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Catastrofismo? Sim!



Ariel A. Roth



Bem cedo, na manhã de 14 de novembro de 1963, a tripulação do navio pesqueiro Isleifur II notou um cheiro estranho de enxofre no ar, mas não lhe deu importância. Cerca de uma hora mais tarde, o barco, que navegava perto da costa da Islândia, começou a jogar de modo fora do comum. À fraca luz da aurora, a tripulação observou uma fumaça escura subindo no sul. Pensando que um navio se incendiara, foram verificar se havia alguma mensagem de S.O.S. pelo rádio, mas nada tinha sido captado. Olhando através de seus binóculos, o capitão notou colunas pretas irrompendo do mar a cerca de um quilômetro. A tripulação imediatamente suspeitou de um vulcão; afinal eles deviam saber, pois eram da Islândia, onde a atividade vulcânica é comum. O barco pesqueiro estava exatamente sobre a crista vulcânica do meio do Atlântico. Lá o fundo do oceano fica a cem metros abaixo do nível do mar, de modo que a atividade de um vulcão submarino podia ser facilmente observada da superfície do oceano.
A perturbação continuou o dia todo, com pedras, relâmpagos e uma coluna de vapor, cinza e fumaça subindo a 3 km no ar. Em cinco dias, onde antes havia apenas o oceano aberto, tinha-se formado uma ilha de 600 metros de comprimento (Figura 1). A ilha, mais tarde chamada Surtsey por causa do gigante mitológico Surtur, finalmente atingiu um diâmetro de quase dois quilômetros. Surpreendentemente, quando os cientistas visitaram a ilha, esta revelava a aparência de ter estado lá por muito tempo. Dentro de cinco meses, uma praia de aparência madura e um rochedo se tinham formado (Figura 2). Um dos investigadores comentou: “Aquilo que noutras partes pode levar milhares de anos... leva poucas semanas ou mesmo poucos dias aqui”. Em Surtsey somente poucos meses bastaram para criar-se um panorama tão variado e maduro que era quase incrível”.1
Normalmente, em nossa terra relativamente plácida, as mudanças não ocorrem com muita rapidez, mas ocasionalmente fenômenos como a formação de Surtsey nos lembram que podem ocorrer mudanças catastróficas e rápidas.


Catastrofismo e uniformitarianismo

O catastrofismo e o uniformitarianismo têm desempenhado um papel importante na interpretação da história da terra. O primeiro assume a ocorrência de fenômenos geológicos rápidos, ao passo que o segundo afirma o conceito contrário de mudanças pequenas, lentas e prolongadas. Os longos períodos requeridos para mudanças lentas e uniformes exigem que o relato bíblico de uma Criação recente seja abandonado, ao explicar a formação de camadas geológicas enormes e os fósseis que aparecem na superfície da terra. O uniformitarianismo se encaixa melhor com uma história de evolução prolongada e longas eras geológicas, ao passo que o catastrofismo se harmoniza melhor com o conceito bíblico de uma Criação recente e um subseqüente Dilúvio universal. O Dilúvio bíblico, que poderia depositar as camadas geológicas rapidamente, representa um exemplo primordial de catastrofismo.
Ao longo da maior parte da história humana, o catastrofismo era uma teoria bem aceita,2 como se vê na mitologia antiga e na antiguidade grega e romana. O interesse diminuiu durante a Idade Média, embora os árabes seguissem de perto Aristóteles, que cria em catástrofes. A Renascença testemunhou um interesse renovado. Os fósseis marinhos achados em abundância nos Alpes eram freqüentemente explicados como o resultado do Dilúvio. Os séculos 17 e 18 viram tentativas de harmonizar a ciência com o relato bíblico da Criação e do Dilúvio. Não obstante, houve alguns detratores notáveis, como René Descartes (1596-1650), que sugeriu que a Terra se formou por um processo de esfriamento. Idéias ortodoxas começaram a ser modificadas, tais como sugestões de que o Dilúvio poderia ter resultado de causas naturais e que ele podia não ter formado todas as camadas de rochas sedimentares. Na França, Georges Cuvier (1769-1832) propôs catástrofes múltiplas, e durante este período alguns estudiosos advogaram o uniformitarianismo.
Ao mesmo tempo, na Inglaterra, havia um forte apoio a favor do Dilúvio bíblico por parte de autoridades como William Buckland, Adam Sedgwick, William Conybeare e Roderick Murchison. Nesse ambiente, publicou-se um livro que teria mais influência sobre o pensamento geológico que qualquer outro.
Princípios de Geologia apareceu em 1830.3 Escrito por Charles Lyell, modificou fortemente o clima do pensamento geológico do catastrofismo para as mudanças estritamente lentas do uniformitarianismo. Em meados do século 19, o uniformitarianismo tinha-se tornado a opinião dominante e o catastrofismo uma teoria em declínio. Vários esquemas tentaram reconciliar o relato bíblico de uma Criação recente com as longas eras geológicas propostas pelo uniformitarianismo.


O fenômeno Bretz

Em 1923, o geólogo de mentalidade independente, Harlen Bretz, descreveu uma das paisagens mais fora do comum na superfície de nosso planeta. Cobrindo uns 40 mil km quadrados na região sudeste do Estado de Washington (E.U.A.), ela é caracterizada por uma vasta rede de enormes canais secos, por vezes com a largura de vários quilômetros, formando um emaranhado de morros e gargantas cortados em rocha vulcânica dura. Diferente dos vales comuns de rios, os quais geralmente têm a forma de um V largo, estes canais freqüentemente mostram lados íngremes e chão chato. Além disso, enormes montes de pedregulho de correnteza foram encontrados em vários níveis. Evidências de centenas de cachoeiras antigas, algumas com altura de 100 metros, com grandes bacias na base, testemunham de algo fora do comum.
Como se formou essa paisagem estranha? Bretz tinha sua idéia, suficientemente chocante para provocar uma controvérsia geológica que durou quarenta anos. Na primeira publicação sobre este tópico, Bretz não expressou sua suspeita de um dilúvio catastrófico; somente indicou que seriam necessárias quantidades prodigiosas de água.4 Contudo, mais tarde no mesmo ano, ele publicou um segundo artigo expressando sua opinião segundo a qual aquela paisagem tinha sido formada por um dilúvio rápido e catastrófico. Esse dilúvio tinha lavado a área, desgastado os canais e depositado as imensas barragens de pedregulho.5
Naquele tempo os geólogos se opunham a qualquer explicação associada com catástrofes, e Bretz sabia disso. O uniformitarianismo era a opinião aceita; embora reconhecidos como exercendo impacto, os vulcões e terremotos eram considerados sem importância. O catastrofismo era anátema; achava-se na mesma categoria na qual se encontra a Criação em muitos círculos científicos agora — totalmente inaceitável. A comunidade geológica tinha de lidar com este arrogante jovem Bretz, que andava inteiramente fora da linha. Suas idéias heréticas eram muito próximas à rejeitada idéia do Dilúvio bíblico.6 Adotar suas teorias, pensavam eles, significaria um retrocesso à “Idade Escura”.7
Sendo que Bretz, professor de geologia na Universidade de Chicago, continuava seu estudo e publicação, alguns geólogos tentaram persuadir o colega errante. Em 1927, ele foi convidado a apresentar suas opiniões perante a Sociedade Geológica de Washington, D.C. Havia um propósito especial atrás deste convite: “uma verdadeira falange de incrédulos tinha sido reunida para debater a hipótese de um dilúvio”.8 Depois da apresentação de Bretz, cinco membros da prestigiosa U.S. Geological Survey apresentaram suas objeções e explicações alternativas, tais como glaciação e outras mudanças lentas.9 Dois dos geólogos nem tinham visitado a área! Ao refutá-los, Bretz comentou que “talvez... minha atitude dogmática esteja se demonstrando contagiosa”.10 Uma objeção maior à idéia de Bretz ficou sem resposta. De onde veio tanta água, tão subitamente? Ao que tudo indica, ninguém mudou de idéia naquela reunião; a idéia de um dilúvio catastrófico ainda parecia absurda para muitos cientistas.
Nos anos seguintes, os geólogos se concentraram para desenvolver modelos alternativos ao de Bretz. Nas palavras de Bretz, a “heresia deve ser rejeitada gentil mas firmemente”.11 Não obstante, estudos no local continuaram a produzir dados favoráveis a uma interpretação catastrófica, e o conflito começou a acalmar-se. Bretz e outros acharam uma origem para as águas do dilúvio. O antigo Lago Missoula, a leste, havia outrora armazenado 2.100 km cúbicos de água. Algumas evidências indicavam que gelo tinha represado o lago. Uma súbita ruptura do gelo liberaria a água necessária para produzir a evidência de uma erosão rápida vista do lado oeste. O melhor apoio para esta explicação veio mais tarde, quando cientistas acharam grandes ondulações tanto no Lago Missoula como no canal do lado ocidental. Você provavelmente está familiarizado com as ondulações paralelas freqüentemente vistas em leitos arenosos de um rio. Estas usualmente não passam de uns poucos centímetros de crista a crista. As ondulações no leito do Lago Missoula eram gigantescas — até à altura de 15 metros, com uma distância de 150 metros de crista a crista.12 Somente vastas quantidades de água em movimento rápido poderiam produzir tal efeito. Estudos recentes têm-se concentrado em pormenores. Alguns sugerem que pode ter havido até oito dilúvios.13 Um dos estudos sugeriu que a água correu à velocidade de 108 km por hora, cortando canais profundos na rocha vulcânica em poucas horas ou dias.14
Finalmente as interpretações de Bretz, baseadas num estudo cuidadoso das rochas, foram aceitas pela maioria dos membros da comunidade geológica. Em 1965, a Associação Internacional para Pesquisa do Quaternário organizou uma visita à região. No final da conferência, Bretz, que não pôde estar presente, recebeu um telegrama dos participantes, cumprimentando-o e encerrando com a sentença: “Somos agora todos catastrofistas”.15 Em 1979, Bretz recebeu a medalha Penrose, a distinção geológica de maior prestígio nos Estados Unidos. Bretz tinha vencido, assim como o catastrofismo. Este “Noé” moderno e seu dilúvio indesejado foram vindicados.


Correntes de turbidez

Em meados do século 20, alguns geólogos tinham notado que o uniformitarianismo estrito contradizia os dados das próprias rochas. Bretz tinha achado evidências de ação muito rápida. Outros cientistas estavam achando camadas sedimentares com componentes tanto de água rasa como funda.16 Como podiam estas se misturar sob condições tranqüilas? A resolução: fluxos de lama catastróficos debaixo da água, partindo de água rasa para água profunda. Estes fluxos rápidos de lama, chamados correntes de turbidez, produziram depósitos especiais chamados turbiditas. Esses depósitos são surpreedentemente comuns em todo o mundo. Alguns pensadores ousados têm sugerido outras atividades catastróficas, tais como extinções em massa causadas por influxos de radiação cósmica de alta energia17 e o esparramar súbito de águas árticas sobre os oceanos do mundo.18 Todas essas teorias indicam um abandono crescente do uniformitarianismo estrito.
O golpe de misericórdia para o domínio das explicações uniformitárias não veio, entretanto, do estudo das próprias rochas, mas dos fósseis que elas continham. Por que os dinossauros desapareceram perto do fim do Cretáceo, e por que houve outras extinções em massa visíveis em outros níveis da coluna de fósseis? Alguma causa razoável precisava ser encontrada. Várias explicações tinham sido propostas para a extinção dos dinossauros, desde a morte pela fome a cogumelos venenosos ou mesmo à febre do feno. Não obstante, seu desaparecimento costumava ser considerado um mistério. Então em 1980 Luís Alvarez, Prêmio Nobel, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e outros19 sugeriram que a abundância anormal do elemento irídio achado em vários lugares no alto das camadas do Cretáceo podia ser oriunda de um asteróide que teria caído na terra e matado os dinossauros. A idéia provocou uma reação mista. Alguns a puseram em dúvida porque os dinossauros e outros organismos não pareciam ter desaparecido tão subitamente nas camadas de fósseis. Outros propuseram atividade vulcânica generalizada, ou a colisão com um cometa e não com um asteróide.
O debate sobre detalhes continua, mas a porta para interpretações catastróficas está escancarada. As revistas científicas agora registram mudanças súbitas e importantes.


Novas idéias do catastrofismo

Algumas das novas idéias do catastrofismo propõem que cometas ou asteróides poderiam levantar ondas do oceano até à altura de oito km20 e gases a centenas de quilômetros acima da superfície da Terra.21 Outros propuseram efeitos que incluem golpes de ar de 500ºC com a velocidade de 2.500 km por hora, os quais matariam metade dos seres na terra, e terremotos globais acompanhados de ondas do solo que atingiriam 10 metros de altura. A abertura de rachaduras de 10 a 100 km e a formação rápida de montanhas também têm sido propostas.22 Há inclusive uma sugestão de que esses choques podem ter iniciado a separação do antigo supercontinente chamado Gondwanalândia.23
O catastrofismo experimentou um retorno rápido, mas não é exatamente o catastrofismo clássico de dois séculos atrás, que incorporava o Dilúvio bíblico como um acontecimento geológico importante. É interessante que alguns geólogos sugeriram recentemente que um choque extraterrestre podia estar relacionado com o relato do dilúvio de Gênesis.24 Atualmente, catástrofes importantes são prontamente aceitas, mas em contraste com o Dilúvio bíblico, que durou apenas um ano, é introduzido bastante tempo entre muitas grandes catástrofes. O termo neocatastrofismo parece estar ganhando aceitação, à medida que são feitas tentativas para distinguir o novo conceito do antigo catastrofismo. A volta a interpretações catastróficas tem sido identificada como uma “grande brecha filosófica”,25 e admite-se que “o papel importante de grandes tempestades através das eras geológicas está sendo cada vez mais reconhecido”.26 Esta última opinião harmoniza-se bem com o modelo bíblico do Dilúvio como uma série prolongada de tempestades durante o ano do Dilúvio.
O neocatastrofismo tem estimulado a reinterpretação de muitos fenômenos geológicos. Por exemplo, muitos depósitos sedimentares que se pensava terem-se acumulado lentamente, são agora interpretados como o resultado de correntes rápidas de turbidez, e certo número de recifes de coral fósseis, que previamente se pensava terem-se formado lentamente, são reinterpretados como fluxos rápidos de fragmentos de rocha.


Exemplos de ação rápida

Sob condições normais, as mudanças na superfície da terra se produzem lentamente. Contudo, há muitos exemplos de atividade catastrófica que sugerem mudanças importantes em pouco tempo. A erosão pode ocorrer muito rapidamente. Em 1976, a represa recém-construída em Idaho (E.U.A.) sofreu um vazamento que não pôde ser contido, e a água corrente cortou através do sedimento à profundidade de 100 metros em menos de uma hora. A represa era feita em sedimento macio, que facilmente sofre erosão. Tem sido proposto que os canais de Bretz, mencionados acima, que são em basalto duro, foram cortados a uma profundidade correspondente em poucos dias. A capacidade transportadora da água corrente foi determinada como crescendo à terceira ou quarta potência da velocidade.27 Isso significa que se a velocidade do fluxo é aumentada 10 vezes, a água pode carregar mil a dez mil vezes mais sedimento.
Os não-criacionistas por vezes assinalam que a coluna geológica é demasiado espessa para ter sido depositada no único ano do Dilúvio.28 Este pode não ser um argumento de peso. Enquanto a maioria dos criacionistas excluiria as porções mais baixas (Pré-cambriano) e as porções mais altas da coluna geológica do Dilúvio, algumas velocidades presentes de depósito são tão altas que haveria pouco problema em depositar toda a coluna em poucas semanas. As correntes de turbidez podem depositar sedimento num só local em poucos minutos ou menos, e sobre milhares de quilômetros quadrados em poucas horas. Grandes depósitos, chamados megaturbiditas, achados na Espanha, têm a espessura de até 200 metros, e um volume de 200 km cúbicos.29 Há também vários métodos, além das correntes de turbidez, que causam o depósito rápido de sedimentos. Um Dilúvio intenso que durasse um ano poderia depositar muito sedimento.
O acúmulo de espessas camadas de organismos microscópicos tais como os de White Cliffs, em Dover, na Inglaterra, era tido como exigindo longos períodos de tempo. Mas uma acumulação tal pode ocorrer rapidamente. Ao longo da costa de Oregon (E.U.A.), uma tempestade de três dias de ventos fortes e chuva depositou 10 a 15 centímetros de diátomos microscópicos ao longo de 32 km. Vi o fóssil de um pássaro bem preservado e muitos peixes em depósitos espessos de diátomos microscópicos perto de Lompoc, Califórnia. Uma baleia foi também achada neste depósito. Uma preservação como essa exigiria um enterramento rápido antes da desarticulação do organismo.30 Verificou-se que a desarticulação em pássaros ocorre em poucos dias. Evidentemente, algumas camadas de organismos microscópicos foram depositadas rapidamente.


Algumas deduções

Podemos aprender algo da história das interpretações baseadas no catastrofismo ou no uniformitarianismo. Durantes milênios, as catástrofes foram aceitas; depois, por bem mais de um século, foram virtualmente eliminadas do pensamento científico; agora são bem-aceitas de novo. Isso ilustra como a ciência muda de opinião, e às vezes até aceita conceitos rejeitados. A Bíblia, por outro lado, não muda. É interessante que a aceitação das catástrofes veio principalmente do estudo das próprias rochas. Devíamos ser cautelosos ao aceitar conceitos gerais, tais como o uniformitarianismo, que são baseados em opinião ou numa quantidade limitada de informações. Ademais, as novas interpretações catastróficas, de novo aceitas pela ciência, mostram que acontecimentos importantes podem ocorrer rapidamente. Isso torna o relato bíblico das origens, incluindo a Criação e o Dilúvio, muito mais plausíveis.


Ariel A. Roth (Ph.D., Universidade de Michigan) é o editor de Origens e ex-diretor do Geoscience Research Institute. Seu livro, Origins: Linking Science and Scripture, do qual este artigo é adaptado, foi recentemente publicado pela Review and Herald Publishing Association. O endereço do Dr. Roth: Geoscience Research Institute - Loma Linda University; Loma Linda, California 92350, E.U.A. Fax: (909) 824-92350. E-mail: griccmail.llu.edu.

Notas e Referências

1. S. Thorarinson, Surtsey: The New Island in the North Atlantic, S. Eysteinsson, tr. (New York: The Viking Press, 1963). pág. 39.

2. Para apanhados gerais, ver D. Ager, The New Catastrophism: the Importance of the Rare Event in Geological History (Cambridge e New York: Cambridge University Press, 1993); A. Hallam, Great Geological Controversies, 2d ed. (Oxford e New York: Oxford University Press, 1989) págs. 30-64, 185- 215; R. Huggett, Cataclysms and Earth History: the Development of Diluvialism (Oxford: Clarendon Press, 1980).

3. C. Lyell, Principles of Geology; or The Modern Changes of the Earth and Its Inhabitants Considered as Illustrative of Geology, ed. rev. (New York: D. Appleton & Co., 1857).

4. J. H. Bretz, “Glacial Drainage on the Columbia Plateau”, Geological Society of America Bulletin 34 (1923): 573-608.

5. Bretz, “The Channeled Scablands of the Columbia Plateau”, Journal of Geology 31 (1923): 617-649.

6. J. E. Allen, M. Burns, e S. C. Sargent, Cataclysms on the Columbia: Scenic Trips to the Nothwest’s Geologic Past, Nº 2 (Portland, Ore.: Timber Press, 1986), pág. 44.

7. J. H. Bretz, “The Channeled Scabland: Introduction”, em V. R. Baker, ed., Catastrophic Flooding: the Origin of the Channeled Scabland: Benchmark Papers in Geology 55 (Stroudsburg, Penna.: Dowden, Hutchinson & Ross, 1981), págs. 18, 19.

8. Baker, pág. 60 (nota 7).

9. Para um relato das apresentações e discussões, ver J. H. Bretz, “Channeled Scabland and the Spokane Flood” em Baker, págs. 65-76.

10. Ibid. pág. 74.

11. J. H. Bretz, H. T. U. Smith, e G. E. Neff, “Channeled Scabland of Washington: New Data and Interpretations” Geological Society of America Bulletin 67 (1956): 957-1049.

12. Ibid., J. T. Pardee, “Unusual Currents in Glacial Lake Missoula, Montana”, Geological Society of America Bulletin 53 (1942): 1569-1600.

13. J. H. Bretz, “The Lake Missoula Floods and the Channeled Scabland”, Journal of Geology 77 (1969): 505-543; M. Parfit, “The Floods That Carved the West”, Smithsonian 26 (1995) 1:48-59.

14. V. R. Baker, “Paleohydraulics and Hydrodynamics of Scabland Floods” em: Baker, págs. 255-275 (nota 7).

15. Bretz 1969 (nota 13).

16. M. L. Natland, P. H. Kuenen, “Sedimentary History of the Ventura Basin, California, and the Action of Turbidity Currents”, Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Special Publication 2 (1951): 76-107; F. B. Phleger, “Displaced Foraminifera Faunas”, Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Special Publication 2 (1951): 66-75.

17. O. H. Schindewolf, “Neocatastrophism?” V. A. Firsoff, tr. Catastrophist Geology 2 (1977): 19-21.

18. S. Gartner e J. P. McGuirk, “Terminal Cretaceous Extinction Scenario for a Catastrophe”, Science 206 (1979): 1272-1276.

19. L. W. Alvarez, W. Alvarez, F. Asaro, H. V. Michel, “Extraterrestrial Cause for the Cretaceous-Tertiary Extinction”, Science 208 (1980): 1095-1108.

20. W. M. Napier, S. V. M. Clube, “A Theory of Terrestrial Catastrophism”, Nature 282 (1979): 455-459.

21. H. J. Melosh, “The Mechanics of Large Meteoroid Impacts in the Earth’s Oceans”, Geological Society of America Special Paper 190 (1982): 121-127.

22. V. Clube, B. Napier, “Close Encounters with a Million Comets”, New Scientist 95 (1982): 148-151.

23. V. R. Oberbeck, J. R. Marshall, e H. Aggarwal, “Impacts, Tillites, and the Breakup of Gondwanaland”, Journal of Geology 101 (1993): 1-19.

24. E. Kristan-Tollmann, e A. Tollmann, “The Youngest Big Impact on Earth Deduced From Geological and Historical Evidence”, Terra Nova 6 (1994); 209-217.

25. E. Kauffmann, citado em R. Lewin, “Extinctions and the History of Life”, Science 221 (1983): 935-937.

26. D. Nummedal, “Clastics”, Geotimes 27 (1982) 2: 22-23.

27. A. Holmes, Principles of Physical Geology, rev. ed. (New York: The Ronald Press Co., (1965), pág. 512.

28. E.g., R. L. Ecker, Dictionary of Science and Creationism (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1990), pág.102.

29. M. Seguret, F. Labaume, e R. Madariaga, “Eocene Seismicity in the Pyrenees From Megaturbidites of the South Pyrenean Basin (Spain)”, Marine Geology 55 (1984): 117-131.

30. P.G. Davis, D. E. Briggs, “The Impact of Decay and Disarticulation on the Preservation of Fossil Birds”, Palaios 13 (1998): 3-13.

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