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Polêmica de 1888 é retomada por teólogo no Concílio Médio Anual
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12072011
Polêmica de 1888 é retomada por teólogo no Concílio Médio Anual
A Lei em Gálatas, uma das principais polêmicas da Assembléia de 1888 da Associação Geral, que se refletiu na crença adventista sobre a salvação, foi retomada pelo pastor Wilson Paroschi durante o Concílio Médio Anual da Associação Paulista Central, nos dias 8 a 10 de agosto, em Campinas, na nova sede da Apac.
Doutor em Teologia pela Andrews University, o pastor Wilson Paroschi é especialista em Novo Testamento e professor da Faculdade Adventista de Teologia, em Engenheiro Coelho. Em sua opinião, “precisamos ajustar nosso enfoque referente à salvação”.
A palestra esteve centralizada principalmente na epístola aos Gálatas, em virtude deste escrito paulino ser a principal sistematização sobre a lei produzida pelo apóstolo. Ali, Paulo faz uma refutação do legalismo judaico. De acordo com Paroschi, legalismo não é uma tentativa de estrito cumprimento dos preceitos da lei, mas o objetivo de cumprir a lei para ser salvo. “Jesus não criticou os fariseus por serem estritos no cumprimento da lei, mas os criticou pela hipocrisia em guardar umas coisas e outras não”, ressaltou.
Um das principais controvérsias enfocadas se encontra em Gálatas 3:24 e 25, quando o apóstolo diz: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.” Teria a lei de Deus perdido a validade com a morte de Cristo na cruz?
De acordo com o pastor Paroschi, a Lei foi dada no Sinai em um momento especial. Os princípios e os estatutos divinos estavam se perdendo do coração dos seres humanos. A descendência de Abraão, escolhida por Deus para preservar sua mensagem, após penoso cativeiro em terra pagã encontrava-se debilitada moral e espiritualmente. Nesse contexto, Deus gravou sua lei em tábuas de pedra para tornar claro o pecado. Também prescreveu leis cerimoniais e uma série de outros preceitos que apontavam ao mesmo tempo para a malignidade do pecado, a justiça divina e a providência da salvação.
Assim, no Sinai, Deus materializou perante o povo Seus ensinamentos referentes ao pecado e à salvação. A lei mostrava o homem perdido. O santuário, o pecador redimido. De acordo com Paroschi, esses eram os elementos centrais da Antiga Aliança, que serviam de ilustração para a Nova (eterna) Aliança, caracterizada pela morte de Cristo, nos substituindo da condenação da Lei, e o ministério no santuário celestial, operando a nossa redenção.
Em suas palavras: “A antiga aliança, portanto, estava a serviço da nova aliança, no sentido de ser uma ilustração viva, palpável de como Deus lida com o pecador e com o pecado. Na nova (eterna) aliança, a lei sai das tábuas de pedra (condenação) e vai para o coração do filho de Deus (reflexo da santidade moral de Deus, produzida em nós pelo poder do Espírito Santo), e o santuário (centro da obra redentora de Deus) desaparece para que possa entrar em cena o verdadeiro santuário, não feito por mãos humanas, onde Deus (Jesus) leva agora a cabo Sua obra redentora em prol da humanidade.”
Assim, concluiu, não estamos mais submetidos à lei, no sentido de que não vivemos mais debaixo do sistema legal judaico prescrito no Sinai, mas vivemos em seu cumprimento pleno, desencadeado pelo sacrifício de Cristo. Dessa forma, o que foi abolido é tão-somente o símbolo. Não o conteúdo simbolizado. As tábuas de pedras e não os mandamentos. O sacrifício do cordeiro e não o sacrifício de Jesus. Pois os símbolos apontavam para uma realidade já cumprida. Cada crente, então, está livre da condenação da lei ao colocar-se sob a graça de Cristo, que vem da fé.
De acordo com o pastor Edílson Valiante, pastor do Unasp, campus Engenheiro Coelho, “a promessa do novo concerto concretizada em Jesus é presente em todos os momentos do Antigo Testamento e podemos encontrar de forma clara uma continuidade entre Antigo e Novo Testamento.” Assim, a lei do Antigo Testamento nos leva a Cristo e Ele coloca essa lei no coração do crente.
Guilherme Silva
Doutor em Teologia pela Andrews University, o pastor Wilson Paroschi é especialista em Novo Testamento e professor da Faculdade Adventista de Teologia, em Engenheiro Coelho. Em sua opinião, “precisamos ajustar nosso enfoque referente à salvação”.
A palestra esteve centralizada principalmente na epístola aos Gálatas, em virtude deste escrito paulino ser a principal sistematização sobre a lei produzida pelo apóstolo. Ali, Paulo faz uma refutação do legalismo judaico. De acordo com Paroschi, legalismo não é uma tentativa de estrito cumprimento dos preceitos da lei, mas o objetivo de cumprir a lei para ser salvo. “Jesus não criticou os fariseus por serem estritos no cumprimento da lei, mas os criticou pela hipocrisia em guardar umas coisas e outras não”, ressaltou.
Um das principais controvérsias enfocadas se encontra em Gálatas 3:24 e 25, quando o apóstolo diz: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.” Teria a lei de Deus perdido a validade com a morte de Cristo na cruz?
De acordo com o pastor Paroschi, a Lei foi dada no Sinai em um momento especial. Os princípios e os estatutos divinos estavam se perdendo do coração dos seres humanos. A descendência de Abraão, escolhida por Deus para preservar sua mensagem, após penoso cativeiro em terra pagã encontrava-se debilitada moral e espiritualmente. Nesse contexto, Deus gravou sua lei em tábuas de pedra para tornar claro o pecado. Também prescreveu leis cerimoniais e uma série de outros preceitos que apontavam ao mesmo tempo para a malignidade do pecado, a justiça divina e a providência da salvação.
Assim, no Sinai, Deus materializou perante o povo Seus ensinamentos referentes ao pecado e à salvação. A lei mostrava o homem perdido. O santuário, o pecador redimido. De acordo com Paroschi, esses eram os elementos centrais da Antiga Aliança, que serviam de ilustração para a Nova (eterna) Aliança, caracterizada pela morte de Cristo, nos substituindo da condenação da Lei, e o ministério no santuário celestial, operando a nossa redenção.
Em suas palavras: “A antiga aliança, portanto, estava a serviço da nova aliança, no sentido de ser uma ilustração viva, palpável de como Deus lida com o pecador e com o pecado. Na nova (eterna) aliança, a lei sai das tábuas de pedra (condenação) e vai para o coração do filho de Deus (reflexo da santidade moral de Deus, produzida em nós pelo poder do Espírito Santo), e o santuário (centro da obra redentora de Deus) desaparece para que possa entrar em cena o verdadeiro santuário, não feito por mãos humanas, onde Deus (Jesus) leva agora a cabo Sua obra redentora em prol da humanidade.”
Assim, concluiu, não estamos mais submetidos à lei, no sentido de que não vivemos mais debaixo do sistema legal judaico prescrito no Sinai, mas vivemos em seu cumprimento pleno, desencadeado pelo sacrifício de Cristo. Dessa forma, o que foi abolido é tão-somente o símbolo. Não o conteúdo simbolizado. As tábuas de pedras e não os mandamentos. O sacrifício do cordeiro e não o sacrifício de Jesus. Pois os símbolos apontavam para uma realidade já cumprida. Cada crente, então, está livre da condenação da lei ao colocar-se sob a graça de Cristo, que vem da fé.
De acordo com o pastor Edílson Valiante, pastor do Unasp, campus Engenheiro Coelho, “a promessa do novo concerto concretizada em Jesus é presente em todos os momentos do Antigo Testamento e podemos encontrar de forma clara uma continuidade entre Antigo e Novo Testamento.” Assim, a lei do Antigo Testamento nos leva a Cristo e Ele coloca essa lei no coração do crente.
Guilherme Silva
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