Fórum Adventista
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Últimos assuntos
» Decreto dominical a caminho
Onipresente e invisível  EmptyDom Fev 19, 2017 7:48 pm por Augusto

» Acordem adventistas...
Onipresente e invisível  EmptyTer Fev 07, 2017 8:37 pm por Augusto

» O que Vestir Para Ir à Igreja?
Onipresente e invisível  EmptyQui Dez 01, 2016 7:46 pm por Augusto

» Ir para o céu?
Onipresente e invisível  EmptyQui Nov 17, 2016 7:40 pm por Augusto

» Chat do Forum
Onipresente e invisível  EmptySáb Ago 27, 2016 10:51 pm por Edgardst

» TV Novo Tempo...
Onipresente e invisível  EmptyQua Ago 24, 2016 8:40 pm por Augusto

» Lutas de MMA são usadas como estratégia por Igreja Evangélica para atrair mais fiéis
Onipresente e invisível  EmptyDom Ago 21, 2016 10:12 am por Augusto

» Lew Wallace, autor do célebre livro «Ben-Hur», converteu-se quando o escrevia
Onipresente e invisível  EmptySeg Ago 15, 2016 7:00 pm por Eduardo

» Ex-pastor evangélico é batizado no Pará
Onipresente e invisível  EmptyQua Jul 27, 2016 10:00 am por Eduardo

» Citações de Ellen White sobre a Vida em Outros Planetas Não Caídos em Pecado
Onipresente e invisível  EmptyTer Jul 26, 2016 9:29 pm por Eduardo

» Viagem ao Sobrenatural - Roger Morneau
Onipresente e invisível  EmptyDom Jul 24, 2016 6:52 pm por Eduardo

» As aparições de Jesus após sua morte não poderiam ter sido alucinações?
Onipresente e invisível  EmptySáb Jul 23, 2016 4:04 pm por Eduardo

SEU IP
IP

Onipresente e invisível

Ir para baixo

28032012

Mensagem 

Onipresente e invisível  Empty Onipresente e invisível




Da noite para o dia, valores e critérios explosivamente revolucionários, hostis aos sentimentos de quase toda a população, passaram a ser apresentados como se fossem a opinião majoritária e obrigatória, o padrão supremo da normalidade.

É evidente que isso não é jornalismo, é um teatro psicológico planejado para produzir mudanças comportamentais.


Da noite para o dia, valores e critérios explosivamente revolucionários, hostis aos sentimentos de quase toda a população, passaram a ser apresentados como se fossem a opinião majoritária e obrigatória, o padrão supremo da normalidade.

É evidente que isso não é jornalismo, é um teatro psicológico planejado para produzir mudanças comportamentais.

Ao ouvir dizer que vive numa "democracia", o cidadão comum imagina que, malgrado algumas tramas urdidas pelos políticos por trás das cortinas, o esquema de poder que domina a sociedade coincide com a estrutura visível das instituições e, em última instância, pode ser controlado mediante a pressão do clamor público ou o exercício do voto.

Algum resíduo oculto, aqui e ali, será mais cedo ou mais tarde revelado pelos bravos jornalistas que destampam as latrinas e vasculham os esgotos, expondo os ladrões e conspiradores à luz do dia para que sofram as penas da lei. Não obstante falhas ocasionais, no conjunto o sistema, aerado pelos bons ventos da liberdade de imprensa, encarna os ideais iluministas da transparência e da racionalidade.

Lamento informar que há pelo menos vinte anos esse sistema cessou de existir. O poder dos governos sobre as populações civis já é praticamente incontrolável, reduzindo cada vez mais a um mero formalismo jurídico a diferença entre democracia e ditadura. Não se trata de nenhuma “teoria da conspiração”. Conspirações existem, mas não são elas que produzem esse estado de coisas. Ao contrário, é ele que torna viável, hoje em dia, a criação de um governo global onipotente, imunizado contra qualquer tentativa de controle popular. O fenômeno resulta da convergência de três fatores:

Primeiro: A complexidade crescente da administração pública, continuamente fortalecida pelos aportes da tecnologia e das ciências sociais, fornece aos governos instrumentos para implantar as medidas que bem desejem sem passar pelo controle legislativo e pelo debate público.

Das decisões fundamentais que alteraram a estrutura de poder no mundo nas últimas duas décadas, diluindo soberanias e transferindo a autoridade dos Estados para organismos internacionais, só uma parte ínfima chegou a ser matéria de discussão parlamentar, e a maioria nem sequer recebeu da mídia cobertura proporcional à vastidão das consequências políticas que produziu.

Segundo: A progressiva concentração dos meios de comunicação nas mãos de reduzido número de grandes grupos econômicos íntimos do poder estatal, associada à tomada das redações por uma nova geração de jornalistas ideologicamente comprometidos, transformou jornais, revistas e canais de TV, de veículos de informação e debate, em agências de engenharia comportamental e controle político.

A censura de notícias inconvenientes, a exclusão das opiniões divergentes, a promoção descarada dos ídolos da esquerda, a militância sistemática em favor dos objetivos propugnados pela revolução globalista tornaram-se quase que normas de redação.

Da noite para o dia, valores e critérios explosivamente revolucionários, hostis aos sentimentos de quase toda a população, passaram a ser apresentados como se fossem a opinião majoritária e obrigatória, o padrão supremo da normalidade. Em todo o Ocidente não há, por exemplo, um só grande jornal ou canal de TV que não trate toda oposição às propostas gayzistas e abortistas como conduta aberrante e criminosa, dando a impressão de que os novos códigos de comportamento que se deseja implantar são consensos universais milenares, só rejeitados por fanáticos e doentes mentais. É evidente que isso não é jornalismo, é um teatro psicológico planejado para produzir mudanças comportamentais. É a engenharia da complacência.

Terceiro: a queda da URSS deixou desorientadas e órfãs as massas militantes por toda parte, liberando um enorme potencial humano que, não sabendo viver sem uma "causa social" que justifique sua existência, foi facilmente remanejado para servir, agora fartamente subsidiado pela elite financeira, sob as novas bandeiras da revolução global.

Foi a vitória completa do fabianismo e do gramscismo sobre as versões mais arcaicas do movimento comunista. Com velocidade impressionante, as militâncias locais foram unificadas, criando, pela primeira vez na História, a possibilidade de mobilizações de massa quase instantâneas em escala mundial – a mais formidável máquina de pressão política e intimidação psicológica que o mundo já conheceu.

Sob o influxo desses três fatores, a velha democracia representativa tornou-se apenas a camuflagem jurídica e publicitária de novos esquemas de poder que a maioria dos cidadãos não compreende e em geral não conhece.

Graças a isso, o avanço da tirania global é hoje tão rápido, tão intenso, que para registrar a sucessão diária dos fatos que o exemplificam, seria preciso um jornal inteiro, não este pobre comentário semanal.

Não se passa um dia sem que se criem novas estruturas de poder, novos meios de controle social, novos instrumentos de manipulação psicológica destinados a ter um impacto brutal, não só na política e na economia, mas na vida privada e na mente de todos os seres humanos colocados sob a sua órbita. E esses fatos se desenrolam, quase todos, à margem da atenção pública, seja porque são produzidos por meios burocráticos discretos, contornando o debate, seja porque não chegam a ser noticiados, seja porque o são de maneira propositadamente deficiente, sumária e eufemística, de modo que somente uma fração mínima e inofensiva da população se dê conta do seu verdadeiro alcance e significado.

O sonho de Antonio Gramsci, o "poder onipresente e invisível", já é uma realidade em todo o mundo ocidental.

Fonte - Mídia Sem Máscara

Nota DDP: A visão do Grande Conflito nunca foi tão atual e é nos bastidores que os movimentos estão se definindo. Infelizmente tem gente esperando que os contornos da última grande crise sejam noticiados no Jornal Nacional...
Eduardo
Eduardo

Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010

Ir para o topo Ir para baixo

Compartilhar este artigo em: reddit
- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos