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O concílio de Jerusalém
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25032010
O concílio de Jerusalém
"Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão..." Atos 15:6
O concílio de Jerusalém é um evento importante na história da igreja cristã relatada no livro de Atos. Howard Marshall em seu comentário Tyndale do Novo Testamento sobre o livro de Atos disse que atos 15 é o centro estrutural e teológico do livro.
O relato bíblico diz que alguns indivíduos desceram da Judéia e começaram a ensinar aos gentios que a circuncisão era necessária para a salvação (verso 1). Levantou-se grande contenda entre o grupo judaizante e Paulo e Barnabé, que em resultado dessa contenda decidiram ir a Jerusalém por causa dessa questão. Essa atitude numa igreja jovem mostra os princípios de unidade e organização que devem guiar o corpo de Cristo em suas atitudes. Pode-se dizer que a igreja cristã estava aqui enfrentando sua primeira crise doutrinária.
Os argumentos dos judaizantes eram fortemente baseados na Bíblia, porém era falho ao tornar a circuncisão um teste de comunhão, uma forma de entrada na igreja e um meio de salvação. A problemática da circuncisão é a mesma que envolve toda a discussão da carta aos gálatas. Muitas vêem um só evento descrito tanto em Gálatas 2:1-10 e em Atos 15:1-30. Problemas surgem quando esses dois relatos são interpretados de forma a corresponderem ao mesmo acontecimento. Essas dificuldades desaparecem quando vemos os dois relatos como tratando de dois acontecimentos diferentes, porém unidos por uma temática comum bastante evidente, o que não seria algo impossível, ou mesmo difícil de acontecer.
Em ambos os casos o problema era a circuncisão (atos 15:5) (e também a observância da lei de Moisés) para a salvação.
No verso 6 de atos 15 se revela uma reunião e o verso 23 complementa a informação de que nessa reunião estavam presentes apóstolos, presbíteros e irmãos. Pedro fez o discurso inicial (15:7-11) após um debate acalorado (verso 7). Pedro relembrou sua vocação e chamado para pregar o evangelho aos gentios e os resultados salvadores na vida dos gentios (não circuncidados entes ou depois da conversão).
Paulo e Barnabé, contando agora com o silêncio da multidão (verso 12) relataram quantos sinais e prodígios Deus tinha feito no meio deles para a salvação dos gentios. Depois desses discursos Tiago expõe as bases bíblicas e teológicas da missão aos gentios (15:15-18) e emite um parecer aceito por todos de pleno acordo (15:25). Esse parecer (versos 20 e 29) prescreveu proibições aos gentios (que se abstivessem das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas (pornéias), da carne de animais sufocados e do sangue.
O parecer da igreja não ordenou a circuncisão dos gentios nem a obrigatoriedade (ou mesmo validade) da observância da lei de Moisés para a salvação. Judas (judeu) e Silas (grego) foram enviados com Paulo e Barnabé com uma carta com o parecer da igreja para garantir a autenticidade do mesmo e quando os gentios receberam o veredicto eles se alegraram grandemente (15:31).
As proibições recomendadas aos gentios não eram uma revelação absoluta ou completa de tudo que Deus pedia dos gentios convertidos. Esses mandamentos e ordens do Senhor provavelmente foram dadas nesse contexto para evitar que a discussão cultural, e a descontinuidade na questão da circuncisão fizesse com que a igreja gentílica deixasse de lado coisas essenciais em seu relacionamento com Deus em nome de que estes não serem judeus. Muito facilmente os gentios poderiam, em nome de suas próprias culturas, julgar que idolatria (agora em nome de personagens cristãos), má alimentação ou sexualidade sem fronteiras eram áreas “livres” de legislação ou de proibições.
Certamente muitos gentios poderiam cair na armadilha de estar adorando a deus em espírito e em verdade enquanto continuariam a praticar coisas condenadas por Deus.
O fato de o concílio não mencionar a obrigatoriedade da guardado sábado tem servido de desculpa para muitos cristãos dizerem que estão livres a essa obrigação para com Deus. Seus argumentos não se sustentam diante da revelação. O concílio de Jerusalém não recomenda a guarda do sábado nesse contexto aos gentios, mas também não lhes recomenda não matar, não roubar ou não mentir, coisas declaradamente condenadas na Palavra de Deus sob pena de perdição. Usar tal argumento é demonstrar ignorância ou maldade mentirosa e ambas são condenadas na Bíblia (Oséias 4:6 e Jeremias 23:32). O concílio de Jerusalém é um capítulo importante da história da igreja onde vemos a poderosa ação de um grupo de cristãos organizados e guiados pelo Espírito Santo (15:28).
O concílio de Jerusalém é um evento importante na história da igreja cristã relatada no livro de Atos. Howard Marshall em seu comentário Tyndale do Novo Testamento sobre o livro de Atos disse que atos 15 é o centro estrutural e teológico do livro.
O relato bíblico diz que alguns indivíduos desceram da Judéia e começaram a ensinar aos gentios que a circuncisão era necessária para a salvação (verso 1). Levantou-se grande contenda entre o grupo judaizante e Paulo e Barnabé, que em resultado dessa contenda decidiram ir a Jerusalém por causa dessa questão. Essa atitude numa igreja jovem mostra os princípios de unidade e organização que devem guiar o corpo de Cristo em suas atitudes. Pode-se dizer que a igreja cristã estava aqui enfrentando sua primeira crise doutrinária.
Os argumentos dos judaizantes eram fortemente baseados na Bíblia, porém era falho ao tornar a circuncisão um teste de comunhão, uma forma de entrada na igreja e um meio de salvação. A problemática da circuncisão é a mesma que envolve toda a discussão da carta aos gálatas. Muitas vêem um só evento descrito tanto em Gálatas 2:1-10 e em Atos 15:1-30. Problemas surgem quando esses dois relatos são interpretados de forma a corresponderem ao mesmo acontecimento. Essas dificuldades desaparecem quando vemos os dois relatos como tratando de dois acontecimentos diferentes, porém unidos por uma temática comum bastante evidente, o que não seria algo impossível, ou mesmo difícil de acontecer.
Em ambos os casos o problema era a circuncisão (atos 15:5) (e também a observância da lei de Moisés) para a salvação.
No verso 6 de atos 15 se revela uma reunião e o verso 23 complementa a informação de que nessa reunião estavam presentes apóstolos, presbíteros e irmãos. Pedro fez o discurso inicial (15:7-11) após um debate acalorado (verso 7). Pedro relembrou sua vocação e chamado para pregar o evangelho aos gentios e os resultados salvadores na vida dos gentios (não circuncidados entes ou depois da conversão).
Paulo e Barnabé, contando agora com o silêncio da multidão (verso 12) relataram quantos sinais e prodígios Deus tinha feito no meio deles para a salvação dos gentios. Depois desses discursos Tiago expõe as bases bíblicas e teológicas da missão aos gentios (15:15-18) e emite um parecer aceito por todos de pleno acordo (15:25). Esse parecer (versos 20 e 29) prescreveu proibições aos gentios (que se abstivessem das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas (pornéias), da carne de animais sufocados e do sangue.
O parecer da igreja não ordenou a circuncisão dos gentios nem a obrigatoriedade (ou mesmo validade) da observância da lei de Moisés para a salvação. Judas (judeu) e Silas (grego) foram enviados com Paulo e Barnabé com uma carta com o parecer da igreja para garantir a autenticidade do mesmo e quando os gentios receberam o veredicto eles se alegraram grandemente (15:31).
As proibições recomendadas aos gentios não eram uma revelação absoluta ou completa de tudo que Deus pedia dos gentios convertidos. Esses mandamentos e ordens do Senhor provavelmente foram dadas nesse contexto para evitar que a discussão cultural, e a descontinuidade na questão da circuncisão fizesse com que a igreja gentílica deixasse de lado coisas essenciais em seu relacionamento com Deus em nome de que estes não serem judeus. Muito facilmente os gentios poderiam, em nome de suas próprias culturas, julgar que idolatria (agora em nome de personagens cristãos), má alimentação ou sexualidade sem fronteiras eram áreas “livres” de legislação ou de proibições.
Certamente muitos gentios poderiam cair na armadilha de estar adorando a deus em espírito e em verdade enquanto continuariam a praticar coisas condenadas por Deus.
O fato de o concílio não mencionar a obrigatoriedade da guardado sábado tem servido de desculpa para muitos cristãos dizerem que estão livres a essa obrigação para com Deus. Seus argumentos não se sustentam diante da revelação. O concílio de Jerusalém não recomenda a guarda do sábado nesse contexto aos gentios, mas também não lhes recomenda não matar, não roubar ou não mentir, coisas declaradamente condenadas na Palavra de Deus sob pena de perdição. Usar tal argumento é demonstrar ignorância ou maldade mentirosa e ambas são condenadas na Bíblia (Oséias 4:6 e Jeremias 23:32). O concílio de Jerusalém é um capítulo importante da história da igreja onde vemos a poderosa ação de um grupo de cristãos organizados e guiados pelo Espírito Santo (15:28).
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