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Cristo, Nossa Justiça
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16042010
Cristo, Nossa Justiça
Cristo, Nossa Justiça
Publicado em abril 15, 2010 por Seventh Day
Uma Conversa Matinal. Apresentada por Ellen G.White, aos ministros reunidos na Conferência Geral, em Battle Creek, Michigan em novembro de 1883.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
Deus exige que nós confessemos os nossos pecados, e humilhemos nosso coração diante dele, e, ao mesmo tempo, confiemos nEle como um amoroso Pai, que não abandona aqueles que põem sua confiança nEle. Muitos de nós andamos por vista, e não pela fé. Acreditando nas coisas que são vistas, mas não apreciando as preciosas promessas dadas pela palavra de Deus. Não há forma de desonrar mais decididamente a Deus do que mostrar que desconfiamos do que Ele diz, e questionar se o Senhor está realmente conosco ou está a nos enganar.
Podemos cometer erros, e ofender o seu Espírito, mas quando nos arrependemos, e vamos a Ele com coração contrito, ele não se desvia de nós. Há obstáculos a serem removidos. Sentimentos errados tem sido acarinhados, despertado o orgulho, a auto-suficiência, a impaciência e murmurações. Todas essas coisas nos separam de Deus. Pecados devem ser confessados, deve haver um trabalho mais profundo da graça no coração. Aqueles que se sentem fracos e desanimados podem tornar-se homens fortes de Deus, e fazerem nobre trabalho para o Mestre. Mas eles devem trabalhar a partir de um ponto de vista elevado, não devendo ser influenciados por qualquer motivo egoísta.
Devemos aprender na escola de Cristo. Nada além de sua justiça pode nos dar o direito às bênçãos do pacto da graça. Nós há muito tempo temos desejado e procurado obter essas bênçãos, mas não as recebemos, porque temos acalentado a idéia de que poderíamos fazer algo para nos tornar dignos delas. Nós não temos olhado para fora de nós mesmos, acreditando que Jesus é um Salvador vivo. Não devemos pensar que a nossa própria graça e mérito irá nos salvar, a graça de Cristo é a nossa única esperança de salvação. Através de seu profeta, o Senhor promete: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar” (Isaías 55:7). Devemos acreditar na promessa exposta. Quando nós confiamos plenamente em Deus, quando nós confiamos nos méritos de Jesus como perdoador de pecados, como Salvador, receberemos toda a ajuda que pudermos desejar.
Estamos a olhar para nós mesmos, como se tivéssemos o poder de nos salvar, mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. Nele está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Nós não devemos nos desesperar, ou temer não termos Salvador, ou acreditar que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Neste momento ele está trabalhando em nosso favor, convidando-nos a ir à Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Nós o desonramos pela nossa incredulidade. É surpreendente a forma como tratamos nosso melhor amigo, quão pouca confiança depositamos nele, que é capaz de nos salvar, e que nos deu todas as provas de seu grande amor.
Meus irmãos, vocês esperam que seus méritos irão recomendar-lhes ao favor de Deus, pensando que vocês devem se livrar do pecado antes de confiarem em Seu poder para os salvar? Se esta é a luta que passa em vossas mentes, temo que vocês não ganhem com isso força e, finalmente, tornem-se desanimados.
No deserto, quando o Senhor permitiu que serpentes venenosas picassem os israelitas rebeldes, Moisés foi instruído a erguer uma serpente de bronze, para que todos os feridos olhassem para ela e vivessem. Mas muitos não viam ajuda neste remédio apontado pelo Céu. Ele ficaram ao redor dela, e sabiam que sem ajuda divina seu destino era certo, mas ficaram a lamentar suas feridas, suas dores, sua morte certa, até que suas forças se esgotaram, e seus olhos ficaram vidrados, quando ao invés disto poderiam ter obtido cura instantânea.
“E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna” (João 3:14-15). Se você estiver consciente de seus pecados, não dedique toda sua força a se lamentar sobre eles, mas olhe e viva. Jesus é o nosso único Salvador, e, embora milhões de pessoas precisam ser curadas, muitas irão rejeitar sua misericórdia oferecida, e aqueles que confiam em seus méritos serão deixados a perecer. Enquanto percebemos a nossa condição de desamparo, sem Cristo, não devemos desanimar, temos de confiar em um Salvador crucificado e ressuscitado. Pobres, doentes pelo pecado da alma, desanimados, olhem e vivam. Jesus prometeu em sua palavra, ele irá salvar todos os que vierem à ele.
Venha para Jesus, e receba descanso e paz. Você pode receber esta bênção agora mesmo. Satanás sugere que você está desamparado, e não pode abençoar a si mesmo. É verdade, você está desamparado. Mas levante Jesus diante dele: “Eu tenho um Salvador ressuscitado. Nele eu confio, e ele nunca me deixa ser confundido. Em seu nome eu triunfo. Ele é minha justiça, e minha coroa de glória”. Que ninguém aqui sinta que o seu caso é impossível, pois não é. Você pode ver que você é pecador e perdido, e é por isso que você precisa de um Salvador. Se você tem pecados a confessar, não perca tempo. Esses momentos são de ouro. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Aqueles que têm fome e sede de justiça serão preenchidos, pois Jesus prometeu isso. Precioso Salvador! Seus braços estão abertos para nos receber, e seu coração de amor está esperando para nos abençoar.
Alguns parecem achar que devem estar em liberdade condicional e devem demonstrar ao Senhor que estão reformados, antes que possam reivindicar a sua bênção. Mas essas queridas almas podem reclamar a bênção agora. Elas devem ter Sua graça, o Espírito de Cristo, para ajudá-las em suas enfermidades, ou não poderão formar um caráter cristão. Jesus ama os que se chegam a ele, assim como somos – pecadores, desamparados e dependentes.
O arrependimento, bem como o perdão, é dom de Deus através de Cristo. É através da influência do Espírito Santo que somos convencidos do pecado, e sentimos a nossa necessidade de perdão. É a graça de Deus que torna o coração penitente. Ele está familiarizado com todas as nossas fraquezas e enfermidades, e irá nos ajudar.
Alguns que vêm a Deus pelo arrependimento e confissão, e até mesmo acreditam que seus pecados foram perdoados, ainda falham, em reclamar como deveriam, as promessas de Deus. Elas não vêem que Jesus é um Salvador sempre presente, e não estão dispostas a comprometer a manutenção de suas almas para ele, confiando-lhe a perfeita obra da graça começada em seus corações. Enquanto eles pensam que estão comprometendo-se com Deus, existe uma grande dose de auto-dependência. Há almas que confiam uma parte em Deus e outra parte em si mesmas. Elas não olham para Deus, para serem guardadas pelo seu poder, mas dependem de vigilância contra a tentação e o desempenho de certas funções para se sentirem aceitas por ele. Não há vitórias neste tipo de fé. Essas pessoas labutam sem propósito, suas almas estão em servidão contínua, e não descansarão até depositarem suas cargas aos pés de Jesus.
Há necessidade de vigilância constante, de devoção, amor sincero, mas isso virá naturalmente quando a alma é mantida pelo poder de Deus através da fé. Não podemos fazer nada, absolutamente nada, que nos recomende ao favor divino. Não devemos confiar em nós mesmos, nem em nossas boas obras, mas como errantes, seres pecadores que somos, irmos à Cristo, para podermos encontrar descanso em seu amor. Deus aceita todo aquele que vem até Ele confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. O Amor brota ao coração. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas há uma permanente e pacífica relação de confiança. Cada fardo é leve, pois o fardo que Cristo impõe é fácil. A Obediência se torna um deleite, e o sacrifício um prazer. O caminho que antes parecia envolto na escuridão torna-se brilhante com os raios do Sol da Justiça. Isto é caminhar na luz, assim como Cristo está na luz.
………………………………………………………………………………………………….
Impresso no “Gospel Workers” (edição de 1892), págs 411-415. Extraído do site White Estate.Org, e traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com
Publicado em abril 15, 2010 por Seventh Day
Uma Conversa Matinal. Apresentada por Ellen G.White, aos ministros reunidos na Conferência Geral, em Battle Creek, Michigan em novembro de 1883.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
Deus exige que nós confessemos os nossos pecados, e humilhemos nosso coração diante dele, e, ao mesmo tempo, confiemos nEle como um amoroso Pai, que não abandona aqueles que põem sua confiança nEle. Muitos de nós andamos por vista, e não pela fé. Acreditando nas coisas que são vistas, mas não apreciando as preciosas promessas dadas pela palavra de Deus. Não há forma de desonrar mais decididamente a Deus do que mostrar que desconfiamos do que Ele diz, e questionar se o Senhor está realmente conosco ou está a nos enganar.
Podemos cometer erros, e ofender o seu Espírito, mas quando nos arrependemos, e vamos a Ele com coração contrito, ele não se desvia de nós. Há obstáculos a serem removidos. Sentimentos errados tem sido acarinhados, despertado o orgulho, a auto-suficiência, a impaciência e murmurações. Todas essas coisas nos separam de Deus. Pecados devem ser confessados, deve haver um trabalho mais profundo da graça no coração. Aqueles que se sentem fracos e desanimados podem tornar-se homens fortes de Deus, e fazerem nobre trabalho para o Mestre. Mas eles devem trabalhar a partir de um ponto de vista elevado, não devendo ser influenciados por qualquer motivo egoísta.
Devemos aprender na escola de Cristo. Nada além de sua justiça pode nos dar o direito às bênçãos do pacto da graça. Nós há muito tempo temos desejado e procurado obter essas bênçãos, mas não as recebemos, porque temos acalentado a idéia de que poderíamos fazer algo para nos tornar dignos delas. Nós não temos olhado para fora de nós mesmos, acreditando que Jesus é um Salvador vivo. Não devemos pensar que a nossa própria graça e mérito irá nos salvar, a graça de Cristo é a nossa única esperança de salvação. Através de seu profeta, o Senhor promete: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar” (Isaías 55:7). Devemos acreditar na promessa exposta. Quando nós confiamos plenamente em Deus, quando nós confiamos nos méritos de Jesus como perdoador de pecados, como Salvador, receberemos toda a ajuda que pudermos desejar.
Estamos a olhar para nós mesmos, como se tivéssemos o poder de nos salvar, mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. Nele está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Nós não devemos nos desesperar, ou temer não termos Salvador, ou acreditar que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Neste momento ele está trabalhando em nosso favor, convidando-nos a ir à Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Nós o desonramos pela nossa incredulidade. É surpreendente a forma como tratamos nosso melhor amigo, quão pouca confiança depositamos nele, que é capaz de nos salvar, e que nos deu todas as provas de seu grande amor.
Meus irmãos, vocês esperam que seus méritos irão recomendar-lhes ao favor de Deus, pensando que vocês devem se livrar do pecado antes de confiarem em Seu poder para os salvar? Se esta é a luta que passa em vossas mentes, temo que vocês não ganhem com isso força e, finalmente, tornem-se desanimados.
No deserto, quando o Senhor permitiu que serpentes venenosas picassem os israelitas rebeldes, Moisés foi instruído a erguer uma serpente de bronze, para que todos os feridos olhassem para ela e vivessem. Mas muitos não viam ajuda neste remédio apontado pelo Céu. Ele ficaram ao redor dela, e sabiam que sem ajuda divina seu destino era certo, mas ficaram a lamentar suas feridas, suas dores, sua morte certa, até que suas forças se esgotaram, e seus olhos ficaram vidrados, quando ao invés disto poderiam ter obtido cura instantânea.
“E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna” (João 3:14-15). Se você estiver consciente de seus pecados, não dedique toda sua força a se lamentar sobre eles, mas olhe e viva. Jesus é o nosso único Salvador, e, embora milhões de pessoas precisam ser curadas, muitas irão rejeitar sua misericórdia oferecida, e aqueles que confiam em seus méritos serão deixados a perecer. Enquanto percebemos a nossa condição de desamparo, sem Cristo, não devemos desanimar, temos de confiar em um Salvador crucificado e ressuscitado. Pobres, doentes pelo pecado da alma, desanimados, olhem e vivam. Jesus prometeu em sua palavra, ele irá salvar todos os que vierem à ele.
Venha para Jesus, e receba descanso e paz. Você pode receber esta bênção agora mesmo. Satanás sugere que você está desamparado, e não pode abençoar a si mesmo. É verdade, você está desamparado. Mas levante Jesus diante dele: “Eu tenho um Salvador ressuscitado. Nele eu confio, e ele nunca me deixa ser confundido. Em seu nome eu triunfo. Ele é minha justiça, e minha coroa de glória”. Que ninguém aqui sinta que o seu caso é impossível, pois não é. Você pode ver que você é pecador e perdido, e é por isso que você precisa de um Salvador. Se você tem pecados a confessar, não perca tempo. Esses momentos são de ouro. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Aqueles que têm fome e sede de justiça serão preenchidos, pois Jesus prometeu isso. Precioso Salvador! Seus braços estão abertos para nos receber, e seu coração de amor está esperando para nos abençoar.
Alguns parecem achar que devem estar em liberdade condicional e devem demonstrar ao Senhor que estão reformados, antes que possam reivindicar a sua bênção. Mas essas queridas almas podem reclamar a bênção agora. Elas devem ter Sua graça, o Espírito de Cristo, para ajudá-las em suas enfermidades, ou não poderão formar um caráter cristão. Jesus ama os que se chegam a ele, assim como somos – pecadores, desamparados e dependentes.
O arrependimento, bem como o perdão, é dom de Deus através de Cristo. É através da influência do Espírito Santo que somos convencidos do pecado, e sentimos a nossa necessidade de perdão. É a graça de Deus que torna o coração penitente. Ele está familiarizado com todas as nossas fraquezas e enfermidades, e irá nos ajudar.
Alguns que vêm a Deus pelo arrependimento e confissão, e até mesmo acreditam que seus pecados foram perdoados, ainda falham, em reclamar como deveriam, as promessas de Deus. Elas não vêem que Jesus é um Salvador sempre presente, e não estão dispostas a comprometer a manutenção de suas almas para ele, confiando-lhe a perfeita obra da graça começada em seus corações. Enquanto eles pensam que estão comprometendo-se com Deus, existe uma grande dose de auto-dependência. Há almas que confiam uma parte em Deus e outra parte em si mesmas. Elas não olham para Deus, para serem guardadas pelo seu poder, mas dependem de vigilância contra a tentação e o desempenho de certas funções para se sentirem aceitas por ele. Não há vitórias neste tipo de fé. Essas pessoas labutam sem propósito, suas almas estão em servidão contínua, e não descansarão até depositarem suas cargas aos pés de Jesus.
Há necessidade de vigilância constante, de devoção, amor sincero, mas isso virá naturalmente quando a alma é mantida pelo poder de Deus através da fé. Não podemos fazer nada, absolutamente nada, que nos recomende ao favor divino. Não devemos confiar em nós mesmos, nem em nossas boas obras, mas como errantes, seres pecadores que somos, irmos à Cristo, para podermos encontrar descanso em seu amor. Deus aceita todo aquele que vem até Ele confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. O Amor brota ao coração. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas há uma permanente e pacífica relação de confiança. Cada fardo é leve, pois o fardo que Cristo impõe é fácil. A Obediência se torna um deleite, e o sacrifício um prazer. O caminho que antes parecia envolto na escuridão torna-se brilhante com os raios do Sol da Justiça. Isto é caminhar na luz, assim como Cristo está na luz.
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Impresso no “Gospel Workers” (edição de 1892), págs 411-415. Extraído do site White Estate.Org, e traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com
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Inscrição : 19/04/2008
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