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DNA dos golfinhos reflete ecolocalização dos morcegos
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10092011
DNA dos golfinhos reflete ecolocalização dos morcegos
Tanto morcegos como golfinhos usam em seus ecossistemas uma forma natural de tecnologia sonar para navegar e caçar, chamada “ecolocalização”. Ambos partilham em seus ouvidos uma pequena, mas fundamental proteína que lhes permite ouvir frequências bastante elevadas. Como esse sistema evoluiu duas vezes em dois tipos de animais distintos? Duas reportagens publicadas na Current Biology exploram a semelhança entre essas duas criaturas díspares. Os pesquisadores verificaram que: (1) um gene chamado prestina possui uma sequência semelhante nas duas espécies, e (2) ambos os animais produzem uma proteína – também chamada de prestina – com as mesmas especificações estruturais. Stephen Rossiter, da Queen Mary’s School of Biological and Chemical Sciences (Reino Unido) e co-autor de um dos estudos, disse à BBC News: “Encontramos um conjunto inteiro de alterações nos aminoácidos que são comuns entre esses dois grupos que evoluíram paralelamente e de modo convergente (Amos, J. “‘Echoes’ in bat and dolphin DNA”, BBC News).
Ignorando a mitologia evolutiva e fazendo uma análise científica baseada no que foi observado, o que eles encontraram foram sequências genéticas similares, e nada mais. A história evolutiva do gene não foi determinada empiricamente, mas assumida tendo como base a premissa evolutiva.
Versões distintas da proteína prestina são encontradas nos mamíferos – com exceção dos mamíferos ecolocalizadores que possuem uma forma específica da proteína (Li, Y. 2010, “The hearing gene Prestin unites echolocating bats and whales”, Current Biology, 20 [2]: R55-R56).
Os pesquisadores construíram uma árvore filogenética a partir da proteína. Essa árvore, como todas as outras árvores evolutivas, foi construída de modo a se ajustar à sequência de dados do paradigma evolutivo – excluindo a priori qualquer outra explicação.
No entanto, faz mais sentido defender que esse mesmo gene é o resultado de design intencional em ambas as criaturas. Não só a prestina codifica para a mesma proteína – executando na sua essência as mesmas funções tanto nos ouvidos dos morcegos como nos ouvidos dos golfinhos – como outras especificações são necessárias para a ecolocalização.
Todos os mamíferos possuem uma cóclea para amplificar, detectar e converter ondas de som em impulsos eletroquímicos que estão em sincronismo com o cérebro. Mas os golfinhos e os morcegos possuem cócleas especiais.
Alguns dos mesmos pesquisadores haviam reportado em 2008 os requerimentos gerais para a ecolocalização dos morcegos. Para além de uma versão única da proteína motora prestina, regiões extensas da cóclea dos morcegos dedicam-se aos sons de alta frequência. A cóclea dos morcegos possui células-pelo especializadas que são menores que as células-pelo detectoras de som em baixa frequência dos outros mamíferos. Eles [os morcegos] possuem também “especializações nos centros auditivos do cérebro” que lhes permitem uma correta interpretação dos dados provenientes do biossonar (Li, G. et al, 2008. "The hearing gene Prestin reunites echolocating bats." Proceedings of the National Academy of Sciences, 105 [37]: 13959-13964).
Portanto, não só os evolucionistas estão propondo que a prestina específica para o ultrassom evoluiu duas vezes, mas também que cada uma das partes componentes é também o resultado da seleção de mutantes que foram capazes de viver normalmente sem a ecolocalização antes das alterações.
De acordo com a BBC News, ambas as equipes de pesquisa possuem evidências que mostram que essas modificações na prestina foram selecionadas. A questão, no entanto, é: Será que a natureza fez a seleção ao longo dos mitológicos milhões de anos, ou será que Deus fez a “seleção” logo no princípio da criação?
Considerando que a proteína prestina “deve ser fundamental para a ecolocalização animal” e que as probabilidades estão claramente contra uma adição por etapas dos componentes específicos necessários para o funcionamento da ecolocalização (e também contra duas adições faseadas em animais distintos), é perfeitamente óbvio que um Criador intencional – e não a natureza aleatória – seja o responsável.
(Darwinismo)
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