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Muçulmanos são proibidos de assistir ao filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo"

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Mensagem por Eduardo Qui Set 01, 2011 2:03 pm

MALÁSIA (50º) - Apesar do filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo" ter lotado teatros em muitas partes do mundo, inclusive no Oriente Médio, as autoridades na Malásia não querem aprová-lo.

Contudo, a interpretação da passagem bíblica da crucificação de Gibson, que será exibida no sudeste asiático no próximo ano, será restrita a cristãos. As pessoas que irão ao cinema terão que mostrar carteiras de identificação nacional - que mostram afiliação religiosa - nos cinemas, a fim de assegurar que somente cristãos assistirão ao filme.

A história da crucificação contradiz o Alcorão, que caracteriza Jesus não como o Filho de Deus, que morreu pelos pecados da humanidade, mas como um profeta muçulmano que foi arrebatado para o céu sem passar pela morte. O islamismo também considera como pecado a descrição dos profetas através de retratos ou de imagens.

Mais de sessenta por cento dos 25 milhões de pessoas na Malásia são muçulmanos, e somente nove por cento são cristãos, além de uma grande minoria étnica chinesa e indiana.

Esperava-se que, inicialmente, a censura governamental proibisse totalmente o filme - fato freqüente na Malásia - e, por isso, os distribuidores não se preocuparam em submeter uma cópia para que fosse decidido.

Após a pressão realizada por líderes cristãos a favor do filme, manifestada no parlamento no início deste mês, o filme foi aprovado para ser exibido em alguns cinemas específicos - para ser visto somente por cristãos.

Teresa Kok, uma legisladora do Partido da Ação Democrática, liderado por chineses, afirmou em uma declaração que a decisão não somente contradisse a política exposta pelo governo de promover tolerância racial e religiosa, como também violou a constituição federal.

Ela questionou se o governo estava planejando uma política que somente permitiria aos muçulmanos assistir filmes referentes ao islamismo.

"Esta regulamentação não é contra o espírito de uma sociedade que possui várias raças, onde o entendimento mútuo da crença e da religião de cada um é mais importante para promover unidade entre as pessoas no país?".

Teresa recomendou que o governo parasse de tratar as pessoas "como crianças".

O bispo Paul Tan Chee Ing contou em uma publicação católica que ele estava "perplexo e desapontado" pela decisão do governo, adicionando que o filme poderia ser "um ponto maravilhoso para estabelecer um diálogo inter-religioso e, conseqüentemente, aumentar o entendimento mútuo e a aceitação".

O Temor da Conversão

Embora a Malásia seja um país de várias etnias e culturas, o islamismo é a religião oficial.

Em 2001, o ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamad declarou que a Malásia é um estado islâmico, apesar de alguns analistas na época afirmarem que esse movimento foi primariamente projetado para evitar críticas do partido principal de oposição ao islamismo, que questionou a piedade governamental.

O artigo 11 da constituição do país provê a todo cidadão o direito de "professar e praticar" sua religião, embora os críticos afirmem que estes direitos nem sempre são sustentados na prática, quando ele se refere a cidadãos não-muçulmanos.

O direito dos cidadãos de "propagar" uma religião específica está limitado a uma cláusula, que afirma que as leis podem "controlar ou restringir a propagação de qualquer doutrina ou crença religiosa entre pessoas que não professam a religião islâmica".

Segundo o artigo mais recente do Departamento Estatal sobre liberdade religiosa, é política oficial na Malásia "infundir valores islâmicos" na administração de um país e é bastante difícil para muçulmanos legalmente mudarem de religião.

"Conversão de muçulmanos realizada por membros de outras religiões é estritamente proibida, embora não haja obstáculos na conversão de não-muçulmanos", afirma o artigo.

Muitos cristãos vêem o filme "A Paixão de Cristão" como uma ferramenta evangelística significante, e acreditam que a descrição do sofrimento de Cristo pelo mundo seja um poderoso incentivo para conversão.

O governo da Malásia, entre outros países muçulmanos, preocupa-se com a conversão de muçulmanos à outras crenças.

Desta forma, existem diretrizes que proíbem o uso de algumas palavras em livros não-muçulmanos, como "Alá", na língua malaio, para não confundir os muçulmanos.

No ano passado, este assunto incitou uma decisão governamental de proibir a Bíblia publicada na língua de um pequeno grupo étnico indígena, embora a proibição tenha sido revertida após a realização de um protesto.

Na maioria das sociedades muçulmanas, a "apostasia" ou a conversão do muçulmano à outras religiões, é um crime digno de punição.

Ironicamente, apesar da preocupação em muitos países muçulmanos a respeito da conversão ao cristianismo, o filme "A Paixão de Cristo" foi popular em alguns países islâmicos por uma razão totalmente diferente - sua descrição referente aos judeus.

Antes da sua liberação, muitos grupos judeus preocupavam-se que o filme inspirasse um sentimento anti-semita.

Em maio deste ano, apesar do Alcorão afirmar que a crucificação nunca aconteceu, uma revisa mensal islâmica na Malásia exigiu que o filme "A Paixão de Cristo" fosse exibido no país, porque "demonstra ... que os judeus foram os assassinos de Cristo".

Cópias Piratas

Segundo o ministério dos assuntos internos, mais de 1500 filmes estrangeiros foram proibidos na Malásia desde 2000.

Filmes proibidos incluem aqueles que contêm assuntos sexuais, mas algumas decisões também foram vistas como declaradamente políticas, como o movimento para banir o filme do doloroso holocausto, a "Lista de Schindler".

Até mesmo o "Príncipe do Egito", a história animada do êxodo dos israelitas do Egito, foi proibido porque o islamismo também se refere a Moisés como um profeta muçulmano - como se refere a muitas personalidades bíblicas, desde Adão em diante.

O editor da revista católica semanal Herald, em Kuala Lumpur, o reverendo Lawrence Andrew, afirmou que quando "A Paixão de Cristo" for exibida na Malásia, muitos cristãos já o terão visto em DVDs piratas.

Apesar de ele admitir que os cristãos, ao comprar cópias piratas, poderiam ocasionar um problema ético, Andrew afirmou que muitos teriam feito isto como "o menor dos dois maus" durante os meses que o filme não estava acessível, especialmente durante a Páscoa, quando o interesse estava no seu ápice.

Os DVDs piratas do filme estavam disponíveis por toda a parte, negociados por vendedores ambulantes por cerca de $2 dólares cada cópia. "Eu tenho certeza que muitos muçulmanos assistiram o filme".

Andrew, que foi a Cingapura para ver o filme "na grande tela", falou sobre a questão de permitir que os muçulmanos assistam "A Paixão de Cristo" quando for lançado e o relacionou com "a questão mais ampla, que é a pergunta: "Nós somos um estado islâmico?".

A respeito do novo primeiro-ministro, Abdullah Badawi, existe um sentimento geral de que a liberdade de expressão religiosa na Malásia era segura, afirmou Andrew, e adicionou que "eu penso que ele tenha forças que possam reduzir a abertura da liberdade de expressão religiosa".

"A Paixão de Cristo" foi exibida em muitos países árabes e em outros países islâmicos, incluindo o Irã e - com algumas cenas excluídas - na Indonésia.

Leia no original

Tradução: Daniela Mendonça

Fonte: Cross Walk
Eduardo
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