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O Descanso de Deus

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11062012

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O Descanso de Deus 0000027


Posted on 11/06/2012 by Blog Sétimo Dia


Transcendendo os ensinos de Hebreus capítulo 4, os opositores da Lei de Deus elaboram sofismas contra o 4.º mandamento afirmando que o único repouso destinado aos cristãos é o repouso espiritual de Deus. Esta interpretação carece de base escriturística. Nesse capítulo, Paulo utiliza o repouso semanal (sábado do sétimo dia) para ilustrar o repouso espiritual que o SENHOR continua proporcionando por meio da nova aliança. Essa epístola foi escrita para os cristãos hebreus que tinham conhecimento da vigência e bênçãos do sábado descrito no Decálogo.


PROMESSA E REBELIÃO



Apesar da divisão dos capítulos 3 e 4 na carta aos Hebreus, ambos, referem-se a um mesmo assunto e claramente nota-se a continuidade da abordagem do capítulo 3 pelo capítulo 4 através da conjunção “portanto“, no verso 1.



O tema central dessa carta é o ministério de Cristo como o grande Sumo Sacerdote no santuário celestial. Nela os contrasteentre os símbolos mediante os quais Deus apresentou o plano de salvação a Seu povo nos dias da Antiga Aliança e, a realidade do ministério de Cristo em favor dos pecadores na Nova Aliança são estabelecidos. O capítulo 3 inicia apresentando Cristo como “Apóstolo e Sumo Sacerdote” (Hebreus 3:1) e o capítulo 4 conclui exortando para que acheguemos a Ele com fé e plena confiança (Hebreus 4:16).



Esses capítulos além de trazerem informações que distinguem tais alianças (Hebreus 3:1-6; Hebreus 4:14-16), se detêm em descrevem o descanso prometido a Israel e seu eventual fracasso em adquiri-lo. As experiências do antigo Israel sob o sistema simbólico são apresentadas, também, como uma lição e uma advertência para que os cristãos não tropecem como aqueles.1 Os erros cometidos pelos hebreus, entretanto, não confere prerrogativas para que cristãos e não-cristãos os condenem (Hebreus 10:30).



O SENHOR declarou que a geração de Israel que saiu do Egito não entraria em Seu descanso porque, propositalmente, se desviaram dos objetivos estabelecidos.2 O descanso em Canaã declarado à Israel, não consistia meramente de um lugar de habitação, isso era apenas um aspecto dele. Esse descanso incluía, além da permanência nessa terra, uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus para outras nações (Êxodo 19:5-6; Romanos 3:2).



Mesmo após o estabelecimento dos israelenses na terra prometida, o SENHOR tinha o objetivo de continuar capacitando-os como mensageiros do plano de salvação para o mundo e, como conseqüência (inevitável) entrariam no descanso espiritual de Deus, pois estariam em harmonia com os princípios de vida que conduzem à ele.



Deus desejava que Israel desfrutasse além de um lugar de paz (oposto ao que sofria no Egito), o descanso espiritual encontrado em Cristo e, que, estava representado na liturgia do sistema mosaico.(a)O repouso em Canaã representava uma tênue vivência do descanso habitacional que Deus deseja conceder na Nova Terra (Isaías 65:17-25; Isaías 66:22-23; Apocalipse 21:1-5). E, independente das ocasiões temporais dessa promessa, a porta de entrada para o descanso espiritual de Deus e, consequentemente, o descanso nas moradas celestiais foi e é a aceitação de Jesus Cristo como salvador, aliada a obediência incondicional aos Seus ensinos.3



No princípio, na criação, Deus tinha estabelecido o Seu desígnio para a humanidade. Ele criara um lar harmonioso onde o homem poderia se deleitar no pleno descanso espiritual e físico pela eternidade. No entanto, o pecado separou o homem desses propósitos (sobretudo do descanso espiritual), mas, não osanulou de forma definitiva, pois, o plano de salvação proporcionou condição para que se pudesse reavê-los apesar dos obstáculos surgidos. Sempre foi o intuito de Deus recuperar Sua criação restabelecendo o homem dentro dos desígnios para o qual fora criado. Todavia, o seu envolvimento com o mal e a sua insensibilidade aos apelos do SENHOR o afastará cada vez mais:



“Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.” (Jeremias 6:16; Mateus 11:29; Romanos 1:18-25)

Na declaração: “… novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no Meu descanso.” (Hebreus 4:5), estaria Deus anulando decisivamente os Seus propósitos quanto a este descanso? De modo algum! Pois haveria uma séria contradição ao compará-la com Hebreus 4:9-11:



“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também Ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas*.Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência.” (*Hebreus 4:3-4 cf Gênesis 2:1-3)

A citação do repouso semanal no sétimo dia nesses versos é uma evidência da imutabilidade dos objetivos divinos. Pois, assim como o sábado (descanso) semanal possui propósito e validade permanente, isso ocorre com o descanso espiritual de Deus. Esta é a premissa maior de Paulo. Sua premissa menor é o fato de que Deus tinha a intenção de que Seu povo entrasse em Seu descanso, e, conduzissem outros a ele. Porém, “por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas” (Hebreus 4:6 cf Hebreus 3:18-19). O convite do SENHOR para que o homem venha usufruir novamente dessas bênçãos é aludido, também, na parábola descrita emLucas 14:16-24.



No verso: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia” (Hebreus 4:8), demonstra que, embora Josué tivesse conduzido os remanescentes daquela geração proveniente do Egito à terra de Canaã, auxiliando-os a obter um lugar de descanso ou local de habitação (Josué 5:12 cf Levítico 25:38), indubitavelmente não o tinha firmado entre o povo o descanso espiritual que Deus deseja. Isso, contudo, não foi culpa de Josué, mas do próprio Israel que se envolvera com o pecado apesar das inúmeras repreensões (Josué 24:22-23; Daniel 9:11; Oséias 14:1).



Deste modo, o aspecto ou elemento principal do descanso de Deus não ocorreu. Prova disso é que, séculos mais tarde, no tempo de Davi, eles ainda não tinham entrado no repouso espiritual de Deus (Hebreus 4:6-8); em realidade, nunca entraram. Os israelitas através de toda sua história cometeram em essência, e repetidas vezes, os mesmos erros de seus ancestrais. Por isso, Deus, finalmente os excluiu como Sua nação eleita (Mateus 21:43 cf Romanos 3:3-4).



De forma análoga essa rebeldia pode ser vista quanto ao descanso semanal no sétimo dia (sábado do SENHOR). Inúmeras vezes Deus advertiu os israelenses quanto a profanação de Seu sábado e, como eles tinham se tornados péssimos exemplos as demais nações (Neemias 13:15-22; Ezequiel 20:19-27;Ezequiel 36:17-23). E com propriedade Hebreus 4:9-10 pode ser aplicado em ambos os casos.


REAFIRMADO O DESCANSO DE DEUS



O Descanso de Deus 0000028A lição proveniente do ocorrido com Israel no deserto é relembrado à igreja cristã nos tempos apostólicos. Os cristãos estão em perigo semelhante e há a necessidade de que estes recebam estas advertências para evitar o mesmo erro (Hebreus 4:6-7).



Anteriormente aos escritos de Paulo, Davi já havia relatado o continuo ato de rebelião do povo israelense e, exortado a geração de sua época a não seguirem “o mesmo exemplo de desobediência”:



“… Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, quando vossos pais Me tentaram, pondo-Me à prova, não obstante terem visto as Minhas obras. Durante quarenta anos, estive desgostado com essa geração e disse: é povo de coração transviado, não conhece os Meus caminhos. Por isso, jurei na Minha ira: não entrarão no Meu descanso.” (Salmos capítulo 95 cf Hebreus 4:6-7 e 11)

Essas palavras permanecem e se repete a cada geração. A validade desse descanso espiritual para os cristãos é um dos motivos que conduziu Paulo a fazer a analogia com o descanso semanal no sétimo dia (Hebreus 4:4-10). Em continuo trabalho em favor da humanidade (João 5:17) Deus revigora essas “boas-novas” (Hebreus 4:2) e, de forma derradeira o faz, hoje, através de Cristo (Tito 2:11-14). As recomendações para os dias atuais – “hoje” – são as mesmas do passado:



“Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama ‘hoje‘, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio.” (Hebreus 3:12-14) – Tradução: Nova Versão Internacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Os capítulos 3 e 4 da carta aos Hebreus não ensinam absolutamente nada a respeito de que o sétimo dia do SENHOR tenha sido substituído pelo descanso espiritual de Deus. A menção do sétimo dia é tão somente utilizada para ilustrar o descanso proporcionado por Jesus e que, na Nova Terra, os Seus filhos desfrutarão pela eternidade; herdarão uma vida harmoniosa ao lado do Criador, e isto eles conseguirão pela fé em Jesus e pelo compromisso de serem leais aos Seus mandamentos (Apocalipse 14:12;Hebreus 10:16-17).



Os propósitos estabelecidos na criação serão restabelecidos, e o sábado do SENHOR de igual modo fará parte da vida dos remidos (Isaías 66:22-23). Dentre os vários motivos que conduzem Satanás a investir contra o 4.º mandamento do Decálogo (Apocalipse 12:17), esta o de tornar os incrédulos e incautos indesculpáveis perante a justiça de Deus:



“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei… Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio.” (I João 3:4-8 cf I João 2:1-7)


“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.” (Tiago 2:10-12 cf Romanos 2:13)

O profeta Ezequiel cita os detalhes da ruína israelense como nação eleita por Deus:



“Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos e rejeitando os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os Meus sábados. Então, Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor no deserto, para os consumir.” (Ezequiel 20:12 cf Eclesiastes 12:13-14)



“No meio de ti, desprezam o pai e a mãe, praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos para com o órfão e a viúva. Desprezaste as Minhas coisas santas e profanaste osMeus sábados. Os seus sacerdotes transgridem a Minha lei e profanam as Minhas coisas santas; entre o santo e o profano, não fazem diferença, nem discernem o imundo do limpo e dos Meus sábados escondem os olhos; e, assim, SOU profanado no meio deles.” (Ezequiel 22:7-8 e 26)

E, hoje, os mesmos erros são repetidos, apesar dos insistentes apelos do Espírito Santo (Isaías 30:21).








a. Acesse: Os ministérios da Lei de Deus.


1. Ezequiel 23:35-39; Hebreus 3:12-14; Hebreus 4:11; I Coríntios 10:1-11.


2. Êxodo 19:5-8; I Reis 8:56-58; Neemias 9:16-28; Ezequiel 20:1-17; Hebreus 3:7-11; Hebreus 3:17-19; Hebreus 4:1-2.


3. João 14:6; João 14:24-26; I João 2:1-8 cf Apocalipse 14:12; Apocalipse 22:14.

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