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“Só tu és Senhor; Tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e Tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus Te adora” (Neemias 9:6).

A atividade docente é algo que me fascinou desde a meninice. Desde muito cedo, segundo minha mãe, eu dava indícios de que seguiria a carreira de professor, profissão que exerço com muito entusiasmo e dedicação, ao lado das atividades de pesquisa na instituição em que trabalho.

É incrível como que, seja após algum tempo de convivência com uma nova turma, ou mesmo após a leitura de vários trabalhos de um mesmo autor, se adquire prática em reconhecer o perfil característico de cada um, no tocante ao seu estilo particular de escrita. Isso acontece porque, dentre outros fatores, tudo aquilo que é fruto do intelecto carrega em si algum tipo de informação que é peculiar ou característica de quem o produziu. Esse tipo de informação característica é o que possibilita a um arqueólogo associar um fragmento de cerâmica, encontrado numa de suas escavações, a uma determinada civilização; permite ainda que o professor seja rigoroso com determinado aluno por este apresentar uma produção textual como sendo de sua própria autoria, mas que na verdade foi toda copiada de outra fonte (o que se conhece como plágio).

Se a natureza e o universo resultam de um intelecto como o poder e a mente criativa de Deus, espera-se encontrar no estudo das coisas que foram criadas informações peculiares e características dEle, conforme nos atesta o texto de Romanos 1:20.

No artigo “Disturbing implications of a cosmological constant”¹ (Implicações transtornantes de uma constante cosmológica), publicado na revista Journal of High Energy Physics, físicos (ateus!) da Universidade de Stanford e do MIT afirmam: “Um agente desconhecido interveio na história cósmica evolutiva [sic] por suas próprias razões.” Após analisarem cuidadosamente alguns fatos advindos da cosmologia, os cientistas chegaram à afirmação acima. Embora eles não façam nenhuma referência a Deus ou à criação, no referido artigo, é evidente que perceberam claramente que o universo é fruto de uma mente inteligente e encontraram informações características de um “agente desconhecido”, o qual, no Criacionismo Bíblico, trata-se do Deus Criador!

Para os interessados em se aprofundar nessas questões, no acervo da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) há um excelente artigo publicado na Folha Criacionista número 39, de autoria de Russel Arndts: “O Princípio Antrópico e o planejamento do universo.” Nesse artigo, o autor argumenta que o Princípio Antrópico,² evocado com frequência pelos evolucionistas mediante as incontestáveis evidências de propósito advindas do estudo do universo, é uma maneira filosófica de se rejeitar as características que apontam para a existência do Deus Criador. Esse artigo pode ser adquirido acessando-se o site da SCB (www.scb.org.br), ou, ainda, solicitando-o por meio do e-mail institucional (scb@scb.org.br).

(Tarcísio Vieira, biólogo e mestre em Química pela UNB)

1. Artigo disponível em: http://arxiv.org/abs/hep-th/0208013 (acesso em 07/03/2010).

2. Em Física e Cosmologia, o Princípio Antrópico estabelece que qualquer teoria válida sobre o universo tem que ser consistente com a existência do ser humano. Em outras palavras, o único universo que podemos ver é o universo que possui vida. Se existe outro tipo de universo, nós não podemos existir para vê-lo. O Princípio Antrópico se divide em princípio antrópico forte e princípio antrópico fraco. O princípio antrópico forte afirma, em geral, que o universo se comportou de forma a se adaptar ao ser humano. O fraco diz que o universo se comportou de forma a surgir o homem, sem esse pleito pré-definido. Publicado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_antr%C3%B3pico. Página acessada em 05/04/2010.
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