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Algumas características: http://www2.uol.com.br/bibliaworld/nvi/caract.htm

Princípios de trabalho: http://www2.uol.com.br/bibliaworld/nvi/princ.htm

A Bíblia NVI é fruto da visão, esforço e colaboração de muita gente que se dedicou incansavelmente ao projeto de tradução das Escrituras, iniciado no final da década de 80 quando os primeiros contatos foram feitos por parte da International Bible Society (EUA) junto ao Dr. Russell Shedd e Edições Vida Nova, com o objetivo de produzir a Bíblia na Nova Versão Internacional, em Lingua Portuguesa.

Em meados de 1990 foi formado um grupo de estudiosos, teólogos e especialistas nas línguas originais da Bíblia (Hebraico, Aramaico e Grego), todos evangélicos e de várias denominações diferentes para que a NVI não ficasse marcada por uma ou outra tendência denominacional. Assim deu-se início às atividades de tradução da Bíblia NVI, trabalho este que demandou mais de 10 anos até que a Bíblia NVI, completa, estivesse pronta.

Apesar da diversidade denominacional presente na Comissão de Tradução, todos os integrantes da Comissão de Tradução da NVI estavam plenamente convictos da inspiração e da autoridade das Escrituras Sagradas, conforme declaração assinada por cada um deles num documento que afirmava a autoridade, a inspiração plena e a inerrância das Escrituras Sagradas, conforme o Pacto de Lausanne:

"Afirmamos a divina inspiração, a dignidade e a autoridade tanto das Escrituras do Antigo Testamento como do Novo Testamento em sua inteireza, como a única palavra escrita de Deus, sem erro em tudo o que afirma, e como a única e infalível regra de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para levar a efeito seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia é dirigida a toda a humanidade. Porque a revelação de Deus em Cristo e nas Escrituras é imutável. Através delas o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina a mente do povo de Deus em todas as culturas para que percebam a verdade das mesmas com seus próprios olhos e assim revela a toda a igreja cada vez mais da sabedoria multiforme de Deus (2Tm 3.16; 2Pe 1.21; Jo 10.35; Is 55.11; 1Co 1.21; Rm 1.16; Mt 5.17-18; Jd 3; Ef 1.17-18, 3.10,18)".

As atividades da Comissão de Tradução da NVI foram marcadas por uma atitude constante de oração por parte dos seus integrantes e ao mesmo tempo caracterizada por uma erudição do mais alto nível.
Os tradutores tiveram acesso às mais atualizadas ferramentas de pesquisa teológica e lingüística disponíveis em diversas línguas. Obras eruditas em inglês, alemão, francês, italiano, holandês, hebraico, espanhol e português foram consultadas amplamente.

Dezenas de comentários, dicionários, obras de referência e modernos softwares foram utilizados durante o projeto da NVI.

A Comissão de Tradução foi formada por brasileiros, na sua maioria, mas também contou com a importante colaboração de estudiosos de outros países. Além do Brasil, houve a participação de pessoas da Inglaterra, Holanda e EUA. Alguns integrantes residiam fora do Brasil (Israel, EUA e Portugal) e vários fizeram especialização (mestrado ou doutorado) em respeitadas instituições de ensino teológico no exterior (Alemanha, Inglaterra, Holanda e EUA).

É preciso mencionar que além dos integrantes da Comissão de Tradução, várias outras pessoas participaram de forma relevante, direta e indiretamente, em diversas atividades relacionadas com o projeto de tradução da NVI.

Dentre as inúmeras pessoas que participaram do projeto da NVI, destacam-se os nomes dos tradutores que integravam a Comissão na fase conclusiva das atividades de tradução da NVI:

• Abraão de Almeida
• Betty Bacon
• Carl J. Bosma
• Carlos Osvaldo C. Pinto
• Estevan F. Kirschner
• Luiz Alberto T. Sayão
• Martin Weingaertner
• Odayr Olivetti
• Paulo Mendes
• Randall K. Cook
• Rubens C. Damião
• Russell P. Shedd
• Valdemar Kroker
• William Lane

Outros tradutores também participaram das atividades de tradução da NVI, integrando a Comissão durante parte do projeto e fazendo valiosa contribuição:

• Antônio Gilberto
• Ênio R. Mueller
• Humberto G. de Freitas
• Richard J. Sturz
• Rudi Zimmer

Seria impossível elencar todas as pessoas que participaram do projeto de tradução da NVI. Entretanto não podemos deixar de mencionar aqueles cuja contribuição merece destaque especial: Russell P. Shedd e William Stoll Jr., por terem dado início ao projeto com a International Bible Society, dos EUA, assim como Adiel A. de Oliveira, Márcio L. Redondo, Gordon Chown e Robinson N. Malkommes.

Destacamos também o trabalho constante e muitas vezes cansativo de assistência na composição e revisão de textos, inclusão de decisões da comissão, e outras atividades só foi possível graças à importante colaboração de Daniel Vieira Oliveira, Oduvaldo C. de Medeiros, Vicente de Paula dos Santos e Renato B. de Amorim Sayão.

Nos Estados Unidos, o trabalho foi acompanhado do início até o fim, de forma incansável pelo Dr. Eugene Rubingh, Vice Presidente do departamento de Tradução da International Bible Society,

A Deus toda a glória!

Outros Agradecimentos e Breve Histórico

Reconhecimento especial precisa ser dado à Edições Vida Nova, cujo apoio logístico à Comissão de Tradução desde o início foi absolutamente determinante até que o escritório da Sociedade Bíblica Internacional (SBI) fosse estabelecido no Brasil, em 1994.

A partir de 1994, a Sociedade Bíblica Internacional, a SBI, já estabelecida como pessoa jurídica no Brasil, assumiu as tarefas administrativas do projeto, tendo à frente o seu primeiro diretor executivo, Sr. Osvaldo Paião, que permaneceu no cargo até 1995, e foi o responsável pela publicação do Novo Testamento na Nova Versão Internacional em 1994, representando um marco importante e criando grande expectativa no mercado editorial brasileiro que já ansiava por uma nova Tradução das Escrituras com a qualidade NVI.

Em 1996 a direção executiva da SBI foi assumida pelo pastor Robson Ramos, que parmanece à frente da entidade até a presente data.
Depois de muitos anos, e muitas lutas, a Bíblia NVI foi finalmente lançada, em Março de 2001.

---

A NVI, publicado por Sociedade Bíblica Internacional e Editora Vida, tem um perfil Protestante, e procura não favorecer nenhuma denominação em particular. É teologicamente equilibrada e procura usar a linguagem do português atual. O processo de tradução da NVI contou com a participação de renomados estudiosos protestantes como Russell Shedd, Estevan Kirschner, Luiz Sayão, Carlos Osvaldo Pinto e Randall Cook (arqueólogo em Israel). Nenhum deles é adventista, veja a lista completa de membros da comissão de tradução:

Abraão de Almeida, Formou-se em Teologia pelo Seminário Unido, no Rio de Janeiro. Foi ordenado pela Assembleia de Deus em 1979, e atualmente pastoreia uma comunidade de evangélicos brasileiros em Coconut Creek, na Flórida.
• Betty Bacon
• Carl J. Bosma
Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Graduado pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida (Bacharel em Teologia) e pelo Seminário Teológico de Dallas, possui Ph.D. em Exposição e Th.M. em Teologia do Antigo Testamento pelo Dallas Theological Seminary. É reitor do Seminário Bíblico Palavra da Vida (SBPV), ligado à Organização Palavra da Vida, com a sede nacional em Atibaia - SP.
Estevan F. Kirschner, mestre em Interpretação Bíblica [1984-1985] e Ph.D. em Novo Testamento [1985-1988], pela London School of Theology, em Londres, Inglaterra. É professor de Bíblia, teologia bíblica e exegese no Seminário Teológico Servo de Cristo. Trabalhou como pastor na IECLB (Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil). Lecionou por vários anos no Seminário Bíblico Palavra da Vida, em Atibaia, SP, e na Faculdade Luterana de Teologia, em São Bento do Sul, SC. Foi editor da revista teológica Vox Scripturae. É um dos tradutores e membro das comissões de tradução da NVI (Nova Versão Internacional) e da Almeida Século 21. Casado com Rachael, tem três filhos e dois netos.
Luís Alberto Teixeira Sayão (coordenador), pastor batista, veja: http://www.ibnu.org.br/ibnuequipe.html
• Martin Weingaertner
• Odayr Olivetti
• Paulo Mendes
• Randall K. Cook
• Rubens C. Damião
Russell Philip Shedd (Aiquile, Bolívia - 10 de novembro de 1929) é um conceituado teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil.
• Valdemar Kroker
• William Lane (Craig ? ? ?)




A Nova Versão Internacional (NVI) é uma das mais recentes traduções da Bíblia, de origem evangélica. Foi publicada pela Sociedade Bíblica Internacional, sediada em Colorado Springs.





Índice
Características

Essa tradução foi feita a partir das línguas em que os textos bíblicos foram originalmente escritos (hebraico, aramaico e grego), a NVI foi produzida com o seguintes objetivos fundamentais:




  • Clareza - O texto foi traduzido de forma que pudesse ser lido pela população em geral sem maiores dificuldades, porém sem ser demasiadamente informal. Arcaísmos, por exemplo, foram banidos, e regionalismos evitados.
  • Fidelidade - A tradução deve ser fiel ao significado pretendido pelos autor original.
  • Beleza de estilo - O resultado deve permitir uma leitura agradável, e uma boa sonoridade ao ser falado em público.
O projeto de tradução para a língua portuguesa começou em 1990, com a reunião da comissão da Sociedade Bíblica Internacional, sob coordenação do lingüista e hebraista, Rev. Luiz Sayão. Inicialmente foi publicado uma versão do Novo Testamento, em 1994. O projeto foi totalmente patrocinado pela International Bible Society, ainda que difundida e vendida por outras editoras. A editora Zondervan, tradicional casa publicadora de linha reformada norte-americana de origem holandesa, conhecida publicadora de Bíblias por décadas, como a King James Version, a Berkeley Version, a Amplified Bible e a NIV, teve participação divulgação e distribuição da NVI, ainda que não em sua elaboração. A tradução definitiva e completa em português foi publicada em 2001, a partir das línguas originais, com base na mesma filosofia tradutológica da New International Version (NIV).

Os membros da comissão de tradução foram, conforme o livro NVI: a Bíblia do Século 21, publicado por Sociedade Bíblica Internacional e Editora Vida:

A NVI tem um perfil Protestante, e procura não favorecer nenhuma denominação em particular. É teologicamente equilibrada e procura usar a linguagem do português atual. O processo de tradução da NVI contou com a participação de renomados estudiosos protestantes como Russell Shedd, Estevan Kirschner, Luiz Sayão, Carlos Osvaldo Pinto e Randall Cook (arqueólogo em Israel).

O método de tradução da Nova Versão Internacional é semelhante ao da New International Version (tradução em língua inglesa também produzida pela Sociedade Bíblica Internacional), que é um nível de tradução intermediário entre a equivalência formal e a dinâmica: quando o texto pode ser traduzido mais literalmente, é utilizada equivalência formal. Contudo, se o texto traduzido literalmente for difícil de entender para um leitor comum, então é feita uma tradução mais funcional, procurando trazer o significado pretendido no original para um português natural e compreensível. Por esse motivo, em geral a NVI é mais "dinâmica" que as traduções de Almeida, porém mais "literal" que a Nova Tradução na Linguagem de Hoje.

Apesar das semelhanças entre a Nova Versão Internacional e a New International Version, a versão brasileira não é uma tradução da língua inglesa, mas sim dos idiomas originais.

Notas de rodapé são freqüentes na NVI. Elas trazem explicações de todo tipo e em alguns casos apresentam traduções alternativas (inclusive qual seria a tradução literal).

Pacto de Lausanne

Todos os tradutores da NVI são aderentes ao Pacto de Lausanne:

"Afirmo a divina inspiração, fidelidade e autoridade de todas as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento como a única Palavra escrita de Deus, sem erro em tudo o que afirma, sendo a regra infalível de fé e prática."

Ligações externas


  • Site da NVI
  • Sociedade Bíblica Internacional.
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Assim que foi lançada, em 2000, a NVI sofreu dezenas de ataques por parte dos evangélicos brasileiros, que alegavam que ela era "fraudulenta" e possuía erros gritantes. Mas estranhamente, tais críticas surgiam muito rápidamente após o seu lançamento. Pensamos que os adoradores da João Almeida foram com tanta sede ao pote que após a sua leitura (duvidamos que tenham lido direito), já foram criando teorias mirabolantes para desacreditar a NVI. Pensamos também que tais críticas sejam pura balela da Sociedade Bíblica do Brasil, detentora dos direitos da JFDA, justamente por medo de perder mercado, o que já vem acontecendo em uma escala grande.
Porém os defensores da João Almeida, que atacam frenéticamente a NVI, na sua quase que totalidade, não conhecem a história desta bíblia (JFDA), a qual, traduzida por um único homem, feita às escondidas e baseando-se em textos considerados como fraudulentos. Fora que é uma bíblia que não passou por nenhuma mudança devido as novas descobertas arqueológicas, normas linguíticas e uma variedade de outros ítens. As poucas atualizações ocorreram na versão de 1994, porém ela continuou com a mesma base, a JFDA do século XVII.
O fato da NVI buscar uma linguagem mais "moderna", não tira seus créditos e, em relação às suas diferenças junto a JFDA, não fazem a mínima diferença na doutrina cristã. Em nenhum momento a NVI tira a autoridade de outras versões e manuscritos, pelo contrário, ela apenas utiliza da melhor forma o português brasileiro para traduzir os manuscritos diretamente dos originais grego, aramaico e hebraico. Diferente da JFDA, que, na sua tradução, utilizou-se, além de textos fraudulentos, de manuscritos em línguas européias, como a espanhola e italiana, com um arcaísmo exagerado.
Outro problema é que os adoradores da João Almeida não gostam da NVI justamente ao tipo de liguagem usada nela. A NVI eliminou o arcaísmo que a JFDA tem, facilitando a leitura e entendimento das Escrituras. Esse "remelexo" dos evangélicos nos lembra muito o "remelexo" dos católicos quando John Wicliff traduziu a bíblia para o Inglês, lá pelo século XIII (primeira bíblia da idade média em outra lingua além do Latin). Ou seja, os evangélicos conservadores não querem que o arcaísmo seja substituído, como se ele fosse a verdadeira língua das Escrituras, igualmente à ICAR quando Wicliff traduziu para o Inglês.
Cabe lembrar que praticamente todas as versões lançadas sofreram represálias como as que a NVI sofreu. A própria João Ferreira de Almeida, de 1995, foi uma delas, a qual sabemos que deu mais polêmica do que a própria NVI. Isso aconteceu com várias versões. King James, Westcott/Hort, Bíblia da Linguagem de Hoje, entre outras.
Como resposta, a SBB - Sociedade Blíblica do Brasil, lançou uma nova versão na BLH - Bíblia da Linguagem de Hoje, entitulada NTLH - Nova Tradução da Linguagem de Hoje, no mesmo ano de lançamento da NVI. Isso evidência que a SBB tem a intenção de apenas vender seu material, deixando de lado a verdadeira importância da uma tradução das escrituras.
http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
======
Alguns cristãos insistem em afirmar que as únicas versões verdadeiramente fiéis e dignas de crédito, por estarem de acordo com os originais são as versões baseadas no chamado Textus Receptus (TR), como a versão brasileira ARC, e a americana King James Version. Muitas denominações usam apenas a ERC, e os seus líderes nem sempre gostam que seus fiéis façam uso de outras versões da Bíblia baseadas no Texto Crítico (TC). Outros vão mais longe e insistem a afirmar que as outras versões baseadas no Texto Crítico (TC), não são dignas de crédito e usam termos, ao meu ver, infelizes em seus ataques.
...

Será que as críticas desse pastor procede mesmo? É isso o que iremos descobrir logo, em nosso estudo sobre a credibilidade da NVI.

Não será possível citar o nome de todas as versões baseadas no TC, por isso, citarei apenas aquelas que eu consultei durante este estudo, embora eu me atenha a citar os textos da NVI, já que ela tem sido a mais atacada. São elas:

ARA = Almeida Revista e Atualizada.
NTLH = Nota Tradução na Linguagem de Hoje
NVI = Nova Versão internacional.
NTJ = Novo Testamento Judaico.
BJ = Bíblia de Jerusalém.
ARC = Almeida Revista e Corrigida.

Neste nosso estudo, para não ter que ficar repetindo os nomes e nem as siglas de todas estas versões usarei as letras “TC”, abreviação da expressão Texto Critico, para me referir as versões baseadas nele e as letras “TR” para me referir as versões baseadas no Textus Receptus. Antes de darmos uma conferida nos textos da NVI para verificarmos se as acusações contra ela realmente procedem, é importante que o leitor conheça um pouco o que significa Textus Receptus e Texto Crítico.

O QUE É "TEXTUS RECEPTUS"?

A expressão "Textus Receptus" (em potuguês, Texto Recebido), surgiu de um elogio exagerado a uma segunda edição dos Elzevirs em 1633, como veremos logo abaixo. O elogio fazia parte do prefácio em latim e dizia assim: "O texto que é agora recebido por todos, no qual nada damos de modificado ou corrompido". O TR surgiu a partir de várias versões que vieram após a tradução do Novo Testamento Grego feito pelo humanista holandes Desidério Erasmo (1469-1536) de Roterdã, o mesmo que escreveu o livro "Elogio a loucura"

Francisco Ximenes de Cisneros (1437) foi quem promoveu e organizou a primeira edição impressa do Texto Grego do Novo Testamento, como parte da chamada Bíblia Poliglota Complutense. Desidério Erasmo, mais conhecido como Erasmo de Roterdã, era também um famosos escritor. Em 1516 ele publicou o primeiro Novo Testamento Grego (NTG) que chegou ao domínio público. Isso aconteceu quando ele chegou em Basiléia em 1514 e recebeu uma proposta do editor I. Froben para que preparasse tal edição do NTG, pelo que seria muito bem remunerado. Erasmo chamou o seu NTG de Novun Intrumentun. Em Basiléia, Erasmo não encontrou manuscritos (Mss) gregos bons o suficiente, e que contivesse o NTG completo. Assim, ele baseou a maior parte do texto que elaborou em apenas dois manuscritos minúsculos da biblioteca de um monsteiro dominicano local, sendo um dos evangelhos (2e) e outro dos atos e epistolas (2ap). Esses manuscritos são provavelmente do século XII d.C. Além disso ele usou outros Manuscritos para corrigir casualmente o texto (leap, 4eap e 7 ap). Para o livro do Apocalipse, Erasmo usou apenas um manuscrito tembém do século XII (1r). No entanto, faltava neste manuscrito a última folha com os seis últimos versículos da Bíblia, então Erasmo utilizou a Vulgata Latina traduzida por Jerônimo no século III d.C aproveitando não apenas para finalizar o seu NTG como também para corrigir os versículos ilegíveis dos manuscritos que ele consultou. Para o leitor que desejar saber mais a respeito destes manuscritos sugiro que lei a conhecida obra do Dr. B.P. Bittencourt, o livro Metodologia de pesquisa textual.

Observe, portanto, que a base do TR, não é os manuscritos mais antigos, ou seja, mais próximos dos originais do Novo Testamento, antes baseia-se em alguns poucos manuscritos recentes e não em manuscritos primitivos. O TR é, portanto, um texto mesclado. Bem, o leitor pode pensar que isso foi tudo é que a partir dai surgiu o TR, no qual se baseia a ERC e a versão do Rei Tiago, entre outras. Mas após esrasmo termonar o seu NTG surgiram outras versões.

Em 1519 surgiu uma nova edição a qual foi utilizada por Lutero. Outras versões surgiram em 1522, 1527 e 1535, 1546, 1549, 1550 e 1551. Entre os anos de 1624 até 1787, foram publicadas mais sete edições do NTG de Erasmo, sendo que A SEGUNDA EDIÇÃO DE 1624 TEVE COMO BASE O TEXTO DE BEZA, DE 1565. As edições feitas até 1527 estiveram sobre o encargo do próprio Erasmo.

Finalmente em 1633 na Holanda, ou seja, mais uma edição do NTG baseada no texto de Erasmo, e que foi publicada por Boaventura Elzevir e Abraão Elzevir. Esta edição está entre aquelas citadas no perído de 1624 até 1787. O CÓDIGO DE BEZA NO QUAL SE BASEOU ESTA VERSÃO FOI ESCRITO NO FINAL DO SÉCULO IV OU INÍCIO DO SÉCULO VI d.C. Tendo sido produzido possivelmente na Europa Ocidental. Foi a segunda edição de 1633 que serviu de base para a tradução de João Ferreira de Almeida que dom o passar dos anos passaria por revisões dando origem as versões. Por exemplo, ARA (Almeida Revista e Atualizada), ERC (Almeida Revista e Corrigida), AEC (Almeida Edição conteporânea), e assim por diante. Entretanto, só a CORRIGIDA continua sendo fiel ao TR, e é por isso que os que aderem a esta versão opõem-se contra as outras versões que foram corrigidas e atualizadas conforme o Texto Crítico. Note que, até surgir finalmente o TR, passaram-se cerca de 117 anos, e muitas versões foram compostas nesse tempo.

O QUE É "TEXTO CRÍTICO"?

Você se lembra do movimento renascentista? Esse movimento desencadeou uma ênfase no interesse nos valores artísticos e literários valorizando principalmente os escritos e as artes gregas clássicas, Como resultado os cristãos estudiosos também começaram a valorizar os Mss gregos do NT e passaram a revisar a Vulgata por intermédio deles. Isso, somado a incenção da imprensa, abriu caminho para o desenvolvimento e a sistematização da crítica textual.

Durante os últimos 300 anos essa busca por manuscritos do NTG não foi em vão, pois foram descobertos muitos outros manuscritos do NT. O TC surgiu por causa desses novos manuscritos descobertos por esforçados pesquisadores os quais fizeram com que a crítica textual realmente se tornasse uma ciência. Então, no século XIX a predominância do TR foi interrompido e muitos não gostaram disso. O que os críticos buscavam era um texto que estivesse o mais próximo possível dos originais do NT. Você pode ler mais a respeito e com detalhes na obra de Wilsos Parosche Crítica Textual do Novo Testamento. Em nossos dias a maioria dos estudiosos respeitados no campo bíblico usam e defendem o TC, como Parosche e os escritores Norman Geisler e Wilian Nix, autores do livro Introdução Bíblica. Como a Bíblia chegou a té nós, no qual encontramos a seguinte declaração: "Visto que o Texto Recebido segue o texto bizantino, basicamente, é quase redudante afirmar que sua autoridade não é altamente considerada pelos estudiosos". Norman, inclusive, é co-autor da excelente obra Não tenho fé suficiente para ser ateu, entre outros importantes livros.

As traduções baseadas no TC procuram de alguma forma informar ao leitor quando determinada palavra, frase ou trecho não foram encontrados nos manuscritos mais antigos, ou seja, mais próximos dos originais. A ARA, por exemplo, faz isso colocando estas partes entre colchetes. Já NVI, e a NTLH, trazem anotações no rodapé. Logo em vez de serem criticadas deveriam ser elogiadas por não omitir ao leitor informações importantes nos textos em que outras simplesmente se calam e nada dizem.

Não significa que a CORRIGIDA deva ser jogada no lixo porque, como diz a excelente escritora Elizabeth Muriel Eckdal, todas as versões são úteis de alguma forma, basta que o leitor descubra qual seja a sua utilidade. Como tradução de uso devocional, ela deixa muito a desejar, não apenas por estar baseada no TR, como por ser uma tradução feita de forma muito literal, o que afeta a compreensão de algumas passagens importantes.

ANALIZANDO AS PASSAGENS NA NVI ( NOVA VERSÃO INTERNACIONAL)

Bem, a NVI é uma das versões baseadas no TC e por isso os adeptos do TR tentando jogá-la em descrédito caluniam a intenção dos tradutores. Vamos começar falando a respeito da divindade de Cristo.

Será que a NVI anula mesmo a divindade de Cristo Jesus? Vejamos os textos selecionados para tal crítica:

Mc 9: 24; Lc 23:42; 1 Co 15:47; A única diferença nestes versículos é que não aparece a palavra “Senhor”, como acontece com as outras versões baseadas no TC, quando se referem a Cristo. É uma grande bobagem insinuar que as outras versões baseadas no TC atacam a divindade de Cristo baseando-se neste textos, pelo simples fato de que em vários outras passagens o título Senhor é usado em relação a Cristo sem problema algum, veja: MT 7: 21,22; 8:2,6,8,21; 12:8; Mc 11:3,9; Lc 5:8,17; Jo 4:49; 5:7; etc. São muitos e muitos outros textos por todo o Novo Testamento onde aparece a palavra “Senhor” em relação a Cristo. Logo tal afirmação não passa de uma afirmação infundada.

Além disso, no rodapé da NVI vem explicando ao leitor que em alguns manuscritos (referindo aos que formam a base do TR) consta a palavra Senhor. Isso acontece nos textos onde a palavra “Senhor” não aparece na passagem em questão. Logo, está bem longe de ser uma versão mal intencionada, pelo contrário, isso acontece para que o leitor saiba que nos manuscritos mais antigos e mais próximos dos originais, tais palavras não aparecem. Entre os textos mais antigos, os mais próximos dos originais, merecem mais crédito. Exemplo, se um manuscrito é do século 4 d. C. e o outro do século 2 ou do século 1, a.C. qual está mais próximo dos originais? Com certeza, o do século 2. Diga-se de passagem, que muitas passagens sofreram alterações tanto intencionais como não intencionais, e muitos leitores não sabem disso.

João 3:13 Fiel = "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, QUE ESTÁ NO CÉU." T.C. e NVI sacam do texto que Cristo "está no céu." Assim, anulam aqui (mesmo que não em toda a Bíblia), que Cristo é onipresente, é Deus! NVI: "Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem."

Outra bobagem é querer insinuar que a NVI não merece crédito simplesmente porque não acrescenta no texto a expressão “QUE ESTÁ NO CÉU”. Basta que o leitor observe que se a intenção dos tradutores fosse essa eles teriam que omitir todas as passagens nos evangelhos e no livro doa atos dos apóstolos que relatam não só a promessa de Cristo de retornar ao Pai, como também relatam que ele retornou ao céu. Ora, e quanto ao livro do apocalipse? Será que o critico não se deu conta da bobagem que disse? Com certeza não. Primeiro porque Jesus deixou claro que “se ele não fosse” o consolador não viria ( O Consolador é o Espírito Santo. Jo 16:6,6,7). E no capítulo 2 do livro dos Atos dos Apóstolos vemos isso acontecendo, logo após o mesmo escritor (Lucas) ter relatado no capítulo 1, a ascensão de Cristo aos céus. No livro do apocalipse temos as visões de João que relatam o retorno de Cristo, e assim por diante.

At 9:5,6 "E ele disse: Quem és, Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. (6) E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR:

A NVI omite aqui a palavra " Senhor” e a frase “Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”, mas de forma alguma o leitor vai entender que seja um ataque a divindade de Cristo. Note que, na pergunta consta a palavra “Senhor”: “Quem és Senhor?” A razão da ausência da frase é que não consta nos manuscritos antigos, como já foi dito, e não anula a divindade de Cristo, veja At 4:26, 29, etc.

Rm 14:10, 12 "Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO. Na NVI, aqui não aparece a palavra “Cristo”, no versículo 10, mas sim, a palavra “Deus”. Isso acontece nas versões baseadas no TR. Já no final do versículo 12 aparece a Palavra “Deus” mesmo. Com isso os críticos da NVI querem dizer que esta versão anula não apenas a divindade de Cristo como também nega que será diante dele que os crentes comparecerão para serem galardoados.

Ora, se realmente os tradutores desta versão tivessem esta intenção omitiriam o texto de apocalipse 22: 12 que diz: “Eis que venho em breve! A MINHA RECOMPENSA ESTÁ COMIGO, E EU RETRIBUIREI A CADA UM DE ACORDO COM O QUE FEZ”. As palavras em letras maiúsculas fui eu quem colocou. A palavra recompensa nas versões baseadas no TR, como a ERC, é “galardão”. Isso joga por terra essa crítica infundada. Quanto a divindade de Cristo, o próprio texto enfatiza isso quando Paulo diz que “Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de mortos.” Veja ainda; Rm 10:12; 13:14; 14:6, etc.

1Tm 3:16 "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória." Nesta passagem pelos motivos acima citados, a NVI explica em nota no rodapé que muitos manuscritos, isto é, os manuscritos que servem de base para o TR, os mais distantes dos originais, aparece a expressão “Aquele que”. Por causa disso os críticos querem afirmar que mais uma vez a NVI nega a divindade de Cristo. Note mais uma vez que isso não procede conferindo os seguintes textos: Tm 1:12; 6:14, 15. Além de várias outras passagens como as que já citei em que fica claro que Jesus é Deus, como Jo1:1, Hb 1:8, 9, etc.

1 João 4:3 "E todo o espírito que não confessa que Jesus CRISTO VEIO EM CARNE não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo." Ora, a acusação aqui, fraca inclusive é de que a NVI nega que Jesus Cristo veio em carne, ou seja, que ele foi realmente um homem de carne e osso. Lógico que a NVI não anula esta verdade, basta que o leitor confira nos evangelhos as narrativas sobre o nascimento de Cristo vindo ao mundo como uma criança, vivendo como um ser humano qualquer, e isso fica claro, porque ele se alimenta, dorme, manifesta suas emoções, chora, canta, se entristece, e até mesmo fica zangado. As pessoas tocam nele, ele toca nas pessoas, em fim.

Não faz o mínimo sentido querer insinuar que a NVI nega que Jesus veio em carne, por omitir a expressão “Cristo veio em carne”, no versículo 3 porque no versículo 2 consta essa afirmação também ao dizer: “Todo espírito que confessa que Jesus veio em carne procede de Deus”;

Continuarei a mostrar a fragilidade dos ataques a NVI assim que possível, mas o que vimos até aqui serve para nos alertar sobre os exageros do conservadorismo que nega-se a aceitar algo que vá contra seus conceitos, mesmo que seja verdade.

A NVI anula a doutrina da trindade?

DE FORMA ALGUMA!!!

Em nenhum momento a NVI, anula a doutrina da trindade, mas é essa a falsa idéia que o PR. Emídio deseja passar para os leitores, tentando lançar a NVI em descrédito. Para fazer isso ele cita o texto de 1 Jo 5:7,8 que diz:

“Há três que dão testemunho: o Espírito, http://a água e o sangue; e os três são unânimes." (NVI)

Na Corrigida texto diz o seguinte:

“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam num.”

Note que na NVI não aparece a parte que diz: no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra:”

A explicação para a ausência desta passagem é a mesma que dei acima sobre os outros textos, que não se encontram em manuscritos antigos, mais próximos dos originais, e por nenhuma outra razão, mais. Mas, seria impossível alguém que não gosta da NVI perder a oportunidade de tentar difamá-la por causa disso. Covardemente o Pr. Egídio tentou associar a NVI com a TNM (Tradução do Novo Mundo- Bíblia das testemunhas de Jeová), alegando que, da mesma forma como a TNM nega a trindade, a NVI também faz o mesmo. Vou provar que isso não passa de calúnia.

Vejamos:

Sabemos que a palavra “Trindade” não existe na Bíblia Sagrada em lugar algum, trata-se de uma doutrina bíblica implícita em toda a Bíblia que é percebida mediante as várias evidências tanto no AT, como no NT. Quem conhece a TNM sabe que ela nega de forma clara a “Divindade de Cristo” (ele é uma pessoa mas não é Deus), como a “personalidade e a divindade do Espírito Santo” ( Ele não é nem uma pessoa e muito menos é Deus).

Se realmente a NVI fosse conivente com a TNM seria preciso muito esforço para não enxergar isso. Mas vejamos a verdade sobre a NVI e doutrina da trindade.

Gn 1:2

NVI: Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas."

TNM: “Ora, aterra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima das águas”

Note, portanto, que a NVI concorda com todas as outras Bíblias nesta passagem, até mesmo com as que se baseiam no TR. Dentre as versões que consultei, apenas a Bíblia de Jerusalém, traduz de forma parecida com a TNM, pois trás “um vento de Deus”, em vez de “ O Espírito de Deus”. Quanto a isso o respeitado Dr. Derek Kidner, comentando sobre o livro de gênesis diz o seguinte:

Alguns preferem traduzi-lo por ‘um poderoso vento’ ( ex., Von rad, p. 47). Mas Dn 7:2, que reflete esta passagem, mostra que um escritor que quisesse comunicar esse significado, poderia fazê-lo sem exigir que seus leitores o adivinhassem na expressão costumeira usada com referência ao Espírito de Deus, construída de forma em comum.”

(Gênesis introdução e comentário. Derek Kidner, Ed. Vida Nova).

A expressão Espírito Santo, não é muito comum no AT, costuma-se usar a expressão Espírito de Deus, em relação a 3ª pessoa da divindade, sendo Espírito Santo mais comum no NT.

No NT, a TNM usa a expressão “espírito santo” com “e” minúsculo e “s” minúsculo, como uma forma de informar que o Espírito Santo não é uma pessoa e muito menos divino, mas apenas uma energia. Nas versões protestantes usa-se a expressão “Espírito Santo” com “E” maiúsculo e “S” maiúsculo, para referir-se a 3ª pessoa da divindade como uma pessoa divina, a saber a 3ª pessoa na divindade. Observe em sua Bíblia e tire suas dúvidas se é que ainda tem. Acontece que na NVI não é diferente veja:

NVI: “Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo.”

TNM: “Mas, depois de ter cogitado estas coisas, eis que lhe apareceu em sonho um anjo de Jeová, dizendo: “José, filho de Davi, não tenhas medo de levar para casa Maria, tua esposa, pois aquilo que tem sido gerado nela é por espírito santo.”

NVI:Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele.”

TNM: “Jesus, depois de ter sido batizado, saiu imediatamente da água; e eis que os céus se abriram e ele viu o espírito de Deus descendo”

NVI: o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.”

TNM: o espírito da verdade que o mundo não pode receber, por que nem o observa nem o conhece.”

NVI: Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado".

TNM: “Enquanto ministravam publicamente a Jeová e jejuavam, o espírito santo disse: ‘dentre todas as pessoas, separai-me Barnabé e Saulo para a obra que eu os chamei.”

Quem não percebe a clara distinção entre as duas versões? A intenção da TNM em negar a personalidade e a divindade do Espírito Santo é patente. Já o mesmo não pode ser dito em relação a NVI, com certeza.

Quanto a divindade de Cristo

Além dos textos supracitados o leitor constatará facilmente que enquanto a TNM intencionalmente nega a divindade de Cristo, a NVI, por outro lado, corrobora a doutrina da trindade de acordo com as outras versões, mesmo as que aderem ao TR.

Vejamos: Jo1:1

TNM: “No princípio era a palavra e a Palavra estava com o Deus e a Palavra era [um] deus.”

NVI: No princípio era aquele que é a Palavra http://. Ele estava com Deus, e era Deus”.

Note, portanto, como a NVI difere claramente da TNM, enfatizando a divindade de Cristo, da mesma forma como fazem as demais versões!

Verifique ainda os seguintes textos em sua NVI: At 10:36; 1Co 2:8; Sl 24:8-10; Is 9:6; Hb 1:8.

Pronomes pessoais de Deus: Gn 1:26 , com Is 40:14 e Gn1:27. Também Is 6:8 e Gn 11:7;

E mais: MT 28:19,20; 2Co 13:13; MT 3: 16,17; 1Co 12:4-6.

Por fim, como já foi dito anteriormente ainda no rodapé da NVI há a explicação dizendo que no texto de 1 Jo 5:7,8, apenas alguns manuscritos da Vulgata trazem as palavras no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra:”

Não resta dúvidas portanto que o que existe de fato é uma tentativa frustrada na tentativa de minar a credibilidade na NVI, mas a pergunta que faço é: Por que? A resposta pode ser surpreendente para muita gente, principalmente quem abraça cegamente o que lhe é ensinado.

http://agenuinateologia.blogspot.com/2009/02/nvi-merece-credito.html


Última edição por Eduardo em Dom Dez 11, 2011 2:23 pm, editado 10 vez(es)
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Nova Versão Internacional :: Comentários

Eduardo

Mensagem Dom Out 16, 2011 5:31 pm por Eduardo

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Nova Versão Internacional A Bíblia é um livro singular. Dentre todos os livros jamais produzidos na história da literatura humana nenhum outro
foi tão traduzido, publicado, comprado e lido. Acima de
todas essas peculiaridades, uma me chama a atenção. Em ambas as partes que a compõem, o Antigo Testamento e o Novo Testamento, a Bíblia começou a ser traduzida antes
de estar formalmente reconhecida como um único livro.

Quando Esdras e seus companheiros levitas se dispuseram a educar o povo de Judá quanto aos aspectos essenciais
da lei mosaica (Neemias 8), foi necessário traduzir os textos sagrados do hebraico para o aramaico, já que a população que retornara a Jerusalém cerca de 90 anos antes já não entendia plenamente a língua em que os livros tinham sido escritos (uma diferença próxima daquela que existe entre o português e o espanhol).

Assim é que o Cânon do Antigo Testamento ainda não
estava fechado (os últimos livros ainda estavam por escrever), e já havia esforços para tornar as Escrituras mais compreensíveis ao seu público alvo.

Pouco tempo (cerca de 150 anos) depois de fechado o cânon, a formação de uma grande e cosmopolita colônia judaica em Alexandria levou os governantes do Egito a solicitarem para a grande biblioteca que ali se formava uma tradução das Escrituras hebraicas. Embora a tradição preservada na Carta de Aristeas aponte para uma tradução milagrosamente realizada em 72 dias por setenta e dois anciãos israelitas, a versão grega do Antigo Testamento foi produzida gradativamente, visando atender, ao mesmo tempo, a sede acadêmica de um monarca helenista e a demanda de uma comunidade para quem até mesmo o aramaico se tornara, na prática, incompreensível.

Ao tempo do Novo Testamento, o mesmo fenômeno aconteceu. Já escritos todos os livros, mas ainda não formalmente reconhecidos como uma biblioteca autorizada por Deus para uso da Igreja, porções significativas já estavam sendo traduzidas para diversas línguas do mundo mediterrâneo. Antes que a primeira lista canônica completa fosse divulgada, o Novo Testamento já tinha livros
traduzidos para o latim, o siríaco e o copta. Nos dois séculos seguintes, dezenas de outras línguas e culturas foram enriquecidas com versões parciais ou totais do Novo Testamento. No século V uma nova versão latina, a Vulgata, surgiu para substituir a Ítala, que já tinha três séculos de existência no mundo romano.1

A Vulgata dominou o cristianismo ocidental por quase onze séculos. Tristemente, durante esse tempo, passou de um instrumento de libertação a uma ferramenta de escravidão espiritual e intelectual que o romanismo impôs à Europa e exportou aos demais continentes com o advento das
grandes navegações e das conquistas.

Nos cento e cinqüenta anos que precederam a Reforma protestante os focos de anseio espiritual surgiram aqui e ali no continente europeu. Notáveis foram John Wycliffe, que lutou para dar ao povo inglês as Escrituras em sua língua pátria e morreu banido de suas lides acadêmicas e teológicas em Oxford. Seus seguidores, conhecidos como lolardos, continuaram sua tarefa de divulgar e ensinar a Bíblia no idioma popular.

A Reforma e o decorrente despertar do nacionalismo no século XVI trouxeram uma sede pela Palavra de Deus no vernáculo, e os reformadores não decepcionaram os que os seguiam. Versões vernaculares foram surgindo em inglês (William Tyndale), alemão (Martin Luther), francês (Pierre Olivetan), holandês (Nicolaas van Winghe, católico), italiano (Giovani Diodati), espanhol (Cassiodoro de Reyna) ao longo do século XVI e nos primeiros anos do século XVII. Quando este terminava, surgiu a primeira Bíblia completa em português, fruto dos labores do honrado João Ferreira de Almeida.

A tarefa continuou sem trégua. Milhares de idiomas ainda precisavam ser agraciados com a dádiva das Escrituras. Tradutores anônimos labutavam em vários continentes quando William Carey, o pai das missões modernas, iniciou sua gigantesca tarefa de levar a Palavra de Deus às etnias do subcontinente indiano. Ao morrer, havia traduzido as Escrituras em sua totalidade ou em partes para dezenas de idiomas e dialetos. Sua visão frutificou em um vasto número de Sociedades Bíblicas espalhadas por três continentes que tomaram sobre si a tarefa de traduzir e distribuir as Escrituras por todo o planeta. A tarefa continua, não apenas porque ainda há línguas que nada possuem da Palavra de Deus, mas porque aquelas que já a possuíam passam por constantes modificações, léxicas, sintáticas e semânticas, exigindo que hoje seja satisfeito o mesmo anseio presente na Praça das Águas em Jerusalém, 430 anos antes de Cristo -- ouvir e compreender claramente a santa Palavra de Deus.

Este breve histórico serve como introdução para uma tarefa apologética em favor de uma versão recente das Escrituras em nossa língua. A década de 90 viu surgir, desenvolver-se
e fruir um projeto de dar ao povo de fala portuguesa uma versão da Bíblia que combinasse fidelidade aos originais, atualidade de vocabulário e gramática sem vulgaridade ou ideologismos, e facilidade de leitura. A história desse projeto foi brevemente narrada pelo Rev. Odayr Olivetti, um dos participantes do projeto, no artigo "Nova Versão Internacional da Bíblia em Português: Escorço Informativo," VOX SCRIPTURAE 3:2 (Setembro de 1993):215-226. Ao final, ele indica a expectativa de todos os participantes do projeto "de que a Nova Versão Internacional será um instrumento do Espírito de Deus para comunicar bênçãos a muitos."

Hoje, quase sete anos depois de lançado o Novo Testamento da NVI, o Antigo Testamento está sendo preparado (em fase de composição) para lançamento em breve. Igrejas, escolas e indivíduos vêm usando com proveito essa nova versão. Num mercado longe de ser saturado, a NVI se estabeleceu como uma opção significativa para quem deseja ouvir a voz de Deus na sua leitura pessoal das Escrituras.

Apesar desse sucesso, a NVI não ficou sem os seus críticos. Recentemente, dois ataques bastante sérios foram divulgados, visando o Novo Testamento publicado pela Sociedade Bíblica Internacional. Um deles foi publicado no Jornal de Apoio 63, pp. 6-7, num artigo de autoria do Prof. Donald L. Leaf. O segundo surgiu na Internet, e traz como divulgador o Pr. Emídio Viana. Em ambos os casos, fui alertado para a existência desses ataques por amigos evangélicos que utilizam a NVI-NT e ficaram preocupados com o tom e a natureza das acusações. Em benefício desses irmãos preparei respostas aos dois documentos; pelo caráter mais amplo do segundo ataque, restrinjo a ele as respostas aqui oferecidas. Para quem desejar um cotejo entre as respostas e as acusações que as originaram, é só conferir nos sites http://www.cgnet.com.br/~lpires/ ou http://www.geocities.com/athens/olympus/153 . A natureza global do segundo documento, amplamente circulado pela Internet, demandava algo mais que uma resposta particular. A pedidos da Sociedade Bíblica Internacional compartilho
com o povo evangélico brasileiro estas observações com o propósito de tornar esse debate mais amplo, mais sereno, e mais proveitoso para a Igreja de fala portuguesa, para que possa ler com expectativa e confiança a Palavra de Deus.

Expondo Os Erros Da NVI – Uma Resposta

Os dois artigos que mencionei acima são bastante agressivos e denunciam a NVI como um instrumento de Satanás para perverter a Igreja e destruir a Bíblia.

Há um lado negativo e um lado positivo em tais documentos. Do lado negativo, seus autores acusam abertamente os tradutores da NVI de negarem a inerrância das Escrituras, de buscarem dividir, polarizar e causar contenda entre o povo de Deus, de vilipendiarem a Palavra de Deus e mutilarem o texto sagrado.

São acusações graves que merecem ser respondidas com
um pouco mais de critério e conhecimento de causa do que foi demonstrado por esses autores. Do lado positivo,
algumas das críticas lançadas nesses documentos têm base textual e precisam ser honestamente consideradas pelo Comitê de Revisão da NVI, que já está procedendo a algumas mudanças no texto do Novo Testamento, resultado de questionamentos e críticas francas enviados à Sociedade Bíblica Internacional.

Aqui me proponho a responder os dois tipos de críticas lançadas pelo Pastor Emídio Viana e pelo Prof. Donald Leaf, com o propósito de refutar afirmações desinformadas por ele feitas, avaliar algumas alegações sobre a teoria textual da NVI, e considerar, tanto em linhas gerais quanto em pontos específicos, suas críticas à NVI.

Correndo o riso de uma simplificação excessiva, o que se segue é um debate sobre versões em português e o texto grego em que elas se baseiam. Se este artigo servir para motivar o leitor ao estudo sério das Escrituras e um compromisso com o seu Autor, o mais importante terá sido alcançado.

A NVI Como Um Ataque às Escrituras

O primeiro parágrafo do texto EXPONDO OS ERROS DA NVI (doravante E.E.) abertamente acusa a NVI de ser um dos instrumentos de Satanás para "enfraquecer doutrinas cardeais" da Bíblia. Infere-se de tal afirmação, portanto, que teria sido produzida por pessoas comprometidas com tal agenda.

Essa afirmação velada é fruto do desconhecimento pelo
autor de E.E. do fato de que cada um dos membros do Comitê de Tradução (doravante CT) ter sido selecionado por afirmar a doutrina da inerrância das Escrituras. O profundo respeito pela Palavra de Deus sempre marcou o trabalho do CT, no qual imperavam uma ética profundamente cristã e total repúdio a propostas de produzir uma Bíblia que contivesse os apócrifos (por mais comercialmente atraente que isso fosse), ou seguir o exemplo na New International Version britânica, que adotou uma linguagem genericamente neutra (desmasculinizando a Bíblia, atendendo aos ditames do feminismo protestante).

Em segundo lugar, o autor de E.E. dá a entender que a NVI utilizou acriticamente o chamado Texto Crítico (doravante TC) com o propósito de "enfraquecer diversas doutrinas como: divindade de Cristo, expiação por Cristo, morte
vicária, etc.". Tal alegação é decididamente falsa e novamente feita sem a devida consulta às pessoas envolvidas. O CT se compunha de pessoas que unanimemente afirmavam a inspiração, a inerrância e a infalibilidade dos escritos originais, mas que sim, diferiam em suas predileções quanto ao texto a ser utilizado como base da tradução, que utilizou as línguas originais como fonte e o texto da NIV americana como parâmetro (não como base ou fonte).

Como todo comitê, o CT operava em termos de votação e quando questões textuais se nos apresentavam, eram resolvidas por um sistema de voto. Os membros do CT cuja preferência era pelo Texto Majoritário (TMaj) aceitaram o sistema sabendo das implicações de serem minoria. Fizeram-no, todavia, na certeza de que são parte de uma busca sincera por uma versão mais fiel aos originais e mais acessível ao nível de leitura de nossa população do que as atualmente em uso.

Em honestidade para com o CT e a NVI, o autor de E.E. deveria reconhecer que foram eliminados os tristemente famosos colchetes em passagens-símbolo do TC, como Marcos 16.9-20 e João 7.53-8.11. Tal porém, não aconteceu; antes a ironia e a culpa por associação continuaram. Deveria reconhecer ainda que foram evitados comentários do tipo "os melhores manuscritos" e "os manuscritos mais antigos," que são típicos dos defensores do TC e de obras contemporâneas sobre crítica textual, e cuja exclusão das notas de rodapé da NVI foi votada num grupo onde os partidários do Tmaj eram minoria. Isso testemunha que não houve uma adoção automática do TC.

Além do mais, o autor do E.E. usa o expediente desleal de impingir à NVI brasileira o prefácio da NIV americana, que definitivamente adotou o TC (seria mais correto falar de "um TC") e uma abordagem eclética. Conquanto o CT da NVI tenha usado uma abordagem eclética nas passagens onde foi chamado a fazer decisões de crítica textual, esse ecletismo concedeu ao TMaj muito mais prestígio que qualquer das outras modernas traduções (não meras adaptações de antigas versões) brasileiras. De passagem, o mesmo se pode dizer para o Antigo Testamento, onde o Texto Massorético foi levado extremamente a sério como base para a NVI.

Exacerbando seu ataque, E.E. diz que a presença de notas de rodapé (que a NVI utiliza com muita economia em relação à NIV) é "um ataque frontal à doutrina da preservação." Talvez o autor de E.E. considere que somente acreditam na doutrina da preservação aqueles que neguem a existência de variações textuais, ou que acreditem que "Deus preservou sua Palavra através do Textus Receptus," frase com que encerra seu libelo. De igual modo, sugere que a adoção da filosofia de equivalência dinâmica para uma tradução signifique negar a preservação das Escrituras. Trata-se claramente de misturar bananas e laranjas. Qualquer pessoa que já tenha de alguma forma lidado com exegese e
tradução das Escrituras (ou qualquer outro tipo de literatura) sabe que é impossível existir plena equivalência verbal (correspondência unívoca) ao passar um texto de uma língua para outra. Mas, aparentemente, é isso que sugere o texto de E.E.

Mais ainda, nesse detalhe da equivalência dinâmica. Usando da edição do NT NVI de 1994, o pastor Emídio utiliza parte dos "elogios" em sua crítica. Vale a pena expor o erro que essa crítica representa. A citação feita em E.E. veio da pena do Pastor Antônio Gilberto, que por um lapso de memória fez tal afirmação; não lembrou ele que o CT da NVI estava expressamente proibido de utilizar equivalência dinâmica, e expressamente instruído a usar equivalência formal. Infelizmente, por falta de conhecimento desse detalhe pelo então editor, a capa da primeira edição trazia essa inexatidão, e só foi apresentada ao CT quando os livros (50.000) já estavam prontos e começavam a ser vendidos. Assim, a recomendação do Pr. Gilberto acabou ferindo os próprios princípios sob os quais o CT sempre trabalhara.

A Teoria Textual do Autor de E.E.

Fica evidente, pelo uso que faz da nomenclatura, que o
autor de E.E tem certa familiaridade com as diversas teorias de crítica textual. Sua opção pelo TR é perfeitamente aceitável, mas obviamente beira as raias do fanatismo religioso quando ele afirma que "o TR foi organizado por Erasmo em 1516, representando a maioria esmagadora dos manuscritos." Embora o TR seja muito semelhante ao texto encontrado na maioria dos manuscritos (não idêntico), o que Erasmo utilizou não foi um texto majoritário, pois dependia basicamente de meia dúzia de manuscritos datados todos de depois do século XII. O manuscrito que Erasmo usou para o livro de Apocalipse, tomado de empréstimo ao erudito humanista Johann Reuchlin, não continha Apocalipse 22:16-21, que Erasmo retroverteu do latim para o grego!

Talvez o autor de E.E. acredite que a inspiração das Escrituras se estenda também à tradução que Erasmo fez dessa porção de Apocalipse. Afinal, ele afirma que "Deus preservou sua Palavra através do Textus Receptus."

Infelizmente para o autor de E.E. o próprio Erasmo revela uma predileção por manuscritos mais antigos, pois afirmou
ter usado vetustissimis simul et emendatissimis ("os manuscritos mais antigos e mais corretos"). Conquanto isso não seja uma garantia de que "quanto mais velho melhor," revela que mesmo o editor do TR tinha a preocupação de buscar os textos mais fidedignos. O fato de ter introduzido variantes em sua primeira edição sugere que deve tê-los encontrado. Isso levanta a pergunta: "Qual das edições de Erasmo deveria ter sido tomada como base para o TR?"

A edição do TR lançada pela Sociedade Bíblica Trinitariana (s.d., creio que em 1985) admite que usou como base o texto de Robert Estienne (1550) conforme editado por Teodore Beza em 1598. Essa obra, no entanto, só veio a ser conhecida como Textus Receptus cerca de 35 anos depois, quando foi editada em Leiden, na Holanda pelos irmãos
Elzevir (segunda edição, 1633), na qual os próprios editores admitem ter feito correções, e a respeito do qual disseram: Textum ergo habes nunc ab omnibus receptum, in quo nihil immutatum aut corruptum damus ("Tens, portanto, o texto agora recebido por todos, no qual nada oferecemos de alterado ou corrupto.") Assim, curiosamente, o chamado Texto Recebido utilizado pelos tradutores da Versão Autorizada inglesa (1611) não foi exatamente o Textus Receptus, designação que só foi dada a uma edição que veio 13 anos depois da publicação da VA (ou KJV). Embora as diferenças entre as edições de 1550 (Estienne) e a de 1624 (Elzevir) sejam pouco numerosas, elas existem e a pergunta permanece: "Qual TR é o verdadeiro TR?"

Seria o texto da quinta edição de Erasmo? Esse texto foi editado por ele com diversas leituras da Poliglota Complutensiana (obra católico-romana), inclusive a famosa Comma Johanneum (1 João 5.7-8), e depois editado por Beza, que confessa, ele próprio, ter dúvidas quanto à autenticidade de João 8:1-12. Temos assim, uma situação confusa quanto ao que seria o texto que supostamente preservou os originais do NT. Será que Beza fazia parte desse sinistro complô para minar a confiança do povo de Deus nas Escrituras?

Será que o autor de E.E. se sente à vontade em companhia de tais parceiros? Ou será que a primeira edição de Erasmo
é a que vale? Mas infelizmente ela não continha 1 João 5:7-8 e tinha um pedaço retrovertido do latim (Ap 22:16-21). Que fazer?

O autor de E.E. sugere que pastores, líderes e membros das igrejas devem se aprofundar mais no assunto de crítica textual. Como é que vai explicar essa grande confusão na origem do texto que supostamente contém o original do NT? E o que dizer do fato que o seu compilador (e vários de seus colaboradores) jamais ter evidenciado fé salvadora em Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens? De ter repudiado a Reforma protestante? Teria Deus usado tal instrumento para a preservação de Sua Palavra?

Não seria mais lógico trabalhar com uma outra hipótese, menos radical? Ou seja, que o valor do TR está em preservar uma tradição antiquíssima e bem documentada que se acha expressa na maioria dos manuscritos (à qual Erasmo e seus sucessores imediatos jamais tiveram acesso) e que essa tradição precisa ser confrontada com outros tipos-textuais para que se prove a sua superioridade? Essa parece ser a abordagem do livro de Wilbur N. Pickering (The Identity of the New Testament Text) que ele menciona no final de seu documento, e cuja eventual tradução para o português será uma felicíssima adição à literatura existente sobre crítica textual.

Depois de levantados esses problemas na abordagem
textual do autor de E.E., podemos analisar mais detalhadamente algumas de suas observações quanto às escolhas textuais de NVI. Vale a pena dizer, a princípio, que várias delas são pertinentes aos olhos de quem opta por um Texto Majoritário (ainda que não optando pelo TR). Na verdade, despertaram neste revisor o desejo de que se produzisse um Novo Testamento NVI com base no Tmaj. Tal sugestão já foi encaminhada à SBI na pessoa de seu secretário executivo. É de se esperar que o autor de E.E. e seu consultor técnico tenham interesse em tal proposta pois não estão "defendendo as traduções, mas sim os textos que foram usados para essas versões."

Problemas Textuais Específicos

O tratamento destas questões é complicado pela infeliz pressuposição do autor de E.E. de que as escolhas textuais da NVI tenham sido motivadas pelo desejo de destruir doutrinas fundamentais do cristianismo bíblico. É impossível argumentar contra pressuposições dessa natureza. Podemos apenas reafirmar nossa fidelidade a todas as doutrinas que o autor de E.E. nos acusa de atacar. É necessário, no
entanto, tomar algumas passagens por ele citadas como representativas do procedimento em ambos os lados do debate.

Marcos 9:24. Embora apenas mencionada pelo autor de E.E. como um ataque à divindade de Jesus, esta passagem é um exemplo típico de seu raciocínio. Aqui a NVI omitiu a palavra grega (senhor), o que o autor de E.E. classificou como negação da divindade de Cristo.

Textualmente é um caso de diferença entre o TMaj e o TC.
A NVI seguiu o TC, omitindo a palavra. Legitimamente, o máximo de que o autor de E.E. poderia acusar o CT é de uma escolha textual ruim. Além de pressupor nossa predisposição ariana, comete o erro exegético de impor ao pai do endemoninhado (pois foi ele que usou a expressão ) uma concepção de Cristo que apenas os discípulos tinham, e até então de modo incipiente, percebido. Sem impormos nossa própria leitura do NT à passagem, Marcos 9:24 apresenta um homem que trata Jesus como "mestre," no sentido de um rabi, e "senhor" em virtude da autoridade que sua posição como rabi lhe conferia. Omitir a palavra "senhor" (lembremo-nos de que no original não havia diferença entre "Senhor" e "senhor"), portanto, não é um ataque à doutrina da divindade de Cristo.

Atos 8:37. Esta passagem é alistada como um ataque à divindade de Cristo e à doutrina da salvação, com base na frase "creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus," supostamente proferida pelo etíope. Nesta passagem,
o autor de E.E. opta pela leitura do TR contra a leitura to TMaj e do TC. A evidência em favor da frase (com cujo conteúdo claramente concordamos) é realmente muito frágil (o manuscrito E, 8 minúsculos, alguns manuscritos da Ítala e da Vulgata e versões; entre os chamados pais da Igreja, Irineu e Agostinho). Mesmo que se possa atribuir alguma antigüidade à leitura, ela fica claramente rejeitada (pelos cânones propostos por Burgon e defendidos por Pickering). Talvez por isso, Hodges e Farstad, editores do The Greek New Testament According to the Majority Text e defensores do TR (em oposição ao TC), optaram por omitir essa passagem e colocá-la apenas no aparato crítico. Talvez o autor de E.E. queira classificá-los também como hereges e destruidores da doutrina da divindade.

1 Timóteo 3:16. Esta passagem também é alistada entre os ataques à divindade de Jesus Cristo. Não tendo do que acusar o texto da NVI, que optou por seguir o TMaj (indo contra a NIV, atenuando a tradicional NR de outras versões modernas, e não usando a infeliz frase "os melhores manuscritos"), o autor de E.E. acusa a NVI de por em dúvida a própria escolha. Até quando confrontado com uma
situação de escolha textual comum, enfatiza a NR. Quando o reverso acontece, todavia não reconhece que a NVI informa o leitor de alternativas textuais conservadoras.

1 João 4:3. Nesta passagem o autor de E.E. acusa a NVI de "aqui2 agrada[r] as falsas religiões, pois anula[m] que Cristo veio em carne." A presença do número 2 é explicada no final do documento como algo que não ocorre em toda a NVI. A impressão que fica ao leitor é de uma deliberada omissão da encarnação de Jesus. O que o autor de E.E. não menciona é que no versículo anterior, 1 João 4:2, a mesma frase está presente, e que qualquer leitor poderia verificar a realidade da encarnação lendo a linha superior do texto. (Talvez além de mal-intencionados os tradutores da NVI tenham sido incompetentes por não perceberem que também precisariam extirpar, na frase imediatamente anterior a frase omitida no verso 3.) O autor de E.E. tem todo o direito de questionar a escolha textual de que talvez tenha ocorrido parablepse (um erro de visão do copista) quer homoioteleuton, quer homoioarchon, no processo de cópia do TMaj, ou até sugerir que houve uma omissão deliberada nos manuscritos egípcios desta passagem, que deram origem ao TC, mas extrapolou
ao deduzir (presumir) que diferença entre o TR e a NVI
tenha sido motivada por preferências heréticas.

Colossenses 1:14. Este texto está alistado como um ataque à expiação por Cristo e só pelo seu sangue. Em Colossenses 1.14, o TMaj está um pouco dividido, com maior parte inclinada para a omissão das palavras ("por meio do seu sangue"). Uma vez mais, Hodges e Farstad optam por seguir o TC (Será que secretamente são do time dos liberais?). A acusação feita pelo autor de E.E. uma vez mais só teria sentido se a NVI e o TMaj tivessem retirado "pelo seu sangue" de Efésios 1.7, a passagem paralela (de onde provavelmente veio a adição no TR e traduções dele dependentes).

Atos 9:5-6. Outro dos supostos ataques à divindade de Cristo, esta opção textual do autor de E.E. é rejeitada pelo TMaj e pelo TC. A origem mais provável desta frase no TR é a passagem paralela em At 26:14. A omissão da palavra
(uma legítima diferença textual entre o TC e o TMaj) na primeira frase do verso 6 é claramente mitigada pela sua presença nos versos 5 e 10. Uma vez mais, a ênfase dada pelo autor de E.E. me parece injustificada.

1 Pedro 2:2. Novamente o autor de E.E. usa a tática da culpa por associação para relegar a NVI ao rol dos hereges.
A inclusão da expressão grega ("para a salvação" ou "na salvação") é atribuída à crença de que "a salvação vem por um processo gradual de crescimento." Temos aqui um caso em que a tradição textual bizantina (TMaj) apresenta
divisão. A leitura da NVI é apoiada por alguns dos principais manuscritos dessa tradição. Exceto pela sua escolha prévia do TR como representativo do original inspirado, o autor de E.E. deveria pelo menos considerar a possibilidade de que Pedro estivesse usando o mesmo tipo de proposta teológica que Paulo usou em Filipenses 2:13, ou seja, que há um crescimento na experiência e no desfrute da salvação. Que se questione a correção da tradução (que me parece pode ser melhorada nos termos sugeridos acima) e até a escolha textual (que me parece um caso aberto), mas não se impinja tal acusação de heresia a um grupo comprometido com a salvação pela graça por meio da fé e nada mais.

2 Tessalonicenses 2:8. Esta passagem está alistada como umas das "gravíssimas contradições." A NVI é acusada de contradizer Apocalipse 19:20 ao traduzir aqui o verbo grego ou por "matará". Ora, esse verbo indica "consumir " ou "destruir" em Lucas 9:54 (idéia de consumir com fogo) e em Gálatas 5:15 (sentido figurativo). Assim sendo, especialmente em vista de Lc 9:54, a tradução da NVI é aceitável e não configura contradição. Como explicar a tradução "desfará" da Almeida Fiel? O problema postulado
em Ap 19:20 é facilmente respondido pelo fato de o anticristo e o falso profeta serem lançados no lago de fogo
já dotados do tipo de vida (=existência) que lhes permita sofrer, sem serem consumidos ou aniquilados (o que aconteceria se fossem lançados em corpos naturais num
lago de fogo literal, que, presumo, seja a crença do autor de E.E.) a eterna pena de sua rebeldia contra Jesus Cristo.

1 João 5:7-8. Esta controvertida passagem foi alistada como um ataque da NVI contra a doutrina da Trindade. O autor de E.E. compara a NVI à bíblia dos Testemunhas de Jeová, utilizando mais uma vez o golpe baixo da culpa por associação. Será que gostaríamos de basear nossa crença
da doutrina da Trindade numa passagem que não constava da primeira edição do TR (1516, que o autor de E.E. declara reconhecer como o seu TR, p. 1 do documento) porque Erasmo não a encontrara em nenhum manuscrito grego disponível? A adição da Comma Johanneum em edições posteriores se deveu a protestos iniciados pelos católicos romanos que produziram a Poliglota Complutensiana que, dominada pela Vulgata, incluíra o texto.

Essa derivação recente se pode ver na terceira edição do texto de Erasmo, onde a ausência dos artigos definidos () denuncia um original latino (o latim não possui artigo definido). Como a Complutensiana incorporava os artigos, edições subseqüentes do texto de Erasmo vieram a incluí-los.

O autor de E.E. menciona um livro escrito em defesa da Comma, mas não aduz quaisquer argumentos em seu favor. Não tenho acesso ao referido livro, e portanto não posso emitir opiniões sobre a validade de seus argumentos.

Ele afirma ainda que "o rodapé da NVI tem duas grandes inverdades." Quais seriam elas? O aparato crítico do Greek New Testament da United Bible Society (26ª edição de Nestle) indica que a Comma aparece em vgmss, o que indica que a afirmação da NR da NVI é correta. O aparato indica ainda que os manuscritos gregos que contém a Comma são os seguintes: 221, 2318 (61, 88, 429, 629, 636 918 também são alistados como contendo pequenas variações), mas nenhum desses é alistado ou datado nas várias listas de informação sobre manuscritos disponíveis. I. Howard
Marshall, em seu comentário sobre as epístolas de João, embora apresentando uma lista ligeiramente diferente, afirma: "Nenhum desses é anterior ao século XIV. A passagem não é citada por qualquer dos pais gregos, e sua primeira aparição em grego é num relatório conciliar de 1215. Nenhuma outra das antigas versões do Novo Testamento a contém, exceto a versão latina ... [embora não apareçam] nas formas mais antigas da Ítala e na edição da Vulgata
feita pelo próprio Jerônimo ... a referência definida mais antiga é feita no Liber Apologeticus do escritor espanhol Prisciliano (ob. c. 385)."2 Até prova em contrário, a NR da NVI não falou inverdade quando disse que o texto da Comma "não é encontrado em nenhum manuscrito grego anterior ao século XII". O ônus da prova se encontra com o autor de E.E.

Vale lembrar, ainda uma vez, que o Greek New Testament According to the Majority Text também omite a Comma, alistando o TR como a única testemunha a seu favor.

Erros Textuais que Comprometeriam a Doutrina
da Inerrância

Nessa categoria, da qual tratarei apenas dois exemplos
dados em E.E., aparecem ao mesmo tempo uma ingenuidade exegética e um dogmatismo dignos de nota. Em Marcos 1:2, o texto adotado pela NVI exige muito maior firmeza quanto à inerrância do que o do TR. Conquanto minha preferência pessoal seja pelo TMaj (= TR), precisamos reconhecer que o mesmo expediente de alistar dois profetas sob uma única autoria acontece em Mateus 27:9, onde Jeremias e Zacarias aparecem sob a rubrica de Jeremias, e onde não existe problema textual. Será que Mateus está em contradição? Há maneira de defender a inerrância ainda que o texto original de Marcos dissesse "Isaías" em vez de "profetas"? Quem afirmar que não terá que engolir Mateus 27:9 como um "erro" das Escrituras. Assim, mais uma vez, pode até proceder a crítica à opção textual, mas a acusação doutrinária é infundada.

De igual modo, a questão do vinho e do vinagre em Mateus 27.34 reflete a expressão "procurar chifre em cabeça de cavalo." A diferença textual entre vinho e vinagre
em grego é mínima () e poderia ser explicada tanto para um lado quanto para outro. O que dizer de Marcos 15:23, no TR, que usa "vinho"? Estará o TR em contradição com Salmo 69:21 [22 no Hebraico], onde surge a palavra "vinagre"? Quem sabe o fato do vinagre bíblico ser nada mais que vinho azedo (ver NVI em João 19:29) tenha motivado esse tipo de ambigüidade inerrante que o autor de E.E. apressadamente (ou por falta de maior destreza exegética) atribuiu à natureza herética da NVI?

Considerações Finais

Ao concluir esta resposta ao documento Expondo os Erros
da NVI reitero minha tristeza pelo mesmo não ter sido apresentado diretamente à SBI como uma crítica aberta e direta à qualidade de nosso trabalho. Pelo fato do Novo Testamento estar em processo de revisão, ela teria sido útil. Infelizmente, agora é tarde para incluir entre as várias mudanças qualquer das propostas do autor de E.E.

Lamento ainda que ele tenha sido deliberadamente cego
para com a tendência mais conservadora da NVI em relação à sua equivalente americana (NIV). Nosso tratamento de textos controversos como Marcos 16:9-20 e João 7:53-8:11 (retirando os colchetes e não utilizando terminologia tendenciosa) revela, no mínimo, nossa preferência pela inclusão de tais passagens no original.

A interação com o material serviu para demonstrar que o trabalho textual com a NVI pode e deve ser retomado. Há diversas observações textuais do autor de E.E. que são críticas válidas e necessárias e a SBI deverá lhes dar ouvidos, ainda que a aproximação tentada com o internauta que disseminou o texto não tenha produzido resultados animadores, senão a mesma atitude negativa que transpira nas seis páginas de que constou o documento aqui considerado.

Devo admitir que um dos resultados da interação com E.E.
foi desejar uma edição da NVI com base no TM, que me parece uma opção textual mais sábia que o TR, a quem o autor de E.E. empresta valor de original preservado. Fica a sugestão apresentada à SBI como uma possível alternativa não apenas para indivíduos e grupos que desejem
uma versão mais moderna com base em uma teoria textual mais conservadora, mas também para ampliar os recursos disponíveis para treinamento em crítica textual nas escolas brasileiras.

Atibaia, 24 de setembro de 1999

1 Será que esse intervalo de três séculos tem alguma significância? Línguas são como que entidades vivas, em constante mutação. Para efeito de compração, a primeira edição da B;iblia completa em Português surgiu no final do século XVIII, ou seja, três séculos atrás.

2 I. Howard Marshall, The Epistles of John, NICNT
(Grand Rapids: Eerdmans, 1978), p. 236.

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Prof. Carlos Oswaldo Pinto
Reitor e Professor de Exegese Bíblica do
Seminário Bíblico Palavra da Vida, Atibaia - SP.



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