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O Ensino do Quarto Mandamento desde o Éden

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08122011

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Hebreus 4: 9 "Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.10 Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas."
Deus em Sua Santa Palavra sempre tem convidado o homem a repousar no dia de sábado, instituindo esse dia como memorial de Sua criação da qual fazia parte também Adão. A Bíblia consigna que devemos repousar como Deus repousou de Suas obras no sétimo dia (sábado), assim, não há razão para se contradizer a Bíblia na asseveração de que Adão guardou o sábado. Anteriormente nosso Criador deu mostras de que Ele gosta de admirar Sua obra, como podemos corroborar em Gênesis ao afirmar depois de cada dia da criação, "e viu Deus que era muito bom". Subentende-se que Deus, ao dedicar esse dia para desfrutar de Sua criação, fez Adão participar da comunhão com Ele. Tempos depois, ao dar o Decálogo no Sinai, Deus usou a palavra "Lembra-te" com respeito ao dia de repouso, pelo que nos recorda que já o havia instituído no Éden.
Deve-se primeiramente, antes de tudo, como já temos notado que a observância do sétimo dia é muito anterior a Moisés no Sinai. Podemos ver a divisão do tempo em semanas de sete em Gn 2.1-3; 8.10, 12; 29. 27, 28. Hodge afirma que estes fatos provam “não só a intenção original, mas também a observância contínua do sétimo dia. Deveria haver algo para distinguir esse dia como o término de um período ou o começo do outro”.[1]

Lemos em Êx 12.16 (“também, ao sétimo dia, tereis santa assembléia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer”), apesar do texto no início mostrar uma santa assembléia no primeiro dia, relato desconhecido pelo o adventismo do sétimo dia. Êx 16.23,25, 26 ler-se a ordem do Senhor que o povo deveria recolher o maná, por seis dias, mas (“Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor” e ainda: “... Disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto o sábado é do Senhor...” e outra vez: “Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado...”). Charles Dodge, fundamentado nos textos citados entende “que a lei do sábado não foi primeiramente dada no monte Sinai, pode também deduzir-se do fato de que ele era atribuído a uma instituição notória e familiar, antes que a lei fosse promulgada...”.[2]

John Murray, teólogo presbiteriano (1898-1975), afirma que o registro de Gênesis prova de fato que houve em mesmo meio ao possível silêncio uma observância do sétimo dia entre os patriarcas:


Gênesis não se cala. Gênesis 2.2,3 prova que o sábado é uma ordenança criacional, e sendo assim, deve ter sido do conhecimento de Adão e seus contemporâneos. O silêncio de Gênesis subseqüente a Gênesis 2.2,3 nada prova quanto ao desuso da instituição durante os patriarcas, nem prova desconhecimento da ordenança por parte dos patriarcas. Mas ainda que fôssemos supor que a lembrança dessa instituição tivesse passado e que os patriarcas não observassem o sábado semanal, não é mais difícil explicar esse lapso da ordenança criacional do que explicar o lapso do princípio da monogamia que tão claramente está subentendida em Gênesis 2.24. E ainda que o silêncio indique desvio, ignorância e não observância, isso não elimina a ordenança nem desobriga do deve dela.[3]
O texto de Êx 20.8-11 reflete simplesmente que o povo agora deveria lembrar-se daquela ordenança criacional instituída por Deus. Daí o mandamento em dizer: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar”. “Naturalmente implica que o Sábado não era uma instituição nova. Foi uma lei dada no princípio, que sem dúvida em certa medida se tornara obsoleta, o qual o povo tinha doravante de lembrar e fielmente observar”.[4] O vocábulo lembrar no Hebraico (zakor), segundo o Bacharel João Ricardo pode assim significar:


(1)Referindo-se ao passado: recordar, lembrar, comemorar, rememorar, evocar, repassar; guardar lembrança, memória, vir à mente; (2) Referindo-se ao presente: prestar atenção, pensar, ter em conta, considerar, atentar para; (3) Referindo-se ao futuro: equivale a pensar, embora às vezes trate-se de recordar um princípio válido para o futuro.

Há três grupos de significado para este verbo:
1)Para atos completamente interiores como “lembrar” ou “prestar atenção”; 2) para tais atos mentais quando acompanhados de atos externos apropriados; 3) para formas de fala audível com sentidos como “recitar” ou “invocar”, sendo este provavelmente o mais próximo do sentido básico do verbo.[5]
O Dr. Pipa explica que a palavra lembrar no texto traz a ideia como temos mostrado que a guarda do Quarto Mandamento é anterior ao Sinai, “a chamada para se lembrar o sábado como instituição havia sido estabelecido. Na criação ele fez santo o dia, e no Quarto Mandamento ele nos exorta a não nos esquecermos do fato”[6], ou seja, “quando Deus nos chama para ‘lembrar do dia do sábado’, ele está nos mandando observá-lo de maneira especial, comemorá-lo”[7] e “assim como o descanso de Deus não foi um descanso de inatividade, o descanso ordenado pelo Quarto também não foi um descanso de inatividade e sim de celebração santa”.[8]

Lemos dos teólogos de Westminster na Pergunta 121 do Catecismo Maior a pergunta: “Por que a expressão ‘lembrar’ se acha colocada no princípio do quarto mandamento?”:


A expressão ‘lembra-te’ se acha colocada no princípio do quarto mandamento, em parte devido ao grande benefício que há em nos lembrarmos dele, sendo nós assim ajudados em nossa preparação para guardá-lo; e porque, em o guardar, somos ajudados a guardar melhor todos os mandamentos, e a manter uma grata recordação dos dois grandes benefícios da criação e da redenção, que contém em si a breve súmula da religião; e em parte porque somos propensos a esquecer-nos deste mandamento, visto haver menos luz da natureza para ele, e restringir nossa liberdade natural quanto a coisas permitidas em outros dias; porque esse aparece somente uma vez em cada sete, e muitos negócios seculares intervém e muitas vezes nos impedem de pensar nele, seja para nos prepararmos para ele, seja para o santificarmos; e porque Satanás, com os seus instrumentos, se esforça para apagar a glória e até a memória desse dia, para introduzir a irreligião e a impiedade.[9]
Outro ensino determinante no Quarto Mandamento, é que ele se dirige para aqueles que são chefes de família e aos superiores. Não abrange apenas a mim de modo especial, mas a esfera da família e o ambiente social (... não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro...) (Êx 20.9,10). O sábado é, portanto, algo que deve ser visto Pessoalmente, Domesticamente e Socialmente, diz o Dr. Pipa.


  1. Sábado
  2. Pessoal
  3. Doméstico
  4. Social

(A) Pessoal
Deus nos desprende do trabalho comum para o seu serviço especial: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deu; não farás nenhum trabalho”. “O termo ‘trabalho’ inclui todos os tipos de trabalho: o manual – agrícola e outras formas de trabalho feito com as mãos; e também todas as ocupações de indústrias e comércio e afazeres domésticos... Deus deixa claro que ele proíbe todo nosso trabalho e atividade normal”.[10]

(B) Doméstico
Segundo o Dr. Pipa:


Deus não só estrutura nossa vida ocupacional para o dia de feira, mas também nos ordena que estruturemos nossa vida familiar. Falando conosco em nossos papéis de pais e guardiões, ele diz: ‘você ou seu filho ou sua filha’. Como pais devemos estruturar a vida de nosso filhos pactuais para que eles possam ser liberados do trabalho a fim de se devotar aos empreendimentos especiais do dia. Somos responsáveis por providenciar uma estrutura positiva e apropriada para que nossos filhos possam guardar o Sábado.[11]

(C) Social
O Mandamento do Senhor é claro: (“... nem o teu nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro...” Êx 20.10). É nosso dever evitar que outros trabalhem nesse dia. Percebemos, quanto a este aspecto o quanto estamos longe de fazer com outros não venham a guardar santo o Dia do Senhor. Viajamos no Dia do Senhor. Saímos para compras, abastecimento do carro, passeio com a família etc. Esquecemos que o Mandamento nos diz: “Seis dias trabalharás”. Ou seja, Seis dias farás todo e qualquer trabalho e recrearás. Todavia, somos mais rápidos em profanar que Lembrar.


Devemos estruturar o dia para outras pessoas na sociedade pelas quais somos responsáveis... Como empresário/empregador, você tem a responsabilidade de não causar a quebra do sábado por parte dos funcionários/empregados, ao exigir que eles façam trabalho desnecessário... Precisamos evitar fazer compras e fazer refeições fora desnecessariamente, e procurar atividades recreativas que fazem com que outras pessoas trabalhem no dia do Senhor.[12]
Quanto à parte “nem o forasteiro das tuas portas para dentro”, vemos que Deus ensina que nós Igreja devemos estruturar a vida daqueles que estão fora dela ou da aliança. “O forasteiro era o não-convertido ou, em alguns casos, o gentio convertido as não circuncidado, que vivia entre o povo de Deus na terra”.[13] Pipa, afirma que “Deus ordenava que, não só seu povo, mas também o povo não-pactual no seu meio parassem de trabalhar”.[14] Essa estrutura social foi vista e observada por Neemais quando deu ordens expressas de que fechassem as portas de Jerusalém para vendedores e negociantes e assim, nenhuma carga entrou no dia de sábado (Ne 13.15-22).

Joseph Pipa declara que “Deus obrigava os gentios não-convertidos a observarem a estrutura do sábado, mesmo que não pudessem tomar parte nas festas ou adoração do templo”.[15] Quão distantes estamos como Igreja da prática de Neemias, em vez disso damos as mãos ao mundo na quebra do quarto mandamento.

Quanto a esta parte do mandamento os teólogos de Westminster ensinam: Por que o mandamento de guardar o sábado é mais especialmente dirigido aos chefes de família e a outros superiores? (Pergunta 118 do Catecismo de Westminster):


O mandamento de guardar o sábado é mais especialmente dirigido aos chefes de família e a outros superiores porque eles são obrigados não somente a guardá-lo por si mesmos, mas também fazer que seja ele observado por todos os que estão sob o seu cuidado; e porque são, às vezes, propensos e embaraçá-los com seus próprios trabalhos.[16]
Quais são os pecados proibidos no quarto mandamento? (Pergunta 119 do Catecismo de Westminster):


Os pecados proibidos no quarto mandamento são: Toda omissão dos deveres exigidos, toda realização descuidosa, negligente e sem proveito, e o ficar cansado deles, toda profanação desse dia por ociosidade e por fazer aquilo que é em si pecaminoso, e por todas as obras, palavras e pensamentos desnecessários de nossas ocupações e recreios seculares.[17]
Que se exige no quarto mandamento? (Pergunta 116 do Catecismo de Westminster):


No quarto mandamento exige-se que todos os homens santifiquem ou guardem santos para Deus todos os tempos estabelecidos, que Deus designou em sua Palavra, expressamente um dia inteiro em cada sete; que era o sétimo dia desde o princípio do mundo até a ressurreição de Cristo, e o primeiro dia da semana desde então, e há de assim continuar até o fim do mundo; o qual é o sábado cristão, e que no Novo Testamento se chama Dia do Senhor.[18] (Ênfase acrescentada).
Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/lei-do-senhor/importante-o-quarto-mandamento-para-hoje-parte-5-gunnar-vingren-lima-ferreira.html#ixzz1fxZdRs9S
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