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União hipostática
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31122011
União hipostática
União hipostática (também conhecida como união mística ou dupla natureza de Cristo) é a doutrina clássica da cristologia que afirma ter Jesus Cristo duas naturezas, sendo homem e Deus ao mesmo tempo.
Desenvolvimento teológicoApolinário de Laodicéia foi o primeiro a usar o termo hipostática na tentativa de compreender a encarnação. Apolinário descreveu a união do divino e humano em Jesus Cristo como sendo de uma única natureza e tendo uma única essência ou substância - uma união hipostática. Entretanto, Apolinário propunha que Cristo tinha um corpo humano porém uma mente divina, esse conceito também chamado de apolinarianismo foi rejeitado e considerado heresia no primeiro Concílio de Constantinopla.
Teodoro de Mopsuéstia foi em outra direção, argumentando que em Jesus Cristo havia duas naturezas (humana e divina) e duas substâncias (hipóstase), no sentido de "essência" ou "pessoa", que co-existiam ao mesmo tempo.
O Concílio de Calcedónia, em 451, concordou com Teodoro a respeito da encarnação, entretanto o Concílio insistiu que a definição não seria da natureza e que deveria ser na pessoa, o que concordava com o conceito trinitariano de Deus.
Assim, o Concílio declarou que em Cristo há duas naturezas, cada uma mantendo as suas próprias propriedades, e juntas unidas numa substância e, em uma única pessoa.
Aqueles que rejeitam o Credo da Calcedônia são também conhecidos como monofisistas porque só aceitam uma definição que caracteriza Jesus Cristo encarnado como tendo uma única natureza. Os demais são diofisistas (duas naturezas) porque aceitam a união hipostática de Cristo.
Como a compreensão humana não consegue explicar de que forma é realizada essa união das substâncias, a união hipostática de Cristo é também conhecida como "união mística".
A união hipostática foi o motivo da separação da igreja síria e alexandrina (copta) também conhecidas como Igrejas não-calcedonianas das Igrejas Ortodoxas.
---------------
Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente homem em uma só pessoa e assim o será para sempre. Jesus possuía um corpo humano (Lc 2.7, 40), possuía uma mente humana (Lc 2.52, Hb 5.8), possuía alma humana e emoções humanas (Jo 12.27, 13.21), ou seja, Ele era tão humano, que as pessoas próximas a Ele tinham dificuldades de aceitar Sua divindade e consideravam-no apenas humano (Mt 4.23-25, Mt 13.53-58). Entretanto, uma coisa que fora levantada pelo irmão, e disseste bem é que Jesus não foi como um de nós, isto é com 100% da nossa natureza, por não possuir a natureza adâmica decaída. Mas, dizer que Jesus não era 100% homem porque não tinha a natureza caída não tem muita lógica, haja vista ser o pecado uma deformidade da verdadeira humanidade, e que o homem após a queda se encontra numa condição anormal em relação àquela em que fora criado originalmente. O que se pode concluir é que Jesus foi e é um homem mais perfeito do que todos nós! Em outras palavras Jesus é o perfeito homem. Concorda? O fato de Jesus não ter pecado, não o desqualifica como verdadeiramente humano, porque todos os humanos pecam. Leve em consideração que Deus não nos criou pecaminosos, mas santos e justos. Adão e Eva no jardim do Éden eram verdadeiramente humanos antes de pecar, e nós agora, apesar de humanos, não nos conformamos ao padrão que Deus deseja que preenchamos quando nossa humanidade plena, impecável, for restaurada.
Jesus não pecou porque jamais poderia ter pecado. Porque Ele não era só homem, mas Deus também, e Deus não peca! Apesar de as tentações com que Cristo foi tentado terem sido reais (Lc 4.2; Hb 4.15), não podemos presumir que Ele poderia ter caído só porque foi tentado que Cristo poderia ter caído, pois se acreditamos nisso, automaticamente colocamos em dúvida a sua divindade.
Pergunta: "O que é a união hipostática? Como Jesus pode ser Deus e homem ao mesmo tempo?"
Resposta: A união hipostática é um termo usado para descrever como Deus Filho, Jesus Cristo, tomou para Si a natureza humana, ao mesmo tempo permanecendo 100% Deus. Jesus sempre foi Deus (João 8:58; 10:30), mas na incarnação Jesus se fez carne – Ele passou a ser um ser humano (João 1:14). A adição da natureza humana à natureza divina resulta em Jesus, o Deus-homem. Essa é a união hipostática, Jesus Cristo, uma Pessoa, 100% Deus e 100% homem.
As duas naturezas de Jesus, humana e divina, são inseparáveis. Jesus vai ser para sempre Deus-homem, 100% Deus e 100% homem, duas naturezas distintas em uma Pessoa. A humanidade de Jesus e a Sua divindade não se misturam, mas se unem sem perderem suas identidades separadas. Jesus às vezes vivia com as limitações de humanidade (João 4:6; 19:28) e outras vezes com o poder de Sua divindade (João 11:43; Mateus 14:18-21). Nos dois casos, as ações de Jesus foram de Sua única Pessoa. Jesus tinha duas naturezas, mas só uma pessoa ou personalidade.
A doutrina da união hipostática é uma tentativa de explicar como Jesus pode ser os dois: Deus e homem ao mesmo tempo. É, na verdade, uma doutrina que somos incapazes de compreender totalmente. É impossível para nós entendermos totalmente como Deus trabalha. Nós, como seres humanos finitos, não devemos supor que podemos compreender um Deus infinito. Jesus é o Filho de Deus por ter sido concebido pelo Espírito Santo (Lucas 1:35). Mas isso não significa que Ele não já existia antes de ser concebido. Jesus tem sempre existido (João 8:58; 10:30). Quando Jesus foi concebido, Ele se tornou um ser humano em adição ao fato de ser Deus (João 1:1,14).
Jesus é os dois: Deus e homem. Jesus tem sempre sido Deus, mas Ele não se tornou um ser humano até ser concebido em Maria. Jesus se tornou um ser humano para poder se identificar conosco em nossas dificuldades (Hebreus 2:17) e, mais importante do que isso, para poder morrer na cruz para pagar pela penalidade de nossos pecados (Filipenses 2:5-11). Em resumo, a união hipostática ensina que Jesus é 100% humano e 100% divino, que não há nenhuma mistura ou enfraquecimento de nenhuma das naturezas, e que Ele é uma só pessoa, para sempre.
--------
Os Cristãos sempre usaram uma variedade de modelos e metáforas para expressar a relevância incomparável de Jesus Cristo como Deus e Salvador: amigo, libertador, reconciliador, rei, restaurador, juiz, mediador, cordeiro sacrificial, pedra, mãe, conselheiro, mestre, exemplo, messias. Todos podem ser maneiras legítimas de expressar o significado de Jesus Cristo para o mundo e para os cristãos. Novos modelos e metáforas surgem quando o Evangelho é levado e compreendido por novos grupos de pessoas em culturas diferentes. Em alguns universos de pensamentos, Cristo é apreendido e venerado como herói, ou antepassado, ou conquistador vitorioso. Será que existe uma crença cristã básica, universal, acerca de Jesus Cristo, sobre o qual todas essas diversidades metafóricas têm de construir e a qual precisam retornar? Acaso existe um critério pelo qual metáforas e modelos recentemente desenvolvidos devem ser julgados, de forma que não haja muitos cristãos? Existe, Sim. É aquele sobre o qual finalmente concordaram os líderes da cristandade antiga, indivisa, que representou simplesmente uma articulação em linguagem mais formal do próprio testemunho apostólico: Jesus Cristo como Deus encarnado; uma só pessoa unificada: o filho eterno de Deus igual com o Pai; de duas naturezas distintas, mas nunca separadas: a humana e a divina. Essa cristologia unificada e unificadora representa admitidamente um mistério. Não diz sobre Cristo tudo o que precisa ser dito em culturas e contextos específicos. Apenas exclui os modelos cristológicos redutores de Jesus Cristo a algo menos ou diferente do '' verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus '' - O Deus homem que unicamente é capaz de ser o Salvador do mundo.
Cristologias meramente funcionais que tentam descrever Jesus Cristo apenas em termos de sua realização humana como profeta, revelador, modelo de amor e assim por diante, são insuficientes. Se Jesus Cristo não era Deus, não há nenhuma razão específica para supor que ele não possa ser ultrapassado. Pessoas que se conformam a cristologia meramente funcional inevitavelmente começarão a procurar outro Cristo ou no mínimo admitirão a possibilidade de muitos cristos. O cristianismo é Cristo, e isso significa que em seu âmago real ele inclui necessariamente a fé e a afirmação da divindade plena de Cristo. Ele não possui apenas '' o valor de Deus para nós '' como certo teólogo protestante liberal expressou, sobre divindade de Jesus. Ele é Deus para nós, como Karl Barth jamais se cansou de dizer. Ao mesmo tempo, temos que nos lembrar de que ele era, e é, não apenas verdadeiramente humano, mas também o verdadeiro ser humano. De Jesus Cristo aprendemos não somente a vontade e o caráter de Deus, mas também nossa humanidade, o motivo pelo qual Cristo Jesus, o filho de Deus, é Deus e homem. É Deus antes de todas as eras; homem em nosso tempo. Ele é Deus porque é a palavra de Deus, porque o verbo era Deus. Porém ele é homem, pois em sua pessoa foram unidas á palavra, uma alma racional e um corpo. Portanto na medida em que ele é Deus, ele e o Pai são um; mas na medida em que ele é homem, o Pai é maior que ele. Uma vez que ele foi o único Filho de Deus, não por graça, mas por natureza, para que ele também ficasse cheio de graça, ele se tornou igualmente o filho do homem; e o mesmo, único Cristo, é resultado da união de ambos. Ser Deus e homem não fez dele dois filhos de Deus, mas um filho de Deus: Deus sem começo, homem com começo definido - nosso Senhor Jesus Cristo.
É necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido no mundo da substância da mãe. Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade. Ainda que seja Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo. Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus. De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa. Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem são um só Cristo.
Desenvolvimento teológicoApolinário de Laodicéia foi o primeiro a usar o termo hipostática na tentativa de compreender a encarnação. Apolinário descreveu a união do divino e humano em Jesus Cristo como sendo de uma única natureza e tendo uma única essência ou substância - uma união hipostática. Entretanto, Apolinário propunha que Cristo tinha um corpo humano porém uma mente divina, esse conceito também chamado de apolinarianismo foi rejeitado e considerado heresia no primeiro Concílio de Constantinopla.
Teodoro de Mopsuéstia foi em outra direção, argumentando que em Jesus Cristo havia duas naturezas (humana e divina) e duas substâncias (hipóstase), no sentido de "essência" ou "pessoa", que co-existiam ao mesmo tempo.
O Concílio de Calcedónia, em 451, concordou com Teodoro a respeito da encarnação, entretanto o Concílio insistiu que a definição não seria da natureza e que deveria ser na pessoa, o que concordava com o conceito trinitariano de Deus.
Assim, o Concílio declarou que em Cristo há duas naturezas, cada uma mantendo as suas próprias propriedades, e juntas unidas numa substância e, em uma única pessoa.
Aqueles que rejeitam o Credo da Calcedônia são também conhecidos como monofisistas porque só aceitam uma definição que caracteriza Jesus Cristo encarnado como tendo uma única natureza. Os demais são diofisistas (duas naturezas) porque aceitam a união hipostática de Cristo.
Como a compreensão humana não consegue explicar de que forma é realizada essa união das substâncias, a união hipostática de Cristo é também conhecida como "união mística".
A união hipostática foi o motivo da separação da igreja síria e alexandrina (copta) também conhecidas como Igrejas não-calcedonianas das Igrejas Ortodoxas.
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Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente homem em uma só pessoa e assim o será para sempre. Jesus possuía um corpo humano (Lc 2.7, 40), possuía uma mente humana (Lc 2.52, Hb 5.8), possuía alma humana e emoções humanas (Jo 12.27, 13.21), ou seja, Ele era tão humano, que as pessoas próximas a Ele tinham dificuldades de aceitar Sua divindade e consideravam-no apenas humano (Mt 4.23-25, Mt 13.53-58). Entretanto, uma coisa que fora levantada pelo irmão, e disseste bem é que Jesus não foi como um de nós, isto é com 100% da nossa natureza, por não possuir a natureza adâmica decaída. Mas, dizer que Jesus não era 100% homem porque não tinha a natureza caída não tem muita lógica, haja vista ser o pecado uma deformidade da verdadeira humanidade, e que o homem após a queda se encontra numa condição anormal em relação àquela em que fora criado originalmente. O que se pode concluir é que Jesus foi e é um homem mais perfeito do que todos nós! Em outras palavras Jesus é o perfeito homem. Concorda? O fato de Jesus não ter pecado, não o desqualifica como verdadeiramente humano, porque todos os humanos pecam. Leve em consideração que Deus não nos criou pecaminosos, mas santos e justos. Adão e Eva no jardim do Éden eram verdadeiramente humanos antes de pecar, e nós agora, apesar de humanos, não nos conformamos ao padrão que Deus deseja que preenchamos quando nossa humanidade plena, impecável, for restaurada.
Jesus não pecou porque jamais poderia ter pecado. Porque Ele não era só homem, mas Deus também, e Deus não peca! Apesar de as tentações com que Cristo foi tentado terem sido reais (Lc 4.2; Hb 4.15), não podemos presumir que Ele poderia ter caído só porque foi tentado que Cristo poderia ter caído, pois se acreditamos nisso, automaticamente colocamos em dúvida a sua divindade.
Pergunta: "O que é a união hipostática? Como Jesus pode ser Deus e homem ao mesmo tempo?"
Resposta: A união hipostática é um termo usado para descrever como Deus Filho, Jesus Cristo, tomou para Si a natureza humana, ao mesmo tempo permanecendo 100% Deus. Jesus sempre foi Deus (João 8:58; 10:30), mas na incarnação Jesus se fez carne – Ele passou a ser um ser humano (João 1:14). A adição da natureza humana à natureza divina resulta em Jesus, o Deus-homem. Essa é a união hipostática, Jesus Cristo, uma Pessoa, 100% Deus e 100% homem.
As duas naturezas de Jesus, humana e divina, são inseparáveis. Jesus vai ser para sempre Deus-homem, 100% Deus e 100% homem, duas naturezas distintas em uma Pessoa. A humanidade de Jesus e a Sua divindade não se misturam, mas se unem sem perderem suas identidades separadas. Jesus às vezes vivia com as limitações de humanidade (João 4:6; 19:28) e outras vezes com o poder de Sua divindade (João 11:43; Mateus 14:18-21). Nos dois casos, as ações de Jesus foram de Sua única Pessoa. Jesus tinha duas naturezas, mas só uma pessoa ou personalidade.
A doutrina da união hipostática é uma tentativa de explicar como Jesus pode ser os dois: Deus e homem ao mesmo tempo. É, na verdade, uma doutrina que somos incapazes de compreender totalmente. É impossível para nós entendermos totalmente como Deus trabalha. Nós, como seres humanos finitos, não devemos supor que podemos compreender um Deus infinito. Jesus é o Filho de Deus por ter sido concebido pelo Espírito Santo (Lucas 1:35). Mas isso não significa que Ele não já existia antes de ser concebido. Jesus tem sempre existido (João 8:58; 10:30). Quando Jesus foi concebido, Ele se tornou um ser humano em adição ao fato de ser Deus (João 1:1,14).
Jesus é os dois: Deus e homem. Jesus tem sempre sido Deus, mas Ele não se tornou um ser humano até ser concebido em Maria. Jesus se tornou um ser humano para poder se identificar conosco em nossas dificuldades (Hebreus 2:17) e, mais importante do que isso, para poder morrer na cruz para pagar pela penalidade de nossos pecados (Filipenses 2:5-11). Em resumo, a união hipostática ensina que Jesus é 100% humano e 100% divino, que não há nenhuma mistura ou enfraquecimento de nenhuma das naturezas, e que Ele é uma só pessoa, para sempre.
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Os Cristãos sempre usaram uma variedade de modelos e metáforas para expressar a relevância incomparável de Jesus Cristo como Deus e Salvador: amigo, libertador, reconciliador, rei, restaurador, juiz, mediador, cordeiro sacrificial, pedra, mãe, conselheiro, mestre, exemplo, messias. Todos podem ser maneiras legítimas de expressar o significado de Jesus Cristo para o mundo e para os cristãos. Novos modelos e metáforas surgem quando o Evangelho é levado e compreendido por novos grupos de pessoas em culturas diferentes. Em alguns universos de pensamentos, Cristo é apreendido e venerado como herói, ou antepassado, ou conquistador vitorioso. Será que existe uma crença cristã básica, universal, acerca de Jesus Cristo, sobre o qual todas essas diversidades metafóricas têm de construir e a qual precisam retornar? Acaso existe um critério pelo qual metáforas e modelos recentemente desenvolvidos devem ser julgados, de forma que não haja muitos cristãos? Existe, Sim. É aquele sobre o qual finalmente concordaram os líderes da cristandade antiga, indivisa, que representou simplesmente uma articulação em linguagem mais formal do próprio testemunho apostólico: Jesus Cristo como Deus encarnado; uma só pessoa unificada: o filho eterno de Deus igual com o Pai; de duas naturezas distintas, mas nunca separadas: a humana e a divina. Essa cristologia unificada e unificadora representa admitidamente um mistério. Não diz sobre Cristo tudo o que precisa ser dito em culturas e contextos específicos. Apenas exclui os modelos cristológicos redutores de Jesus Cristo a algo menos ou diferente do '' verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus '' - O Deus homem que unicamente é capaz de ser o Salvador do mundo.
Cristologias meramente funcionais que tentam descrever Jesus Cristo apenas em termos de sua realização humana como profeta, revelador, modelo de amor e assim por diante, são insuficientes. Se Jesus Cristo não era Deus, não há nenhuma razão específica para supor que ele não possa ser ultrapassado. Pessoas que se conformam a cristologia meramente funcional inevitavelmente começarão a procurar outro Cristo ou no mínimo admitirão a possibilidade de muitos cristos. O cristianismo é Cristo, e isso significa que em seu âmago real ele inclui necessariamente a fé e a afirmação da divindade plena de Cristo. Ele não possui apenas '' o valor de Deus para nós '' como certo teólogo protestante liberal expressou, sobre divindade de Jesus. Ele é Deus para nós, como Karl Barth jamais se cansou de dizer. Ao mesmo tempo, temos que nos lembrar de que ele era, e é, não apenas verdadeiramente humano, mas também o verdadeiro ser humano. De Jesus Cristo aprendemos não somente a vontade e o caráter de Deus, mas também nossa humanidade, o motivo pelo qual Cristo Jesus, o filho de Deus, é Deus e homem. É Deus antes de todas as eras; homem em nosso tempo. Ele é Deus porque é a palavra de Deus, porque o verbo era Deus. Porém ele é homem, pois em sua pessoa foram unidas á palavra, uma alma racional e um corpo. Portanto na medida em que ele é Deus, ele e o Pai são um; mas na medida em que ele é homem, o Pai é maior que ele. Uma vez que ele foi o único Filho de Deus, não por graça, mas por natureza, para que ele também ficasse cheio de graça, ele se tornou igualmente o filho do homem; e o mesmo, único Cristo, é resultado da união de ambos. Ser Deus e homem não fez dele dois filhos de Deus, mas um filho de Deus: Deus sem começo, homem com começo definido - nosso Senhor Jesus Cristo.
É necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido no mundo da substância da mãe. Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade. Ainda que seja Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo. Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus. De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa. Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem são um só Cristo.
1) O que Jesus não é :
a) Semi - Deus: (metade homem e metade Deus) = Heresia Apolinaria
b) Hibrído: (um novo ser nem divino e nem humano) = Heresia Monofisista
c) Duas pessoas: (um Jesus Deus; um Jesus homem) = Heresia Nestoriana
d) Criatura poderosa: (um deus menor/ homoiousios= de substância semelhante, porém diferente da do Pai e do Espírito Santo) = Heresia Ariana
e) Humano adotado: (um ser humano adotado pelo verbo) = Heresia Adocionista
a) Semi - Deus: (metade homem e metade Deus) = Heresia Apolinaria
b) Hibrído: (um novo ser nem divino e nem humano) = Heresia Monofisista
c) Duas pessoas: (um Jesus Deus; um Jesus homem) = Heresia Nestoriana
d) Criatura poderosa: (um deus menor/ homoiousios= de substância semelhante, porém diferente da do Pai e do Espírito Santo) = Heresia Ariana
e) Humano adotado: (um ser humano adotado pelo verbo) = Heresia Adocionista
2) O que Jesus é :
Jesus é 100% Deus (Eterno, Onipotente, Onisciente, e Onipresente) e 100% Homem (corpo, alma, e espírito). Na única pessoa (Hipóstase) de Cristo habitam duas naturezas (Ousias = substância ), divina e humana, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação!
Jesus é 100% Deus (Eterno, Onipotente, Onisciente, e Onipresente) e 100% Homem (corpo, alma, e espírito). Na única pessoa (Hipóstase) de Cristo habitam duas naturezas (Ousias = substância ), divina e humana, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação!
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Inscrição : 08/05/2010
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