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MITO: A caridade do ateu
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16042010
MITO: A caridade do ateu
MITO: A caridade do ateu
Muitos ateus afirmam serem "tão morais" como os religiosos. A diferença, segundo eles, é que enquanto eles o são de livre vontade, os religiosos são "forçados" a sê-lo devido as ameaças de inferno e outras coisas.
Christopher Hitchens, por exemplo, no seu livro "God Is Not Great" oferece-nos a vaga e subjectiva alegação de que nenhuma estatística vai alguma vez demonstrar que os ateus "cometem mais crimes de ganância ou violência do que os fiéis".
No entanto, durante o processo de comparação do comportamento de religiosos e ateus, os últimos tem sempre o cuidado de evitar cuidadosamente a questão da actividade caridosa. A razão devido a qual os ateus passam ao lado deste ponto é que os estudos demonstram claramente que há uma diferença abismal entre os ateus e os religiosos. Sem surpresa alguma, quando comparados com os ateus, os religiosos aparecem no topo em todos os estudos acerca da caridade.
Estados Unidos da América.
Durante o ano de 2000 pesquisadores da universidades americanos e a "Roper Center for Public Opinion Research" na Universidade de Connecticut levaram a cabo a "Social Capital Community Benchmark Survey", efectuando 30,000 observações em 50 comunidades nos EUA. O inquérito questionou indivíduos acerca do seu "comportamento cívico", incluindo as suas ofertas caridosas e o seu voluntariado durante o ano que precedeu ao inquérito.
Após a análise dos dados, Arthur Brooks da Universidade de Syracuse University dividiu os inquiridos em 3 grupos. Classificou as pessoas que frequentavam serviços religiosos pelos menos uma vez por semana (ou mais) como "Religiosos". Este grupo constituía 33% da amostra. Brooks deu o o nome de "Seculares" àqueles que frequentavam centros de oração poucas vezes por ano e aqueles que explicitamente afirmavam não ter uma religião. Estas pessoas constituíam 26% da amostra. Aqueles que praticavam a sua religião ocasionalmente eram os restantes 41%.
O Dr Brooks verificou que a variação entre os "Religiosos" e os "Seculares" era dramática.
Os religiosos eram 25 pontos percentuais mais susceptíveis de fazer donativos do que os seculares (91% para 66%), e 23 pontos mais susceptíveis de fazer trabalho voluntariado (67% para 44%). Traduzindo isto para a moeda americana, isto converte-se numa média anual de ofertas na ordem dos $2,210 entre os religiosos, e $642 entre os seculares.
No que toca ao serviço de voluntariado, os religiosos faziam-no cerca de 12 vezes por ano, enquanto que os seculares faziam-no em média 5,8 vezes por ano.
Para se ter uma visão mais clara, podemos dizer que os religiosos, embora sendo 33% da população, compõem 52% dos donativos e 45% do voluntariado. Os seculares constituem 26% da população mas eles contribuem apenas com 13% do total de dólares e 17% do voluntariado.
Surpreendentemente, o que estes dados mostram é que o factor determinante no que toca a prever comportamentos caridosos não é tanto a religião a que a pessoa pertence mas sim a seriedade com essa pessoa leva a sua religião. Por exemplo, entre aqueles que frequentam lugares de adoração regularmente, 92% dos Protestantes faz donativos, comparado com 91% dos católicos, 91% dos Judeus e 89% das pessoas de outras religiões.
Outro achado indicativo do estudo relaciona-se com os donativos feitos a caridades não religiosas. Aparentemente os religiosos são mais generosos que os seculares mesmo em causas não religiosas. Embora 68% da população total faça donativos (e 51% faça voluntariado) para causas não religiosas todos os anos, os religiosos são 10 pontos percentuais mais susceptíveis a dar do que os seculares (71% para 61%) e 21% pontos mais susceptíveis de fazer voluntariado (60% para 39%).
Como exemplo, os religiosos eram 7 pontos mais susceptíveis do que os secularistas de fazer voluntariado em favor de grupos de vizinhança ou grupos cívicos, 20 pontos mais susceptíveis de fazer voluntariado como forma de ajudar os pobres ou idosos, e 26% mais susceptíveis de fazer voluntariado em favor de escolas ou programas juvenis.
Analisando o panorama geral, a prática religiosa está directamente correlacionada com a generosidade, quer seja de dinheiro ou de tempo.
Surpreendente? Talvez não.
Estes dados só são surpreendentes para aqueles que estão motivados com um preconceito anti-religioso. Mesmo o deísta Voltaire - nenhum amigo do Cristianismo - sentiu-se obrigado em admitir o grande benefício da religião católica no que toca a caridade:
Conclusão:
Quer nós falemos acerca do mal e do derramamento de sangue dos regimes ateus, ou da generosidade e caridade dos religiosos, ou simplesmente da felicidade derivada da fé religiosa, a fé em Deus supera o ateísmo em todas as áreas.
Este facto por si só deveria fazer o leitor não preconceituoso parar e pensar nisto.
Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim
Salmo 40:17
Salmo 40:17
Muitos ateus afirmam serem "tão morais" como os religiosos. A diferença, segundo eles, é que enquanto eles o são de livre vontade, os religiosos são "forçados" a sê-lo devido as ameaças de inferno e outras coisas.
Christopher Hitchens, por exemplo, no seu livro "God Is Not Great" oferece-nos a vaga e subjectiva alegação de que nenhuma estatística vai alguma vez demonstrar que os ateus "cometem mais crimes de ganância ou violência do que os fiéis".
No entanto, durante o processo de comparação do comportamento de religiosos e ateus, os últimos tem sempre o cuidado de evitar cuidadosamente a questão da actividade caridosa. A razão devido a qual os ateus passam ao lado deste ponto é que os estudos demonstram claramente que há uma diferença abismal entre os ateus e os religiosos. Sem surpresa alguma, quando comparados com os ateus, os religiosos aparecem no topo em todos os estudos acerca da caridade.
Estados Unidos da América.
Durante o ano de 2000 pesquisadores da universidades americanos e a "Roper Center for Public Opinion Research" na Universidade de Connecticut levaram a cabo a "Social Capital Community Benchmark Survey", efectuando 30,000 observações em 50 comunidades nos EUA. O inquérito questionou indivíduos acerca do seu "comportamento cívico", incluindo as suas ofertas caridosas e o seu voluntariado durante o ano que precedeu ao inquérito.
Após a análise dos dados, Arthur Brooks da Universidade de Syracuse University dividiu os inquiridos em 3 grupos. Classificou as pessoas que frequentavam serviços religiosos pelos menos uma vez por semana (ou mais) como "Religiosos". Este grupo constituía 33% da amostra. Brooks deu o o nome de "Seculares" àqueles que frequentavam centros de oração poucas vezes por ano e aqueles que explicitamente afirmavam não ter uma religião. Estas pessoas constituíam 26% da amostra. Aqueles que praticavam a sua religião ocasionalmente eram os restantes 41%.
O Dr Brooks verificou que a variação entre os "Religiosos" e os "Seculares" era dramática.
Os religiosos eram 25 pontos percentuais mais susceptíveis de fazer donativos do que os seculares (91% para 66%), e 23 pontos mais susceptíveis de fazer trabalho voluntariado (67% para 44%). Traduzindo isto para a moeda americana, isto converte-se numa média anual de ofertas na ordem dos $2,210 entre os religiosos, e $642 entre os seculares.
No que toca ao serviço de voluntariado, os religiosos faziam-no cerca de 12 vezes por ano, enquanto que os seculares faziam-no em média 5,8 vezes por ano.
Para se ter uma visão mais clara, podemos dizer que os religiosos, embora sendo 33% da população, compõem 52% dos donativos e 45% do voluntariado. Os seculares constituem 26% da população mas eles contribuem apenas com 13% do total de dólares e 17% do voluntariado.
Surpreendentemente, o que estes dados mostram é que o factor determinante no que toca a prever comportamentos caridosos não é tanto a religião a que a pessoa pertence mas sim a seriedade com essa pessoa leva a sua religião. Por exemplo, entre aqueles que frequentam lugares de adoração regularmente, 92% dos Protestantes faz donativos, comparado com 91% dos católicos, 91% dos Judeus e 89% das pessoas de outras religiões.
Outro achado indicativo do estudo relaciona-se com os donativos feitos a caridades não religiosas. Aparentemente os religiosos são mais generosos que os seculares mesmo em causas não religiosas. Embora 68% da população total faça donativos (e 51% faça voluntariado) para causas não religiosas todos os anos, os religiosos são 10 pontos percentuais mais susceptíveis a dar do que os seculares (71% para 61%) e 21% pontos mais susceptíveis de fazer voluntariado (60% para 39%).
Como exemplo, os religiosos eram 7 pontos mais susceptíveis do que os secularistas de fazer voluntariado em favor de grupos de vizinhança ou grupos cívicos, 20 pontos mais susceptíveis de fazer voluntariado como forma de ajudar os pobres ou idosos, e 26% mais susceptíveis de fazer voluntariado em favor de escolas ou programas juvenis.
Analisando o panorama geral, a prática religiosa está directamente correlacionada com a generosidade, quer seja de dinheiro ou de tempo.
Surpreendente? Talvez não.
Estes dados só são surpreendentes para aqueles que estão motivados com um preconceito anti-religioso. Mesmo o deísta Voltaire - nenhum amigo do Cristianismo - sentiu-se obrigado em admitir o grande benefício da religião católica no que toca a caridade:
Provavelmente não há nada maior na Terra que o sacrifício da juventude e da beleza feito pelo sexo fraco de forma a poder trabalhar em hospitais como forma de aliviar a miséria humana, miséria essa tão revoltante para as nossas sensibilidades. As pessoas separadas da religião Romana [Catolicismo] tentaram imitar de forma imperfeita tão generosa caridade.Na sua análise da caridade e a fé, o Dr Brooks termina com um olhar sobre a influência pedagógica da religião no que toca a fazer donativos e voluntariado:
Casas de oração podem ensinar aos seus congregados o dever religioso de dar, bem como promover entre os mesmos congregados formas de suprimir as necessidades materiais e espirituais dos pobres. Posto de outra forma, é mais provável as pessoas aprenderem a caridade dentro das igrejas, sinagogas e mesquitas, do que fora delas. Se a caridade é de facto um comportamento aprendido, pode ser que as casas de oração sejam um meio (embora um meio bem eficiente) de ensinar esse comportamento.Os livros neo-ateus como "God Is Not Great" dependem quase exclusivamente de evidências anedóticas como forma de construírem o seu argumento contra a religião. Como forma de demonstrarem a suposta superioridade do ateísmo quando comparado com o teísmo, os neo-ateus simplesmente mostram as coisas horríveis feitas no nome da religião na esperança de que o horror e o choque que daí advenham sejam suficientes para afastar as pessoas da religião. No entanto, quando uma verdadeira comparação é feita entre religiosos e ateus, as evidências estatísticas favorecem os crentes em Deus.
Conclusão:
Quer nós falemos acerca do mal e do derramamento de sangue dos regimes ateus, ou da generosidade e caridade dos religiosos, ou simplesmente da felicidade derivada da fé religiosa, a fé em Deus supera o ateísmo em todas as áreas.
Este facto por si só deveria fazer o leitor não preconceituoso parar e pensar nisto.
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-Me.
Marcos 10:21
Marcos 10:21
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