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11042010
Igreja: modo de usar
IGREJA: MODO DE USAR
Postado por douglas reis às 21:26
Pode a igreja sobreviver nesta época? O Pós-Modernismo desqualifica as instituições e o tradicionalismo, dando preferência a grupos independentes e a uma mentalidade baseada em tolerância, dúvida constante e experimentalismo. Em vista disso, cabe a pergunta: qual o benefício de se frequentar uma igreja? Não é possível (e até mais viável) cultivar sua espiritualidade em casa, sem regras pré-estabelecidas e convenções antiquadas [1]?
Essas considerações não devem ser ignoradas pelos adoradores cristãos do século XXI, mesmo que haja a tentação de nos fecharmos numa subcultura religiosa; procedêramos assim, e perderíamos a influência sobre a sociedade [2]. Por outro lado, trata-se de uma questão de sobrevivência: o impacto dessa mentalidade sobre a cosmovisão cristã tem diminuído a importância da frequência à igreja; em verdade, isso é sintomático da própria desimportância com a qual se considera a igreja, que deixa de ser aquilo que a Bíblia afirma sobre ela – um ambiente de amadurecimento espiritual constante.
Como resgatar a visão de Deus sobre a igreja em meio aos questionamentos pós-modernos? Apenas pela reafirmação dos princípios revelados, a igreja achará suporte para responder com propriedade aos ataques do pensamento em voga. Neste artigo, tomaremos uma passagem em especial, mediante a qual reflitiremos sobre a condição da igreja.
A partir do estudo de Efésios 4:7-16, verificaremos (a) O papel de cada cristão; (B) A função da igreja; (C) O tipo de experiência que se pode usufruir na comunidade de fé; e, finalmente, (D) A postura para que a igreja continue crescendo conforme o plano de Deus. Cada um desses tópicos receberá uma resposta dentro do texto de Efésios. Antes, analisaremos duas importantes verdades que englobam os ensinamentos da passagem em lide.
I – Os dons espirituais são o resultado da vitória de Jesus (vv. 7-10)
Paulo nos fala da Graça (gr.: χάρις) mensurável pelos dons repartidos entre todos os cristãos (v. 7); apesar do apóstolo discorrer em diversas ocasiões sobre a “graça salvadora”, aqui ele fala sobre a “graça para o serviço” [3]. Logo, a igreja é uma “comunidade carismática” [4], no sentido de que recebe plena capacitação através dos dons espirituais. Afinal, “[…] cada cristão recebe uma função ministerial, para a qual os líderes da Igreja precisam equipá-lo” [5], como ficará claro a seguir.
O escritor inspirado também identifica a distribuição de dons como resultado da vitória do Senhor Jesus Cristo alcançada na cruz. Para isso cita as palavras do salmo 68:18, que se apresentam levemente modificadas. Para alguns estudiosos, as tentativas de conciliar as palavras do Salmo exatamente com o uso que Paulo fez delas gerou apenas resultados mal-sucedidos [6]. Para tais eruditos, Paulo teria apenas feito uma aplicação e não citado literalmente as palavras de Davi [7].
Entrementes, Calvino não vê disparidade, uma vez que “dizer que Deus manifestado na carne recebeu dons dos cativos é a mesma coisa que dizer que ele os distribuiu com sua Igreja.” [8] Ademais, o próprio Salmo estabelece (nos vv. 19-20) que o povo de Deus “compartilha os benefícios da conquista” [9]. John Stott afirma que os conquistadores recebiam presentes dos conquistados, os quais se tornavam dádivas a serem repartidas com o povo vitorioso; como evidência adicional, Stott menciona que as próprias versões bíblicas Siríaca e aramaica atestam que o Salmo posso assim ser interpretado, uma vez que empregam a forma verbal “deu” [10].
A seguir Paulo pesa as consequências da poderosa afirmação do verso 8: “Repare na implicação aqui: dizer que Cristo ‘subiu’ significa que antes Ele deve ter ‘descido’, isto é, até a profundeza deste mundo. Aquele que desceu é o mesmo que agora subiu para bem alto, acima do céu – a fim de que pudesse preencher todo o universo.” (Ef 4:9-10) [11]. Jesus, em Sua humilhação, alcançou a vitória que agora, em Sua exaltação, reparte com Seu povo. Após essa reflexão teológica, Paulo trata da diversidade e funcionalidade dos dons espirituais.
II – Os dons espirituais visam o crescimento espiritual conjunto de cada membro da igreja (vv. 11-16)
Se, como um intérprete notou, o círculo dos que recebem a revelação de Jesus restringe-se aos santos apóstolos e profetas (v. 11) [12], muitos mais são os que podem participar do ministério, de forma direta! Afinal, Deus designou um dom para cada cristão.
Não se trata apenas de ocupar um cargo na igreja, porque uma indicação sem se levar em consideração os devidos dons não terá valor [13]. Uma vez identificados com Cristo, somos parte de Seu corpo, o que conspira contra a ideia de uma “piedade individualista, típica de muita prática mística tradicional e da Idade Média tardia”; pertencemos a Cristo, mas pertencemos a Ele “juntamente com outros, com a implicação óbvia de que uma coisa sem a outra” faria o todo desequilibrado e doentio [14].
A lista de dons citados (v.11) não é extensa e nem se pretende definitiva. A despeito disso, Paulo ressalta o propósito dos dons sobrenaturais, dizendo que foram fornecidos “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:12, VARA, 2a ed.).
A palavra “aperfeiçoamento” (gr.: καταρτισμός) sugere o conserto de algo para um melhor uso (cf.: Mt 4:21 [15], onde se diz que João e Tiago consertavam [καταρτίζω] as redes). A New American Standard Bible traduz o vocábulo empregado em Efésios por “preparo”. Já o termo “edificação” (gr.: οἰκοδομή, de oikos =casa e demõ= construir), aparece na Septuaginta em alguns textos de Jeremias (cf.: 1:10; 24:6; 31:4; 33:7), que tratam da edificação de Israel; provavelmente, o sentido metafórico de Jeremias influiu sobre Paulo [16]. “[…] Isto traz a lume com maior clareza que o propósito imediato dos dons de Cristo é o ministério realizado por todo o rebanho; seu propósito último é a edificação do corpo de Cristo, ou seja, a igreja.” [17]
E quando essa dinâmica acontece na congregação? Em primeiro lugar, amadurecemos espiritualmente, nos tornando semelhantes a Cristo (v. 13). A igreja funciona como uma estufa: trata-se do ambiente controlado para prociar um crescimento espiritual harmônico e coletivo, impossível de ser atingido individualmente, uma vez que ninguém possui todos os dons espirituais. Precisamos uns dos outros para crescer em Cristo, seguindo “a verdade em amor” (v. 15, 16). “A igreja não é um corpo que iventa ideias”, declarou Francis Schaeffer; “a igreja é uma declaração daquilo que Deus revelou a respeito de si próprio na Escritura”, conclui ele [18].
Uma vez partícipes do processo de maturação, resistiremos solidamente aos enganos. “Então não seremos mais crianças, que são barquinhos agitados pelas ondas e levados de um lado para outro por todo tipo de ensinamento que apareça.” (Ef 4:14) [19].
Tendo vez estudado o texto, voltemos aos tópicos iniciais:
(A) O papel de cada cristão: somos chamados para exercer nossos dons e coloborar com a comunidade cristã local (vv. 11-13);
(B) A função da igreja: a igreja deixa de ser entendida como um organismo ou instituição, passando a ser considerado um corpo vivo, o corpo do Senhor Jesus, no qual cada parte deve agir de forma articulada (v.16);
(C) O tipo de experiência que se pode usufruir na comunidade de fé: apenas na igreja se usufrui da verdadeira comunhão e de uma espiritualidade sadia, que se inspira em Cristo e se exercita no convívio com outras pessoas resgatadas por Ele (vv. 14-15);
(D) A postura para que a igreja continue crescendo: acima de estratégias, programas e investimentos (todos eles muito importantes!), deve estar o treinamento e desenvolvimento dos dons espirituais (v. 12). Um aigreja que cresce espiritualmente, crescerá numericamente. Se visarmos o crescimento numérico, não teremos o crescimento espiritual assegurado.
[1] Sobre o Pós-Modernismo e sua influência, veja Douglas Reis, Cristianismo tolerado, Cristianismo esvaziado, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/03/cristianismo-tolerado-cristianismo.html .
[2] Douglas Reis, “O teto que se fecha sobre nós” (ou por que o evangelho perdeu sua relevância no cenário contemporâneo?), disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/02/o-teto-que-se-fecha-sobre-nos-ou-porque.html.
[3] John Stott, A mensagem de Efésios (São Paulo, SP: Aliança Bíblica Universitária, 1986), série A Bíblia fala Hoje, p. 111.
[4] Idem.
[5] Robert Gundry, Panorama do Novo Testamento (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 2007), 8a reimpressão da 2a ed., p. 348.
[6] Francis Foulkes, Efésios: Introdução e comentários (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006), 7a reimpressão da 2a ed., p. 96
[7] William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Efésios (São Paulo, SP: Casa Editora Presbiteriana, 1992), pp. 237, 236.
[8] João Calvino, O livro dos Salmos (São Paulo, SP: Edições Paracletos, 1999), p. 661.
[9] Derek Kidner, Salmos 1-72: Introdução e cometários (São Paulo, SP:Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006), 6a reimpressão da 1a ed., p. 264.
[10] John Stott, opus citado, p. 112.
[11] J. B. Phillips, Cartas para hoje, trad. Márcio Loureiro Redondo (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1994), p. 114.
[12] Gerhard Dautzenberg, Teologia e pastoral na tradição Paulina em Josef Schreiner e Gerhard Dautzenberg, Forma e exigência do Novo Testamento (São Paulo, SP: editora Teológica, 2004), p. 149.
[13]Francis Foulkes, Efésios, p. 97.
[14] D.G. Dunn, A teologia do apóstolo Paulo (São Paulo, SP: Paulus, 2008), 2a ed., pp. 464-465.
[15] Francis Foulkes, idem.
[16] (1) W.E. Vine, Merril F. Unge e William White Jr., Dicionário Vine (Rio de Janeiro, RJ: 2002), p.582; (2) Lothar Coenen e Colin Brown, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2000), 1a reimpressão da 2a ed., p. 290.
[17] William Hendriksen, opus citado, p. 246, ênfase do original.
[18] Francis Schaeffer, Verdadeira espiritualidade: uma vida cheia de beleza, que edifica e inspira (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2008), 2a ed., pp. 224-225.
[19] Novo Testamento, Versão fácil de Ler (São Paulo, SP: Editora Vida Cristã, 1999), p. 299.
Essas considerações não devem ser ignoradas pelos adoradores cristãos do século XXI, mesmo que haja a tentação de nos fecharmos numa subcultura religiosa; procedêramos assim, e perderíamos a influência sobre a sociedade [2]. Por outro lado, trata-se de uma questão de sobrevivência: o impacto dessa mentalidade sobre a cosmovisão cristã tem diminuído a importância da frequência à igreja; em verdade, isso é sintomático da própria desimportância com a qual se considera a igreja, que deixa de ser aquilo que a Bíblia afirma sobre ela – um ambiente de amadurecimento espiritual constante.
Como resgatar a visão de Deus sobre a igreja em meio aos questionamentos pós-modernos? Apenas pela reafirmação dos princípios revelados, a igreja achará suporte para responder com propriedade aos ataques do pensamento em voga. Neste artigo, tomaremos uma passagem em especial, mediante a qual reflitiremos sobre a condição da igreja.
A partir do estudo de Efésios 4:7-16, verificaremos (a) O papel de cada cristão; (B) A função da igreja; (C) O tipo de experiência que se pode usufruir na comunidade de fé; e, finalmente, (D) A postura para que a igreja continue crescendo conforme o plano de Deus. Cada um desses tópicos receberá uma resposta dentro do texto de Efésios. Antes, analisaremos duas importantes verdades que englobam os ensinamentos da passagem em lide.
I – Os dons espirituais são o resultado da vitória de Jesus (vv. 7-10)
Paulo nos fala da Graça (gr.: χάρις) mensurável pelos dons repartidos entre todos os cristãos (v. 7); apesar do apóstolo discorrer em diversas ocasiões sobre a “graça salvadora”, aqui ele fala sobre a “graça para o serviço” [3]. Logo, a igreja é uma “comunidade carismática” [4], no sentido de que recebe plena capacitação através dos dons espirituais. Afinal, “[…] cada cristão recebe uma função ministerial, para a qual os líderes da Igreja precisam equipá-lo” [5], como ficará claro a seguir.
O escritor inspirado também identifica a distribuição de dons como resultado da vitória do Senhor Jesus Cristo alcançada na cruz. Para isso cita as palavras do salmo 68:18, que se apresentam levemente modificadas. Para alguns estudiosos, as tentativas de conciliar as palavras do Salmo exatamente com o uso que Paulo fez delas gerou apenas resultados mal-sucedidos [6]. Para tais eruditos, Paulo teria apenas feito uma aplicação e não citado literalmente as palavras de Davi [7].
Entrementes, Calvino não vê disparidade, uma vez que “dizer que Deus manifestado na carne recebeu dons dos cativos é a mesma coisa que dizer que ele os distribuiu com sua Igreja.” [8] Ademais, o próprio Salmo estabelece (nos vv. 19-20) que o povo de Deus “compartilha os benefícios da conquista” [9]. John Stott afirma que os conquistadores recebiam presentes dos conquistados, os quais se tornavam dádivas a serem repartidas com o povo vitorioso; como evidência adicional, Stott menciona que as próprias versões bíblicas Siríaca e aramaica atestam que o Salmo posso assim ser interpretado, uma vez que empregam a forma verbal “deu” [10].
A seguir Paulo pesa as consequências da poderosa afirmação do verso 8: “Repare na implicação aqui: dizer que Cristo ‘subiu’ significa que antes Ele deve ter ‘descido’, isto é, até a profundeza deste mundo. Aquele que desceu é o mesmo que agora subiu para bem alto, acima do céu – a fim de que pudesse preencher todo o universo.” (Ef 4:9-10) [11]. Jesus, em Sua humilhação, alcançou a vitória que agora, em Sua exaltação, reparte com Seu povo. Após essa reflexão teológica, Paulo trata da diversidade e funcionalidade dos dons espirituais.
II – Os dons espirituais visam o crescimento espiritual conjunto de cada membro da igreja (vv. 11-16)
Se, como um intérprete notou, o círculo dos que recebem a revelação de Jesus restringe-se aos santos apóstolos e profetas (v. 11) [12], muitos mais são os que podem participar do ministério, de forma direta! Afinal, Deus designou um dom para cada cristão.
Não se trata apenas de ocupar um cargo na igreja, porque uma indicação sem se levar em consideração os devidos dons não terá valor [13]. Uma vez identificados com Cristo, somos parte de Seu corpo, o que conspira contra a ideia de uma “piedade individualista, típica de muita prática mística tradicional e da Idade Média tardia”; pertencemos a Cristo, mas pertencemos a Ele “juntamente com outros, com a implicação óbvia de que uma coisa sem a outra” faria o todo desequilibrado e doentio [14].
A lista de dons citados (v.11) não é extensa e nem se pretende definitiva. A despeito disso, Paulo ressalta o propósito dos dons sobrenaturais, dizendo que foram fornecidos “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:12, VARA, 2a ed.).
A palavra “aperfeiçoamento” (gr.: καταρτισμός) sugere o conserto de algo para um melhor uso (cf.: Mt 4:21 [15], onde se diz que João e Tiago consertavam [καταρτίζω] as redes). A New American Standard Bible traduz o vocábulo empregado em Efésios por “preparo”. Já o termo “edificação” (gr.: οἰκοδομή, de oikos =casa e demõ= construir), aparece na Septuaginta em alguns textos de Jeremias (cf.: 1:10; 24:6; 31:4; 33:7), que tratam da edificação de Israel; provavelmente, o sentido metafórico de Jeremias influiu sobre Paulo [16]. “[…] Isto traz a lume com maior clareza que o propósito imediato dos dons de Cristo é o ministério realizado por todo o rebanho; seu propósito último é a edificação do corpo de Cristo, ou seja, a igreja.” [17]
E quando essa dinâmica acontece na congregação? Em primeiro lugar, amadurecemos espiritualmente, nos tornando semelhantes a Cristo (v. 13). A igreja funciona como uma estufa: trata-se do ambiente controlado para prociar um crescimento espiritual harmônico e coletivo, impossível de ser atingido individualmente, uma vez que ninguém possui todos os dons espirituais. Precisamos uns dos outros para crescer em Cristo, seguindo “a verdade em amor” (v. 15, 16). “A igreja não é um corpo que iventa ideias”, declarou Francis Schaeffer; “a igreja é uma declaração daquilo que Deus revelou a respeito de si próprio na Escritura”, conclui ele [18].
Uma vez partícipes do processo de maturação, resistiremos solidamente aos enganos. “Então não seremos mais crianças, que são barquinhos agitados pelas ondas e levados de um lado para outro por todo tipo de ensinamento que apareça.” (Ef 4:14) [19].
Tendo vez estudado o texto, voltemos aos tópicos iniciais:
(A) O papel de cada cristão: somos chamados para exercer nossos dons e coloborar com a comunidade cristã local (vv. 11-13);
(B) A função da igreja: a igreja deixa de ser entendida como um organismo ou instituição, passando a ser considerado um corpo vivo, o corpo do Senhor Jesus, no qual cada parte deve agir de forma articulada (v.16);
(C) O tipo de experiência que se pode usufruir na comunidade de fé: apenas na igreja se usufrui da verdadeira comunhão e de uma espiritualidade sadia, que se inspira em Cristo e se exercita no convívio com outras pessoas resgatadas por Ele (vv. 14-15);
(D) A postura para que a igreja continue crescendo: acima de estratégias, programas e investimentos (todos eles muito importantes!), deve estar o treinamento e desenvolvimento dos dons espirituais (v. 12). Um aigreja que cresce espiritualmente, crescerá numericamente. Se visarmos o crescimento numérico, não teremos o crescimento espiritual assegurado.
[1] Sobre o Pós-Modernismo e sua influência, veja Douglas Reis, Cristianismo tolerado, Cristianismo esvaziado, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/03/cristianismo-tolerado-cristianismo.html .
[2] Douglas Reis, “O teto que se fecha sobre nós” (ou por que o evangelho perdeu sua relevância no cenário contemporâneo?), disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/02/o-teto-que-se-fecha-sobre-nos-ou-porque.html.
[3] John Stott, A mensagem de Efésios (São Paulo, SP: Aliança Bíblica Universitária, 1986), série A Bíblia fala Hoje, p. 111.
[4] Idem.
[5] Robert Gundry, Panorama do Novo Testamento (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 2007), 8a reimpressão da 2a ed., p. 348.
[6] Francis Foulkes, Efésios: Introdução e comentários (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006), 7a reimpressão da 2a ed., p. 96
[7] William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Efésios (São Paulo, SP: Casa Editora Presbiteriana, 1992), pp. 237, 236.
[8] João Calvino, O livro dos Salmos (São Paulo, SP: Edições Paracletos, 1999), p. 661.
[9] Derek Kidner, Salmos 1-72: Introdução e cometários (São Paulo, SP:Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006), 6a reimpressão da 1a ed., p. 264.
[10] John Stott, opus citado, p. 112.
[11] J. B. Phillips, Cartas para hoje, trad. Márcio Loureiro Redondo (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1994), p. 114.
[12] Gerhard Dautzenberg, Teologia e pastoral na tradição Paulina em Josef Schreiner e Gerhard Dautzenberg, Forma e exigência do Novo Testamento (São Paulo, SP: editora Teológica, 2004), p. 149.
[13]Francis Foulkes, Efésios, p. 97.
[14] D.G. Dunn, A teologia do apóstolo Paulo (São Paulo, SP: Paulus, 2008), 2a ed., pp. 464-465.
[15] Francis Foulkes, idem.
[16] (1) W.E. Vine, Merril F. Unge e William White Jr., Dicionário Vine (Rio de Janeiro, RJ: 2002), p.582; (2) Lothar Coenen e Colin Brown, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2000), 1a reimpressão da 2a ed., p. 290.
[17] William Hendriksen, opus citado, p. 246, ênfase do original.
[18] Francis Schaeffer, Verdadeira espiritualidade: uma vida cheia de beleza, que edifica e inspira (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2008), 2a ed., pp. 224-225.
[19] Novo Testamento, Versão fácil de Ler (São Paulo, SP: Editora Vida Cristã, 1999), p. 299.
Postado por douglas reis às 21:26
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