há judeu nem grego”. (Gálatas 3:28).
Somos salvos com base nas escolhas que fazemos em relação a provisão de Deus, e não sobre o estatuto da cidadania nacional ou física. Mas se quando Paulo diz que “todo o Israel será salvo” ele está falando do Israel espiritual, e se entendermos que nos tornamos um “verdadeiro judeu” apenas por uma escolha, então tudo faz sentido.
A Aplicação da Profecia
Como é que tudo isto se aplica a profecia? O maior livro sobre profecia, o livro do Apocalipse, fala sobre o Monte Sião, Israel, Jerusalém, o templo, o Eufrates, Babilônia, e o Armagedom. Assim, é evidente que o Apocalipse usa a terminologia do Oriente Médio, em suas profecias. Mas o que está acontecendo agora em todo o planeta Terra é que os cristãos sinceros estão automaticamente aplicando estas profecias aos lugares literais do Oriente Médio e para a nação moderna dos judeus. No entanto, uma vez que compreendemos os princípios do Novo Testamento expostos no presente artigo, devemos ser capazes de ver que há “algo de errado com essa imagem.” É como ver mensagens de erro aparecendo em nossas telas de computador! A verdade é que a Revelação se centra ao redor de Jesus Cristo e do Israel de Deus no Espírito, e não no Israel da carne!
Nunca se esqueça de que “… nem todos os que são de Israel são israelitas” (Romanos 9:6).“Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.” (Filipenses 3:3).
Compartilhe com os outros a verdade de que agora “não há judeu nem grego, … porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.” (Gálatas 3:28-29).
Não vamos viver na carne ou aceitar populares e complicados ensinamentos que se concentram em um estado terreno. Pelo contrário, vamos viver no Espírito. Como Jacó , vamos lutar em oração e nos agarrar a Jesus pela fé, até o ouvirmos dizer: “não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.” (Gênesis 32:28).
Shalom!
Artigo Escrito por Steve Wohlberg e Doug Batchelor, traduzido pelo blog Sétimo dia, do original “Two Jews Identify Spiritual Israel”
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