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No Tempo Certo: Eventos Proféticos Revelados Non-tempo-certo

Publicado em 03/11/2011 por Blog Sétimo Dia

Aperte o cinto de segurança! Você está prestes a explorar a profecia mais extensa da Bíblia, uma profecia que perfeitamente previu a primeira vinda de Jesus e o tempo de sua morte. No Guia de Estudo 16, “Mensagens Angelicais do Espaço Sideral”, você aprendeu que Deus tem uma mensagem muito importante que o mundo deve ouvir antes do retorno de Cristo! O primeiro ponto da mensagem chama as pessoas a adorarem a Deus e a glorificá-Lo, porque é chegada a hora de seu juízo (Apocalipse 14:7). Em Daniel 8 e 9, Deus revela a data para seu julgamento final começar e poderosas pistas proféticas que provam que Cristo é o Messias. Assim, nenhuma outra profecia em toda a Escritura é tão importante, ainda que poucas pessoas estejam conscientes disso e outras a interpretem de maneira completamente errada. Por favor, leia Daniel capítulos 8 e 9 antes de iniciar este Guia de Estudo, e peça ao Espírito de Deus para guiá-lo na compreensão desta lição fenomenal.

1. Em visão, Daniel viu um carneiro de dois chifres que atingiu o oeste, norte e sul, conquistando cada animal que ele encontrava (Daniel 8:3, 4). O que é simbolizado pelo carneiro?

“Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia.” (Daniel 8:20)

Resposta: O carneiro é um símbolo do reino mundial da Medo-Pérsia, que também era representado pelo urso de Daniel 7:5. As profecias dos livros bíblicos de Daniel e Apocalipse seguem o princípio de “repetir e expandir”, o que significa que eles repetem as profecias cobertas nos capítulos anteriores do livro e ampliam o assunto sobre elas. Esta abordagem traz clareza e certeza às profecias bíblicas.

2. Que impressionante animal Daniel viu logo depois?

“Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele.” (Daniel 8:21-22)

Resposta: Em seguida na visão de Daniel, um bode com um chifre enorme apareceu de repente, viajando a grande velocidade. Ele atacou e conquistou o carneiro. Então o grande chifre foi quebrado e quatro chifres surgiram em seu lugar. O bode peludo simbolizava o terceiro reino mundial, a Grécia, e o grande chifre simbolizava Alexandre, o Grande. Os quatro chifres que substituiram o grande chifre representam os quatro reinos em que o império de Alexandre foi dividido. Em Daniel 7:6, estes quatro reinos são representados pelas quatro cabeças da besta leopardo, que também simbolizam a Grécia. Estes símbolos são tão precisos que é fácil identificá-los na história.

3. De acordo com Daniel 8:8,9; havia de surgir um poder político-religioso especial, representado pelo chifre pequeno. O que é que o chifre pequeno representa?

Resposta: O chifre pequeno representa Roma. Alguns têm sugerido que o chifre pequeno representa Antíoco Epifânio, um rei selêucida que governou sobre a Palestina no século II aC e que interrompeu os serviços de culto judaico. Outros, incluindo a maioria dos líderes da Reforma, têm acreditado que o chifre pequeno representa Roma em ambas as formas pagã e papal. Vamos examinar a clara evidência da Bíblia para isso:

A. Em harmonia com a regra profética de “repetir e expandir,” Roma deve ser o poder representado aqui, porque ambos os capítulos 2 e 7 de Daniel apontam para Roma como o reino que segue a Grécia. Daniel 7:24-27 também estabelece o fato de que Roma, em sua forma papal será sucedido pelo reino de Cristo. O chifre pequeno de Daniel capítulo 8 se encaixa exatamente nesse padrão: Segue-se a Grécia e é finalmente e sobrenaturalmente destruído ou “quebrado sem mão” na segunda vinda de Jesus. (Compare com Daniel 8:25 Daniel 2:34).

B. Daniel capítulo 8, diz que os Medo-persas se “engrandeceriam” (v. 4), que os gregos se “engrandeceriam sobremaneira” (v. 8), e que o poder do chifre pequeno cresceria “… até alcançar o exército dos céus” (v.10). A história é muito clara na confirmação de que nenhuma nação ou reino que apareceu depois da Grécia “Cresceu até alcançar o exército dos céus”, a não ser Roma.

C. Roma estendeu seu poder ao sul (Egito), ao leste (Macedônia), e a “terra formosa” (Palestina), exatamente como a profecia previu (v. 9). Nenhum outro grande poder se encaixa neste ponto além de Roma.

D. Somente Roma levantou-se contra Jesus, “o príncipe do exército” (v. 11) e “Príncipe dos príncipes” (v. 25). Roma pagã O crucificou. Também destruíu o templo judaico. E Roma papal efetivamente propiciou que o ministério do santuário celestial fosse “destruído” (versículo 11) e “pisoteado” (versículo 13), substituindo o ministério essencial de Jesus, nosso Sumo Sacerdote no céu, por um sacerdócio terreno que pretende perdoar os pecados. Ninguém senão Deus pode perdoar pecados (Lucas 5:21). E Jesus é o nosso único Sacerdote ou Mediador (1 Timóteo 2:5).

4. Daniel 8 nos informa que este poder do chifre pequeno também destruiria muitos do povo de Deus (versículos 10, 24, 25) e lançaria a verdade por terra (versículo 12). Quando um santo perguntou quanto tempo o povo de Deus e o santuário celestial seriam pisoteados, qual foi a resposta de Deus?

“E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Daniel 8:14)

Resposta: A resposta do céu foi que o santuário no céu seria purificado, após 2.300 dias proféticos, ou 2.300 anos literais. (Guia de Estudo 15 dá uma explicação completa sobre o princípio profético dia-ano encontrado em Ezequiel 4:6 e Números 14:34.) Nós já aprendemos que a purificação do santuário terrestre era feita no antigo Israel no Dia da Expiação (Yom Kippur).

Nesse dia o povo de Deus era claramente identificado como Seu, e o registro de seus pecados era removido. Os ímpios que se agarravam ao pecado eram cortados para sempre de Israel. Assim, o acampamento era purificado do pecado.

O céu estava aqui garantindo a Daniel que o pecado e o poder do chifre pequeno não poderiam continuar a prosperar, controlar o mundo, e a perseguir o povo de Deus eternamente. Em vez disso, em 2.300 anos Deus iria intervir com o dia da expiação celestial, ou juízo, onde o pecado e os pecadores seriam identificados e depois removidos do universo para sempre. Assim, o universo será purificado do pecado. As injustiças contra o povo de Deus irão finalmente ser corrigidas, e a paz e a harmonia do Éden irão mais uma vez encher o universo.

5. Que ponto importante enfatizou repetidamente o anjo Gabriel?


“Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo.” “Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim.” “Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes.” (Daniel 8:17, 19, 26)

Resposta: Gabriel repetidamente afirmou que a visão dos 2.300 dias, envolvia eventos no fim dos tempos, que teve início em 1798, como aprendemos no Guia de Estudo 15. O anjo queria nos fazer compreender que a profecia dos 2300 dias, é uma mensagem que se aplica principalmente para todos nós que estamos vivendo no fim dos tempos da história da Terra. Portanto essa profecia têm um significado especial para nossos dias.

Introdução ao capítulo 9 de Daniel

Depois da visão de Daniel no capítulo 8, o anjo Gabriel veio e começou a explicar a visão para ele. Quando Gabriel chegou ao ponto dos 2.300 dias, Daniel entrou em colapso e ficou doente por algum tempo. Ele recuperou a sua força e continuou trabalhando nos negócios do rei, mas ficou muito preocupado com a parte inexplicável da visão – os 2.300 dias. Daniel orou fervorosamente por seu povo, os judeus que estavam em cativeiro na Medo-Pérsia. Ele confessou seus pecados e pediu a Deus para perdoar o seu povo. Daniel capítulo 9 começa com uma fervorosa oração do profeta de confissão e apelo à Deus.

Por favor, dedique algum tempo para ler Daniel 9 antes de prosseguir com este Guia de Estudo.

6. Enquanto Daniel estava orando, quem de repente o tocou e com qual mensagem (Daniel 9:21-23)?

Resposta: O anjo Gabriel o tocou e afirmou que ele tinha vindo para explicar o resto da visão descrita em Daniel, capítulo 8 (compare Daniel 8:26 com Daniel 9:23).

7. Quantos dos 2300 días seriam determinados (ou separados), para o povo de Daniel, os judeus, e sua capital, Jerusalém (Daniel 9:24)?

Resposta: Setenta semanas estavam “determinadas sobre”, ou separadas, para os judeus. As setenta semanas proféticas equivalem a 490 anos literais (70 x 7 = 490). O povo de Deus logo estaria retornando do cativeiro na Medo-Pérsia, e Deus cortaria 490 anos dos 2.300 anos e os daria para Seu povo escolhido como mais uma oportunidade de se arrependerem e servi-Lo.

8. Que evento e data marcaria o início das profecias dos 2.300 dias e dos 490 anos (Daniel 9:25)?

Resposta: O evento inicial foi um decreto do rei persa Artaxerxes autorizando o povo de Deus (que permanecia cativo na Medo-Pérsia) a retornar a Jerusalém e a reconstruir a cidade. O decreto, encontrado em Esdras capítulo 7, foi emitido em 457 aC – o sétimo ano do rei (v. 7) – e foi implementado no Outono. Artaxerxes começou o seu reinado em 464 aC.

9. O anjo disse que 69 semanas proféticas, ou 483 anos literais (69 x 7 = 483), descontados 457 aC nos levariam ao Messias (Daniel 9:25). Verdade?

Resposta: Sim, é verdade! Cálculos matemáticos mostram que temos 483 anos completos desde o outono de 457 aC até o outono de 27 dC. (Lembre-se que os anos antes de Cristo, aC, são calculados em sentido regressivo). A palavra “Messias” significa “ungido” (João 1:41). Jesus foi ungido com o Espírito Santo (Atos 10:38), no momento de seu batismo (Lucas 3:21, 22). Sua unção ocorreu no ano 15 do reinado de Tibério César (Lucas 3:1), que foi o ano 27 dC. E pensar que esta previsão foi feita 500 anos antes!

Então Jesus começou a pregar que “o tempo está cumprido” (referindo-se aos 483 anos que levariam ao Messias). Ele, portanto, de forma audível confirmou a profecia (Marcos 1:14, 15; Gálatas 4:4). Assim Jesus realmente começou Seu ministério referindo-se claramente a profecia dos 2300 dias, destacando a sua importância e precisão. Esta evidência impressionante e emocionante demonstra que:

A. A Bíblia é inspirada.
B. Jesus é o Messias.
C. Todas as outras datas nas profecias dos 2.300 dias / 490 anos são válidas. Que firme fundamento sobre o qual construir!

10. Consideremos agora os 483 anos descontados da profecia dos 490 anos. Há, uma semana profética restante; ou seja, sete anos literais, Daniel 9:26,27). O que acontece depois? Quando acontece?

Resposta: Jesus é “cortado” ou crucificado “no meio da semana”, três anos e meio depois de Sua unção na primavera de 31 dC. Por favor, observe como o evangelho é revelado no versículo 26: “E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo”.

Graças a Deus, quando Jesus foi cortado, não foi para si mesmo. Ele “que não cometeu pecado” (1 Pedro 2:22) foi crucificado por nossos pecados (1 Coríntios 15:3, Isaías 53:5). Foi com amor e boa vontade que Jesus ofereceu Sua inestimável vida para nos salvar do pecado. Aleluia, que sublime Salvador! O Sacrifício expiatório de Jesus é o coração dos capítulos 8 e 9 de Daniel.

11. Uma vez que Jesus morreu depois de três anos e meio, como Ele poderia “confirmar a aliança com muitos” por uma semana completa, como especifica a profecia de Daniel 9:27?

Resposta: A aliança é o Seu abençoado acordo para salvar as pessoas dos seus pecados (Hebreus 10:16, 17). Após o seu ministério de três anos e meio ter findado, Jesus confirmou a aliança através de Seus discípulos (Hebreus 2:3). Enviou-os primeiro para a nação judaica (Mateus 10:5, 6), porque o Seu povo escolhido ainda tinha três anos e meio restantes de sua oportunidade de 490 anos para se arrepender.

12. Quando o período de 490 anos da última oportunidade para a nação judaica terminou no outono de 34 dC, o que os discípulos fizeram?

Resposta: Eles começaram a pregar o evangelho a outras pessoas e nações do mundo (Atos 13:46). Estevão, um diácono justo, foi publicamente apedrejado em 34 dC. A partir dessa data os judeus, por terem rejeitado a Jesus e o plano de Deus, já não eram o povo ou nação escolhido de Deus. Em vez disso, Deus conta agora com pessoas de todas as nacionalidades que O aceitam e O servem como judeus espirituais. Eles se tornaram Seu povo escolhido – “herdeiros segundo a promessa.” Judeus espirituais, é claro, incluem também o povo judeu que individualmente aceita e serve a Jesus (Gálatas 3:27-29, Romanos 2:28, 29).

13. Depois de 34 dC, quantos anos da profecia dos 2.300 anos restaram? Qual é a data final para a profecia? O que o anjo diz que aconteceria naquela data (Daniel 8:14)?

Resposta: Havia 1.810 anos restantes (2.300 menos 490 = 1810). A data final para a profecia é 1844 (34 aC + 1810 = 1844). O anjo disse a Daniel que o santuário celestial seria purificado e que o julgamento celeste começaria. (O santuário terrestre foi destruído em 70 dC.) Aprendemos no Guia de Estudo 17 que o dia da expiação celestial, ou julgamento, foi marcado para o tempo final. Agora sabemos que a data de início é 1844. Deus estabeleceu esta data. Esta data é tão certa quanto a data de 27 dC, que indicava que Jesus era o Messias. No fim dos tempos o povo de Deus deve estar anunciando esta grande verdade (Apocalipse 14:6, 7). Você se sentirá feliz e gratificado ao aprender os detalhes do juízo no Guia de Estudo 19. Nos dias de Noé, Deus declarou que o juízo do dilúvio ocorreria em 120 anos (Gênesis 6:3) – e isso aconteceu. Nos dias de Daniel, Deus afirmou que o julgamento do final dos tempos começaria em 2300 anos (Daniel 8:14) – e isso aconteceu. O julgamento de Deus no tempo do fim está em sessão desde 1844.

Significado de Expiação

A palavra inglesa para “expiação” = “atonement”, significa “at-one-ment”, isto é, o estado de chegar a ser de “um” pensamento, o estar de acordo. Denota harmonia do relacionamento. Perfeita harmonia existia originalmente em todo o universo. Então Lúcifer, um anjo celestial brilhante (como aprendemos no Guia de Estudo 2), desafiou a Deus e Seus princípios de governo. Um terço dos anjos do céu se juntaram à rebelião de Lúcifer (Apocalipse 12:3, 4, 7-9).

Esta rebelião contra Deus e Seus princípios de amor é chamada de pecado na Bíblia (Isaías 53:6; 1 João 3:4). Traz angústia, confusão, caos, tragédia, decepção, tristeza, traição e todo tipo de mal. O pior de tudo, a sua pena é a morte (Romanos 6:23) – da qual não há ressurreição – no lago de fogo (Apocalipse 21:8). O pecado se espalha mais rápido e é mais letal do que o tipo mais letal de câncer. Ele colocou o próprio universo em perigo.

Então, Deus expulsou Lúcifer e seus anjos do céu (Apocalipse 12:7-9), e Lúcifer recebeu um novo nome – “Satanás”, que significa “adversário”. Seus anjos caídos são agora chamados de demônios. Satanás seduziu Adão e Eva; e o pecado portanto, veio sobre todos os seres humanos. Que tragédia horrenda! O conflito devastador entre o bem e o mal tinha começado, e o mal parecia estar ganhando. A situação parecia sem esperança.

Mas, não! Jesus, o Filho de Deus - Deus mesmo, concordou em sacrificar sua vida para pagar a pena de morte por todos os pecadores (1 Coríntios 5:7). Ao aceitar o Seu sacrifício, os pecadores estariam, portanto, livres da culpa do pecado (Romanos 3:25). Este glorioso plano também incluía Jesus entrar na vida de uma pessoa quando convidado (Apocalipse 3:20) transformando-a em uma nova pessoa (2 Coríntios 5:17). Jesus forneceu o poder para resistirmos a Satanás e restaurar em cada pessoa convertida a imagem de Deus, Gênesis 1:26, 27; 08:29 romanos).

Esta bendita oferta de expiação inclui um plano para isolar o pecado e destruí-lo – incluindo Satanás e seus anjos caídos, além de todos os que se juntaram a ele na rebelião (Mateus 25:41, Apocalipse 21:8). Além disso, as informações completas a respeito de Jesus e Seu governo de amor e de Satanás e sua ditadura diabólica serão apresentadas para cada pessoa na terra para que todos possam tomar uma decisão inteligente e se alinhar tanto com Cristo ou com Satanás (Mateus 24:14, Apocalipse 14: 6, 7).

O caso de cada pessoa será examinado no tribunal celestial (Romanos 14:10-12), e Deus vai honrar a escolha de cada indivíduo em servir a Cristo ou a Satanás (Apocalipse 22:11, 12). Finalmente, depois de erradicar o pecado, o plano de Deus é a criação de novos céus e nova terra (2 Pedro 3:13, Isaías 65:17), onde o pecado nunca mais se levantará (Naum 1:9), e onde o Seu povo viverá por toda a eternidade (Apocalipse 21:1-5). O Pai e o Filho, então, morarão com seu povo, em perfeita alegria e harmonia para sempre.

Tudo isso está incluído no processo da “expiação”. Deus tem nos informado sobre isso na Sua Palavra e demonstrou nos serviços do santuário no Antigo Testamento, especialmente o dia da expiação. Jesus é a chave da expiação. Seu sacrifício de amor por nós no Calvário torna tudo isso possível. Livrar-se do pecado em nossas vidas e no universo só é possível por meio dEle (Atos 4:12). Não é de admirar que a tríplice Mensagem final do céu, dirigida ao mundo, chama a todos nós para adorá-Lo (Apocalipse 14:6, 7).

14. Por que alguns intérpretes da Bíblia separam a última semana (ou sete anos) dos 490 anos designados à nação judaica e o aplicam a obra do Anticristo no final da história do mundo?

Resposta: Esta é uma boa pergunta – “Por que alguém iria retirar os últimos sete anos dos 490 anos atribuído à nação judaica e aplicá-los ao final da história do mundo?”

Vamos analisar os fatos:

A. Não há nenhuma justificativa ou evidência qualquer para a inserção de uma lacuna em qualquer lugar entre qualquer um dos anos da profecia dos 490 anos. Ela é contínua, como foram os 70 anos de exílio do povo de Deus mencionado em Daniel 9:2.

B. Nas Escrituras um número específico de unidades (dias, semanas, meses, anos), que se aplica a um período de tempo, significa unicamente um conjunto contínuo ou consecutivo de unidades. O ônus da prova recai sobre aqueles que afirmam que qualquer período de tempo profético deve ser extraído e depois calculado.

C. O ano 27 dC (o ano do batismo de Jesus) era a data de partida para os últimos sete anos da profecia, o que Jesus enfatizou de uma só vez ao pregar: “O tempo está cumprido”. Marcos 1:15.

D. No momento da Sua morte na cruz, na primavera de 31 dC, Jesus clamou: “Está consumado”. O Salvador aqui refere-se claramente as previsões da Sua morte feitas em Daniel capítulo 9, tais como:

1. O “Messias” seria “cortado” ou crucificado (versículo 26).
2. Faria “cessar o sacrifício e a oferta de cereais”, morrendo por todos como o verdadeiro Cordeiro de Deus (versículo 27, 1 Coríntios 5:7; 15:3).
3. Ele iria “expiar a iniqüidade” (v. 24).

Não há autoridade bíblica ou evidência para retirar a última semana, ou sete anos, dos 490 anos atribuídos à nação judaica e aplicá-lo para o trabalho do Anticristo perto do fim da história do mundo. Mais grave, destacar os últimos sete anos da profecia dos 490 anos distorce o verdadeiro significado de muitas profecias nos livros de Daniel e Apocalipse fazendo com que as pessoas simplesmente não as possam entender corretamente. É por isso que Deus condena a interpretação particular da profecia, como esta teoria da lacuna de sete anos. Tais interpretações sempre levam as pessoas ao erro.



Guia de Estudo Bíblico de autoria do Pr. Doug Batchelor, extraído do site Amazing facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia - https://setimodia.wordpress.com/
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