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Perda para o evangelicalismo mundial

Fui um dos que recebeu, com pesar, a notícia do falecimento do Rev. John Stott, da Igreja Anglicana. Nasceu no dia 27 de Abril de 1921 e faleceu hoje, 27 de Julho de 2011. Estudou no Trinity College, de Londres, e se formou em Francês e Teologia. John Stott tem o doutoramento honorário em várias universidades. Escreveu dezenas de livros, os quais influenciaram e influenciam o evangelicalismo mundial. Além dos livros, também escreveu centenas de artigos. Fica o exemplo de um homem de fé, cuja linguagem era simples, mas poderosa por tentar explanar as verdades profundas da Palavra de Deus!

Fonte: Challies

John Stott questionou se o ‘tormento consciente eterno’ é compatível com a revelação bíblica da justiça divina, a não ser talvez a impenitência dos perdidos também continue por toda a eternidade”, Stott, foi citado no livro de David Edwards, Essentials: Um Diálogo Liberal-Evangélico, em 1988.


Citando Apocalipse 14:11, onde se lê: “E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre”, Stott passou a argumentar: “O próprio fogo é chamado de ‘eterno’ e ‘inextinguível’, mas seria muito estranho se o que é jogado na prova indestrutível. Nossa expectativa seria o oposta: seria consumido para sempre, não atormentado eternamente. Por isso, é a fumaça (evidência de que o fogo fez o seu trabalho) que ‘sobe para todo o sempre.”

A aniquilação final do ímpio, Stott acrescentou, “deve pelo menos ser aceita como uma alternativa legítima biblicamente fundada para seu tormento eterno e consciente.” No entanto, ele reconheceu que sua opinião sobre o inferno não foi baseada somente em suas emoções.

“Emocionalmente, acho o conceito [de tormento consciente eterno] intolerável e não compreendo como as pessoas podem viver com isso sem cauterizar seus sentimentos ou fissuras, sob a tensão. Mas nossas emoções são um guia, oscilando pouco confiável para a verdade e não deve ser exaltado no lugar da suprema autoridade em determiná-lo … a minha pergunta deve ser – e é -? não o que meu coração diz, mas o que a palavra de Deus diz”, disse Stott cerca de cinco anos mais tarde, de acordo com seu biógrafo autorizado Timothy Dudley-Smith.

Todas as vezes que alguem se posiciona afavor do aniquilacionismo ex: John Stott, os amantes do tormento eterno dizem que essa posição se baseia em emoção. Pois bem a posição contrária, também se baseia na emoção: Um sentimento humano de vingança ódio e desejo de fazer sofrer o culpado.

Achamos que Deus além de amor e justiça, também é ódio.

Primeiramente gostaria de deixar claro que eu sou cristão evangélico (batista) e que não me sintonizo com o adventismo, e muito menos com o jeovismo. Porém há algumas questões que eu gostaria de colocar.

Eu tenho honestamente muita dificuldade em crer que pessoas que nasceram debaixo do pecado e que por ele são escravizadas, que vivem em média 70 anos, possam no final irem parar no inferno de fogo que tem por objetivo segundo a nossa tradição evangélica que entendem os textos bíblicos referente ao inferno como um lugar que serve para atormentar eternamente.

Sabemos o quanto é difícil entrar no reino de Deus. Pessoas que aparentemente de um ponto de vista humano parecem excelentes e
irrepreensíveis (ex: Nicodemos) não estão habilitadas segundo o próprio Jesus a participar do céu.

Temos uma natureza corrompida pelo pecado e sabemos por experiência própria que não é fácil morrermos para o eu e sermos regenerados pelo Espírito. A Bíblia diz que são poucos os que acertam o caminho estreito que conduz a vida eterna. Então mesmo que possamos evangelizar os nossos familiares e amigos e todos os que estão em nossa volta, muito provavelmente a maioria deles não desenvolverão fé em Jesus para salvação. Como resultado muitos daqueles que amamos e sofremos quando os perdemos por ocasião da morte,serão condenados ao inferno e serão segundo o nosso tradicional ponto de vista atormentados no inferno eternamente.

Quero deixar claro que não sou universalista. Ninguém que não receba pela fé o presente de Deus (a salvação realizada pela obra redentora do Senhor Jesus na cruz) pode ser salva.

Outro dia eu estava vendo um documentário cristão em DVD a respeito dos Judeus (Israel,Islã e Armagedom - Dave Hunt) e vi umas imagens de vários corpos de judeus sendo derramados em grandes valas que seria depois incinerados pelos nazistas no holocausto de Hítler. Como imaginar o sofrimento daquelas pessoas que não possuíam fé em Cristo, depois de tantos horrores que culminaram em suas mortes irem em seguida parar num lugar ainda pior?

Sei que o irmão podem argumentar que essa abordagem é puramente emocional e que não serve para balizarmos nossas crenças referente ao que vem depois da morte. Mas ela não é só emocional, ela também é firmada na razão.

Será que realmente estamos raciocinando e, portanto, fazendo um juízo correto do Deus das Escrituras? Será que interpretamos corretamente o significado da palavra inferno descrito nas páginas da Bíblia?

John Stott teólogo evangélico Britânico que adotou um ponto de vista da imortalidade condicional e da aniquilação dos que não se salvarão, considera esta posição por ele defendida como possivelmente Bíblica. Será que podemos considerá-lo um herege por pensar assim?

Algumas pessoas dizem que o aniquilacionismo é uma das formas do universalismo. Porém não me parece assim. O fato das pessoas perderem a possibilidade de morar no céu e serem destruídas deixa bastante claro que elas não foram salvas como as demais e, portanto, o argumento universalista de que no final, todos serão salvos, se difere da crença no aniquilacionismo.

Nós evangélicos usamos chavões do tipo: a alma é imortal , mas onde encontramos isso na Bíblia? Não está escrito exatamente o contrário?

Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá. (Ezequiel 18:4)

A maioria dos textos que usamos para defender a existência consciente da alma após a morte física trata-se de textos em forma de parábolas e símbolos como os encontrados no livro de apocalipse.

A parábola do Rico e Lázaro é a nossa preferida. Dizemos que não se trata de parábola, pois o nome próprio do mendigo é mencionado. Porém isso é perfeitamente possível em parábolas. No livro Todas as parábolas da Bíblia de Herbert Lockyer, ele, que apesar de defender uma interpretação tradicional do texto, prova que se trata de parábola mostrando na Bíblia essa possibilidade de se usar nomes próprios em parábolas:

"E os seus nomes eram: Aolá, a mais velha, e Aolibá, sua irmã; e foram minhas, e tiveram filhos e filhas; e, quanto aos seus nomes, Samaria é Aolá, e Jerusalém é Aolibá." (Ezequiel 23:4)

Dizer que a morte não significa o fim, mas apenas a separação da alma do corpo físico, me parece estranho à necessidade da ressurreição.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. (I Corintios 15:17,18)

Porque os que dormiram em Cristo estão perdidos, se eles estão na glória,no paraíso junto de Jesus? Afinal não é assim que entendemos? Não existe vida consciente no estado intermediário onde os mortos em Cristo desfrutam de gozo inefável?

Que estranha afirmação é esta de Paulo:

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. (I Corintios 15:19)

Afinal que alternativa ele vislumbra além desta vida? Não é a de que partiríamos em alma e espírito conscientes rumo ao céu?

Não! Ele apresenta a ressurreição como a nossa única esperança:

Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. (I Corintios 15:20)
Eduardo
Eduardo

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