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O fruto do Espírito Santo
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O fruto do Espírito Santo
Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14). Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele.
Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23).
A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores, ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre.... e com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível!
Somos salvos unicamente pelo que Jesus Cristo realizou por nós na cruz dois mil anos atrás. Como Pedro afirmou: "Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles [os gentios] o foram" (Atos 15:11). Ou Paulo: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efés. 2:8 e 9).
No entanto, nenhum cristão que aprecia a promessa de salvação por meio de Jesus pode viver sem produzir os frutos do Espírito (Mat. 12:33), a manifestação diária do que Cristo fez por nossa vida. Podemos professar todas as verdades sagradas no Céu e na Terra, mas a melhor evidência de que estamos em Cristo é o fruto que produzimos.
Amor
"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5:5).
1. Por que Paulo mencionou o amor como o primeiro "fruto do Espírito" em Gálatas 5:22? Veja I Coríntios 13.
Na primavera dos climas temperados, determinado tipo de árvore produz folhas inevitável e espontaneamente, conforme a seiva começa a subir o tronco e alcançar cada galho e ramo. Da mesma forma, um cristão cheio do Espírito produzirá o fruto do amor, por meio do Espírito.
Jesus é Deus. Como não existe vida sem de Deus, não existe amor ou virtude a não ser em Deus. Se se espera que um ser humano possua e manifeste o amor divino, ele deve recebê-lo de Deus. Não existe outra fonte. De onde mais viria, se não de cima? Será que seres que são apenas proteína, carbono, água ou apenas átomos e moléculas, não importa quão sadios sejam, podem expressar amor? Como esses elementos podem amar? Não importa quão bom pintor seja, não importa quão perfeitas sejam suas pinturas e tela, nenhuma flor que a pessoa pinte viverá, fará a fotossíntese ou produzirá semente. Carbono, água e proteína, por si mesmos, não podem viver, muito menos amar. O amor tem que vir de uma fonte que por si mesma sabe amar e pode conceder amor. Essa fonte, evidentemente, é Deus (veja I João 4:8).
Uma pergunta importante precisa ser respondida: o que queremos dizer por "amor"? Essa palavra foi tão ampliada e, conseqüentemente, tão desmerecida, para cobrir uma multidão tão grande de atos e emoções, que dificilmente lhe fazemos justiça. Mas a Bíblia traz versos que nos ajudam a entender o conceito bíblico de amor como fruto do Espírito.
2. Qual é o fator crucial que nos ajuda a entender a natureza do amor, como descrito nas Escrituras? Como essa idéia nos ajuda a entender por que "o amor de Deus... derramado em nosso coração" (Rom. 5:5) vem do Espírito Santo? João 3:16; 15:13 e I João 3:16
Alegria e paz
A idéia de alegria e paz como frutos do Espírito (Gál. 5:22 e 23) pode ser mal-interpretada. Nosso mundo é pecaminoso; somos seres pecaminosos, cada um de nós sofrendo os efeitos do pecado: doença, perda, separação, medo, preocupação, incerteza... a lista é grande. Ninguém, nem mesmo um cristão, está livre das lutas dolorosas que nos afligem em um mundo caído. Jesus sofreu; nós também vamos sofrer.
E ainda, como cristãos, deve haver uma diferença. Ao contrário de muitas pessoas que atribuem a dor e o sofrimento às forças casuais e sem propósito da natureza, ao puro acaso ou à ira de maus espíritos, devemos, dia a dia, viver com o conhecimento constante de que não servimos só a um Deus vivo, mas a um Deus amoroso, e que esse Deus não só conhece nossas dificuldades mas nos ama e Se importa conosco em nossas aflições. Afinal, como ser humano, Ele conheceu bastante aflição em Si mesmo (Isa. 53:3; Mar.15:15; João 11:35; Heb. 4:15; I Ped. 4:1). Deste modo, podemos saber que, seja o que for que nos aconteça, sejam quais forem nossos erros, sejam quais forem nossas negligências, Deus nos ama e promete nos ajudar a vencer, se formos fiéis. Deus também nos promete uma eternidade feliz. Essa idéia deve nos dar alegria e paz que nos habilitem a suportar melhor todas as circunstâncias difíceis em que nos encontrarmos agora.
Devemos nos lembrar, também, que, como fruto do Espírito, a presença de alegria e paz não significa sentir-nos sempre felizes; ao contrário, alegria e paz são resultado de saber – mesmo quando não nos sentimos felizes ou que as circunstâncias não sejam boas – que Deus está perto e promete nos ajudar em meio a tudo o que aconteça.
3. Por que devemos sempre ter, se não felicidade, ao menos alegria e paz em nossa vida como cristãos, não importando quais sejam nossas circunstâncias difíceis? Mat. 6:31 e 32; Rom. 8:28; Apoc. 21:4
Longanimidade
Outro "fruto do Espírito" em Gálatas 5 é "longanimidade." No grego, essa palavra significa, basicamente, paciência, resistência, constância, firmeza e recusa em vingar a injustiça.
Nossa paciência e longanimidade com os outros devem se originar, pelo menos em parte, da percepção da paciente longanimidade de Deus para conosco. Imagine se Deus tratasse cada um de nós como nós mesmos costumamos tratar uns aos outros! Felizmente, Ele não faz assim, e o fato de que Ele é sumamente paciente conosco e com nossas culpas significa que devemos ser pacientes com os outros e suas culpas. Quando nos olharmos no espelho e nos virmos como somos, e soubermos que Deus nos ama e suporta, apesar do que vemos no espelho, seremos mais capazes de manifestar verdadeiramente esse fruto da longanimidade. Por nós mesmos, não podemos fazê-lo; só quando rendemos a vontade a Deus e mantemos diante de nós a cruz e o que ela representa sobre a longanimidade de Deus para conosco, é que produziremos o mesmo fruto em nossa vida.
Benignidade e bondade
6. Escreva sua definição de "benignidade e bondade". Como se conhece uma pessoa que reflete esses dois frutos do Espírito?
Também é interessante, (como se você já não tivesse notado) como todos os frutos do Espírito refletem aspectos do caráter de Jesus. Recapitule aqueles frutos do Espírito que já examinamos até agora: em cada caso, esses atributos são encontrados em Jesus. Assim, quando olhamos para Cristo, podemos ver a maior revelação possível de bondade e delicadeza (BLH) ou amabilidade (NVI), porque, à semelhança de Deus, Jesus refletia perfeitamente essas características. Assim, como podemos ver, quanto mais manifestarmos o fruto do Espírito, mais seremos semelhantes a Jesus.
7. Procure nos Evangelhos algum exemplo no qual você vê Jesus demonstrando especificamente "bondade" e um exemplo em que Ele estava demonstrando especificamente "benignidade". O que você pode aprender desses exemplos?
Se, por exemplo, tomasse a história do jejum de Jesus no deserto (Mat. 4:1-11), você veria um aspecto de bondade em Sua negação do eu pelo bem de outros. Ou se tomasse o exemplo de Jesus com a mulher junto ao poço (João 4:5-42), você veria um exemplo de delicadeza que consiste em tratar as pessoas, mesmo as que cometeram injustiça, com cortesia e respeito.
Fé
8. De onde vem a fé? Efés. 2:8
Fé e crença são traduzidas da mesma raiz grega original. E isso tem sentido porque você precisa crer em alguma coisa, antes de ter fé nela. Você pode ficar rico em um emprego que detesta, ou pode ser curado por um médico em quem não confia – mas nunca terá fé em um Deus em quem você não crê. A crença é inseparável da fé.
Mas fé e crença não são a mesma coisa. "Fé" pode significar "crença" mas crença não significa automaticamente "fé". A Escritura adverte sobre a confusão entre as duas.
9. Veja a diferença entre fé e crença bíblica em Tiago 2:19.
A chave para a compreensão do que Tiago queria dizer em 2:19 é o verso 20. Fé bíblica e obras estão inter-relacionadas da mesma maneira como a vida humana está relacionada com a respiração: uma significa automaticamente a outra. Uma pretensa fé que não leva à submissão à vontade de Deus não é fé genuína, mas falsificação satânica. Uma fé que não é viva nem salvadora é simplesmente teórica. Ao contrário, a fé é sempre experimental e leva à ação. Ou, como Tiago afirma abruptamente: "a fé sem as obras é inoperante" (v. 20), assim como um corpo sem respiração está morto.
A fé é um dom, fruto do Espírito (Gál. 5:22), mas não é dada sobrenaturalmente sobre nós, e continuamos nosso caminho muito contentes. É decisivo cultivar essa fé diariamente, fundamentada no amor a Deus e no que Ele fez por nós. Se a fé não for valorizada, se não for nutrida, protegida e fortalecida, ela degenerará em mera crença e, talvez mais tarde, em incredulidade. O mundo está cheio de pessoas que no passado foram fervorosas, mas não crêem mais. "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Heb. 3:12).
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22,23).
(1) “Amor” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Alegria” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fidelidade” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23).
A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores, ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre.... e com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível!
Somos salvos unicamente pelo que Jesus Cristo realizou por nós na cruz dois mil anos atrás. Como Pedro afirmou: "Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles [os gentios] o foram" (Atos 15:11). Ou Paulo: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efés. 2:8 e 9).
No entanto, nenhum cristão que aprecia a promessa de salvação por meio de Jesus pode viver sem produzir os frutos do Espírito (Mat. 12:33), a manifestação diária do que Cristo fez por nossa vida. Podemos professar todas as verdades sagradas no Céu e na Terra, mas a melhor evidência de que estamos em Cristo é o fruto que produzimos.
Amor
"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5:5).
1. Por que Paulo mencionou o amor como o primeiro "fruto do Espírito" em Gálatas 5:22? Veja I Coríntios 13.
Na primavera dos climas temperados, determinado tipo de árvore produz folhas inevitável e espontaneamente, conforme a seiva começa a subir o tronco e alcançar cada galho e ramo. Da mesma forma, um cristão cheio do Espírito produzirá o fruto do amor, por meio do Espírito.
Jesus é Deus. Como não existe vida sem de Deus, não existe amor ou virtude a não ser em Deus. Se se espera que um ser humano possua e manifeste o amor divino, ele deve recebê-lo de Deus. Não existe outra fonte. De onde mais viria, se não de cima? Será que seres que são apenas proteína, carbono, água ou apenas átomos e moléculas, não importa quão sadios sejam, podem expressar amor? Como esses elementos podem amar? Não importa quão bom pintor seja, não importa quão perfeitas sejam suas pinturas e tela, nenhuma flor que a pessoa pinte viverá, fará a fotossíntese ou produzirá semente. Carbono, água e proteína, por si mesmos, não podem viver, muito menos amar. O amor tem que vir de uma fonte que por si mesma sabe amar e pode conceder amor. Essa fonte, evidentemente, é Deus (veja I João 4:8).
Uma pergunta importante precisa ser respondida: o que queremos dizer por "amor"? Essa palavra foi tão ampliada e, conseqüentemente, tão desmerecida, para cobrir uma multidão tão grande de atos e emoções, que dificilmente lhe fazemos justiça. Mas a Bíblia traz versos que nos ajudam a entender o conceito bíblico de amor como fruto do Espírito.
2. Qual é o fator crucial que nos ajuda a entender a natureza do amor, como descrito nas Escrituras? Como essa idéia nos ajuda a entender por que "o amor de Deus... derramado em nosso coração" (Rom. 5:5) vem do Espírito Santo? João 3:16; 15:13 e I João 3:16
Alegria e paz
A idéia de alegria e paz como frutos do Espírito (Gál. 5:22 e 23) pode ser mal-interpretada. Nosso mundo é pecaminoso; somos seres pecaminosos, cada um de nós sofrendo os efeitos do pecado: doença, perda, separação, medo, preocupação, incerteza... a lista é grande. Ninguém, nem mesmo um cristão, está livre das lutas dolorosas que nos afligem em um mundo caído. Jesus sofreu; nós também vamos sofrer.
E ainda, como cristãos, deve haver uma diferença. Ao contrário de muitas pessoas que atribuem a dor e o sofrimento às forças casuais e sem propósito da natureza, ao puro acaso ou à ira de maus espíritos, devemos, dia a dia, viver com o conhecimento constante de que não servimos só a um Deus vivo, mas a um Deus amoroso, e que esse Deus não só conhece nossas dificuldades mas nos ama e Se importa conosco em nossas aflições. Afinal, como ser humano, Ele conheceu bastante aflição em Si mesmo (Isa. 53:3; Mar.15:15; João 11:35; Heb. 4:15; I Ped. 4:1). Deste modo, podemos saber que, seja o que for que nos aconteça, sejam quais forem nossos erros, sejam quais forem nossas negligências, Deus nos ama e promete nos ajudar a vencer, se formos fiéis. Deus também nos promete uma eternidade feliz. Essa idéia deve nos dar alegria e paz que nos habilitem a suportar melhor todas as circunstâncias difíceis em que nos encontrarmos agora.
Devemos nos lembrar, também, que, como fruto do Espírito, a presença de alegria e paz não significa sentir-nos sempre felizes; ao contrário, alegria e paz são resultado de saber – mesmo quando não nos sentimos felizes ou que as circunstâncias não sejam boas – que Deus está perto e promete nos ajudar em meio a tudo o que aconteça.
3. Por que devemos sempre ter, se não felicidade, ao menos alegria e paz em nossa vida como cristãos, não importando quais sejam nossas circunstâncias difíceis? Mat. 6:31 e 32; Rom. 8:28; Apoc. 21:4
Longanimidade
Outro "fruto do Espírito" em Gálatas 5 é "longanimidade." No grego, essa palavra significa, basicamente, paciência, resistência, constância, firmeza e recusa em vingar a injustiça.
Nossa paciência e longanimidade com os outros devem se originar, pelo menos em parte, da percepção da paciente longanimidade de Deus para conosco. Imagine se Deus tratasse cada um de nós como nós mesmos costumamos tratar uns aos outros! Felizmente, Ele não faz assim, e o fato de que Ele é sumamente paciente conosco e com nossas culpas significa que devemos ser pacientes com os outros e suas culpas. Quando nos olharmos no espelho e nos virmos como somos, e soubermos que Deus nos ama e suporta, apesar do que vemos no espelho, seremos mais capazes de manifestar verdadeiramente esse fruto da longanimidade. Por nós mesmos, não podemos fazê-lo; só quando rendemos a vontade a Deus e mantemos diante de nós a cruz e o que ela representa sobre a longanimidade de Deus para conosco, é que produziremos o mesmo fruto em nossa vida.
Benignidade e bondade
6. Escreva sua definição de "benignidade e bondade". Como se conhece uma pessoa que reflete esses dois frutos do Espírito?
Também é interessante, (como se você já não tivesse notado) como todos os frutos do Espírito refletem aspectos do caráter de Jesus. Recapitule aqueles frutos do Espírito que já examinamos até agora: em cada caso, esses atributos são encontrados em Jesus. Assim, quando olhamos para Cristo, podemos ver a maior revelação possível de bondade e delicadeza (BLH) ou amabilidade (NVI), porque, à semelhança de Deus, Jesus refletia perfeitamente essas características. Assim, como podemos ver, quanto mais manifestarmos o fruto do Espírito, mais seremos semelhantes a Jesus.
7. Procure nos Evangelhos algum exemplo no qual você vê Jesus demonstrando especificamente "bondade" e um exemplo em que Ele estava demonstrando especificamente "benignidade". O que você pode aprender desses exemplos?
Bondade | Benignidade |
Se, por exemplo, tomasse a história do jejum de Jesus no deserto (Mat. 4:1-11), você veria um aspecto de bondade em Sua negação do eu pelo bem de outros. Ou se tomasse o exemplo de Jesus com a mulher junto ao poço (João 4:5-42), você veria um exemplo de delicadeza que consiste em tratar as pessoas, mesmo as que cometeram injustiça, com cortesia e respeito.
Fé
8. De onde vem a fé? Efés. 2:8
Fé e crença são traduzidas da mesma raiz grega original. E isso tem sentido porque você precisa crer em alguma coisa, antes de ter fé nela. Você pode ficar rico em um emprego que detesta, ou pode ser curado por um médico em quem não confia – mas nunca terá fé em um Deus em quem você não crê. A crença é inseparável da fé.
Mas fé e crença não são a mesma coisa. "Fé" pode significar "crença" mas crença não significa automaticamente "fé". A Escritura adverte sobre a confusão entre as duas.
9. Veja a diferença entre fé e crença bíblica em Tiago 2:19.
A chave para a compreensão do que Tiago queria dizer em 2:19 é o verso 20. Fé bíblica e obras estão inter-relacionadas da mesma maneira como a vida humana está relacionada com a respiração: uma significa automaticamente a outra. Uma pretensa fé que não leva à submissão à vontade de Deus não é fé genuína, mas falsificação satânica. Uma fé que não é viva nem salvadora é simplesmente teórica. Ao contrário, a fé é sempre experimental e leva à ação. Ou, como Tiago afirma abruptamente: "a fé sem as obras é inoperante" (v. 20), assim como um corpo sem respiração está morto.
A fé é um dom, fruto do Espírito (Gál. 5:22), mas não é dada sobrenaturalmente sobre nós, e continuamos nosso caminho muito contentes. É decisivo cultivar essa fé diariamente, fundamentada no amor a Deus e no que Ele fez por nós. Se a fé não for valorizada, se não for nutrida, protegida e fortalecida, ela degenerará em mera crença e, talvez mais tarde, em incredulidade. O mundo está cheio de pessoas que no passado foram fervorosas, mas não crêem mais. "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Heb. 3:12).
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22,23).
(1) “Amor” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Alegria” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fidelidade” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
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Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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