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A forte paixão de Dom Pedro II pela Bíblia
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27112011
A forte paixão de Dom Pedro II pela Bíblia
O imperador D. Pedro II era um profundo admirador da cultura judaica. Após aprender o hebraico, que era a sua língua favorita, traduziu partes da Bíblia, como o livro de Neemias, além de partes do Velho Testamento. Uma de suas célebres frases é: "Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas, eu a amo, amo a sua simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais."
O artigo abaixo aborda quatro momentos pouco conhecidos da vida do Imperador D. Pedro II. Analisaremos a sua forte paixão pela Bíblia e pelos manuscritos hebraicos da época; lembrando, também que, três dos quatro momentos escolhidos fazem parte da pequena caderneta de viagem (Diários 18-19, maço 37, doc. 1057), guardada no Museu Imperial de Petrópolis, e publicada há alguns anos em edição crítica. São estes os episódios: 1) visita guiada à Universidade de São Petersburgo; 2) traduções realizadas durante sua viagem a Terra Santa; 3) visita aos judeus samaritanos na cidade de Nablus na Samária; 4) crítica aos monges de Saint Sabbá na Judéia.
D. Pedro II do Brasil (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 — Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
D. Pedro II foi o sétimo filho de D. Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria, porem ele era um dos filhos que mais se destacava . Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. Além dos registros históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa à abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
O artigo abaixo aborda quatro momentos pouco conhecidos da vida do Imperador D. Pedro II. Analisaremos a sua forte paixão pela Bíblia e pelos manuscritos hebraicos da época; lembrando, também que, três dos quatro momentos escolhidos fazem parte da pequena caderneta de viagem (Diários 18-19, maço 37, doc. 1057), guardada no Museu Imperial de Petrópolis, e publicada há alguns anos em edição crítica. São estes os episódios: 1) visita guiada à Universidade de São Petersburgo; 2) traduções realizadas durante sua viagem a Terra Santa; 3) visita aos judeus samaritanos na cidade de Nablus na Samária; 4) crítica aos monges de Saint Sabbá na Judéia.
D. Pedro II, manuscritos hebraicos e os orientalistas de São
Petesburgo
por Reuven Faingold, Doutor em História e História Judaica pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Professor no Depto. de História da Arte da FAAP em São Paulo e Ribeirão Preto.
http://www.reuvenfaingold.com/artigos/dpedro_manuscritos_hebraicos.pdf
D. Pedro II do Brasil (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 — Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
D. Pedro II foi o sétimo filho de D. Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria, porem ele era um dos filhos que mais se destacava . Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. Além dos registros históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa à abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
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