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01092011

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Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica ou emotiva, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

É importante observar que o simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida sua argumentação. Ninguém pode dizer: "Li um livro de Rousseau, mas ele cometeu uma falácia, então todo o seu pensamento deve estar errado".

A falácia invalida imediatamente o argumento no qual ela ocorre, o que significa que só este argumento específico será descartado da argumentação, mas pode haver outros argumentos que tenham sucesso. Por exemplo, se alguém diz:

"O fogo é quente e sei disto por dois motivos: 1. Ele é vermelho e, 2. Medi sua temperatura com um termômetro".

Neste exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio do argumento 2. O argumento 1 deve ser descartado como falacioso, mas a argumentação não está de todo destruída.


Índice




  • 1 Tipologia das falácias - com exemplos
  • 2 Referências
  • 3 Ver também
  • 4 Ligações externas
Tipologia das falácias - com exemplos


Alguns dos nomes usados estão em latim.


  • Acentuação:

É uma forma de falácia devido à mudança de significado pela entonação. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.

Ex: compare: "Não devemos falar MAL dos nossos amigos." com: "Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS".


  • Acidente:

Quando considera-se essencial o que é apenas acidental.

Ex: "A maior parte dos políticos são corruptos. Então a política é corrupta."


  • Afirmação do consequente:

Esta falácia ocorre quando se tentar construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.
B
Então A.

Ex: "Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros."


  • Anfibologia ou ambiguidade:

Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.

Ex: "Venceu o Brasil a Argentina." ou "Ele levou o pai ao médico em seu carro."


  • Apelo à autoridade anônima:

Fazer afirmações recorrendo a autoridades sem citar a fonte.

Ex: "Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela."


  • Apelo à emoção:

Recorrer à emoção para validar o argumento.

Ex: "Apelo ao júri para que contemple a condição do réu. Um homem sofrido que agora passa pelo transtorno de ser julgado em tribunal."


  • Apelo à novidade:

Argumentar que o novo é sempre melhor.

Ex: "Na filosofia, Sócrates já está ultrapassado. É melhor Sartre, pois é mais recente."


  • Apelo à vaidade:

Provocar a vaidade do oponente para vencê-lo.

Ex: "Não acredito que uma pessoa culta como você acredita nesta teoria."


  • Apelo ao preconceito:

Associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário.

Ex: "Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo."


  • Apelo ao ridículo:

Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo.

Ex:


  1. "Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila!"
  2. "Realmente acreditas em Adão e Eva? É apenas mais uma lenda de um conjunto de mitos antigos, sem fundamento, escritas por homens ignorantes e machistas."


  • Argumentum ad antiquitatem (argumento de antiguidade ou tradição):

Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".

Ex: "Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade."


  • Argumentum ad baculum (apelo à força):

Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Ex: "Acredite no que eu digo; não se esqueça de quem é que paga o seu salário."


  • Argumentum ad consequentiam :

Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme sua consequência desejada.

Ex:


  1. "Se Deus existe, então temos direito à vida eterna. Cobiçamos a vida eterna. Então Deus existe."
  2. "Se Deus não existe, não precisamos temer punições no pós-vida. Não cobiçamos penas no pós-vida. Então Deus não existe."


  • Argumentum ad crumenam:

Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.

Ex: "O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser."


  • Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador):

Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.[1] [2]

Ex: "Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo".


  • Argumentum ad ignorantiam:

Tentar provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade.

Ex: "Ninguém conseguiu provar que Deus não existe; logo, ele existe."


  • Argumentum ad lapidem:

Desqualificar uma afirmação como absurda.

Ex: "João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: 'Esta acusação é um disparate'".


  • Argumentum ad Lazarum:

Oposto ao "ad Crumenam". Esta é a falácia de assumir que apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.

Ex: "Joãozinho é pobre e deve ter sofrido muito na vida. Se ele diz que isso é uma cilada, eu acredito."


  • Argumentum ad metum:

Apelar ao medo para validar o argumento.

Ex: "Vote no candidato tal, pois o candidato adversário vai trazer a ditadura de volta."


  • Argumentum ad misericordiam (argumento baseado na compaixão):[3]

Consiste no recurso à piedade ou a sentimentos relacionados, tais como solidariedade e compaixão, para que a conclusão seja aceita, embora a piedade não esteja relacionada com o assunto ou com a conclusão do argumento. [4]

Do argumento ad misericordiam deriva o argumentum ad infantium ("Faça isso pelas crianças".) A emoção é usada para persuadir as pessoas a apoiar (ou intimidá-las a rejeitar) um argumento com base na emoção, mais do que em evidências ou razões.


  • Argumentum ad nauseam:

É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.

Ex: "Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é."


  • Argumentum ad populum (apelo ao povo):

É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.

Ex: "Inúmeras pessoas acreditam em Deus; portanto Deus existe."


  • Argumentum ad temperantiam:

Recorrer ao meio-termo.

Ex: "Não temos relógio, mas alguns estão dizendo que são dez horas e outros dizem que são seis horas, então é mais acertado supor que são oito horas."


  • Argumentum ad verecundiam (apelo à autoridade) ou Magister dixit (Meu mestre disse):

Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.

Ex: "Se Aristóteles disse isto, então é verdade."


  • Argumentum verbosium (prova por verbosidade):

Tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material: superficialmente o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório, que pode acabar por ser aceite sem ser contestado.


  • Bola de neve:

Elaborar uma sussessão de conclusões que conduzem ao absurdo.

Ex: "Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas."


  • Bulverismo:

Argumentar partindo do pressuposto de que o oponente já está comprovadamente errado.

Ex:


  1. "Você está dizendo que a Bíblia é correta? Nem vou discutir com você, parei. Sabemos que a ciência comprovadamente explica tudo corretamente."
  2. "Se você não acredita que a Bíblia é infalível já perdeu o argumento, pois é óbvio que ela é."


  • Causa complexa:

Supervalorizar uma causa quando há várias, ou um sistema de causas.

Ex: "O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto."


  • Causa diminuta:

Apontar uma causa irrelevante.

Ex: "Fumar causa a poluição do ar em Edmonton." (A causa maior é a poluição industrial e dos automóveis)


  • Círculo vicioso:


  • Complexo do pombo enxadrista:

Proclamar vitória, dando a entender que venceu a discussão, sem ter conseguido realmente apresentar bons argumentos.


  • Conclusão irrelevante:

Obter uma conclusão que nem todos concordam.

Ex: "A lei deve estipular um sistema de cotas nas eleições para que as mulheres possam ocupar mais cargos políticos. Os cargos são dominados por homens e não fazer algo para mudar essa situação é inaceitável. Necessitamos de uma sociedade mais igualitária."


  • Cum hoc ergo propter hoc (falsa causa):

Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos eles estão relacionados.

Ex: "Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do internetês. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto."


  • Definição circular:

Definir um termo usando o próprio termo que está sendo definido.

Ex: "A Bíblia é a Palavra de Deus porque ela diz que é."


  • Definição contraditória:

Definir algo com termos que se contradizem.

Ex: "Para serem livres, submetam-se a mim."


  • Definição muito ampla:

Ex: "Uma maçã é um objeto vermelho e redondo."


  • Definição muito restrita:

Ex: "A Terra é um pálido ponto azul no espaço."


  • Definição obscura:

Definir algo em termos imprecisos ou incompreensíveis.

Ex: "Vida é a borboleta sublime que bate suas asas dentro de nós."


  • Deus das lacunas:

Responder questões sem solução com explicações sobrenaturais e/ou que não podem ser comprovadas.


  • Dicto simpliciter (regra geral):

Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.

Ex: "Se você matou alguém, deve ir para a cadeia." (não se aplica a certos casos)


  • Distorção de fatos:

Mascarar os verdadeiros fatos.

Ex: "O segredo da minha força são os cabelos."


  • Egocentrismo ideológico:

Realizar um argumento de forma parcial e tendenciosa.

Ex: "O comunismo é o ideal, pois Trotsky disse que..."


  • Ênfase:

Acentuar uma palavra para sugerir o contrário.

Ex: "Hoje, o capitão estava sóbrio". (sugerindo embriaguês)


  • Equívoco:

Usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto.

Ex: "Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças".
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Lista de Falácias :: Comentários

Eduardo

Mensagem Qui Set 01, 2011 10:36 pm por Eduardo


  • Estilo sem substância:

Validar um argumento por sua beleza estética.

Ex: "Trudeau sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão."


  • Evidência anedótica:

Refere-se a uma evidência informal na forma de anedota (conto, episódio, derivado do grego anékdota, significando 'coisas não publicadas'), ou de "ouvir falar". A evidência anedótica é chamada de testemunho

Ex: "Há provas abundantes de que Deus existe e que continua produzindo milagres hoje. Na semana passada, li sobre uma menina que estava morrendo de câncer. Sua família inteira foi à igreja e rezou e ela se curou."





  • Explicação incompleta:

Ex: "As pessoas tornam-se esquizofrênicas porque as diferentes partes dos seus cérebros funcionam separadas."


  • Explicação superficial:

Usar classificações para tirar conclusões.

Ex: "A minha gata gosta de atum porque é uma gata."


  • Falácia biológica (involução):

Afirmar que a evolução biológica poderia "regredir."


  • Falácia da divisão (tomar a parte pelo todo):

Oposto da falácia de composição. Supõe que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.

Ex: "Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos."


  • Falácia da pressuposição :

Consiste na inclusão de uma pressuposição que não foi previamente esclarecida como verdadeira, ou seja, na falta de uma premissa.

Ex: "Você já parou de bater na sua esposa?"


  • Falácia da probabilidade condicionada:


  • Falácia de composição (tomar o todo pela parte):

É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.

Ex: "Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve."


  • Falácia de validação pessoal (efeito Forer):

Avaliar algo ou alguém com critérios genéricos, dando a entender que esta avaliação é individual.


  • Falácia do espantalho:

Consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta.

Ex: "Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira." Ou ainda, "Meu adversário, por ser de um partido de esquerda, é a favor do comunismo radical, e quer retirar todas as suas posses, além de ocupar as suas casas com pessoas que você não conhece."


  • Falácia genética:

Consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.

Ex: "Você gosta de chocolate porque seu antepassado do século XVIII também gostava."


  • Falácia nomotética:

Consiste na crença de que uma questão pode ser resolvida simplesmente dando-lhe um novo nome, quando na realidade, a questão permanece sem solução.


  • Falacia non causae ut causae (falácia da falsa proclamação de vitória ou tratar como prova o que não é prova):

Consiste na declaração de vitória, servindo-se de respostas fracas ou incompletamente respondidas pelo adversário, quando efectivamente os argumentos próprios não provaram logicamente a posição.


  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (outro tipo de conclusão sofismática):

Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.

Ex:


  1. "O Islamismo é baseado na fé."
  2. "O Cristianismo é baseado na fé."
  3. "Logo o islamismo é similar ao cristianismo."


  • Falsa dicotomia (bifurcação):

Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.

Ex: "Se você não está a favor de mim então está contra mim."


  • Generalização apressada (falsa indução):

É o oposto do Dicto simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.

Ex: "Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição."


  • Ignoratio Elenchi (conclusão sofismática) ou falácia da conclusão irrelevante".

Consiste em utilizar argumentos que podem ser válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.

Ex: "Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentar boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética pois o povo americano é superior ao povo russo."


  • Inconsistência:

Construir um raciocínio com premissas contraditórias.

Ex: "John é maior do que Jake e Jake é maior do que Fred, enquanto Fred é maior do que John."


  • Invenção de fatos:

Consiste em mentir ou formular informações imprecisas.

Ex: "A causa da gripe é o consumo de arroz."


  • Inversão de causa e efeito:

Considerar um efeito como uma causa.

Ex: "A propagação da SIDA foi provocada pela educação sexual."


  • Inversão do acidente:

Tomar uma exceção como regra.

Ex: "Se deixarmos os doentes terminais usarem heroína, devemos deixar todos usá-la."


  • Inversão do ônus da prova:

Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento. Lembrando que o ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.

Ex: "Dragões existem, porque ninguém conseguiu provar que eles não existem."

No caso acima, o ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que dragões existem, se a afirmação for:

"Dragões não existem, porque ninguém conseguiu provar que eles existem."

Ausência de evidência, não significa evidência de ausência, no entanto o ônus da prova permanece subentendido para quem afirma que “dragões existem”, enquanto não houver a defesa da tese primária positiva, pois não é necessário e nem possível provar que algo não existe se não há demonstração positiva de que exista.





  • Negação do antecedente:

Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.
Não A
Então não B.

Ex: "Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição."


  • Non sequitur (Não segue):

Tipo de falácia na qual a conclusão não se sustenta nas premissas. Há uma violação da coerência textual.

Ex: "Que nome complicado tem este futebolista. Deve jogar muita bola!"


  • Pergunta complexa:

Insinuação por meio de pergunta.

Ex: "Apóias a liberdade e o direito de andar armado?"


  • Petitio principii:

Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.

Ex: "É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade."


  • Plurium Interrogationum:

Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.

Ex: "O que faremos com esse criminoso? Matar ou prender?"


  • Post hoc ergo propter hoc:

Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não implica causalidade.

Ex: "O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares."


  • Red Herring:

Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.

Ex: "Será que o palhaço é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança."


  • Reductio ad absurdum:

Consiste em averiguar uma hipótese, chegando a um resultado absurdo, para depois tentar invalidar esta hipótese.


  • Reductio ad Hitlerum:

Invalidar um argumento pela comparação com Hitler ou o nazismo.

Ex: "Hitler acreditava em Deus, então os crentes não devem ser boas pessoas."


  • Reificação:

Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.

Ex: "A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo."


  • Teoria irrefutável:

Informar um argumento que não pode ser testado.

Ex: "Ganhei na loteria porque estava escrito no livro do destino."


  • Terceira causa:

Ignorar a existência de uma terceira causa não levada em conta nas premissas.

Ex: "Estamos vivendo uma fase de elevado desemprego, que é provocado por por um baixo consumo."


  • Tu quoque (você também):

Falácia do "mas você também". Ocorre quando uma ação se torna aceitável pois outra pessoa também a cometeu.[5]

Ex:


  1. "Você está sendo abusivo."
  2. "E daí? Você também está."

Referências



  1. Britannica [color:140f=#555](em Inglês). Página visitada em 03/05/2009.
  2. Dicionário escolar de filosofia - falácia ad hominem. Página visitada em 03/05/2009.
  3. ↑ Introduction to Logic Argumentum ad Misericordiam.
  4. ↑ Logical Fallacies and the Art of Debate
  5. Galilean library - Introducing Philosophy 16: A Guide to Fallacies [color:140f=#555](em Inglês). Página visitada em 03/05/2009.


Ver também



  • Lista de falácias
  • Dialética erística
  • Sofisma

Ligações externas



  • Como Evitar Falácias
  • Guia das Falácias
  • Premissas, lógicas e falácias
  • Descrição de 42 tipos de falácias (em inglês)

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