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Mensagem por Eduardo Ter Set 06, 2011 7:12 pm

Simão, o cireneu – Lucas 23.26 Cirineu-300x211


Simão, o cireneu – Lucas 23.26

by Marcello de Oliveira on 05. set, 2011 in Exposição Bíblica, Reflexões

Jesus estava esgotado. Ele havia suportado vários julgamentos sem dormir, além de açoites impiedosos e todo o tipo de abuso. Agora, devido a uma tradição romana, ele tinha de carregar sua própria cruz, ou no mínimo parte dela, até o lugar da execução. Ele parece haver tropeçado sob o peso da cruz. Na verdade, nenhum dos evangelistas menciona esse fato, mas a tradição cristã, sim. Talvez isso explique por que os soldados lançaram mão de Simão de Cirene transferindo a cruz para seus ombros, forçando-o a carregá-la. A igreja sempre honrou Simão por esse ato de bondade, embora ele tenha sido forçá-lo a fazê-lo.

Parece claro que Simão e sua família se converteram a fé cristã, pois Marcos o identifica como “pai de Alexandre e Rufo” (Mc 15.21), o que indica que eles eram bem conhecidos da igreja de Roma quando o evangelho de Marcos chegou ali. “Simeão, chamado Niger [negro]”, líder na igreja de Antioquia, talvez tenha sido o mesmo homem (At 13.1), e Rufo e sua mãe, que Paulo saudou em Roma (Rm 16.13), bem podem ser a mesma família. Tudo isso sugere que o Simão que carregou a cruz de Jesus foi um negro africano de uma localidade hoje chamada Líbia.

É interessante refletir como três dos principais atores no drama da paixão estavam relacionados à cruz. Poderíamos dizer que Judas causou a cruz, porque a sua traição está diretamente ligada a ela; Barrabás escapou da cruz, ganhando a liberdade à custa da de Jesus; e Simão carregou a cruz, fazendo isso por Jesus. Além disso, esses três personagens são compatíveis com a experiência cristã hoje. Assim como Judas, temos causado a cruz por meio da nossa cobiça e hipocrisia. Como Barrabás, escapamos da cruz por meio daquele que morreu em nosso lugar. E como Simão, somos chamados a tomar a nossa cruz todos os dias e seguir a Cristo.

Pr Marcelo Oliveira

Bibliografia: Stott, John. A Bíblia Toda, Ano Todo. Ed. Ultimato

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Simão, o Cireneu
Ele estava no lugar errado e na hora errada. Enquanto Jesus fazia o seu árduo percurso do Pretório até o Gólgota, os soldados romanos obrigaram Simão a trabalhar. Tudo o que se sabe desse homem acha-se na combinação dos relatos de Mateus, Marcos e Lucas: "E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado, Simão, pai de Alexandrre e Rufo, que vinha do campo, para que carregassem-lhe a cruz". É tudo o que temos.
Cirene ficava na costa da África do Norte e tinha sido fundada como uma colônia grega por volta de 600 anos antes. Nessa comunidade grega, mais tarde entregue à posse dos romanos, foi acolhida uma grande comunidade de judeus. A população judaica dessa província romana era tão significativa, que Jerusalém tinha o orgulho de ter uma "Sinagoga dos Libertos" para os visitantes de Cirene e para outros estados livres (Atos 6:9).
Ao que tudo indica, Simão encontrava-se em Jerusalém em razão da Páscoa. É Marcos quem registra que Simão foi escolhido por acaso: "Que passava, vindo do campo". Nada em nenhum dos evangelhos leva a crer que ele tenha tido alguma participação na trama para destruir Jesus. Parece que se tratava de um espectador inocente. Que deve ter pensado quando foi tomado no horror de uma crucificação? Embora ele não tivesse tocado um homem morto, seria considerado impuro e incapaz de participar da festa? E por que ele tinha sido escolhido em meio à multidão; será que um cidadão romano deveria ser forçado a executar uma tarefa tão repulsiva assim? E, afinal de contas, quem era esse Jesus de Nazaré? Que crime hediondo tinha levado a uma morte tão abominável?
Especulações não faltaram acerca da identidade de Simão e acerca de seu futuro. Houve quem tentasse ligar o seu nome a outras personagens do Novo Testamento. Na verdade, é bem possível que ele seja mencionado como o pai de Alexandre e de Rufo porque eles eram bem conhecidos dos cristãos primitivos, mas mesmo assim isso não nos informa quem eles eram. Simão, de Cirene, passa brevemente pelo palco das Escrituras, depois desaparece de novo na obscuridade. Mas uma coisa é certa: Simão se viu face a face com o Salvador crucificado, assim como todos nós devemos.
Embora possamos considerar Simão um espectador inocente preso pelas circuntâncias, será que o homem pode de fato ser considerado inocente? Simão foi testemunha ocular do que devemos testemunhar pela fé: "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Só podemos ficar nos perguntando se ele jamais veio a perceber a importância daquele momento.
É difícil crer que Simão nunca tenha ouvido sobre Jesus. Embora ele vivesse num país estrangeiro, toda Jerusalém havia estado agitada com as notícias do carpinteiro de Nazaré. O trabalho do Messias não tinha ocorrido dentro de um armário. Ele tinha entrado na cidade em meio ao grande alvoroço por parte do povo; ele havia expulsado do templo os comerciantes; ele continuou a curar os enfermos; regularmente rebateu os fariseus e escribas; e tinha ressuscitado Lázaro do túmulo. A nação de Israel podia estar dividida quanto à identidade dele, mas tinham de reconhecer a sua presença.
O que Simão pensou quando percebeu a cruz de quem estava carregando? Que opinião ele tinha formado acerca desse profeta e pregador itinerante? Será que Simão estava de acordo com os fariseus, ou teria pranteado junto com o povo comum? Jamais saberemos. O que importa, entretanto, é como Simão reagiu após o Calvário.
Antes da crucificação, Simão era apenas como todos nós. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Era um pecador, perdido e condenado, incapaz de expiar os próprios pecados. É exatamente a condição em que estamos hoje. Mas, após a cruz, as coisas mudaram para sempre! Agora, por meio da graça de Deus, manifesta no sangue de Cristo, podemos ser limpos do pecado e reconciliados com Deus (2 Coríntios 5:17-21). Simão não mais teria de rolar no mau cheiro e na lama do pecado; ele podia ser enterrado com Cristo e andar "em novidade de vida" (Romanos 6:4).
Cada um de nós, à semelhança de Simão, toma o nosso lugar como uma figura obscura na vastidão da história. Como reagiremos diante da cruz? Será que acreditaremos que Jesus morreu por outra pessoa, ou nos lançaremos na misericórdia de Deus, reconhecendo o Filho como a nossa única esperança? E, como Simão, estaremos dispostos a carregar a cruz de Jesus? Faremos hoje o que ele foi obrigado a fazer S carregar a vergonha e o opróbrio dos homens pela causa de Cristo?
-por Steve Dewhirst
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Simão de Cirene

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Representação do momento em que Simão é obrigado a carregar a cruz



Simão de Cirene foi de acordo com os Evangelhos sinópticos um homem que foi obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus Cristo até ao Gólgota, o local onde Jesus foi crucificado. Era pai de Alexandre e Rufo[1], e levou a cruz a pedido dos soldados romanos[2] até o lugar chamado "Gólgota" ou "Caveira"[3], que hoje muitos chamam de "Calvário".

De acordo com os evangelistas Marcos e Lucas, Simão era oriundo de Cirene, nome de uma região do Norte de África que hoje se situa na Líbia; um erro comum de quem relata sobre esse personagem é pensar que se tratava de um nome, pois não era sobrenome do mesmo, mas o local de sua origem. Estes dois evangelistas afirmam que Simão "passava, vindo do campo" (Mc 15, 21; Lc 23, 26), o que pode significar que ele vinha naquele instante directamente de Cirene para a celebração da Pessach (em Cirene existia uma importante comunidade judaica) ou talvez vinha da área rural de Jerusalém. [4]

O Evangelho de Marcos refere que Simão era pai de Alexandre e Rufo, o que pode indicar que era o progenitor de dois convertidos ao cristianismo conhecidos pelos leitores na altura em que este evangelho foi escrito.

O Evangelho de João não refere o episódio de Simão, dando pelo contrário ênfase à ideia de que Jesus teria carregado sozinho a cruz até ao Gólgota. Esta atitude pode encontrar-se relacionada com um desejo de tentar dissipar qualquer tipo de rumor relacionado com a substituição de Jesus por Simão de Cirene no momento da crucificação. É precisamente esta a visão islâmica sobre a vida de Jesus (Isa): este não morreu na cruz, tendo sido levado para o céu por Deus; Simão de Cirene (ou então Judas Iscariotes) morreu no seu lugar.

Quanto ao constrangimento de carregar a cruz imposto pelos soldados romanos faz surgir uma paralelo entre esse Simão de Cirene e Simão Pedro, que teria se vangloriado que seguiria Jesus até a prisão e até a morte[5], quando na verdade o negou, enquanto um anônimo Simão, de origem conhecida, que nada tendo dito em favor de Jesus, tocou em algo impuro para os judeus - o sangue de Jesus - durante período de festa religiosa, para dar continuidade a jornada do Mestre, servindo de exemplo para a cristandade meditar.

Por vezes Simão de Cirene é representado como um negro, devido à identificação deste com Simeão, dito Níger.

Referências



  1. Bíblia cristã - Marcos 15.21
  2. Bíblia cristã - Mateus 27.32
  3. Bíblia cristã - Mateus 27.33 e Marcos 15.22
  4. Novo Testamento - Atos 2:10
  5. Novo Testamento - Lucas 22:33


Bibliografia



  • Seleccções do Reader´s Digest - Grandes Personagens da Bíblia. Madrid, 1997. ISBN 972-609-208-6.
  • BROWNRIGG, Ronald - Who's Who in the New Testament. Routledge, 2001. ISBN 0-415-26036-1
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%A3o_de_Cirene"
Eduardo
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